XY Adventures 2 (New Era Book) 17



Quando o corpo de Greninja atingiu o chão, todo ressecado por causa da ação do Solar Beam de Braixen, fez-se um silêncio no campo de batalhas, ou melhor, no bosque inteiro. Ninguém moveu um músculo sequer. Todos estavam parados, estáticos, boquiabertos com todo o poder exalado por Braixen através de um simples graveto. Nem mesmo X, que estava todo “malévolo” não falou nada. Apenas ficou ali, parado, observando surpreendido com a rápida ação de meu Pokémon e o êxito em seu movimento...
            — Céus, isso foi IN-CRÍ-VEL! — Comentou o diretor Chevalier. Foi o primeiro a falar alguma coisa naquele momento de tranquilidade aparente, mas que na verdade era uma guerra fria acontecendo dentro de nossos pensamentos.
            Nisso, Braixen rodopiou em um giro de 360º, pulando até que seus pés não encostassem mais no solo. Eu, na hora, conheci aquela movimentação, aquela sincronia toda. Braixen estava prestes a usar Flamethrower. E foi assim que aconteceu. O Pokémon, mesmo que meio abalado por tantos golpes recebidos, abriu a boca e disparou um jato de fogo contra o Venusaur de X, acertando o gigantão de grama com tudo.
            Aproveitando a deixa, Braixen pegou o graveto que estava “encaixado” em sua cauda e o lançou contra Rhyperior. No mesmo momento em que foi lançada, a varinha de condão disparou uma rajada de luz multicolorida, derivada de um tom de rosa choque, que acertou todo o corpo Pokémon de pedra, levando-o à derrota.
            Três já foram. Agora só faltavam mais três...

POKÉMON XY ADVENTURES

#Diancie & Gardevoir: Enchanted

            — Braixen está atacando sem parar! Está descontrolado! — disse Calem. E era verdade. Braixen estava atacando sem eu dar-lhe uma ordem sequer e estava fazendo tudo direitinho, pois conseguiu o que eu tanto queria: um pingo de esperança que fosse pra me mostrar que eu era capaz de vencer aquela luta. Sabe... Às vezes eu acho que os poderes psíquicos de Braixen permitem que ele leia meus pensamentos, mas não tenho completa certeza quanto a isso. Aliás, eu nem sei (até hoje) se ele entende o que eu falo direito.
            Nesse exato Momento, X olhou pra mim furioso. Seu olhar disparava fagulhas de tão feio que estava. Eu conseguia enxergá-lo mesmo através dos óculos escuros que o garoto usava. Quando eu pensei que ele mandar um de seus pokémons atacar, ele simplesmente falou o seguinte:
            — CONTROLE SEU POKÉMON! — Eu tive até que rir naquele momento. X nunca foi de “recuar” em uma luta, mas ele sabia que estava em desvantagem naquele momento. Os três Pokémons dele que ainda estavam “em campo” eram Greninja, Venusaur e Rhyperior, mas Braixen conseguiu derrotar os três facilmente com seus golpes. Os outros três que completavam o time de X — Lucario, Combusken e Aegislash — estavam erguendo as barreiras para impedir que Shauna, Trevor, Tierno e os outros entrassem na batalha. Basicamente era eu e o Braixen contra um garoto com a mesma idade que eu, completamente desprotegido.
            — Há! Você só diz isso porque está PERDENDO! — Olhei para X com um ar de confiança e ele reconheceu isso. Sabia que eu estava certa. Ele não tinha nenhuma outra saída agora que tinha expulsado os outros Grunt’s do Campo de Batalhas. Estava completamente sozinho e seus pokémons não podiam mais ajudá-lo.
            Aproveitando que Braixen ainda estava atacando como um louco, eu fui ‘colocando pilha’. O Pokémon de fogo já estava em seu quarto oponente direto: Aegislash, disparando uma rajada de fogo poderosíssima contra o King’s Shield, a barreira praticamente impenetrável do tipo metálico.
            — Braixen — eu chamei a atenção de meu parceiro —, pare de atacar que o escudo irá cair!
            Dito e feito. O tipo fogo “cortou” seu jato de chamas e Aegislash parecia perder as forças. O escudo ao seu redor começou a se desfazer como se fosse vidro trincado. Não deu cinco minutos e a barreira que envolvia Calem e seus Pokémons se desfez completamente.
            — Ahá! Eu sabia! — comemorei.
            — C-como? — X perguntou, indignado. Como eu sabia que o escudo iria cair assim que Braixen parasse o ataque?
            — Eu estou em uma Escola de Treinadores Pokémon, X... Lá eu aprendi que golpes como King’s Shield só duram “1 turno”, portanto, assim que ele for atacado pela primeira vez, ele sumirá por completo, a não ser que o usuário o refaça.
            — Aegislash! — X Gritou.
            Mas eu fui mais rápida e o interrompi:
            — Braixen, use o Flamethrower antes que o Aegislash refaça seu escudo!
            Funcionou. Naquele momento, Braixen utilizou de uma energia completamente inflamável, disparando um jato de chamas vermelho-vivo que atingiram Aegislash por todo o corpo e de uma vez só, empurrando a espada fantasmagórica pra longe... Era o fim de mais um dos Pokémons de X.
            E agora a luta estava mais fácil: com a libertação dos pokémons de Calem, eles já tinham destruído as outras duas barreiras, que estavam sendo projetadas por Combusken e Lucario.
            — Agora, Braixen! Use Psychic no Combusken!
            Meu parceiro de jornada correu em direção a ao frango flamejante e disparou vibrações psíquicas visíveis a olho nu devido ao seu tom rosado, fazendo o Pokémon de X flutuar...
            — Combusken, não! — X gritou, mas o Pokémon estava imobilizado no ar. Flutuava pelos ares, mas não podia mover um músculo sequer. Estava voando completamente congelado, em uma posição estática. Talvez seja por isso que o tipo psíquico tem vantagem contra o tipo lutador.
            — Agora, Braixen! Use PSYBEAM!
            Novamente Braixen pegou seu “gravetinho” e o lançou contra Combusken. Ao tocar no Pokémon imobilizado, o pauzinho irradiou um brilho rosado, disparando uma onda de luz psíquica poderosíssima, causando uma explosão em torno dele.
            — Agora só falta mais um! Que venha o Lucario! — Gritei, atiçando o último dos Pokémons de X a vir pra cima de Braixen. — Use Flamethrower!

