NOTA: Ao todo, contando Side Stories, Filmes, o Especial Season 2.5, Epílogos e Capítulos Comuns, este corresponde ao número 95. Faltam 5 Capítulos para o número 100.
— Infelizmente. — Respondeu o líder de ginásio, de mau humor, do outro lado do telefone.
— Já receberam os relatórios de Clemont? — Pergunta o homem em uma conexão muito ruim, do outro lado do mundo.
— Sim. E estamos muito contentes com o resultado.
— Bem, então deve imaginar o motivo pelo qual estou ligando: a Liga Pokémon!
— Ah... Claro.
— Wulfric, continue divulgando a Liga. Precisamos arrecadar alguns milhões de pokédolares para realizar pelo menos um desses projetos! É de importância máxima! Convoque narradores, juízes e árbitros, e é claro, não deixe de fazer a propaganda aos treinadores, pois serão eles que movimentarão a junção.
— Pode deixar. — Responde Wulfric, carrancudo. — Mais alguma coisa?
— Sim. Você deve saber como ninguém que Kalos está vivendo um crise. Pode até ser que consigamos nos livrar do meteoro em alguns dias... Mas ainda assim... Kalos continua em perigo. Lembre-se: Wulfric. A Equipe Flare fará de tudo para tomar o poder agora que os magnatas não estão presentes.
— E agora que você vem me dizer isso? Pra sua informação, Juan, eu já tomei providências.
— Que tipo de providências?
— Já receberam os relatórios de Clemont? — Pergunta o homem em uma conexão muito ruim, do outro lado do mundo.
— Sim. E estamos muito contentes com o resultado.
— Bem, então deve imaginar o motivo pelo qual estou ligando: a Liga Pokémon!
— Ah... Claro.
— Wulfric, continue divulgando a Liga. Precisamos arrecadar alguns milhões de pokédolares para realizar pelo menos um desses projetos! É de importância máxima! Convoque narradores, juízes e árbitros, e é claro, não deixe de fazer a propaganda aos treinadores, pois serão eles que movimentarão a junção.
— Pode deixar. — Responde Wulfric, carrancudo. — Mais alguma coisa?
— Sim. Você deve saber como ninguém que Kalos está vivendo um crise. Pode até ser que consigamos nos livrar do meteoro em alguns dias... Mas ainda assim... Kalos continua em perigo. Lembre-se: Wulfric. A Equipe Flare fará de tudo para tomar o poder agora que os magnatas não estão presentes.
— E agora que você vem me dizer isso? Pra sua informação, Juan, eu já tomei providências.
— Que tipo de providências?
— Todas as que você puder imaginar. Kalos nunca esteve tão bem protegida... Lembre-me de me candidatar Campeão quando tudo isso acabar!
— Tenho certeza de que você seria ótimo. — disse Juan, procurando ser gentil — Mas só vejo uma coisa em você, Wulfric, que não me convence... Esse seu ego, esse seu desprezo, uma petulância absoluta. Pense, Wulfric! O que te torna diferente de Lysandre?
— Eu...
Mas o líder de ginásio tipo gelo ficou sem palavras. Juan tinha razão... Ele tinha toda a razão.
POKÉMON XY ADVENTURES APRESENTA:
Season 3 — Capítulo 16
Δ A Emboscada da Team Flare — VS Lucy
ESTRELANDO:
Horas antes, no Ginásio de Snowbelle — 8 Dias para a Liga Pokémon...
"Y, CALEM, ANNA! TODO MUNDO! VENHAM ATÉ AQUI!" — Gritou Wulfric, chamando todos para a mesa onde frequentemente se sentavam para discutir os problemas que vinham não acontecendo só na região, mas como no mundo inteiro.
— O que foi? — Pergunta Anna, que vinha correndo descabelada da frente de um computador onde postava mensagens em redes sociais para atrair treinadores à Liga.
— Sente-se. — disse o homem.
— Algo importante? — Pergunta Calem. — Já iniciaram os projetos para a detonação do meteoro?
— Não, não é nada disso!
— É sobre as insígnias? — Chuta X, que chegava com uma caneca de chocolate quente — Shauna enviou o "caixa" de ontem. Conseguiu 18.000 pokédollars só durante a tarde.
— Também não é sobre isso. — responde Wulfric.
— Então o que é? — Chega Y, com vestindo suas meias arrastão.
— Bem... De acordo com algumas informações que Raimond levantou, está acontecendo um grande rumor em torno de Lumiose City. Estão dizendo que o Esconderijo da Equipe Flare fica... NA USINA DE KALOS!
— Na Usina? — Espanta-se Y. Mas por que eles iriam querer a usina?
— Eles são meio que chegados à ataques nucleares, Y. — Responde Calem. — Lembra que mesmo que o meteoro não nos esmague, o maldito do Lysandre quer explodir todo mundo com a Arma Suprema?
— O fato é que tais rumores tomaram proporções gigantescas e é provável que, se for verdade, a Equipe Flare se mude da Usina o mais rápido o possível, visto que seu paradeiro que era pra ser ultrasecreto foi descoberto. — diz Wulfric, explicando a situação. — Eu quero que vocês voem pra lá o mais rápido o possível e investiguem a situação.
— Mas e quanto às divulgações da Liga? — Pergunta Anna.
— Já providenciei isso também. Raimond irá fazer um anúncio na televisão. Com isso, atingiremos não só Kalos, mas todos os arredores. Agora, apressem-se, ou será tarde demais. — Ordena Wulfric.
— Mas como chegaremos lá? — Pergunta Calem. — Creio que não tenhamos um pokémon capaz de levar os quatro!
