Ah, Galatan City, uma cidade repleta de natureza, onde o verde é muito mais verde... E é aqui que eu e a minha querida Y estamos, após enfrentarmos um dia inteiro de caminhada (apenas caminhada, não tivemos uma batalha sequer) pela Rota 2. Finalmente nós tínhamos chegados em nosso principal objetivo, e é aqui onde vou testar minhas capacidades em uma poderosa batalha de ginásio...
Capítulo 6
VS Gligar
A cidade estava florida. Vasinhos com flores e árvores bem coloridas podiam ser vistas ao redor de todas as casas, inclusive do Centro Pokémon. Era como se estivéssemos na primavera, embora ainda estivéssemos na passagem do outono para o inverno. Ao contrário da nossa primeira sensação ao entrarmos na cidade, o clima era frio, por isso, eu e Y nos agasalhamos até os dedos do pé, para não nos resfriarmos ou pegarmos alguma doença pior, como pneumonia ou algo do tipo...
Ao norte era possível ver uma grande torre com um formato "triangular", onde a base era bem grande e o topo era mais fino e mais delicado, como a torre de minha cidade-natal. Aliás, várias cidades aqui em Parisia possuem monumentos históricos como esse, então não é de se estranhar duas cidades tendo uma torre semelhante...
– X, tá muito frio. Por que a gente não vai no ginásio amanhã? Dá até mais tempo pra você treinar!
– Se tem uma coisa que minha mãe me ensinou, foi nunca desistir!
– Ah, meu Deus! Vamos morrer congelados!
– Escuta, se você está com tanto frio, por que não usa o Fennekin?
– É mesmo! X, você é um gênio! Vai, Fennekin!
– Eu preciso olhar na pokédex pra não acabar torrada como o Ember... assim como você XD
– Ah, é verdade! Nós temos pokédexes! Eu ainda não usei a minha, mas eu acho que ela já armazenou os dados do Froakie e do Mienfoo porque eu capturei eles, não é mesmo?
– É, é por aí! Bom, deixa eu ver...
Y pega a pokédex e aponta o scaner pro Fennekin, que automaticamente é reconhecido pelo aparelho eletrônico. Então, uma voz humana, "gravada" começa a falar...
– Fennekin, um pokémon raposa de fogo. De suas orelhas saem enormes bolas de pelo vermelho que dificultam um pouco a sua audição.
– Só isso?
– Que mixuruca!
– Ei, X! Dá uma olhada na nossa frente! É o Centro Pokémon! Vamos, vamos!
– Fen, fen!
Muitas pessoas que passavam na rua viam esta grande loja com um "portal" na entrada e ficavam fascinadas. A porta se abria e fechava sozinha com um sensor de movimentos, o que era super, supermágico! Comigo não foi diferente. Eu e a Y ficamos loucos pela tecnologia do lugar, mas tínhamos que ir pro ginásio, que era o mais importante no momento. Algumas pessoas estavam dentro da loja com uma cara estranha, mas eu não dei bola, segui em frente, mas a Y...
– Ei, não vão me deixar aqui no frio, vão? – Quando percebi ela já tinha entrado na loja e me deixado ali, no frio.
– Aaaaaaaah!
– Essa não! Y?
O grito estava abafado, mas a voz com certeza era dela. Ela podia estar correndo perigo. Seria uma assalto? Como tinha outras pessoas lá dentro, era possível que estivessem roubando o Centro Pokémon...
– Lá vou eu!
Corri em direção a porta e ela se abriu facilmente. Entrei no prédio e minha visão não podia ser pior: tudo estava destruído e um incêndio já estava se formando, cobrindo prateleiras e prateleiras de poções e outros itens importantíssimos na vida de um treinador. O Pokémart foi por água abaixo em questão de segundos. Não achei a Y em lugar nenhum, foi quando vi um pedaço de madeira por cima dela, que estava desmaiada no chão ao lado de Fennekin, que continuava acordado, mas não tinha muitas condições de se mexer...
– Ah, meu Deus! O que aconteceu por aqui?
– Fen, fen...
Fennekin aponta suas patinhas pra trás de mim. Era o que eu temia. Uma cilada. Uma armadilha. O Inimigo estava esperando para buscar o seu lanchinho que era nada mais nada menos do que eu...