            Mas meu Pokémon é mais rápido e cuspe uma bola de fogo contra Lucario, jogando-o pra longe...
            — Ah, mas isso não vai acabar assim! Lucario está na hora de “mudar”!
            X deu um soco no relógio em seu pulso e Lucario começou a brilhar. Foi então que reconheci imediatamente que aquilo não era um relógio, e sim um “Mega Ring”, item que auxilia na hora de “mega evoluir” seus Pokémons. E foi o que aconteceu com Lucario. Quando olhei novamente para o oponente de Braixen, ele já estava diferente. Seu corpo estava maior e mais musculoso. Sua pelagem era outra e seu olhar era mais profundo do que antes. Além de ter mudado esteticamente, Lucario havia mudado “por dentro”. Estava muito mais poderoso do que antes de Mega Evoluir.
            — Como eu não pensei nisso antes? X... Você não mudou nada. A única coisa que mudou em você foi que você sofreu uma lavagem cerebral. Só isso. O resto continua o mesmo. Utiliza Pokémons “aparentemente” fortes durante a luta toda, mas estes são os mais fáceis de derrotar. O que fica por último é sempre o mais forte. Essa é a sua estratégia X, sempre foi. Você continua o mesmo.
            — Do que está falando? Venusaur também é capaz de Mega Evoluir, mas você o derrotou! — X bufava de raiva. Sabia que eu estava sacando seus planos. — Ele também é portador de uma Mega Stone!
            — É? Mas e de que é que adianta ter dois Pokémons capazes de Mega Evoluir se apenas uma Mega Evolução pode ser “acessada” durante a batalha? Eu sei, eu sei... Você calculou tudo isso! Estava tentando deixar ou o Lucario ou o Venusaur por último, mas pelo visto se deu mal. Eu já estou preparada para isso. Você sabia que o Mega Ring só nos dá suporte para 1 Mega Evolução por luta, por isso estava tentando deixar um dos dois — capazes de mega evoluir — por último. Como Lucario era capaz de criar uma “barreira” pra afastar meus aliados da luta, você resolveu colocá-lo na última posição de seu time, logo, o último a ser confrontado. Há... Eu estou dizendo X. Você é TOTALMENTE PREVISÍVEL!
            — Do... Do que está falando? — Ele já estava vermelho a essas alturas, e não era de vergonha, era de raiva — Você não sabe de nada! LUCARIO USE AURA SPHERE!
            O Pokémon Mega Evoluído então deu um salto e seu corpo foi delineado por um brilho azul. Era sua aura que estava crescendo e se acumulando na palma de suas mãos, para formar uma esfera composta completamente de energia espiritual.
            — Braixen, vamos revidar com Flamethrower!
            E em segundos uma grande explosão estava formada. De um lado Braixen com seus jatos de fogo e do outro, Lucario disparando uma grande esfera de aura que ia se expandindo a cada segundo que se passava. A colisão dos dois golpes resultou em uma grande explosão que empurrou ambos os gladiadores pra longe, causando danos tanto em um Pokémon quanto no outro...
            — Vai lá, Y! Essa explosãozinha de nada não pode te abalar! — Gritou Shauna, tentando me alertar de que aquilo não ia me derrubar. Na verdade eu sabia disso, mas como os meus amigos me conhecem muito bem, eles sabem que eu perco as esperanças rápido. Mas não era o caso daquela vez. Eu ainda estava com seis pokémons enquanto X só tinha um. A luta estava fácil e eu não ia desistir tão rápido.
            — BRAIXEN, COMBINE O PSYCHIC COM O FLAMETHROWER!
            E o meu fiel parceiro utilizou mais uma vez de seu campo telecinético para fazer Lucario “flutuar”, além de fazer com que ele perdesse completamente os movimentos dos braços, pernas e tronco. A maravilha psíquica foi seguida um duplo “burst” de fogo, uma rajada dupla de chamas que acertou o mega em cheio.
            — LUCARIO, NÃO! — X gritou, mas não adiantava muito. Como Lucario é parte do tipo Metálico, aqueles Flamethrower‘s haviam sido superefetivos.
            — Agora, Psybeam! — E para o Grand Finale, Braixen uniu todas as forças possíveis em seu braço e arremessou a varinha mágica contra Lucario, disparando mais uma vez sua rajada de luz brilhante e poderosa contra o Pokémon.
            — NÃO!
            E assim foi-se o último Pokémon de X. VITÓRIA.
            — LUCARIO! — E naquele momento em que X foi gritar para que seu Pokémon se levantasse um raio de energia elétrica rapidamente atinge suas costas, eletrocutando seu corpo.
            “AAAAAAAAAAAAAARRRGH!” — X gritava enquanto a energia percorria seus órgãos em longos dois segundos de alta tensão. Tão de repente quanto a corrente de eletricidade apareceu, ela desapareceu e o corpo do garoto — já inconsciente — tombou no chão.
            — X! — Eu gritei e corri até ele, mas era tarde. O Raio já havia atingido todo o corpo dele.
            — NÃO TOCA NELE, Y! — Gritou Tierno. — Quando uma pessoa é eletrocutada, parte da energia elétrica permanece em seu corpo. Se você tocar nele agora, você será eletrocutada também.
            — Que estranho esse raio... — comentou Zack. — Não está nublado nem nada. Não está nem sequer chovendo. E a cor dessa descarga. “Amarela”... Raios provenientes de chuva são “brancos”. Provavelmente, ou melhor, é com 100% de certeza de que esta rajada de energia foi provocada por algum Pokémon!