— Tem sim! — Responde Anna. — Talonflame pode levar dois de nós de uma vez só! E não vai levar muito tempo, então...
— Eu tenho uma ideia melhor... — Anuncia Wulfric, segurando uma pokébola reluzente de tão polida — Que tal se vocês forem com esse aqui?
— Mas o que--
— Eu não acredito! Mas é um...
— ARTICUNO!
A ave lendária que saíra da pokébola de Wulfric piou muito alto e a temperatura do ginásio caiu em 10 ou 15 graus. Como é que Wulfric podia ter um pokémon daqueles e não ter utilizado na batalha de ginásio? E capturar lendários não é algo proibido em Kalos?
Então como se tivesse ouvido todas as perguntas que invadiam a cabeça de Y, Wulfric disse:
— Semana Passada... X recém tinha chegado ao Hospital e a cidade de Laverre estava sendo saqueada de todas as formas possíveis. Eu estava batalhando contra os desafiantes, como faço normalmente, quando um vulto passou voando pelo ginásio, e as janelas se congelaram.
"Corri atrás da criatura misteriosa, deixei o desafiante esperando e então comprovei o que eu achava que era: um raro e lendário Articuno sendo atacado por membros daquela Equipe Maldita. A Team Flare estava tentando levá-lo à força e então eu intervim.
"Acabou que capturei Articuno e botei os vilões detrás das grades. Mas eram apenas capangas comuns. Quando foram interrogados, não sabiam de nada que entregasse seus superiores...
— Enfim... Acho que ele consegue levá-los!
— Ele é lindo! — Disse Y acariciando a cabeça do pokémon, cujo tufo azul era uma mistura de pelos com penas. — Ah, Articuno... Vamos! Nos leve até aqueles bandidos!
E Articuno agacha-se no chão, permitindo que subissem em suas costas amplamente grandes. Tinha espaço suficiente para os quatro. Calem, que era uns dois centímetros mais alto que X, e o maior dentre todos, ficava pequeno em relação ao tamanho de Articuno.
— Não esqueçam de me mandar relatórios regulares. — pede Wulfric — Estarei de olho no Holo Caster!
— Tudo bem!
Y sobe em Articuno, seguida por Anna, depois Calem e por fim X, enquanto Wulfric abria o portão do ginásio, por onde o pokémon lendário levantou voo.
— Fiquem bem... — Wulfric tinha o coração pulsando nas mãos, enquanto observava os quatro adolescentes sumirem no horizonte.
***
Voando acima das nuvens, para não chamar atenção, Y conseguiu observar as formações rochosas logo abaixo. Já estavam no deserto onde, uma vez, enfrentara um Rocket mal amado com a ajuda de Helioptile. Era hora de descer.
— Articuno... — Disse a garota. — Deixe-nos naquela montanha mais a frente e voe de volta para Snowbelle City! Não podemos arriscar perdê-lo pra Team Flare, portanto, voe sempre alto o suficiente para que ninguém o veja! Entendido?
E o pokémon deu um pio, informando que tinha entendido tudo. Voou firme em direção a uma enorme rocha que por pouco não perfurava as nuvens e desceu bem rápido, discretamente, deixando todos naquela região de intenso calor. Em seguida, subiu novamente e foi-se em direção ao local de onde vieram.
X pega o Holo Caster e faz o primeiro relatório:
— Wulfric. Chegamos. Estamos em uma montanha próxima à usina. Mandamos Articuno de volta, pra ele não correr nenhum risco por aqui.
— O.K. Estarei aguardando o retorno dele. — Diz o holograma de Wulfric, que se projetava de um aparelho super tecnológico com o qual X mandava o relatório. — Entrem na usina e façam o que tiverem de fazer.
O líder de ginásio interrompera a conexão, encerrando a ligação.
— Desligou. — Anunciou X.
— Ei! Psiu! — Anna chama todos pro outro lado da rocha, onde era possível observar dois Grunts cuidando a instalação. Eram Cães-de-Guarda.
— Hmm... Precisamos de um chamariz. — disse Y, já pegando uma de suas pokébolas, quando outra ideia lhe pareceu mais conveniente. — Ooou... Podemos fazer a volta pela cordilheira e entrar pela porta dos fundos.
Ninguém havia reparado, mas havia mesmo uma porta dos fundos, do outro lado do prédio à la Área 51, esperando por eles. Era só passarem despercebidos pelos Flares e adentrar na usina, que por sinal emitia um barulho extremamente alto, ótimo para encobri-los até a entrada.
— Vamos! Calem, me dê a mão!
E assim, todos desceram as montanhas rochosas com muito cuidado para não escorregarem ou provocarem um deslizamento ou qualquer coisa que pudesse chamar a atenção dos guardas que continuavam bloqueando a entrada principal.
Esgueiraram-se pelos espaços mais apertados entre a cadeia rochosa e então correram para a porta. A cada pisada no chão, uma baforada de terra quente voava, mas isso não foi o suficiente para atrair os Flares, que continuavam absortos em suas conversas e não podiam ouvir nada por causa do imenso barulho que saía da usina e ecoava pelo deserto.
— Conseguimos! — Comemorou Anna, ao chegarem ao portal.
— Nos viram? — Pergunta X, e Calem estica-se para observar os dois capangas do outro lado do perímetro.
— Não. — respondeu o garoto, percebendo agora que todos já haviam entrado, exceto por ele.
Por dentro, a temperatura era amena. As paredes da usina eram cinza-chumbo e não transmitiam nada mais do que uma tempestuosa sensação de tristeza e desânimo. Quem iria querer trabalhar em um lugar como aqueles? A "Equipe Labareda" podia ter escolhido um quartel general menos barulhento e menos vazio.
