M02: Shining Legends - Capítulo 05

Às vezes não entendo o que canalhas como a Team Flare querem. O primeiro grande objetivo descoberto pelos policiais e o primeiro a ser liberado à imprensa de Kalos foi de que essa gangue de roupas terrivelmente alaranjadas queria enriquecer. Me diga: Se você é a polícia e desconfia que os bandidos à nível de Elite querem simplesmente enriquecer, o que você faria? Em primeiro lugar, eu desconfiaria de mim mesmo por estar achando uma coisa ridícula dessas. Em segundo lugar, eu correria atrás de respostas. Eu correria atrás do grande objetivo da Team Flare antes mesmo que Lysandre, o chefe deles descobrisse que já estávamos na pista certa. Corrupção é crime, mas geralmente os corruptos não se expõem como estão fazendo esses aqui...


Meu coração parecia que ia explodir de tanta excitação. Talvez seja assim em todas as batalhas que eu participo, mas esta em particular, estava me deixando aflita... E parece que eu já me sentia assim desde o momento em que pisei naquela bendita cidade laranja. Será que Aromatisse estava certa? Será que foi errada a minha vinda para Laverre? Não. Eu não podia pensar nisso agora. Tudo o que eu tinha que fazer era botar pra quebrar!!
        — Pansage, use o Solar Beam! — Ordenei.
        — Medicham: Fire Punch! — Me acompanhou Tierno.
 
        Em Perfeita sincronia, nossos Pokémons atacavam vorazmente os da Team Flare. Ah, e por falar nisso, estávamos finalmente enfrentando face-à-face o mentor daquela terrível equipe de ladrõezinhos ridiculamente trajados. Agora com um nome pronunciado, Lysandre, o chefão dos bandidinhos tentava (mas só tentava) parar a mim e a Tierno com seu Gyarados e um Honchkrow de quinta categoria.
 
        Tá certo que eles eram superpoderosos. Isso temos que admitir, mas Lysandre... Ah, ele não tinha aquela ginga que Pansage tinha. Não tinha aquele raciocínio lógico do Medicham capaz de prever o que o oponente ia fazer... Não, ele não tinha. Tudo com o que ele contava era uma abe fedorenta que dizem os antigos, transmite doenças terríveis e um lagarto-d'água-tentando-ser-um-dragão e que pertencia de fato ao tipo voador, mas suas habilidades de voo eram questionáveis.
        — DARK PULSE! — Gritou Lysandre, mas tudo o que eu conseguia pensar naquele momento era em como estaria Trevor, ao lado de Essentia. Se alguma coisa acontecesse com ele, eu me sentiria mal pro resto da vida, pois meio que estávamos "brigados"...
        — Se Concentra, Shauna! — Advertiu-me Tierno.
        — Tudo bem... Eu só... Estava preocupada com Trevor!
        — DRAGON RAGE!
 
        Os ataques de Honchkrow e Gyarados, que eram uma pulsação de energia negra e uma bola de fogo descontrolada, respectivamente, voaram em direção à Pansage e Medicham.
        — TIERNO! — Gritei tentando chamar a atenção dele para Medicham, o que de fato deu certo, pois um segundo depois, uma parede invisível projetou-se das palmas do Pokémon, delineadas por um brilho azul que vinha das profundezas de sua mente.
        Por sorte, Medicham conseguira firmar sua parede por tempo suficiente para que ambos os golpes adversários fossem redirecionados em direção à floresta ao redor.
        — Pansage, Bullet Seed! — Aproveitei o momento. Se existe alguma coisa que eu gosto de fazer é aproveitar os momentos, especialmente para falar abobrinha, mas como aquela luta não era propícia pra isso, aproveitei este pequeno momento de outra maneira: tentando atacar por cima.
 
        Pansage cuspiu pequenas sementes em um turbilhão de disparos, mergulhando por cima de Gyarados para atingi-lo de diversos ângulos em hits múltiplos.
        — Mas o que--? Sua Pirralha, volta pra pré-escola! — Ameaçou Lysandre — Nós estamos plenamente acostumados a lidar com tipos Planta. Sabemos exatamente o que é bom pra eles, não é mesmo Gyarados? Flamethrower!! — O líder da Team Flare fez uma pausa rápida e continuou a berrar: — Night Slash!
        Gyarados começou a ficar enfurecido, dando aqueles seus gritos característicos — GROOOOOOAAAAARRR — e então cuspiu chamas tão intensas que fez com que as gotículas de água em suas barbatanas imediatamente começassem a evaporar. Enquanto isso, o pássaro elegantemente vestido de penas como uma perua comumente encontradas nas esquinas de Lumiose à noite, desceu rasgando os céus com uma de suas asas potencial e letalmente energizadas com um brilho roxo ultrapoderoso.
 