            — OLHEM LÁ EM CIMA! — Shauna apontava desesperada com o dedo para o céu, de onde tinha vindo o raio. — TEM ALGUÉM LÁ!
“Muahahahahahahahah!” — E a mesma risada diabólica que X fazia podia ser ouvida novamente, mas dessa vez era uma voz mais aguda. Com certeza era uma mulher que estava por trás de tudo aquilo.
Olhei fixamente nas nuvens e o que pude ver foi uma silhueta ganhando opacidade gradativamente. E lá estava: flutuando nos céus, uma mulher com cabelos arrepiados, utilizando um longo casaco branco, que cobria uma roupa avermelhada — do mesmo tom das roupas de X e os outros Flare’s —, acompanhada de uma Gardevoir.
            Na hora não me fraguei de quem poderia ser, mas logo me ocorreu o pensamento de que eu já havia visto aquele cabelo, aqueles olhos, aquela pele e aquele estilo de roupa. É claro que já. Como não pensei antes? Aquela não podia ser outra a não ser...
            — É A DIANTHA, CAMPEÃ DA LIGA POKÉMON DE KALOS!
            Embora estivesse muito mudada, com certeza era ela. Mas por que atacara X daquela forma ainda mais depois que ele já havia sido derrotado? Estava tudo sob controle, afinal, estávamos em um número muito maior e era provável que conseguiríamos pegá-lo sem a menor violência. Ele teria de se render e se entregar à polícia, pra pagar pelo que fez. Oque Diantha fez não se justificava.
            — Ei! Presidenta Diantha! — Gritei. — Por que fez isso? Não precisava eletrocutar ele!
            E ela fechou os olhos, caindo em uma gargalhada maligna, exatamente como a que X fazia.
            — Eu estou falando com você, sua bruxa! — A raiva tomou conta de mim, não é porque X estava tendo um papel de antagonista nessa história que aquela sem sal podia zombar dele e ainda brincar com a sua vida. Apesar de ser meu ex e estar meio que “mudado”, ele continua sendo meu amigo e eu estava ali pra proteger ele.
            — O que disse? — Ela perguntou, como se eu não tivesse coragem de responder de volta.
            — QUE VOCÊ É UMA BRUXA! BRAIXEN USE PSYBEAM!
            Minha intenção naquele momento não era causar danos massivos, era apenas causar estragos. Assim, o raio psíquico voou pelos ares e atingiu Gardevoir, que não moveu um músculo, aguentando o golpe, que apesar de nem um pouco efetivo, causou algum dano.
            — EU AINDA NEM LANCEI O MEU POKÉMON, MUAHAHAHAHAH! — Ela começou a rir feito bêbado e começou a “descer” das alturas, acompanhada de sua Gardevoir, que permanecia estática. Aliás, ela parecia que estava muito concentrada em alguma coisa.
            — Y... — O Diretor Chevalier aproximou-se de meu ouvido e falou bem baixinho — Não vai querer arranjar encrenca com ela! É a Campeã da Liga Pokémon e a Presidenta da Região! É o mesmo que cavar a própria sepultura!
            — Diretor, com todo o respeito. Eu NÃO ACHO que ela esteja “bem da cabeça”. — Apontei para o uniforme alaranjado da Equipe Flare que Diantha utilizava por baixo do casacão.
            Logo percebi que algo estava errado ali, e o diretor também captou a ideia. Tinha algo muito estranho naquilo tudo. Algo que não dava pra entender com clareza. Talvez aquela Gardevoir tivesse utilizado algum tipo de golpe como Thunderbolt contra o X e depois ela estava completamente “concentrada”. Algo muito misterioso estava acontecendo ali.
            — Todos! Voltem pra escola! — Ordenei. — Isso daqui tá ficando perigoso demais!
            — Mas, Y... — Trevor insistiu.
            — Nós não vamos te deixar aqui sozinha! — E Matthew completou.
            — ELA ESTÁ CERTA! — O Diretor Chevalier intrometeu-se e olhou diretamente para os garotos. — Estão dispensados da aula de hoje, garotada, mas aqui vocês também não podem ficar! Está muito arriscado e a escola não pode se responsabilizar por tantos alunos! VOLTEM. É a uma ORDEM.
            — Mas... — Calem moveu-se um passo à frente e o diretor logo o repreendeu.
            — NADA DE “MAS”, RAPAZ! VOLTE PARA A ESCOLA!
            O Diretor colocou o braço no peito de X e o afastou para trás. Imediatamente os outros, cabisbaixos, recolheram seus pokés de volta às pokébolas e saíram correndo em direção à mata ao seu redor, refazendo o caminho de volta para a escola. De repente, vi todos se afastando e me deixando ali, junto com o diretor ao lado do corpo de X, que eu não sabia ainda se estava morto ou simplesmente desacordado.
            — Y... Eu quero que vá com Lucy até a floresta! Ela lhe mostrará o caminho! — Quando o diretor falou aquilo eu olhei para o lado e encarei Lucy. Ela estava ali também e eu nem tinha percebido.
            — Que caminho? Eu vou ficar aqui e lutar!
            — Y, você está louca? Ela é a Campeã! — O Diretor já estava quase me atirando pras garras de Lucy. — Vá com sua Irmã e esconda-se!
            — O Verbo “Esconder” não está no meu dicionário, Diretor! Eu estou aqui pra detonar! — Joguei todas as minhas pokébolas pra cima, revelando meu time completo.
    
