Uma organização secreta invadiu Parisia. Motivos? Desconhecidos. Estão sendo discretos, mas por quanto tempo? Por quanto andarão por aí disfarçados entres as pessoas de família? Porquanto tempo continuarão se escondendo? Quais são os seus segredos, razões, farsas, seus pontos forte e fraco...? Isso é uma verdadeira incógnita, mas eu, "X", vou descobrir isso, nem que eu tenha que sacrificar minha própria vida.
Capítulo 11
VS Pancham
Eu e Y já estávamos "juntos" fazia dois dias. Já nem lembrava mais de tanta "obscuridade" invadindo nossa região, eu só queria estar perto dela. Eu só queria estar perto da garota que eu amo.
Fazia muito frio naquela noite. Estávamos abafadinhos comendo pipoca e assistindo filme romântico na televisão, hospedados no Centro Pokémon da cidade.
– Ei, X...
– Que foi, amour?
– Bom, eu só tava pensando... A gente saiu sem rumo na nossa jornada pokémon... Não fomos atrás de ginásios, nem de torneios, nem nada do tipo... Acho que nossos pokés também merecem um pouco de atenção!
– É, você tem razão!
Beijei-a e levantei. Peguei as pokébolas dentro de minha mochila e resolvi trazer todo mundo pra fora...
– Saiam, todos!
Lancei as esferas para cima e de dentro dela surgiu um bando de criaturinhas aparentemente exaustas, com sono, frio e fome...
– Froa!
– Fen!
– Foo!
– Gli?
– Tini!
O grupo, aparentemente abatido, exausto depois de horas de treinamento intensivo, se deita, para descansar...
– É, parece que todos estão cansados!
– Esperava o que? Essa semana foi muito corrida! Não tivemos nem tempo pra passear, foi só batalha, batalha, batalha...
– Certo... Tá na hora de deixar os pokémons decidirem o que fazer, não é?
– É isso aí...
– E aí? Quem quer ficar e aproveitar o dia, ou melhor, o final do dia?
Todos os pokémons "gritam", deixando o seu voto.
– É, estava na hora mesmo...
– Ei, já sei! E se a gente fosse no parque?
Todos votam a favor... E assim foi. Nos preparamos e fomos ao parque, nos extremos da cidade...
– Olha só quanto "laranja"! O outono esse ano tá meio rigoroso, né?
– Vamos nos sentar naqueles bancos! Enquanto isso a gente deixa os pokémons se enturmarem com, a natureza!
– Olha quer amor! O Froakie tá tentando escalar uma árvore!
– E olha que ele consegue!
– Eu sei...
– Ei, pessoal! O que estão fazendo aqui?
– Riley?
– Não, não, Alder, o ex-campeão da Liga Unova!
– Ah, deixa de ser chato... A gente tava aqui curtindo o momento. Deixamos que nossos pokémons andassem fora das pokébolas para que eles descansassem depois do árduo treinamento!
– Vocês o que? Estão malucos?
– Por que?
– Porque recebemos uma ligação dizendo que o Parque está infestado de "Rocket's"! Eles podem roubar qualquer um dos seus pokémons facilmente!
– E "infestado" seria tipo... Quantos?
– Não sei informar. Meia dúzia talvez. Mas podem vir mais. É bom vocês irem brincar em outro lugar! Aqui é zona de perigo!
– Não. Nós decidimos que vamos ajudar na investigação. Daqui a gente não sai até que os bandidos apareçam!
– Não dá! Vocês não entendem? Vocês tem que sair! É minha obrigação proteger os civis!
– No momento não somos civis, Riley. Somos detetives interessados nessa tal Equipe Rocket. Precisamos descobrir o que eles fazem e porque eles fazem.
– X, vê se cresce!
– Do que você tá falando? Essa é a minha única chance de mostrar pro mundo o que é um detetive de verdade!