        Foi tudo tão rápido que mal deu tempo de Medicham e Pansage moverem um músculo para dar a evasiva e já foram atingidos pelos golpes intensos, que vieram a liberar energia suficiente para uma explosão radioativa.
 
        — AAAARRRGHH! PANSAGE! — O Impacto das explosões me jogou pra longe e tudo o que eu conseguia pensar no momento era na segurança de meu pokémon.
        — Pan-- — E foi quando um macaquinho sapeca caiu de costas bem à minha frente, derrotado...
        — MEDICHAM! — Ouvi Tierno em meio às explosões e toda a fumaça e consegui identificar sua silhueta. Estava carregando algo em seus braços. Não! Era... Medicham. Fomos derrotados.
 
        — E Agora? — Cochichei me arrastando em direção à Tierno.
        — Vamos... Fugir? — Ele sugeriu, esperando minha aprovação.
        — Não. Fugir não. Vamos atrás de Essentia e Trevor. Estou sentindo os rastros da destruição  daqueles dois lendários daqui!

***
Mais adiante, alguém parecia estar precisando de ajuda. Apesar de minhas crenças, não eram nem Tierno e nem Essentia, mas sim os dois pokémons lendários que duelavam cruel e cegamente, destruindo tudo ao seu redor. Um resultado frustrado (graças à nós) da Team Flare que fazer sabe-se lá o que com aqueles dois. Ah, e por falar nisso, o que diabos Lysandre quer? Alguma missão eles tem que ter... Não podem estar fazendo isso tudo por nada.
        Às vezes não entendo o que canalhas como a Team Flare querem. O primeiro grande objetivo descoberto pelos policiais e o primeiro a ser liberado à imprensa de Kalos foi de que essa gangue de roupas terrivelmente alaranjadas queria enriquecer. Me diga: Se você é a polícia e desconfia que os bandidos à nível de Elite querem simplesmente enriquecer, o que você faria? Em primeiro lugar, eu desconfiaria de mim mesmo por estar achando uma coisa ridícula dessas. Em segundo lugar, eu correria atrás de respostas. Eu correria atrás do grande objetivo da Team Flare antes mesmo que Lysandre, o chefe deles descobrisse que já estávamos na pista certa. Corrupção é crime, mas geralmente os corruptos não se expõem como estão fazendo esses aqui...
        E o Trevor que o diga. Se achar um menino tão cagão quanto ele, me avise. Vamos realizar um torneio pra ver quem treme mais os joelhos diante dos desafios. Neste exato instante eles estava provando diretamente dos perigos que a Team Flare representa para a nação, tentando evitar que o confronto entre dois pokémons gigantes, maiores do que um prédio de dois andares, e extremamente raros resultasse em desastre. Mas ele, obviamente, não estava obtendo um bom resultado.
        — Mega-Gallade não está em sincronia com seu Seviper! — Advertiu Essentia.
        — D-desculpa, eu só não sei que movimento utilizar! — Disse o garoto, que estava pálido como uma folha de papel e tremendo dos pés à cabeça.
        — O que vier á sua cabeça. Apenas ataque e tente distraí-los por tempo o suficiente para não brigarem um com o outro ou Kalos será destruída!
        — T-tudo bem! — Trevor firmou os pés no chão e abriu o potinho da coragem. — Use Poison Tail!
        — Psycho Cut, Gallade! Agora!
 
        Física e visivelmente muito parecidos, os ataques de Gallade e Seviper atingiram os pés dos grandes lendários, que nem prestaram atenção, apenas continuaram encarando e atacando um ao outro em uma luta sanguinária.
        — E Agora? — Perguntou Trevor.
        — Seviper e Gallade precisam continuar tentando. Isso TEM que dar certo.
 
        — Eles vão conseguir, eu sei! — Trevor parecia ligeiramente mais confiante e convicto de que o plano que Essentia trassara daria certo. Mas será que daria mesmo?
        — Vamos de novo! X-Scissor!
        — Poison Tail mais uma vez!
 