— É perfeito. — Exclamou X, que examinava o compartimento em que haviam entrado. O lugar era tão sem nada que fazia eco, mas suas paredes possuíam fios e cabos enormes, além de dutos e máquinas computadorizadas que soltavam fumaça de tempos em tempos. O chão tinha setas indicando por onde andar e havia corrimãos para sustentação próximo à entradas subterrâneas. Mas nada daquilo parecia perfeito para ninguém exceto para X. Era como trabalhar em uma fábrica.
— O que é perfeito? — Pergunta Calem.
— Aquilo! — E X aponta para um armário metálico entreaberto onde podiam ser vistos alguns uniformes de trabalhadores, com tocas de proteção e abafadores de ouvido. Haviam botinas de borracha em cima do armário e luvas extremamente espessas nas gavetas.
Em menos de cinco minutos, os quatro já haviam vestido aqueles trajes por cima de suas habituais roupas e se pareciam agora com açougueiros. Nunca fora tão fácil invadir a base secreta de uma equipe vilã á nível de elite. Tinham deixado até mesmo o disfarce à vista.
— Muito bem, o plano é o seguinte: — disse Calem, tomando as rédeas da liderança — Não podemos nos separar sob circunstância alguma, pois em caso de nos pegarem, será mais fácil fugirmos todos juntos do que um por um.
— E temos que verificar se não tem câmeras de segurança, em primeiro lugar! — diz Anna, a ideia lhe ocorrendo só agora.
— Bem colocado. — Concorda Calem — Mas e aí, X?! Você que é detetive profissional... Alguma dica?
— Bem, depois do uniforme e das câmeras... Dispenso.
E assim, o grupo parte em direção a um estreito corredor onde não se podia enxergar o horizonte, pois havia uma curva extremamente quebrada à esquerda. O corredor parecia ausente de qualquer tecnologia exceto por brilhantes luzes azuis vindas do chão, como em salas de cinema.
— Aqui não tem câmera. — Observou Anna.
— Vamos andando. Se toparmos com um Flare, o desafiamos para uma luta. — disse Y.
— Mas isso não nos trairia? — X se apressa em dizer.
— Claro que sim. Mas conseguiríamos extrair informações valiosas, como por exemplo, o que estão fazendo aqui... e o que querem...
— É tem razão. — disse X, por fim. — Um interrogatório seria ótimo. No entanto, lembrem-se de que isso só será possível se for apenas um Flare por vez. Não podemos dar conta de vários ao mesmo tempo. Eles darão um jeito de chamarem seus superiores e aí estaremos ferrados. Ah! Aí vem um!
Distraído com um tampão de ouvido que não encaixava, um Flare veio pelo corredor, indo em direção à sala de computadores e tubos. Aparentemente não vira nada de errado com os operários uniformizados que vinham pelo corredor e só percebeu o que estava acontecendo quando uma pokébola voou da mão de um e o pokémon que saiu começou a exalar uma energia transformadora, atingindo a Mega Evolução.
— Aaah! Intrusos! — Ele gritou em desespero.
— Vamos, Lucario! — Bradou X, ao perceber que o homem pegara uma pokébola para se defender. E o tipo Lutador colocou-se me posição de ataque, como que ameaçando o Grunt. Nesse meio tempo, Anna, Calem e Y correram por trás do Grunt e ficaram de guarda na entrada do corredor, para avisar se mais alguém vinha vindo. Agora eles é que eram cães-de-guarda.
— Vai, Fletchinder! — E o homem, assustado por ter sido pego de surpresa, lança um Fletchinder, que era um pássaro flamejante, a pré-evolução de Talonflame.
Ninguém havia reparado, mas havia mesmo uma porta dos fundos, do outro lado do prédio à la Área 51, esperando por eles. Era só passarem despercebidos pelos Flares e adentrar na usina, que por sinal emitia um barulho extremamente alto, ótimo para encobri-los até a entrada.
— Vamos! Calem, me dê a mão!
E assim, todos desceram as montanhas rochosas com muito cuidado para não escorregarem ou provocarem um deslizamento ou qualquer coisa que pudesse chamar a atenção dos guardas que continuavam bloqueando a entrada principal.
Esgueiraram-se pelos espaços mais apertados entre a cadeia rochosa e então correram para a porta. A cada pisada no chão, uma baforada de terra quente voava, mas isso não foi o suficiente para atrair os Flares, que continuavam absortos em suas conversas e não podiam ouvir nada por causa do imenso barulho que saía da usina e ecoava pelo deserto.
— Conseguimos! — Comemorou Anna, ao chegarem ao portal.
— Nos viram? — Pergunta X, e Calem estica-se para observar os dois capangas do outro lado do perímetro.
— Não. — respondeu o garoto, percebendo agora que todos já haviam entrado, exceto por ele.
Por dentro, a temperatura era amena. As paredes da usina eram cinza-chumbo e não transmitiam nada mais do que uma tempestuosa sensação de tristeza e desânimo. Quem iria querer trabalhar em um lugar como aqueles? A "Equipe Labareda" podia ter escolhido um quartel general menos barulhento e menos vazio.
— É perfeito. — Exclamou X, que examinava o compartimento em que haviam entrado. O lugar era tão sem nada que fazia eco, mas suas paredes possuíam fios e cabos enormes, além de dutos e máquinas computadorizadas que soltavam fumaça de tempos em tempos. O chão tinha setas indicando por onde andar e havia corrimãos para sustentação próximo à entradas subterrâneas. Mas nada daquilo parecia perfeito para ninguém exceto para X. Era como trabalhar em uma fábrica.