– Gli...
– Droga... É a sua vez... Froakie!
Froakie sai irradiante de dentro da pokébola. Quando ele vê o fogo se alastrando pelas paredes, ele logo vai apagar as chamas com seu Water Gun, espirrando um jato de água nos tijolos, sem saber que o inimigo estava ali...
Alguns minutos se passam e nada do inimigo se manifestar. Mas eu sabia que ele tinha estado ali. Não sei como ele fez isso, mas que ele estava ali ele estava. Eu cheguei a ouvir sua voz cadavérica gemendo, ou melhor, chiando como um rádio velho atrás de mim... Fennekin também havia me alertado da desgraça. Era óbvio que tinha alguém ali, mas quem e porque faria uma coisa dessas?
– Y, você está bem?
– Hã? o que que aconteceu? Onde está o unicórnio?
Estava delirando. Unicórnios não existem.
– Y, sou eu, o X!
– "Ekss"? Ah, sim... Lembrei. Cadê o Fennekin?
– Ele e o Froakie estão em tratamento com a Enfermeira do Centro. Ela acabou de chegar. Por sorte e com um trabalho em equipe, conseguimos remover a tábua que caiu em cima de você.
– Tábua? Argh... Tá tudo muito confuso...
Isso me leva a duas teorias diferentes: ou ela bateu com a cabeça no chão quando a tábua a empurrou ou a tábua bateu na cabeça dela e ela desmaiou na hora.
– Calma, Y... Vou para o meu desafio de ginásio. Vamos investigar qual a situação, tá legal? Mas antes, você precisa de repouso. Você bateu muito forte com a cabeça e precisa de cuidados médicos...
– Ai... Isso dói...
– Adeus, Y. Eu volto.
Deixei a Y e fui para o Ginásio. Enquanto eu caminhava em direção ao Ginásio, que ficava na mesma rua, mas um pouco mais acima, meu coração doía. Eu vi a Y com muita dor e não fui capaz de ficar do lado dela para ajudá-la. Droga. Desisti do desafio e voltei para o Centro Pokémon...
– Ah, que bom que você voltou! A menina foi levada para a enfermaria (para humanos, é claro). Ela quer ver você. Não para de gritar o seu nome.
– Y... Eu... Onde ela está, enfermeira?
– Pegue o elevador e vá até o terceiro andar. Assim que você sair, é a primeira porta, à direita.
– Tudo bem.
Cá entre nos, eu tinha um pânico de elevador, mas fazia questão de subir nele se era pra ajudar a Y. A minha Y. Alguns segundos e eu já tava no terceiro andar. Vi a porta à minha direita e abri ela com tudo. Pude ver a Y deitada na cama, inconsciente de novo. A pancada na cabeça não deve ter sido muito fraca.
– Y? Fala comigo.
– "X"...
Achei que estava ouvindo ela, mas parei para pensar. Aquilo parecia ser fruto da minha imaginação, não algo que meus ouvidos tinham "captado".
– Y... Por favor, fala comigo. Me desculpa. Me desculpa, eu não podia ter te deixado aqui! Por favor, me perdoa... Me perdoa.
Meu coração apertou com o sentimento de culpa e meus olhos se encheram de água. As lágrimas eram inevitáveis. Elas escorriam pelo meu rosto a todo o minuto e eu sabia que o responsável pro aquilo tudo era eu. Eu queria ir para o Ginásio e não acompanhei a Y quando ela entrou no Centro Pokémon. Eu deixei ela para ir ao ginásio e agora ela tava inconsciente de novo...
– Amour... Acorde! Fala comigo!
Ouvi alguém bater a porta. Fui abrir e vi um homem alto, cabelos morenos, óculos de grau, roupa (incluindo tênis) branca. Era o médico. Ele precisava examinar a Y pra ver se não era nada grave.
– Doutor... Ela desmaiou de novo! Estava acordada e de repente adormeceu mais uma vez!
– Ela deve ter batido com a cabeça. Rápido, afrouxe as roupas dela. Ela precisa de um pouco de ar!