– Mas... Você é iniciante! Não pode se meter nessa encrenca! A Equipe Rocket é a maior e mais complexa "máfia" de todo o Mundo Pokémon! Vocês não podem--
– Já chega! Eu vou investigar e pronto!
– Não, você não pode! Entenda, X... Se você quiser eu até de dou um "caso" pra você resolver, mas isso aqui é assunto sério! Barra pesada!
– Hã... Meninos? Acho que temos problemas!
Todos votam a favor... E assim foi. Nos preparamos e fomos ao parque, nos extremos da cidade...
– Vamos nos sentar naqueles bancos! Enquanto isso a gente deixa os pokémons se enturmarem com, a natureza!
– Olha quer amor! O Froakie tá tentando escalar uma árvore!
– E olha que ele consegue!
– Eu sei...
– Ei, pessoal! O que estão fazendo aqui?
– Riley?
– Não, não, Alder, o ex-campeão da Liga Unova!
– Ah, deixa de ser chato... A gente tava aqui curtindo o momento. Deixamos que nossos pokémons andassem fora das pokébolas para que eles descansassem depois do árduo treinamento!
– Vocês o que? Estão malucos?
– Por que?
– Porque recebemos uma ligação dizendo que o Parque está infestado de "Rocket's"! Eles podem roubar qualquer um dos seus pokémons facilmente!
– E "infestado" seria tipo... Quantos?
– Não sei informar. Meia dúzia talvez. Mas podem vir mais. É bom vocês irem brincar em outro lugar! Aqui é zona de perigo!
– Não. Nós decidimos que vamos ajudar na investigação. Daqui a gente não sai até que os bandidos apareçam!
– Não dá! Vocês não entendem? Vocês tem que sair! É minha obrigação proteger os civis!
– No momento não somos civis, Riley. Somos detetives interessados nessa tal Equipe Rocket. Precisamos descobrir o que eles fazem e porque eles fazem.
– X, vê se cresce!
– Do que você tá falando? Essa é a minha única chance de mostrar pro mundo o que é um detetive de verdade!
– Mas... Você é iniciante! Não pode se meter nessa encrenca! A Equipe Rocket é a maior e mais complexa "máfia" de todo o Mundo Pokémon! Vocês não podem--
– Já chega! Eu vou investigar e pronto!
– Não, você não pode! Entenda, X... Se você quiser eu até de dou um "caso" pra você resolver, mas isso aqui é assunto sério! Barra pesada!
– Hã... Meninos? Acho que temos problemas!
– Pode apostar que sim, "ruiva"!
– Essa não! Uma Rocket!
A mulher sorriu. Sua expressão facial era fria e ao mesmo tempo, sua expressão corporal era quente, em um ar sensual.
– Daqui você não passa!
Riley avançou na mulher.
– Riley, não! Deixa que eu cuido disso! – Espantei-me. Y desafiou a mulher para uma batalha pokémon. Briga de menina. Algo nos dizia para não interferirmos.
– Fennekin, está preparado?
– Fen, fen!
Fennekin deu seu sorriso malévolo, assim, encarando a Rocket, que, enfurecida, saca seu pokémon... Ela se prepara, pega sua pokébola e a lança.
– Pancham, é com você! Dança da batalha!
– Pan, pan!
Um pandinha surge de dentro da pokébola. O pokémon-urso junta uma folha no chão e começa a mascá-la, como um tique nervoso, caraterístico de sua personalidade impertinente...
– Pancham? Que pokémon fofinho! Deixa eu ver...
Pokédex: Pancham, o pokémon malcriado. Sua maior característica é a folha em sua boca. Apesar de ser fofinho, é um ótimo lutador.
– Vamos lá, Fennekin! É hora da luta!
– E se eu disser não?
– Vai ter que me impedir!
– Pois bem... Pancham?
– Pan! Pan!
– Fennekin, Flamethrower!
A raposa de fogo cuspe uma rajada de fogo que vai pra cima do pandinha.
– Pancham! Parting Shot!