        Gallade energizou suas lâminas e formou uma energia com o formato peculiar da letra X. Seviper continuava enchendo sua própria cauda com Veneno.
        Coordenadamente, os dois avançaram contra Yveltal, o mais "loucão" dos dois lendários brancos que batalhavam intensamente um contra o outro, disparando brilhos corporais inúteis, mas espetaculares, a cada músculo que moviam.
        O X-Scissor de Mega-Gallade atingiu o ponto de estabilização do lendário voador: a cauda, enquanto Seviper vinha com seu Poison Tail pela frente, impedindo que Yveltal avançasse pra cima de Xerneas novamente. A combinação desta vez foi tão boa que Yveltal, ao ser atingido no abdômen, caiu pra trás e não pode restabelecer seu voo, sendo jogado em um arremesso sísmico gravíssimo contra o chão.
        Foi só então que Xerneas pareceu perceber que havia algo de errado acontecendo.
 
        — Xeeerr...
        O olhar de Xerneas, possuído pela sede de sangue em batalhar contra seu eterno inimigo Yveltal percorreu rapidamente de Trevor a Essentia e então seu corpo começou a encher-se de energia boreal, o que Tierno rapidamente reconheceu como sendo um... AURORA BEAM!!
 
        Descontrolado e possuído pela vontade de batalhar, Xerneas disparou aquela energia do tipo gelo em um raio multicolorido e mega-poderoso contra os pokémons que haviam atacado seu inimigo mortal: Gallade e Seviper.
        — Gal--
        — Vipeer--
        O Impacto do golpe acaba atingindo ambos os pokémons, que são jogados longe em uma explosão de luz e cores, enquanto Xerneas e Yveltal voltam a se encarar. Este último agora completamente recomposto.
        — Voltamos à estaca zero! — Murmurou Trevor.
        — E não é só isso... Parece que precisaremos de outros pokémons!
        — Viper-- @-@!
        — Lade! @x@!

***
E Parece que não éramos os únicos encrencados não. Mais adiante, próximo à clareira onde deixamos o carrasco meio-careca e os dois capangas abobalhados, uma criatura muito sombria aproximava-se por baixo da terra a uma velocidade incrível para um bichano com aquelas dimensões. Era Zygarde, o guardião da Árvore-Mãe, que agora sabemos ser a reencarnação de Xerneas, e do ecossistema. E adivinha quem é que estava seguindo o lendário minhocão? Ele, o bravo, destemido e louco pela natureza: Diretor Chevalier! (Oh!), acompanhado de Riley, Blaziken e Frufi.
        — Temos que pará-lo ou vai causar mais terremotos em todo o país! — Falou Riley, que mal conseguia respirar de tanto correr.
        — Frufi, Charge Beam! — Ordenou o Diretor, bravamente.
        — Mega-Blaziken: Flamethrower! — Riley entrou na onda, utilizando agora não mais de Krookodile, mas de outro de seus parceiros mega-poderosos: Blaziken.
Furfrou_Charge_Beam 
        Assim, uma rajada de energia elétrica positivamente carregada e um jato de chamas fátuas voou em direção ao solo que se movia (Zygarde no subsolo), provocando uma explosão superficial.
        — Droga! I-Isso não vai dar certo! Zygarde com certeza... Ele... Ele está há muitos metros abaixo da terra! Nem deve... Ele nem deve ter sentido isso! — diz Riley, agora quase sem fôlego nenhum.
        — Vamos tentar de novo então!
        E antes que qualquer nova coisa fosse tentada, eis que algo tremidamente estranho acontece. A Terra começa a rachar e várias árvores são arrancadas de baixo pra cima, revelando um enorme Zygarde saindo debaixo da terra e encarando àqueles que investiram contra o solo. Era um defensor da natureza de nascença e aquilo tinha sido uma afronta a seus instintos, embora Zygarde naturalmente tenha destruído sozinho muito mais a natureza do que Blaziken e Furfrou juntos sem se dar conta disso.
        — SKREEEEEEEEEEHHHHHH!! — Rugiu Zygarde, retumbando por todo o vale, a voz  profundamente carregada de raiva e ódio.
        — Calma aí, amiguinho! — Chevalier tentou se aproximar de Zygarde... — Calma aí!
        — AROLDO! O que está fazendo?! — Riley fica pálido ao ver o velho diretor se aproximando do lendário em colapso.
        — Eu sei o que estou fazendo, Riley! — Ralhou o Diretor. — Trabalho com pokémons há pelo menos... hmm... deixa eu ver... acho que... acho que 35... talvez 40... Não, 45... Olha, eu não sei a data exata, mas tudo bem. Faz um século que eu trabalho com pokémons! Sei exatamente como me aproximar deles!
        — SKREEEHH!
        Zygarde rugiu de novo, soprando um bafo lendário na cara do Diretor.
        — Calma! Calma! — O Diretor ousou dar mais um passo. — Nós só queremos te ajudar! Queremos te ajudar a restaurar o meio ambiente... Sei que você quer isso, não é?
        — Chevalier, é melhor o senhor sair já daí!
        Mas o velho não deu ouvidos.
        — Vamos, Zygarde... Eu só quero te ajudar...
        Então, muito rapidamente, a terra abaixo de Zygarde começou a brilhar em um tom de amarelo e o pokémon começou a enraivecer-se. Ia friamente atacar o Diretor Chevalier.
        — VÃO! — Riley gritou.
        E naquele instante, quase que como na velocidade da luz, Frufi e Mega Blaziken golpeiam o lendário gigante, protegendo o velho diretor.
Furfrou-Tackle 
        — VAMOS SAIR DAQUI! DEPRESSA, DEPRESSA!! — Riley puxou o diretor pelo jaleco encardido e os dois, acompanhados de seus pokémons, saíram correndo em direção ao Norte.