            — Y, PARE IMEDIATAMENTE COM ISSO!
            — Vivillon, use Sleep Powder no Diretor! — Infelizmente eu fui obrigada a fazer isso. A borboleta-tamanho-família aproximou-se do diretor e de suas asas começou a disparar um pozinho que fez o velho cair, literalmente, de sono.
            — Huh... Um time Completo... Acha que vai me derrotar com seis Pokémons? — Diantha perguntou com um ar de debochada, rindo muito. — Você não vai conseguir me derrotar nem com mil deles, mocinha!
            Enquanto ela tentava mostrar-se “sóbria”, disparou uma pokébola pra cima, revelando o seu único Pokémon naquela luta: a lendária DIANCIE.
            — Diih... — A vozinha fininha do Pokémon não chegava a ser irritante. Era fofinha, doce.
            — Meowstic, use Psyshock!
            O gatinho disparou uma corrente de energia “aparentemente elétrica” contra Diancie, que recebeu o golpe numa boa. Resolvi continuar, aproveitando que ela estava “estática”.
            — Dragonair, Dragon Rush!
            A serpente dracônica avança em uma investida mortal contra a Pokémon, e ela simplesmente não recebe dano algum. Então percebi que Diancie provavelmente era tipo Fairy, pois era imune a golpes tipo Dragon. Continuei atacando.
            — Vivillon, Struggle Bug!
            O golpe atinge Diancie, mas ela continua parada, sorrindo com aquela carinha doce e ao mesmo tempo diabólica.
            — Helioptile, Parabolic Charge! Aerodactyl, Thunder Fang!
            Ambos os Pokémons atacam juntos, mas Diancie permanece “flutuando” parada e sorrindo.
            — QUE DROGA! NADA TÁ FUNCIONANDO! Braixen, Psychic!
            Com as vibrações psíquicas, Braixen fez com que Diancie flutuasse mais alto, mas nenhum dano realmente grande. Ela continuava sorrindo.
            — MUAHAHAHAHAHAHAH! NÃO PERCEBE? É INÚTIL O SEU ESFORÇO! — Diantha continuou rindo e rindo.
            — AAARGH! — Mas Algo estava acontecendo com Gardevoir. O Pokémon estava envolto por uma luz azulada. Era com certeza uma corrente elétrica percorrendo seu corpo.
            — Hã? — Lucy surpreendeu-se. Ela viu o mesmo que eu. Ao avançarmos com nossos olhares mais além pudemos enxergar alguma coisa “brilhante” no pescoço da Gardevoir. Era algo como um colar com uma pedra. Talvez uma Mega Stone... Mas mais além havia outra coisa. Era... ERA UMA COLEIRA DE CHOQUE!
            Gardevoir caiu no chão, machucada pelo choque, mas logo levantou sua cabeça e voltou à sua posição estática, toda concentrada. Diantha e Diancie se mexeram.
            — GAROTINHAS... É INÚTIL VOCÊS ME ATACAREM! — Diantha continuou falando. — EU ESTIVE INVISÍVEL NESSAS NUVENS DURANTE A SUA LUTA INTEIRA! EU CAPTEI A SUA TÁTICA, EU SEI A SUA ESTRATÉGIA...
            Ao dizer aquilo, me ocorreu uma ideia. Algo meio estranho, mas possível. Continuei reparando no que estava acontecendo.
            — Diancie, use Dazzling Gleam!
Dazzling_Gleam
            Tudo então ficou branco e Diancie disparou um brilho muito forte. Fechei os olhos e coloquei minhas mãos por cima das pálpebras para protegê-las de tanta luz. E foi quando tudo ficou silencioso.
            Abri os olhos e tudo já estava “normal”. Olhei pra frente e TODOS os meus pokémons estavam caídos no chão, derrotados.
            — OMG! Isso não tá acontecendo!
            Braixen, com muito esforço, levantou a parte superior de seu corpo e apontou a varinha mágica para Diancie.
            — B-BRAIXEN! Não faça esforço!
            E o braço de Braixen começou a mover-se. Ele estava apontando pro outro lado. Pra Gardevoir. Foi quando me dei conta realmente do que estava acontecendo. O tipo fogo começou a reparar sua varinha que brilhava em um tom de rosa e disparou uma “bala” de energia psíquica, tão rápida, mas tão rápida que formou uma bomba sônica ao seu redor. Sua velocidade era superior a da velocidade do som. Um golpe daqueles derrotaria qualquer Pokémon na hora.
            — Diih!
            Mas antes que a bala atingisse diretamente a coleira no pescoço de Gardevoir, Diancie colocou-se na frente do golpe e recebeu todo o dano, espalhando a bomba sônica provocada pela velocidade do golpe ao seu redor.
            Gardevoir e Diantha caíram, assim como Diancie, que parecia “morta”, estirada no chão. Nisso, a coleira de Gardevoir “ativa” mais uma vez e o Pokémon recebe mais um choque.
            — Diancie, vamos mudar! — Disse Diantha, levantando-se. Meio bamba, a Campeã segurou com força seu colar, que interagiu com Diancie. A Pokémon começou a brilhar e a mega evoluir...