Não pensei sacanagem. Era a vida da Y que estava em risco e eu precisava salvá-la. Abri a camisa dela e tirei todos aqueles agasalhos. Desenrolei o cachecol de seu pescoço e retirei seus sapatos. Enquanto isso, o doutor abriu a janela e preparou uma água com açúcar para ela.
– Vamos, pegue ela de um lado que eu pego ela de outro! Coloque ela no chão.
– T-tudo bem!
Deitamos ela no chão e colocamos as pernas dela para cima. O Doutor explicou que geralmente quando uma pessoa desmaia é porque o cérebro dela não recebeu muito oxigênio, e que deste modo o sangue poderia circular melhor para o cérebro.
– X... O Gligar...
– Doutor... Ela falou comigo...
– Não. Você está enganado! Não tem como ela falar com você. Ainda está inconsciente. Estes são apenas os primeiros socorros! Precisamos levá-la para um hospital e depressa.
– Mas... Ela falou comigo!
– Acalme-se, garoto! Você está muito assutado com isso tudo! Ela está inconsciente!
– X? Cuidado com o Gligar!
– De novo! O senhor não ouviu?
– Vem! Senta nessa cadeira! Você está em estado de choque!
– Eu tô bem! É sério! Mas eu ouvi ela falar comigo! Ela está falando comigo! Ei! Espera aí... Gligar? Doutor, o senhor sabe o que é "Gligar"?
– Gligar? É um pokémon-morcego. Ele possui um espinho muito poderoso na ponta de sua cauda e por isso dizem que ele é um morcego e um escorpião ao mesmo tempo. Por que esta pergunta logo agora?
– Gli-gar... Acho que já ouvi isso em algum lugar... Eu preciso me lembrar...
– Gli...– Droga... É a sua vez... Froakie!
De repente eu lembrei que ouvi uma voz quando eu encontrei a Y... Era algo tipo "Gli". Era o Gligar! Tinha que ser ele e a Y tava tentando me alertar... Como? Eu não sei...
– Ela está acordando! – Finalmente. A melhor notícia do dia inteiro.
– X? Cadê você? Eu preciso de você...
– Meu anjo, beba esta água com açúcar. Calma. Tudo vai ficar bem.
Ela toma toda a água e começa a se sentir mal.
– Rápido, X! Vamos levá-la para um hospital de verdade! Vamos!
O doutor pega ela em seus braços e descemos pelo elevador. Ao chegarmos no Centro Pokémon podemos ver uma Ambulância já nos esperando.
– X... Fique aqui!Eu vou com ela!
– Mas você é um médico! Não conta!
– Conta sim! Eu não trabalho no hospital da cidade! Fique aqui e cuida da enfermeira! Ela também está muito abalada com a situação!
– Tudo bem, mas me prometa que vai cuidar bem dela!
– Claro! Eu farei o possível e o impossível!
– Adeus, Y...
– X... Não se vá...
A Y tava me chamando, mas eu não podia ir com ela. Eu teria que ir a pé até o hospital que ficava há uns 5 quilômetros dali. Eu não tinha escolha. Eu teria que encontrar o Gligar maldito e acabar com ele de uma vez. Era o mínimo e também o máximo que eu podia fazer para a Y naquele momento.
– Enfermeira, a senhora nunca ouviu sobre um Gligar que morava aqui na cidade?
– Hmm... Tem uma história de um Gligar que ficou meio que maluco por que foi abandonado pelo treinador! Dizem que ele passou a destruir tudo para encobrir seus roubos de comida nos lugares, mas com isso, ele acabou ficando menos discreto do que pretendia. Sabe, isso é recente! Esta história saiu no jornal da cidade semana passada!
– Ah, é? Pois eu acho que este Gligar foi o responsável por toda essa destruição!
– Mas como? Eu deixei o Centro por cinco minutos pra comprar um pouco de curativos na farmácia do outro lado da rua! Como ele fez isso?
– Em primeiro lugar, a porta de Centro Pokémon se abre sozinha quando a gente passa na frente dela. A senhora deve ter esquecido de desligar o mecanismo quando saiu!
– Mas eu desliguei e inclusive tranquei a porta!
– Oh, oh...
– Como assim "oh, oh"?