***
Era uma enrascada atrás da outra, mas não parava por aí não. Tierno e eu tentávamos escapar de Lysandre e seus capangas, que agora nos perseguiam sem cessar, nos atacando com seus pokémons característicos do tipo Fogo.
        — AAAAARGH!
        Escapei por um triz de um Flamethrower descontrolado. Tierno me puxou para a parte da mata onde a vegetação era mais fechada.
        — Por aqui, vamos!
        — Eles... São muitos!
        Olhei para trás e um exército de capangas, com pelo menos 10 homens mais o próprio Lysandre nos perseguiam, dois pokémons nos atacando freneticamente.
        — Que... Que pokémons são aqueles, Tierno? — Perguntei, não reconhecendo as figuras que nos perseguiam.
        — Acho que... Um Magmar... E um... Um Flareon!
 
        — E Agora? O que faremos? — Perguntei enquanto corríamos em alta velocidade mata a dentro.
        — Bem, vamos nos separar... Nos separar e lutar!
        Tierno pegou uma de suas pokébolas e entendi o que ele queria fazer. Se aqueles canalhas queriam nos pegar, teriam que passar por muito trabalho...
        Na primeira bifurcação à nossa frente, seguimos por caminhos opostos. Tierno foi pela direita, eu pela esquerda. Empunhei uma de minhas pokébolas e assim que tive a change, lancei-a para cima: — Inkay, é com você!
        — Kay, Kay, Kay!!
        O pequeno pokémon era minúsculo perto do Flareon que nos perseguia, tanto que o treinador dele ria da gente sem parar. Como se tamanho fosse documento.
        — Inkay, use Psybeam!
        — Iiiiin... KAAAAAAY!
        Rápida e sabiamente, Inkay dispara uma onda psíquica pra cima de Flareon, envolvendo-o com anéis multicoloridos de energia.
        — FLAREON! — O Homem gritou.
        — Fla--
        Mas o pokémon estava sendo chicoteado pela fúria de Inkay.
        — Levante-se e use Swift!
        Flareon rapidamente cuspe uma bomba de lâminas estrelares, que rasgam a copa de algumas árvores ao redor antes de atingirem Inkay uma atrás da outra.
        — DROGA!!
        Aquele pokémon era incrivelmente forte e seu nível era bastante elevado, pude perceber. Um golpe do tipo Normal causou algum dano perceptível em Inkay, mas não ia ficar assim. Nós iríamos lutar, e lutar até aquele Flareon cair, ou o meu nome não é Shauna Bouvié.
        — Use Double Team, Inkay! E em seguida, Flamethrower!
        Tá certo, eu sei que Flareon é um tipo fogo e que o Flamethrower não iria causar tantos danos por ser do mesmo tipo, mas mesmo assim, eu tinha um plano.
        Estilo caleidoscópio, Inkay multiplicou-se em vários outros Inkays e rapidamente baforejou um jato de chamas vivas contra Flareon.
        Instintivamente, o pokémon saltou para evitar a colisão com o fogo, ainda que isso não lhe causasse algum dano considerável.
        — Agora! Dê o máximo do seu Ink Spray!
        Nisso, o verdadeiro  Inkay aparece atrás do Flareon, disparando um jato de tinta negra como óleo, enlameando todo o pokémon do tipo fogo.
        — FLAREON! — O capanga correu até seu pokémon, que tinha os olhos fechados, envoltos por tinta. Não poderia mais nos perseguir. Vencemos.
        Neste instante, um barulho ecoou em árvore próximas. Era Tierno e seu Swellow, ainda lutando contra aquele Magmar desgraçado. Inkay e eu corremos para ajudar, mas parece que meu amigo estava resolvendo aquilo sozinho.