            A pequena Diancie agora era uma princesa rodeada com um grande vestido de diamantes cor-de-rosa, maior física e espiritualmente.
            — Eu... EU ENTENDI TUDO! — Gritei, na empolgação.
            — Entendeu? — Perguntou Lucy, que ainda estava boiando.
            — Gardevoir! Gardevoir está controlando a mente de Diantha, assim como a mente de X! — Apontei para Gardevoir, que voltou para sua posição de concentração (com os braços na frente do peito) — É aquela coleira de choque que está fazendo com que Diantha e X “tornem-se maus”. Com certeza a Team Flare está dando eletrochoques em Gardevoir pra que ela continue “controlando” a mente dos dois.
            — Huhuhuhuh... Muito perspicaz, “Y”! — Diantha confirma. Na verdade aquela não era “Diantha”. Era apenas o seu corpo sendo controlado como uma marionete por Gardevoir. Podemos dizer que X e a Campeã estavam “encantados” pela mágica do tipo Psíquico.
            Ao “confessar”, Gardevoir recebe mais um choque e cai no chão, mas logo se levanta e fecha os olhos, concentrando-se no que estava fazendo.
            — Há, tá vendo? Isso comprova minha teoria! Perceba que o “palavreado” e as atitudes do X e da Diantha são exatamente os mesmos, como se eles fossem a mesma pessoa. Eles também disseram “é hora de mudar” pra mega evoluir seus pokémons e quando seus parceiros não eram mais úteis, eles simplesmente os atacaram. Foi assim quando X mandou Greninja usar Surf nos Flare’s de nível menor e quando a Gardevoir (provavelmente) deu um Thunderbolt nas costas do X logo quando eu tinha acabado de derrotá-lo. Os gestos são iguais, as expressões faciais... TUDO. Está mais do que óbvio que “há uma única pessoa em ambos os corpos”, que no caso é a Gardevoir controlando a mente dos dois treinadores e provavelmente os demais Flare’s que estavam nessa luta. Além disso, “Gardevoir” falou que estava invisível nas nuvens desde que essa luta começou e ela só não se manifestou antes, obviamente, porque se ela for derrotada, o efeito de domínio mental “acaba” e suas vítimas acordam “recuperadas”, com suas verdadeiras personalidades.
            — Pelo amor de Arceus... Y... Isso é... Terrível! — Lucy estava assustada e provavelmente achava que aquilo era maluquice minha, mas eu tinha como confirmar aquilo...
            — Eu estou certa ou não estou certa, BRAIXEN?
            — Brai...
            O Pokémon de fogo levantou-se mais uma vez, com dificuldade, e deu uma piscadela pra mim, confirmando a situação.
Aliás, eu tinha a impressão de que Braixen era quem tinha “me contado” tudo aquilo. Era ele quem tinha me dado todas as coordenadas. Ele quem tinha me orientado de tudo o que ia ou não ia acontecer. Quando me esquivar, onde atacar, qual o momento certo pra dizer o que eu queria dizer... Pela primeira vez eu senti como se a mente de Braixen estivesse completamente entrelaçada com a minha. Nossos pensamentos, os meus e os dele estavam conectados e isso explicava o porquê eu tinha a sensação que Braixen conseguia ler meus pensamentos. A nossa ligação era tão forte que se criou um vínculo extra e seus poderes psíquicos permitiram que ele se conectasse ainda mais comigo.
            — Braixen... Seus... Seus avanços psicológicos...
            Eu não consegui terminar a frase, pois algo estava acontecendo e eu sentia aquilo dentro de meu peito. Sentia como se eu estivesse me reconstruindo, cada vez mais forte em uma nova e poderosa Y.
Olhei para Braixen e percebi o mesmo acontecendo com ele. Alguns segundos de puro êxtase e minha mente e a de “Braixen” estavam diferentes. Eram uma só. Não existia mais “Braixen” e nem “eu”. A relação entre mim e o Delphox parado à minha frente era única, pois o Pokémon fazia parte de minhas experiências vividas e eu fazia parte das experiências dele... Uma evolução tanto minha quanto do antigo Braixen, que já não se encontrava mais ali...
            — OMG! O Braixen... Ele evoluiu! — Lucy estava surpreendida, mas não tanto quanto eu.
            Olhei pras árvores ao redor e me lembrei de tudo o que tinha acontecido até então. Lembrei-me de ter saído pra capturar pokémons escondida e ter me deparado com minha irmã e de repente uma invasão de Flare’s. Lembrei-me de estar ao lado de meus amigos quando X reapareceu, todo sombrio e lembrei-me também de ter derrotado X sozinha ao lado de Braixen quando meus amigos estavam impossibilitados, presos em barreiras poderosíssimas. Lembrei-me de ter “apagado” o Diretor Chevalier e de ter ficado junto com minha irmã no Campo e Batalhas. Embora eu ainda desconfiasse dela, a relação que ela tinha comigo parecia pura e inocente... Senti que algo tinha mudado junto com Braixen... Eu... Nós estávamos mais sábios agora. 