– Isso quer dizer que o Gligar destruiu o mecanismo, fazendo com que a porta se abrisse, mas o mais provável é que ele já estivesse aqui dentro quando tudo aconteceu! Ele destruiu os aparelhos que fazem a porta abrir e fechar por dentro, incluindo tudo o que esta nesta sala!
– Quer dizer que o Gligar ainda pode estar aqui dentro?
– Há uma grande probabilidade de ele ter saído, mas quem sabe ele ainda não está por aqui, não é mesmo? Bem, não o vimos até então. Ele ainda não apareceu, o que poderia indicar a possibilidade de ele ter saído, mas ainda nos leva a possibilidade de ele ter se escondido! Eu mesmo ouvi a voz dele quando eu encontrei a Y...
– Você o ouviu?
– Sim! E depois disso a Y... Se comunicou comigo... Ela disse que era pra eu ter cuidado com esse mesmo pokémon em questão! O que você acha?
– Vamos fechar o prédio! Dessa vez esse bandido não pode escapar!
– Tem mais alguém em tratamento aqui dentro?
– Tem.
– Quem?
– Além de seus pokémons temos um Audino e um Eevee, mas eles já estão quase curados!
– Tire eles daqui! A luta vai ser grande...
...
Alguns minutos se passaram e só estava eu no Centro Pokémon. Era possível ver muitas coisas intactas, embora outras estivessem destruídas e/ou espalhadas pelo chão. Não tinha mais ninguém ali. Nem Enfermeira, nem os vendedores do Pokémart, nem os hóspedes e nem as demais pessoas... Apenas eu e Froakie, esperando pela volta de Gligar...
– Certo... O Centro Pokémon tá vazio... Só você e eu... Agora apareça...
– Froa!
– Gli!
Fazia horas que eu procurava pelo maldito Gligar. Todos foram retirados do Centro Pokémon em segurança e agora era só eu e ele. Felizmente ele apareceu...
...
Alguns minutos se passaram e só estava eu no Centro Pokémon. Era possível ver muitas coisas intactas, embora outras estivessem destruídas e/ou espalhadas pelo chão. Não tinha mais ninguém ali. Nem Enfermeira, nem os vendedores do Pokémart, nem os hóspedes e nem as demais pessoas... Apenas eu e Froakie, esperando pela volta de Gligar...
– Certo... O Centro Pokémon tá vazio... Só você e eu... Agora apareça...
– Froa!
– Gli!
Fazia horas que eu procurava pelo maldito Gligar. Todos foram retirados do Centro Pokémon em segurança e agora era só eu e ele. Felizmente ele apareceu...
– Gli! Gligar!
– Ah, então você é assim, não é? Diga-me, porque destruiu isso tudo?
– Gli!
– Eu não estou entendendo! Vamos, Gligar... Por que você fez isso com o Centro Pokémon? Por que você fez aquilo com a Y?
– Gli!
– Froakie, ele vai atacar! Pule, agora!
– Froa!
Gligar a começa a planar pra baixo, em direção a X e Froakie dá um salto, encontrando o pokémon-voador com uma grande investida, que acaba empurrando os dois para o chão...
– Gli...
– Argh! G-Gligar... As suas costas...
As costas de Gligar estavam sangrando e muito. Havia cacos de vidro fincados no lugar onde fica a sua coluna e em suas asas. Agora eu entendi o porque de toda aquela confusão. Alguns pokémons ficam violentos quando estão sentindo dor e Gligar não era diferente. Entretanto, ele não podia sair destruindo as coisas e não era tão fácil que ele deveria parar pra eu poder ajudá-lo. Eu teria que derrotá-lo em uma batalha pokémon, capturá-lo para enfim levá-lo aos cuidados da Enfermeira...
– Você vai ou por bem ou por mal! Vai, Froakie! Use o Water Gun!
– Froa!
Froakie cuspe uma rajada de água na cara de Gligar, que leva bastante danos, sendo parte tipo solo.
– Gli! Glar!
Gligar rapidamente se levanta e começa a voar, pegando onda em uma corrente de vento que batia em suas costas e o empurrava pra frente... Logo ele dá uma cambalhota no ar e dispara lâminas afiadíssimas com o formato de estrelas...
– Evasiva, Froakie!
Froakie tenta pular para se esquivar, mas as estrelas o atingem e o empurram contra uma prateleira de "poké-dolls", atrás dele.