        — Wellow!
        — Swellow, use o Agility pra confundi-lo! — Gritou Tierno, fazendo com que Swellow voasse tão rápido que ele simplesmente desapareceu de vista, aumentando drasticamente sua Speed.
        — Ora, seu vermezinho nojento! — A Mulher (sim, desta vez era uma mulher) dona do Magmar cuspiu no chão olhando com desprezo para Tierno, ainda correndo em disparada. — Magmar, use Flamethrower!
        — Mag... MAAAAAAAAARRRR!
        E um jato de fogo brilhante jorrou da boca do pokémon da Team Flare, indo em direção a Tierno.
        — NÃÃÃÃOOO! — Gritei.
        E foi então que Swellow reapareceu, colocando-se na frente de seu treinador e levando o golpe inteiro.
        — SWELLOW!
        — Swe-- @x@
        A ave caiu no chão desacordada. Desta vez a Team Flare se saiu melhor do que esperávamos.
        — Volte. — Tierno retornou Swellow. Era a vez de Inkay e eu agirmos.
        — PSYBEAM!
        Inkay disparou uma onda psicocinética de energia que cortou o ar, indo em direção a Magmar.
        — Flamethrower, de novo! — Berrou a Grunt.
        E Magmar cuspiu mais uma vez aquele tufo incandescente que colidiu rapidamente com o Psybeam de Inkay, um tentando empurrar o outro.
        — MAIS FORTE! — Gritei. E Inkay intensificou sua rajada, o que resultou em uma explosão que atingiu tanto Magmar quanto sua treinadora e o próprio Inkay.
        Aquilo foi forte o suficiente para levantar uma nuvem de fumaça negra, difícil de ser respirada; liberar fagulhas nas árvores e toda a vegetação ao redor, o que em poucos segundos já era tipo um incêndio; e derrotar Magmar e Inkay ao mesmo tempo, que pelos meus cálculos, ambos já estavam enfraquecidos de suas lutas anteriores.
        — INKAY!
        Corri e me atirei para pegar meu pokémon antes que ele batesse no chão. Por sorte, consegui segurá-lo. Inkay é muito sensível, o que significa que eu tenho que protegê-lo de lesões muito graves, pois pode ser letal.
        — Shauna! — Tierno me estendeu a mão me ajudando a me levantar.
        — Obrigado. — Agradeci, já me levantando e correndo com Inkay nos braços, pra bem longe das árvores incendiadas e de toda aquela fumaça caótica.
        — Não, eu é que agradeço. — diz modestamente Tierno. — Você... Me ajudou. Sem você aquele Magmar teria me matado.
        — Sem o Swellow, você quer dizer. — Lembrei-o da contribuição do pokémon.
        — É, mas foi você quem derrotou aquele bandido. — Lembrou-me Tierno.
        — Bem, de qualquer forma, não é hora de discutirmos isso. Vamos antes que mais deles apareçam e nos alcancem!
        Percorremos rapidamente um estreito caminho no meio da árvores crescendo bem próximas uma das outras com medo de que pokémons selvagens aparecessem para nos atrapalhar e ao mesmo tempo com medo de que Lysandre viesse atrás de nós e nos massacrasse com aquele Gyarados felo-da-pota e o Honchkrow topo pomposo.
        — Por aqui.
        Tierno me guiou. Estava nos levando pra onde eu penso que estava?
        Então a resposta surgiu como em um passe de mágica. Sim, ele indo atrás de Trevor e eu sabia disso porque um grito muito estridente ecoou pela mata escura e devastadora.
        "AAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHH!"
        Era nosso amigo e ele estava em apuros.

Continua...

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