            — Lucy. Pode ir embora. — Eu disse.
            — Por quê? — Ela perguntou, indignada.
            — Por que você é minha irmã, e eu quero protegê-la.
            — DE JEITO NENHUM!
            — Huh... Eu sabia. Está falando a verdade. Tudo, desde o começo. Lucy, quem diria... Você é confiável!
            — Y, você está falando estranho... Como vou saber se você não está sendo controlada pela Gardevoir?
            Eu dei uma risadinha e prossegui.
            — DELPHOX, USE PSYCHIC!
            Delphox lançou suas vibrações psíquicas, fazendo com que Gardevoir, Diantha e Diancie flutuassem, ficando imóveis no ar.
            — Agora, Lucy!
            — Agora o que? — Ela perguntou, sem saber o que fazer.
            — Mostre-me o que o Diretor Chevalier te ensinou. EU SEI QUE ELE TE MOSTROU O CAMINHO! — Gritei, mas não eram palavras minhas. Era Delphox falando.
(( Lê-se da Direita pra Esquerda, no sentido oriental de leitura ))
            A garota — felizmente — entendeu o recado e me puxou pelo braço. Logo me vi correndo ao lado de minha irmã gêmea “má” pra dentro da floresta, deixando Delphox, o Diretor Chevalier e X pra trás.
            — Mas e eles? — Lucy perguntou, preocupada.
            — Eles vão ficar bem. — Eu abri a boca e Delphox respondeu por si mesmo.
            Corremos mais rápido ainda naquele brejo até que Lucy me indicou com o dedo um tronco de árvore “oco”. Delphox parecia estar “brincando” com a minha cabeça. Eu consegui o ver apontando a varinha mágica para o tronco e fazendo um movimento pra baixo com o braço, como se fosse pra eu “entrar” naquele buraco. E assim foi. Respirei fundo, tomei coragem e deixei que me Pokémon me guiasse através de seus instintos super desenvolvidos.
Pulei dentro do tronco e percebi que aquilo não era um tronco de verdade e sim uma passagem para um túnel no subsolo. Quando me dei por conta eu já estava caindo e estava indo cada vez mais fundo, cada vez mais rápido, com o coração cada vez mais agitado. Então o chão à minha frente começou a ficar claro e eu avistei a saída. Caí de pé do outro lado do grande “escorregador” e o que eu pude ver ao meu redor foi uma grande sala medieval, com pilares gregos.
À minha frente tinha um grande círculo branco riscado no chão. Foi então que eu percebi que aquele círculo era o “centro” de um campo de batalhas. Sim, bem abaixo de nossos pés havia o tempo todo um Campo de batalhas medieval. O que poderia ser aquilo? E por que o Diretor queria que eu fosse pra lá? O que é que de tão importante era aquele lugar e por que os Professores nunca nos contaram nada sobre aquela arena? Aliás... Será que os Professores sabem? Ou será que só o Diretor Chevalier tem acesso à esse Campo de Batalhas? E por que as tochas estavam acessas? Tem alguém me esperando aqui embaixo?
            — IRMÃ! O que vai fazer? — Lucy perguntou desesperada, depois de cair no tubo atrás de mim. Ela estava olhando assustada para as paredes e passava a mão em escrituras antigas, cheias de pó.
            — Eu vou acabar com isso! — Delphox respondeu por mim. Ao mesmo tempo em que ele falou aquilo utilizando meu corpo, eu senti que eu precisava agir com rapidez. Algo estava pra acontecer. Eu sentia. E eu tinha que ser rápida.
            “Vamos, Delphox”, eu pensei pra mim mesma e então eu vi o caminho, que se iluminou bem à minha frente, como se fosse um alerta dizendo “está aqui”. Corri em disparada e subi as escadas de pedra adjacentes ao campo de batalhas até chegar a uma espécie de “altar” ainda dentro daquela sala misteriosa. Eu estava com medo. Sabia que tinha algo de estranho naquela sala e eu precisava sair dali o mais rápido o possível, mas por onde Delphox estava me guiando?
            Foi então que eu olhei em direção à parede de inscrições em Unown e lá estava: UMA POKÉBOLA VERDE sobre uma autêntica Mesa de Pedra.
            Corri até lá e apanhei a bola. Concentrei-me e respirei fundo. “Delphox, é isso o que você queria me mostrar?”. A resposta foi imediata, um brilho cor-de-rosa surgiu ao redor de meu corpo, delineando minha silhueta. Aquilo com certeza era um “Sim”.
            — Y! O que é isso? — Lucy olhou pra mim desesperada. Estava com cara de choro, provavelmente imaginando que eu tava possuída pelo demônio ou algo do tipo. Normal, já passei por essa situação outras vezes em minha vida...