— O que é perfeito? — Pergunta Calem.
— Aquilo! — E X aponta para um armário metálico entreaberto onde podiam ser vistos alguns uniformes de trabalhadores, com tocas de proteção e abafadores de ouvido. Haviam botinas de borracha em cima do armário e luvas extremamente espessas nas gavetas.
Em menos de cinco minutos, os quatro já haviam vestido aqueles trajes por cima de suas habituais roupas e se pareciam agora com açougueiros. Nunca fora tão fácil invadir a base secreta de uma equipe vilã á nível de elite. Tinham deixado até mesmo o disfarce à vista.
— Muito bem, o plano é o seguinte: — disse Calem, tomando as rédeas da liderança — Não podemos nos separar sob circunstância alguma, pois em caso de nos pegarem, será mais fácil fugirmos todos juntos do que um por um.
— E temos que verificar se não tem câmeras de segurança, em primeiro lugar! — diz Anna, a ideia lhe ocorrendo só agora.
— Bem colocado. — Concorda Calem — Mas e aí, X?! Você que é detetive profissional... Alguma dica?
— Bem, depois do uniforme e das câmeras... Dispenso.
E assim, o grupo parte em direção a um estreito corredor onde não se podia enxergar o horizonte, pois havia uma curva extremamente quebrada à esquerda. O corredor parecia ausente de qualquer tecnologia exceto por brilhantes luzes azuis vindas do chão, como em salas de cinema.
— Aqui não tem câmera. — Observou Anna.
— Vamos andando. Se toparmos com um Flare, o desafiamos para uma luta. — disse Y.
— Mas isso não nos trairia? — X se apressa em dizer.
— Claro que sim. Mas conseguiríamos extrair informações valiosas, como por exemplo, o que estão fazendo aqui... e o que querem...
— É tem razão. — disse X, por fim. — Um interrogatório seria ótimo. No entanto, lembrem-se de que isso só será possível se for apenas um Flare por vez. Não podemos dar conta de vários ao mesmo tempo. Eles darão um jeito de chamarem seus superiores e aí estaremos ferrados. Ah! Aí vem um!
Distraído com um tampão de ouvido que não encaixava, um Flare veio pelo corredor, indo em direção à sala de computadores e tubos. Aparentemente não vira nada de errado com os operários uniformizados que vinham pelo corredor e só percebeu o que estava acontecendo quando uma pokébola voou da mão de um e o pokémon que saiu começou a exalar uma energia transformadora, atingindo a Mega Evolução.
— Aaah! Intrusos! — Ele gritou em desespero.
— Vai, Fletchinder! — E o homem, assustado por ter sido pego de surpresa, lança um Fletchinder, que era um pássaro flamejante, a pré-evolução de Talonflame.
— Tchindaaa! — O pokémon piou extremamente alto. Graças aos céus o barulho da usina permitia que aquilo passasse despercebido.
— Lucario, Aura Sphere!
— NÃO! Fletchinder, defenda-se com o Flame Charge!
Enquanto Lucario se concentrava em criar e disparar uma bola de aura perfeitamente esférica, Fletchinder cobria seu próprio corpo com um manto de fogo. Quando o Aura Sphere, lançado à uma velocidade impressionante, encostou nas chamas, ele explodiu e a defesa de Fletchinder foi-se por água abaixo. De nada adiantou o Flame Charge. Ele só piorara a situação.
— STRIKE! — Berrou X.
— I-isso não vai ficar assim! Fletchinder, use Steel Wing!
— O que? — X começa a rir sozinho. — Vai usar um golpe tipo metálico contra um pokémon de mesmo tipo? Lucario, deixe que ele o acerte!
E quando Fletchinder golpeara a pele de Lucario, chamas e fagulhas voaram da superfície. Parece que o contato metal com metal não era nem um pouquinho interessante.
— Agora aproveite a distância e use o Bone Rush!
Mega Lucario projeta um sabre de osso, golpeando Fletchinder como se fosse uma espada. A ave é jogada longe, mas rapidamente se recompõe e volta a voar.
— Fletchaaa!
— Isso mesmo, Fletchinder! Agora use o seu Razor Wind!
O Grunt apela para um golpe tipo Normal disfarçado de tipo Voador. Mas aquilo não era nem um pouco eficaz contra a fúria de Mega Lucario.
— Use Power-Up Punch e se livre dessas lâminas! — Ordena X, fazendo com que Lucario engrandecesse seus punhos, acertando e desfazendo todas as lâminas de ar enviadas por Fletchinder.
— Agora! ACERTE!
E Lucario continua avançando, desferindo um soco super hiper ultra mega forte em Fletchinder, que não resiste e desmaia na hora, declarando vitória assim, aos mocinhos, ou melhor, aos intrusos.
— Não! FLETCHINDER! — O Cara de Equipe Labareda corre até seu pokémon, juntando-o do chão com todo o cuidado do mundo.
— Parado aí, Flare! — X aproxima-se do homem. — Não mexa um músculo... Ou sofrerá as consequências! Não é, Lucario?
— Groooar! — O Pokémon grunhiu para o Flare, que paralisou de medo.
— T-tudo bem! T-tudo bem! O que vocês querem?! — Pergunta ele, entendendo que aquilo se tratava de um interrogatório e que ele era a "cobaia".
— Nos diga: O que vocês estão fazendo aqui na usina? — Pergunta X, puxando o homem pela gola da camisa. — RESPONDA!