A visão de Pancham fica mais aguçada, e o pokémon se desvia do ataque, indo em direção a Fennekin e golpeando-lhe com um soco.
– Fen!
– É importante ressaltar que o Pancham não é de ficar parado. Se ele é lutador, ele luta. Quanto mais lutas, melhor para ele, não é, amigão?
– Pan, Cham!
– Mas eu não vou perder para ele! Ember!
Fennekin cuspe ferrões de fogo contra Pancham, que fica com queimaduras pelo corpo todo.
– Beleza! Agora vai! Use o Substitute!
Fennekin salta e começa a "brilhar" formando um substituto que fica parado ali na sua frente...
– Vamos, Fennekin! Esconda-se!
– Fen!
Fennekin tenta se esconder, mas ele não consegue fugir dos olhos de Pancham.
– A visão do meu Pancham é melhor do que a de muitos por aqui! Vai, Brick Break!
O ursinho dá um salto, energizando sua pata e logo desce com tudo, dando uma marretada na cabeça de Fennekin. O pokémon raposa fica tonto e meio que... desnorteado...
– Cham!!
– Esse Pancham é forte! Y, vê se toma cuidado!
– Não se preocupa comigo, X! Eu sei me cuidar sozinha!
Enquanto isso, sem que a gente pudesse perceber, do outro lado daquele parque estava acontecendo uma pequena "reunião". Algum fenômeno sobrenatural estaria prestes a acontecer naquele lugar e nós nem sonhávamos. Mas eles sabiam. Eles planejaram tudo direitinho...
Lá estavam mais dois Rocket's. Eles pareciam discutir sobre uma cilada ou algo tecnológico que estavam "implantando" na vegetação ao seu redor.
– A armadilha está pronta?
– Mas é claro!
– Quando ele vai aparecer?
– Segundo meus cálculos, ele nem imagina que estamos aqui. Pode aparecer à qualquer instante.
– Mas e se não aparecer?
– Se não aparecer não podemos correr o risco de deixar a armadilha ligada e matar alguém. Seria muito prejuízo para a chefa, ainda mais depois do que aconteceu lá na cidade.
– Tem razão. Não queremos chamar tanta atenção assim, ou líder da organização "nativa" vai entrar em ação.
– É isso mesmo, Agora vamos lá. 3... 2... 1...
O homem ativou um mecanismo preso ás árvores. Uma espécie de "caixa de som". Minúscula, com um sensor de movimentos.
– Ei! Lá vem ele!
– Onde?
– Estou sentindo sua aura psíquica. E dá pra ver que ele também sente.
– Então abortar missão?
– Não, ainda não.
Uma fenda se abre no espaço-tempo e uma criatura celeste surge no meio das folhas. O portal logo se fecha atrás dela, comprimindo-se totalmente, como se nunca tivesse existido e lá estava o ser estranho...
Fechou os olhos e imaginou suas palavras, expressando seus sentimentos. Logo as palavras são transportadas para longe, em forma de telepatia.
"Eu posso sentir vocês. Apareçam."
A criatura virou-se e não viu ninguém, Olhou para os lados. Nada. Parecia que estavam se movimentando. Mas para onde. Sim, para a frente. E lá vai ela, movendo-se rapidamente por entre as árvores, quando o sensor a detecta, emitindo uma onde de choques e assim, prendendo o místico pokémon por uma rede estática.
– Yeah! Nós o pegamos! Pegamos o Clone!
"Clone? Esse é mesmo o meu nome? E vocês, quem são? Vamos, digam-me."
– Argh! Sai da minha cabeça, seu monstro!
A mente dos dois capangas é vasculhada centímetro por centímetro. Não passavam de idiotas brincando de vilões. Não valia a pena eles ficarem ali se fazendo de marginal. A criatura não podia perder mais tempo, então, olhou fixadamente para o aparelho que o mantinha preso e assim, o objeto explodiu, liberando o pokémon.
– Essa não! Ele fugiu!
– Vamos lá, Cloyster!