            Eu apenas olhei pra ele de volta e a encarei fixamente. Abri a boca e Delphox conduziu minhas palavras:
            — Vamos voltar!
            Olhei ao redor e não achei nenhuma saída. Tudo o que eu via eram paredes de pedra antiguíssimas sustentadas por enormes pilares jônicos extremamente largos. “A única saída é pela passagem do tronco” — pensei. Peguei Lucy pela mão e virei-me de costas para a mesa de pedra, descendo as escadarias.
Refiz o caminho rapidamente e cheguei até o “tubo” por onde havíamos entrado. Magicamente, meus pés começaram a flutuar e eu já estava subindo com minha irmã. Saímos do lado de fora. Estávamos perto do tronco novamente, na floresta. Rodeadas por árvores e arbustos de todos os tipos. Um pontinho colorido no meio de tanto verde.
            — Y... Como sabia de tudo isso? — Lucy perguntou. — O Diretor Chevalier disse que você não conhecia “a sala”. Ele disse que aquela era uma sala construída na guerra de Parisia, há muito tempo atrás e que nenhum aluno tinha acesso.
            — Eu não sabia. Delphox está me guiando telepaticamente. Mas então... Conte-me! O que o Diretor queria que eu fizesse?
            — Ele me disse que depois desse tronco havia uma sala onde você precisava ficar até que tudo estivesse bem. Disse que não era pra nós duas sairmos de lá até que ele viesse nos buscar. Mas ele não mencionou nada sobre roubar uma pokébola verde de cima de uma mesa de rituais satânicos!
            — LUCY, olha pra mim. — Coloquei as duas mãos na cabeça de Lucy, segurando-a bem firme pra que olhasse fundo em meus olhos. — Não sou eu, irmã. É o Delphox. Ele pode ler e controlar mentes. Ele pode se comunicar comigo, ele pode fazer objetos flutuarem, ele pode amassar um carro com toda a sua energia psiônica. Eu só fiz o que ele pediu pra eu fazer.
            Lucy estremeceu e uma lágrima correu por seu olho esquerdo. Senti meu coração arder. Ela era minha irmã-gêmea e embora tenha sido má a vida inteira comigo, ela era um ser humano também e estava com medo. Isso é normal, ainda mais com bandidos de alto nível como a Team Flare correndo atrás da gente. Qualquer emocional fica abalado.
            Então puxei a garota pelo braço e corremos mais rápido ainda, em direção à cena onde tudo isso começou. Segui meus instintos de caçadora e com uma pequena ajudinha de Delphox, chegamos ao “clarão” no bosque. Avistei minhas oponentes de longe. Continuavam flutuando, imóveis sob o efeito do Psychic, mas eu tinha a impressão de que o golpe não ira aguentar mais por tanto tempo. Era por isso que eu tinha de ser rápida. Agora tudo fazia sentido: Delphox tava apurando porque estava “fazendo força”.
            Mas eu tinha de fazer algo antes que Diantha e suas Pokémons malucas se libertassem daquele estado de letargia. Então algo começou a se mexer em minha mão. Olhei para baixo e notei a estranha pokébola que eu roubei da sala subterrânea. A hora era essa. Tinha de ser. Respirei bem fundo e joguei a cápsula pra cima. Coloquei bastante força no braço e o impulsionei com tudo. A bola girou e girou, Até que uma luz esbranquiçada percorreu seu interior e ela se abriu, revelando o GRANDE Pokémon a viver dentro dela... ZYGARDE.
Uma serpente verde gigante surgiu. Era ZYGARDE, um dos três grandes guardiões de Kalos, ao lado de Xerneas e Yveltal. Eu não sabia se o Diretor Chevalier queria que eu tivesse tal Pokémon em minhas mãos, talvez ele só estivesse tentando me proteger, mandando que eu ficasse na câmara até que tudo acabasse, mas Delphox foi mais além e conseguiu me avisar que aquela poderia ser a salvação. E como consequência disso, não tinha mais nada a ser feito senão atacar com força total.
— LAND’S WRATH! — As “Palavras Mágicas” vieram como um impulso à minha mente e eu as gritei com toda a força desse mundo.
            A serpente começou a rugir e seu corpo brilhou. Algo estava acontecendo, eu não sabia o que, mas Delphox me jurou de que era o certo a se fazer. Confiei em meu Pokémon e segui seus instintos. Eu estava com ele desde que era um pequeno Fennekin e eu sabia que ele não ia me decepcionar.            Foi então que tudo começou a ficar branco como o Dazzling Gleam anterior da Diancie, mas só que diferente, era estonteante. Minha cabeça começou a doer como nunca doeu antes. Senti o céu girando. Olhei pra Lucy. Olhei pra Delphox. Minhas pernas cambalearam. Eu me vi ajoelhada, depois deitada no chão. Então nada mais fazia sentido pra mim. Eu não sabia mais onde estava ou quem eu era, eu só sabia que devia deixar por conta do destino... 