— Nós... Eu não sei! Eu... Só sigo ordens! — Respondeu o Flare, nada convincente.
— Mentira! — Gritou X — Eu quero a verdade! Só a verdade! Ou então...
O Capanga olhou para Lucario, que continuava a encará-lo, ainda em sua Mega Forma.
— Eu não sei! Por favor! Por favor, me solta! — O homem estava morto de medo á uma altura dessas — Nós, enquanto soldados, não temos informação nenhuma sobre o plano de nossos chefes. Apenas seguimos suas ordens. Apenas batalhamos com quem temos que batalhar, roubamos quem temos de roubar e apagamos quem temos de apagar. Agora, por favor... Me deixa ir!
— Você ainda não me respondeu! — disse X, cuspindo de raiva. — Mesmo que não saiba o plano, tem de saber o porquê de estarem aqui! Se vocês só seguem ordens, qual foi a ordem que te trouxe até a usina?
— Eu não sei... Só disseram para divulgar que estávamos aqui! Eles querem fazer um chamariz ou alguma coisa do tipo. Querem atrair a atenção da população. — disse o Flare, antes de tomar um soco bem no meio da cara e desmaiar, estirado no chão ao lado de seu pokémon.
— X? — chama Y — Vem vindo alguém aí! Já acabou?
— Já. Chame os outros e vamos sair daqui! É uma emboscada! — Anuncia o detetive júnior, entendendo perfeitamente o que o grunt acabara de lhe dizer.
— Uma Emboscada? Mas o que-- — Calem mal acabara de concluir seu raciocínio quando uma tropa de Grunts surge do corredor, definitivamente notando que havia alguém ali.
— Eles queriam chamar a atenção do povo porque sabiam que alguém viria aqui! — disse X, correndo agora em direção á porta pelo qual entraram. — Era uma armadilha! E provavelmente está acontecendo ao mesmo tempo em que fazem outra coisa, do outro lado da região. É um chamariz e uma distração. Quer chamar a atenção pra cá e desfocar alguma outra missão com o qual eles estão operando!
— Mas, X! — Anna corre, abalada — Pra onde vamos fugir?
"PEGUEM ELES", "NÃO OS DEIXEM ESCAPAR" — Gritavam os seis ou sete capangas, que vinham correndo atrás deles.
— Não vamos fugir. Vamos cortar o mal pela raiz! — X avança em direção à porta. — Vamos distraí-los e depois vamos--
Mas quando o garoto foi puxar o trinque da porta para sair para a rua, alguém já tinha feito isso do lado de fora e eis que o caminho se vê bloqueado. Do lado de dentro, Grunts em ventagem numérica, do lado de fora, uma garota de cabelos louros como o sol que abastecia o deserto e a face exatamente igual à de Y.
— LUCY! — Gritou Y, vendo a irmã gêmea parada à sua frente. — Nos deixe sair, Lucy!
No entanto, a irmãzinha não foi nem um pouco a favor dessa decisão.
— Não mesmo... O que fazem aqui? Ah, é claro... Foram atraídos pela armadilha da mãe! — E Lucy começa a dar uma risada maquiavélica. Estaria mesmo atuando ou ela tinha aderido à política de Team Flare de uma vez por todas agora que se infiltrara em seu QG?
— Lucy, nos deixe sair! — Berrou Calem, os capangas quase o alcançando.
— PAREM! — Disse Lucy em um tom de voz alto. Y provavelmente percebeu que estava se referindo aos Grunts, e então percebeu isso se confirmar ao, de fato, Lucy dar uma nova ordem à eles. — DEIXEM QUE EU CUIDE DELES!
E os capangas ficaram meio desorientados...
— AGORA! — Berrou Lucy, demonstrando superioridade, e os jagunços foram-se todos pelo caminho de onde vieram.
— Caramba! — Elogiou Y depois que todos os subordinados tinham desaparecido pelo corredor — Eu não sabia que você tinha se tornado uma superior dentro da Team Flare!
— É, pois é. Aqui é tranquilo, sabe... Com mamãe do meu lado, é extremamente fácil aguentar esse pessoal. Ela , é claro, não sabe que estou do lado da população. Pensa que eu me alienei aos planos ridículos desta organização... Não sei, mas acho que eu daria uma boa atriz!
— Lucy, graças aos céus, você está bem! — Y abraçou a irmã, mesmo que aquela cena não fizesse nenhum sentido há algum tempo atrás. — Você não sabe o quanto eu morri de preocupação! Todos os dias e todas as noites eu orei, pedindo que você ficasse bem! Eu não sabia que tipo de coisas você teria que enfrentar aqui! Eu morri de medo que... que alguma coisa tivesse acontecido à você!
— Está tudo bem. — disse Lucy, acalmando a irmã com uma pancada um pouco forte nas costas. — Eles nunca fizeram nada comigo... Embora algumas vezes eu seja obrigada a batalhar contra certas pessoas bastante influentes na região, como por exemplo, as irmãs do Battle Maison.
— Lucy, você... quer continuar aqui? — Perguntou Y de repente, tendo uma ideia esplêndida.
— Bem... Não. Lysandre me dá medo!
— Então vamos! Nos mostre onde eles guardam suas armas, e vamos levar tudo embora daqui pra Snowbelle!
— Eles... Eles guardam algumas pokébolas e umas Mega Pedras no compartimento de cargas, do outro lado da usina! — disse Lucy fazendo um gesto com o polegar para trás, apontando a porta às suas costas.
— Ótimo! É hoje que a gente te tira daqui... — disse Calem.
— E com grande Estilo... — Teve de concordar X.