"Poupem-me."
A pokébola do Grunt permaneceu "estável" no ar e o pokémon não saiu de dentro dela.
"Agora vocês vão se arrepender de terem brincado comigo... Muahahahahah!"
Mas enquanto isso, do outro lado do parque, a batalha entre a capanga do Team Rocket e a nossa jovem estilista, Y, estava apenas começando...
De uma lado, uma guerreira, honesta, humilde e carismática, e do outro, uma mulher triste, sofrida, do lado obscuro da força.
– Fen, fen!
– Vamos, Fennekin! Use o Substitute!
– Eu não vou deixar! Pancham, use o Superpower!
O pokémon panda estendeu seus braços, abrindo-os completamente e assim, uma onda de energia tomou conta de seu corpo, deixando-o superforte.
– Vai, vai!
– Cham!
O pokémon atinge Fennekin com um poderoso soco, mas para a surpresa dele, o pokémon "explode", desaparecendo e assim revelando um substituto na manga...
– Vai, Fennekin! Flamethrower!
– Fen!
A raposa de fogo cuspe um jato de fogo que atinge o urso panda, contornando-o na forma um redemoinho e comprimindo-o sem dó, apertando as chamas contra o corpo do pokémon lutador.
– Pancham! Parting Shot!
O olho do pokémon começa a brilhar em um tom de vermelho e ele olha para cima, avistando uma saída, pra fora daquele furacão flamejante.
Assim, o pandinha dá um salto e escapa daquele fogo, que se desfaz, falhando.
– Esse tal de 'Parting Shot' é phoda, hein? Mas não vai me impedir de te vencer, sua capanga!
– Piranha!
A discussão continua por alguns minutos, mas vamos pular essa parte e vamos direto para as cenas de batalha.
– Fennekin, use Ember!
– Brick Break!
A raposa cuspe ferrões de labareda contra Pancham, mas o panda os rebate com seu punho energizado, enviando o golpe todo de volta pra cima de seu usuário...
– Cain, cain, cain! *com o rabo entre as pernas*
– Calma, Fennekin! Foi só um susto!
– Fen!
– Use o Substitute!
– Não, é a nossa vez! Pancham, Superpower!
Pancham atinge Fennekin antes que ele possa substituir seu corpo.
– Vai, Pancham! Termine com o Brick Break!
– Não mesmo! Fennekin, use o Flamethrower!
– Fen!
– Pan! Cham!
Fennekin dispara suas chamas, mas Pancham vem "cavando" até chegar no emissor do fogo e dar-lhe um golpe de caratê muito potente...
– Fen-- @-@!
– Fennekin, não!
A raposa, de fato, já não podia mais lutar.
– Pan... @-@!
As queimaduras causam danos internos no lutador, e este também cai, derrotado.
– Pancham!
– Ih, agora sujou. Deu empate!
– Huh... Você me venceu, garotinha, mas saiba que da próxima não vai ter dó! Eu vou treinar o meu Pancham ao máximo e vou te derrotar, custe o que custar...
– É o que veremos!
A mulher joga uma bomba de fumaça colorida no chão e desparece, escapando da prisão.
– É, lá se foi a capanga!
– Não se preocupe, Y. Eu me chamo Riley, o Detetive! Eu vou conseguir desmascarar a Equipe Rocket de um jeito ou de outro...
– Você? Ah, não! Nós três vamos juntos nessa jornada atrás desses canalhas e vamos dar-lhes uma boa lição!
– Assim espero...
Com a batalha entre Y e a capanga, parece que Riley finalmente deixou com que os dois participassem da investigação, concordando com que os dois jovens fossem "dar uma lição" nos Rocket's. E agora, com os laços de confiança estabelecidos, a jornada de nossos treinadores favoritos promete ficar cada vez mais "interessante". Mas enquanto isso, a criatura que outrora fez os capangas sumirem continua solta...
"Eu vou me livrar desses Rocket's, queiram eles ou não..."
Continua...
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