– Droga! Levante-se, Froakie!
– Froa...Kie...
– Gli! Gar!
Gligar avança apontando o espinho de sua cauda para Froakie. Ele desce rapidamente e atinge Froakie, cravando seu espinho e injetando veneno na corrente sanguínea do Froakie, que fica envenenado e agora passa a perder um pouco de energia a cada vez que atacar...
– Vamos, Froakie! Não é hora de ficar parado! Use Water Gun!
– Froakie se levanta e jorra um esguicho de água contra Gligar, que é atingido e acaba caindo em cima do balcão da enfermeira, derrubando muitos papéis, alguns outros objetos e inclusive o monitor de um dos computadores...
– Ih, droga!
– Froa!
Froakie cuspe mais uma rajada de água, acertando Gligar que escorrega pelo balcão e bate na porta de vidro, trincando-a.
– Agora Froakie! Use o Tackle e acabe com isso!
– Froakie avança com uma poderosa cabeçada, mas Gligar se levanta e cruz os braços a sua frente, formando uma "lâmina" de energia, que é lançada em questão de segundos no formato de bolhas cortantes...
– Froakie, não!
O golpe avança e atinge o corpo de Froakie, empurrando-o contra uma porta (de madeira), do outro lado do estabelecimento.
– Isso deve ter sido um Hidden Power e do tipo Grass... Temos que ter mais cuidado! Este Gligar é muito, muito poderoso!
– Froa...
– Certo, Froakie, use o Water Gun mais uma vez!
– Froa! Kie!
Froakie dispara um spray de água que atinge Gligar com tudo, fazendo-o despencar do "céu" e cair em cima da escada que levava para o segundo andar...
– Gli... @-@!
– Froa... >.<!
Gligar se rende, enquanto isso, a energia de Froakie passa a ficar escassa, em níveis de risco por causa de todo aquele veneno que o Gligar havia injetado nele anteriormente...
– Bom, acho que já fiz o meu trabalho! Vai, Pokébola!
Lanço a pokébola e acerta Gligar com facilidade (eu treinei muito pra conseguir ficar com uma mira tão boa, viu?), capturando-o na hora... Enquanto isso, faço Froakie retornar para sua pokébola e vou correndo na rua, para avisar a Enfermeira...
– Enfermeira! Enfermeira! Precisamos de cuidados médicos!
– Nossa, você demorou, hein?
– É, o Gligar não queria aparecer, mas por sorte eu consegui achar ele e fazer um ataque fronta--
– Aaaah, meu Centro!
A enfermeira passa por mim e vai ao Centro Pokémon, quando vê pela vidraça da porta, uma destruição ainda maior do que a anterior.
– E agora? Quem vai pagar por tudo isso?
– Não se preocupe! Eu mesmo pago, afinal, agora o Gligar é meu e se tornou a minha responsabilidade!
– Você pegou o Gligar?
– Sim, e prometo cuidar dele direitinho, mas antes, nós precisamos de cuidados muito especiais! O Froakie está meio que... Envenenado e o Gligar está com as costas repletas de vidro quebrado... Por favor, cure eles, enfermeira! Eu preciso de minha batalha de ginásio ainda hoje!
– Vou analisar a situação... De repente só amanhã pra você batalhar. Acha que aguenta até lá?
– É, talvez...
– Tenho notícias boas... A sua amiga está melhor! A Batida não foi tão grave assim! Acho bom você ir vê-la no hospital... Se correr você chega antes do pôr-do-sol!
– Certo! Cuide bem dos meus pokémons!
Entreguei as pokébolas para a Enfermeira e fui correndo para o Hospital, que ficava um tanto longe dali. Fui correndo. Devo ter emagrecido uns dois quilos, mas em compensação consegui chegar lá rapidinho. Posei aquela noite ao lado da Y no hospital e no outro dia, pudemos sair de lá. Y, que tem muito mais grana do que eu me ajudou com os estragos do Centro Pokémon e tudo acabou como tinha que acabar: bem. Agora eu tinha que torcer para conseguir uma "vaga" no ginásio, mas como a Esperança é a última que morre, segui confiante no meu caminho como um treinador Pokémon, deixando todo o passado para trás!
Continua...
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