***
O lado de fora era muito quente e Y já nem conseguia respirar sem deixar cair uma gota de suor debaixo daquela roupa de operário. Os quatro seguiam disfarçados dentro daquelas vestimentas quentes e apertadas seguindo Lucy, que caminhava calmamente pela areia. Seus capacetes que pareciam roupa de astronauta fizeram Y se lembrar do meteoro e de todos os seus amigos que estavam empenhados em destruir aquela desgraça. No entanto, agradeceu aos céus, pois aquele capacete escaldante e escuro os ajudou a permanecerem ocultos nas sombras.
Os dois Flares que guardavam a entrada principal continuavam conversando, mas quando firam a garota, fizeram uma reverência, reconhecendo sua superioridade e então um deles perguntou:
— Srta. Lucy! Fomos informados de que invasores estavam na usina! Disseram para bloquear todas as saídas e não deixar ninguém entrar ou sair!
— Não se preocupe, Shawn! — disse Lucy, segura de si. — Não vamos a lugar algum! Preciso da ajuda deles para carregar uma... uma encomenda lá nas turbinas!
Lucy apontou em direção a três grandes prédios associados á usina. O primeiro deles fora construído próximo a um vulcão e parecia captar energia através do magma. O segundo era uma hidrelétrica que captava água de um grande rio que passava pela área deserta, como que um Nilo. O terceiro e último era conectado à enormes cataventos para a captação e produção de energia eólica. Talvez essas fossem as turbinas do qual Lucy se referia.
— Tudo bem, mas tome cuidado. — Recomendou o Flare. — A Sra. Mable nos informou de que qualquer um que consiga passar por nosso sistema de segurança é perigoso.
"Fala Sério", pensou X, quase que rindo da facilidade com que adentraram no QG dos Flares.
— O.K. Se cuidem vocês também! Shawn, Morgana...
Os Flares assentiram e os cinco continuaram em direção às tais turbinas. No entanto, chegando próximo aos cataventos gigantes, Lucy os guiou em outra direção: levou-os para uma pequena peça que se parecia uma garagem. Não havia telhado e a tinta cinza das paredes parecia descansar.
— É aqui. — disse Lucy, abrindo o portão do depósito, de baixo para cima.
A primeira coisa que seus olhos enxergaram ao adentrar na sala foi ela: a sinistra ex-Campeã da Liga Pokémon de Kalos: Diantha, com uma coleira do pescoço que a prendia à Team Flare. Y rapidamente desviou o olhar, para evitar que a campeã a reconhecesse por baixo do capacete. X e os outros fizeram o mesmo, exceto por Anna, que não parava de olhar desembestada para a mulher que um dia governou a região de Kalos, não acreditando que ela pudesse estar envolvida com a Team Flare, mesmo que X já tivesse contado a ela um zilhão de vezes.
— Lucy? O que está fazendo aqui? — Pergunta a Campeã, desconfiada, ao ver os cinco parados em frente ao depósito.
— Hã... Eu... Nós... Nós viemos buscar uma encomenda para o senhor Lysandre.
— Encomenda? — Diantha pareceu desacreditar. — Que estranho! Eu falei com ele não tem nem cinco minutos e ele me disse pra continuar organizando isso aqui... e também me disse... pra não deixar ninguém entrar!
Diantha fez um rápido movimento pra baixo das roupas e Y teve certeza do que estava fazendo. Pegou seis pokébolas e as lançou pra cima, revelando seu time completo.
— Ninguém se mexe! — disse a Campeã, antes que X pudesse usar Mega-Lucario novamente. — Vou revistá-los. Desculpe por fazer isso, Lucy! Você conhece o protocolo!
E então, enquanto estavam sendo examinados por Diantha, Y não deixou de reparar que Diancie já não estava mais em seu time e que agora todos os pokémons, sem exceção, estavam com uma coleira, sem contar a própria treinadora. Talvez depois do episódio de Braixen evoluído em Delphox e destruindo a corrente de Gardevoir, a Team Flare tenha se certificado de aumentar a dosagem, para evitar que o mesmo ocorra de novo.
Não deixou de notar também que, Diantha possuía dois pokémons muitos raros em seu time: os mesmos que Trevor agora se achava por ter conseguido: um Aurorus e um Tyrantrum, dois dos pokémons-fósseis que viveram há milhões de anos na Kalos primordial. Viu também que a Campeã possuía o pseudo-legendário Goodra e um Gourgeist que deixava o de Calem no chinelo. Tinha também um Hawlucha muito musculoso e a Gardevoir de sempre, com aquele olhar penetrante que parecia ter reconhecido Y na hora.
Então, como se um impulso suicida a tivesse atingido bem no peito, Y pega as hack pokéballs que Clemont havia lhes dado. Por sorte, tinha trazido consigo uma quantidade bastante considerável. E, assim que viu Diantha distraída revistando Anna, lançou duas. Depois três e por fim quatro, capturando os pokémons da maior treinadora da história de Kalos.
A Campeã deu-se por conta do que estava acontecendo quando as coleiras, que não podiam ser capturadas por pokébolas, estatelaram-se no chão, os pokémons já desintegrados dentro das pokébolas.
— Mas o que-- — Os únicos que restaram tinham sido os gigantes Aurorus e Tyrantrum. — BLIZZARD! HEAD SMASH!
E assim, os lendários pré-históricos iniciavam o ataque... Com uma nevasca terrivelmente forte, Y e os outros foram lançados pra longe (Por sorte Y apanhara as pokébolas azuis antes que Diantha conseguisse afastá-los) e em seguida, os invasores foram golpeados por uma energia vermelha extremamente impactante, disparada por Tyrantrum ao colidir no chão com uma dura cabeçada.