Fim da Season 2.



Pokémon XY Adventures || Forever and Always (Season 2) – Publicado originalmente em Junho de 2014 / Republicado em Dezembro do mesmo ano.  – A cópia ou redistribuição desse material é totalmente proibida.


Pokémon e todos os respectivos nomes aqui contidos pertencem à Nintendo.

Ao escrever a fanfic o autor não está recebendo absolutamente nada, ou seja, não há fins lucrativos e nenhuma obtenção de lucro com a escrita dessa história. A fanfic foi projetada apenas como uma forma de diversão, de entretenimento e passatempo para outros fãs de Pokémon. ~



Papo_com_o_Autor
♥ S.p.O.I.l.E.r.s ♥
***
Este Papo com o Autor será meio diferente. Será um jogo de Perguntas e Respostas. Todas as perguntas propostas pelo autor estão em VERMELHO e deverão ser respondidas nos comentários com a SUA OPINIÃO. Lembrem-se de que ela é muito importante para o futuro  do XY Adventures, pois se o autor souber como os leitores estão vendo o blog em si e as histórias, ele tem uma chance de melhorar o que está ou não satisfazendo.
***
-DESPEDIDA-
Eu odeio pensar que isso é uma despedida de uns dos meus personagens favoritos na "série" e o bom é que NÃO É, de fato. A Season 2 pode ter acabado, mas a história vai continuar. Talvez em Janeiro, talvez só no ano que vem, mas vai ter uma continuação. Eu procurei deixar o final da Season 2 bem "vago" pra que as perguntas que não foram respondidas ganhassem algum sentido na Season 3. Também tentei responder algumas perguntas, mas acabei criando outras perguntas... Bom, o fato é que o que está feito está feito e agora, muito em breve, vamos retornar na terceira e (espero) última fase da jornada de X e Y.
***
-A TEAM FLARE-
Bom, voltando o foco pro momento, eu recebi ainda ontem uma mensagem que falava no "X" ser da Team Flare. Bom... Ele não é. Não mais. Acontece que essa Team Flare "fajuta" (Não gosto dessa equipe. Eles se vestem muito mal e a história é vaga) não tem tantos recursos quanto a poderosa Team Galactic de Sinnoh e eles não criaram nenhum aparelho de controle mental. Tudo o que eles conseguiram foi uma coleira de choque de alta tecnologia pra colocar na Gardevoir de Diantha. Agora, essa "lady" fez com que os dois detetives (Diantha e X) se tornassem maus.

Observem que no "texto" explicativo da Y pra sua irmã Lucy, eu mencionei que os gestos, o jeito de falar, as ações e tudo mais, de X e Diantha eram os mesmos (Sem falar na gargalhada diabólica). Well, eu resolvi fazer algo meio "parecido" entre os dois. Haviam traços da personalidade original deles? De fato, havia, mas muita coisa estava sendo "causada", "planejada" e "falada" pela Gardevoir, que não conseguiu esconder seu próprio "padrão". Logo, com dois treinadores iguais em personalidade e em palavreado, era óbvio que havia apenas 1 PESSOA dentro da cabeça dos dois...

E o que aconteceu com X e Diantha? Bom, escrevam o que vocês pensam sobre isso.
***
-EPÍLOGO-
Falando no final da história, que ficou meio "vago", lançarei um Epílogo em Breve pra fazer com que a história tenha um melhor sentido, pra que ela seja mais compreensível.
Para Isso, eu preciso de mais um pouquinho da sua ajuda, leitor. Citem nos comentários o que vocês acham que ficou sem explicação e eu vou ver o que entrará ou não nesse epílogo, afinal, muitas coisas se resolverão só na Season 3 e eu não posso estragar a surpresa.
***
-LENDÁRIOS-
Ah, e outra coisa: Eu falei que não haveriam lendários na Season Finale. Bom, quando eu tava escrevendo resolvi incluir a Diancie (que eu nem considero mais um lendário por causa da Mega Evolução) e por último e resolvi colocar Zygarde, afinal, nenhum dos três guardiões de Kalos (Xerneas, Yveltal ou o próprio Zygarde) havia tido um grande destaque nessa temporada,
***
-SPOILERS SEASON 3-
Um pouquinho de Spoilers não faz mal a ninguém, né gente? Vamos discutir um pouquinho sobre a Season 3, que ainda não tem uma data de lançamento oficial.
Como essa temporada ficará "distante" das outras, em primeiro lugar eu gostaria que vocês me constassem que personagens das outras fanfics vocês gostariam que fizessem um retorno na Season 3, visto que vários Dex Holders voltaram nos Side Stories da Season 2.
Enfim, já que falei em Dex Holders, vocês sabem o que é um "Dex Holder"? É um "portador de Pokédex" segundo o Mangá. Bom, aqui na Fanfic é a mesma coisa. Tais portadores da pokédex farão uma importante aparição na Season 3 e ajudarão a combater a "Arma Suprema" ou algo assim, que a Team Flare quer "implantar". Portanto, é bem importante que vários personagens "ajudem" nessa missão, afinal, o nível de risco é muito grande e será bem maior aqui na fanfic do que nos jogos, só pra avisar.
Além disso Y liderará um "Movimento" contra a Team Flare e é na Season 3 que descobriremos porque a Equipe está sempre atrás da garota, mesmo ela nunca tendo feito "nada" contra eles (nada no sentido de ter provocado a Equipe ou algo do tipo). Ela apenas se defendeu todas as vezes em que eles tentaram capturá-la.
***
-THEME-
Bom, essa foi difícil. Procurei NO GOOGLE por músicas sobre não desistir de lutar. Tudo o que eu achei foi "Firework - Katy Perry", músicas em português de gente que eu não conheço, até "Never Say Never" eu achei, vê se pode. Então eu decidi "mudar" e venho trazer uma música que EU CONHEÇO e que é em português. Aliás, são duas músicas que vão "se completar".

A primeira música é "À Prova de Balas" da Fresno e a segunda é "Manifesto", da mesma banda.

À Prova de Balas (Letra aqui) não é sobre não desistir de lutar, mas a letra nos lembra o que aconteceu entre a Y e o X no Season 1. Manifesto (letra aqui) já é uma música sobre deixar um legado pra trás e deixa aquela mensagem de não desistir de lutar.

Bom, pode ser que tenha aqui que não goste de Fresno, mas eu lhes digo: Essas duas músicas SÃO LINDAS!! As letras delas realmente são tocantes (especialmente Manifesto)

Bom, acho que era isso.
***
Gente, eu vou indo. Não se esqueçam de comentar sinceramente, com a real opinião de vocês. Digam o que acharam do Capítulo e respondam as "perguntas" em vermelho com a opinião própria. Não se deixem levar por comentários anteriores e tal (a não ser que concordem).
Bom, esse foi o nosso Season 2 Season Finale. Em breve: EPÍLOGOS + SPECIAL SEASON 2.5!!!!

#Amo_Vcs_Adventurers!
#FUI

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