— AAAAAH! — Anna gritou aterrorizada ao ser ferida pela energia do Head Smash. Seu rosto agora estava salpicado de pequenos ferimentos.
— Lysandre! Precisamos de reforços! Tem intrusos tentando roubar o depósito! — disse Diantha via Holo Caster.
"Chame Mable. Ela resolverá o problema." — Foi tudo o que o holograma de Lysandre disse antes de desaparecer.
— Vamos fugir daqui... — disse Y levantando-se lentamente, toda aos arranhões e feridas, e tirando aquela pesada roupa de operário.
Ao revelar seu rosto, Y fez com que Diantha soltasse um grito baixinho, mas estridente.
— VOCÊ! Mas é muita coragem vir aqui depois de tudo o que aconteceu... Muahahahahah! Vocês estão sem saída!
E X, seguindo o exemplo de Y, assim como todos os outros, tirou as vestimentas gigantes e as atirou no chão, dizendo:
— NÃO! VOCÊ É QUE ESTÁ!
— E Muito! — falou Y, pegando as pokébolas que acabara de usar para prender os pokémons de Diantha, e as lançando no ar...
Hawlucha, Gardevoir, Goodra e Gourgeist saíram radiantes de dentro das pokébolas. Agora sem as coleiras, eles estavam livres. Finalmente livres, e com a cabeça no lugar.
— Gardevoir! — Gritou Y. — Olhe bem para essa mulher! É a sua treinadora! Possuída por uma coleira de choque! Olhem todos vocês? Não querem ajudá-la e ajudar a seus amigos, colegas de time? Então me obedeçam, por favor! E me ajudem a virar essa batalha!
Todos os pokémons assentiram, com um pequeno gesto com a cabeça e uma fala de seus próprios nomes.
— Não! Isso não é possível! Eles são meus! — Diantha, que ainda não havia entendido o que tinha acontecido, tentou controlar seus pokémons, mas eles eram de Y agora — Gardevoir! Use Moonblast nessa megera!
— É tarde demais para isso, Diantha! Eu dito as regras aqui! — disse Y, colocando-se na posição de líder do grupo novamente. Gardevoir: Signal Beam! Hawlucha: Flying Press! Goodra: Dragon Pulse! Gourgeist: Shadow Ball!
Todos os quatro pokémon que Y "roubara" de Diantha atacaram sua ex-treinadora e seus pré-históricos, formando uma explosão superpoderosa. O impacto foi tão grande que Diantha voou pelos ares e bateu com a cabeça na porta do depósito, caindo desacordada.
Nisso, um exército de Flares vinha de dentro da usina. Tinham percebido afinal onde estavam os invasores e vinham correndo em direção à eles, enquanto pedras e itens voavam de dentro do depósito, sendo atirados ao léu pela explosão.
— Temos que nos mandar daqui! — disse Y enquanto Aurorus e Tyrantrum tentavam reanimar a Campeã. — Voltem!
E então colocou os pokémons de volta à pokébola, exceto por Gardevoir.
— Entrem, entrem! — Y chamou todos pra dentro do depósito. Lucy fechou a porta, os Grunts quase os alcançando.
— Aqui! — Y abriu uma caixa de papelão e viu que dentro haviam várias pedras. Algumas delas inclusive, se assemelhavam á Mega Stones, no escuro. — Todos deem as mãos e segurem Gardevoir.
— Y! O que você vai fazer? — Pergunta Calem, enquanto todos obedeciam ao pedido de Y.
— Vamos embora! — A garota segurou a caixa com as pedras em uma das mãos e com a outra tocou em Gardevoir. Por fim, ao perceber que todos faziam o mesmo, gritou: TELEPORT!
E quando os Flares abriram o depósito já tinha mais ninguém ali dentro. Y e os outros tinham voltado automaticamente pra última cidade visita, ou seja, Snowbelle. E lá estavam eles: teletransportados pra dentro do ginásio, fazendo Wulfric e Articuno pularem de susto.
— E aí? — Perguntou ele. — Não me mandaram mais relatórios! Fiquei preocupado! Q-quem é essa?
— É Lucy, minha irmã-gêmea. — respondeu Y.
— Não. Não ela. A Gardevoir!
— Ah! Pegamos da Diantha! — Respondeu Calem.
— Diantha... — Wulfric ficou pasmo. —Ela estava lá? Como ela estava?
— Mal. Bem mal. — disse Anna. — Controlada, possuída. Conseguimos salvar alguns de seus pokémons... quer dizer... a Y conseguiu. Mas... Ela ficou lá.
— Oh meu Arceus!
— Wulfric, aquela informação era falsa! Era uma cilada! — disse X, tentando esclarecer a situação. — Estavam esperando por alguém para uma emboscada! Mas creio que não fosse por nós que eles esperavam, senão teriam nos descoberto muito mais fácil... Então quem?
Então Lucy se manisfesta:
— Uma caipira... — diz a garota — ...uma caipira que dizia que o mundo estava pra acabar. Lysandre queria falar com ela, por isso espalhou a notícia de que os Flares estavam na Usina!
— Essa mesma. — disse Lucy.
— Mas então... O que... — Calem também ficou sem saber como reagir. — Isso quer dizer que... a Team Flare está envolvida com o lance do meteoro?
— Olha... — Lucy começa — Envolvida, envolvida, ela não tá... Mas Lysandre sabia do meteoro antes mesmo de ter acontecido...
— OH-MY-GOD! — Y parecia estar tendo um ataque cardíaco. — Então... a Team Flare quer mesmo que o mundo exploda! Primeiro a Arma Suprema e agora... O Meteoro!
— Não, não, Y! — Lucy intervém — Lysandre ainda pretende ativar a arma letal, mesmo com o meteoro vindo em direção ao Planeta! E isso vai acontecer... deixa eu ver... Segundo meus cálculos... Daqui à 8 dias!
— No dia da Liga Kalos! — Exclama X.
— Mas por que ele faria isso? — Pergunta Y. — Por que no dia da Liga? Afinal, o mundo já está com os dias contados... Por que ele quer destruir tudo antes? Talvez ele não queira que consigamos arrecadar o capital pros projetos de Clemont & cia. Mas não... Não seria mais fácil que ele fosse até Hoenn, atrapalhasse os planos dos Gym Leaders e deu? Não daria no mesmo? Não haveria projetos e aí o mundo seria destruído de qualquer forma, pois o meteoro nos esmagaria.
— Não sei! — Lucy começa a falar ofegantemente, percebendo enfim a gravidade da situação — Mas algo me diz que Lysandre tem algo em mente que jamais imaginamos! Nem mesmo mamãe sabe qual é o verdadeiro plano de Lysandre. Nós, os cientistas, discutimos (ou melhor, fofocamos) que possa haver alguma coisa com relação com o vírus espacial que passou na TV!
— Não dá! As peças não estão se encaixando! — Y se senta no chão, junto à caixa que trouxera da usina. — Então pra que Lysandre queria Xerneas e Yveltal, como Shauna, Tierno e Trevor presenciaram lá em Laverre? Eles queriam pegar aqueles lendários. Mas pra que?
— Eu não sei, pra ativar a arma, talvez. — chuta Lucy. — Lysandre nunca nos contava nada. Só pedia pra que executássemos suas ordens sem mais nem menos! Ninguém sabe o porquê. Isso é um mistério tão grande pra vocês quanto pros próprios Flares!
— Vejamos... Lysandre precisa de Xerneas e Yveltal para alguma coisa... Ele quer ativar a arma letal em 8 dias... Ele está coletando Mega Stones e vários outros itens evolutivos... E está provavelmente utilizando toda a energia produzida nas usinas. Além disso, ele sabia do meteoro antes mesmo do vírus ter se espalhado... E ele sabe da existência de Zinnia! Aquela menina que nos avisou que isso ia acontecer e nós a ignoramos! Tem alguma coisa... Algum fato que estamos deixando passar...
— Como o que, por exemplo? — Pergunta Calem.
— Há muitas coisas não explicadas... Mas... O que mais me impressiona... É como Lysandre tem tanto dinheiro... Pra pagar salário pra todos aqueles cabras, pra criar coleiras super tecnológicas que possuem quem as usa e para conseguir meios de transporte tão avançados como helicópteros capazes de arrancar árvores lendárias do chão e jipes ultra gigantes! Foi assim pelo menos que Shauna os descreveu.
Todos ficaram em silêncio por um tempo, pensando nas respostas.
— E tem mais uma coisa! — Continuou Y depois de um tempo. — Se Lysandre vai ativar a arma letal em 8 dias, então significa que ele já tem Xerneas e Yveltal em seu poder!! Isso significa também que há alguma razão oculta para que ele queria ativá-la no dia da Liga Pokémon, pois já que ele já tem a energia vinda das usinas e mais os lendários... Por que não ativa hoje mesmo?! Alguma coisa se concretizará no dia da Liga e Lysandre está esperando por isso!
— Y, você daria uma boa detetive... — elogia X.
— Eu saí de Shalour para derrotar a Team Flare, mas uma série de fatores me fez ficar e não retornar. Talvez porque as aulas tenham sido canceladas por causa do meteoro... ou talvez porque... Talvez porque eu não consiga dormir direito com esses bandidos soltos por aí! Eu não posso mais ficar parada, X! Eu tenho que lutar!
— O que vai fazer, Y? — Pergunta Wulfric ao ver a garota se levantar com um olhar determinado no rosto.
— Vou investigar a fundo o que está acontecendo. Nem que eu precise ir à Hoenn ver como andam as coisas... Mas eu vou matar esse Lysandre! E vou começar procurando por Zinnia! Quem está comigo?
Todos os quatro adolescentes ali presentes levantaram as mãos. Y estava certa. Eles precisavam de respostas, e Zinnia parecia ser mais uma das peças que faltavam naquele quebra-cabeças.
— AVANTE, PROJETO ÔMEGA! VAMOS PROTEGER O PLANETA!!
Continua...
12 Comentários
Uma dica: O Bone Rush é do tipo solo, e não deveria acertar um Pokémon tipo Voo como o Fletchinder... Lembrando que é uma dica e não uma critica. Abraços.
ResponderExcluirEstá implícito no trecho: "Mega Lucario projeta um sabre de osso, golpeando Fletchinder como se fosse uma espada. A ave é jogada longe, mas rapidamente se recompõe e volta a voar."
ResponderExcluirA verdade é que não é nem uma crítica, nem uma dica. É um aviso ;)
Adorei o capítulo, muito bem feito e muito interessante. E tem uma coisa que eu preciso falar: continue com essa abordagem forte e marcante da história, pois, a deixa com um ótimo tom de mistérios, sinceramente ate eu fiquei um pouco assustado quando a Y fala sobre o Lysandre e quando todos tentam analisar a situação, foi magnífico.
ResponderExcluirMuito obrigado por tudo, Edulipe ;) Continue lendo, e continue comentando kkkk
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