Anteriormente em Aventuras Tropicais: Ul, a garota estrangeira, chega à Academia Konikoni, em Alola, onde tem por objetivo estudar e aprender mais sobre Pokémon. Em seu primeiro dia, já é designada a cuidar de um pequeno Morelull ao qual chamou de Frutinhas e logo mais, ainda em sua primeira semana de estudos, é convocada, junto ao jovem Tra, para participar de um Desafio da Ilha contra sua colega de quarto Kahili, onde eles obtém um Z-Ring para cada um e o item Flyinium Z, que possibilita o uso do Ataque Z, Strike Aéreo Supersônico...
Agora:
Um mês de aula havia se passado e, como prometido por nossos professores, a cada 4 semanas de aprendizado intenso, nós estaríamos livres para passarmos uma noite fora do condomínio de estudantes. Feito! Juntamo-nos todos, incluindo Kahili, Hapu, Tra, Acerola, Mina, Gladion, Molayne, Akira, o Professor Nogueira e sua esposa, a Professora Burnet, e eu, e fomos a uma Pizzaria! Adivinha onde? Na cidade de Hau'oli, na Ilha de Melemele. E adivinha quem nos levou? Isso mesmo, o ex-presidiário que sonhava com a dominação mundial! Mas fora isso, correu tudo bem! Estávamos são e salvos comendo uma deliciosa pizza tradicional com malasada e mais um porção de flores comestíveis que só se encontram nesta ilha. E o que dizer sobre tudo isso? Eu estava amando!!
Pokémon Ultra Sun & Moon Adventures - Aventuras Tropicais
04 Shiny Hunting
— Então, Gladion? Qual o progresso que você já teve com o pequeno Rockruff? — Perguntou o Professor Nogueira entre uma pizza e outra no rodízio.
— Aff. Muito pouco! — Resmungou o garoto de mau humor sempre. — Aquela criatura diabólica não para de esfregar aquele colar de pedras em mim! Minhas pernas estão roxas de tanto ele se roçar!
— Ah, não reclama! Pelo menos o Professor Eclipse não te deu um Magikarp pra você cuidar! — disse Akira que, acreditem, estava falando a verdade. Até eu sabia que um Magikarp não valia nada.
— Eu preferia meus pokémon do tempo em que eu estava na Aether! — Continuou ranzinzando o rapaz.
— Você trabalhou na Aether, Gladion? — Perguntou Hapu, que, assim como eu, estava impressionada com aquela informação. A Aether Foundation é a maior empresa da região de Alola. Seus membros-fundadores construíram uma ilha artificial no centro das 4 ilhas maiores e lá, criaram uma base de cuidados e recuperação para pokémon gravemente feridos, abandonados por seus treinadores e/ou roubados, funcionando quase como um achados e perdidos. Contudo, há pouco saiu um escândalo na mídia de que a presidente da organização fora presa e que os cientistas que lá trabalhavam, estavam usando DNA de pessoas e pokémon para criarem aberrações genéticas. Essa parte só pode ser fake, é claro, mas não duvido nada. Pessoas de uniforme branco me assustam.
— O que você acha? — Perguntou Gladion de volta, irritado. OH MY MY! Agora eu entendi tudo! Aquele cabelo oxigenado, a pele transparente e os olhos verdes como esmeraldas! Só podia ser! Gladion é um dos "D"s, a família por trás da Aether Foundation! Os caras são montados no dinheiro! Se bem que... Se Gladion é da família, então quer dizer que ele pode ser... FILHO da mulher que foi presa! Coitado! É por isso que o coitadinho fica sempre de mau humor! Ele... Não tem mais ninguém?!
— Vamos mudar de assunto? — Captei a essência da conversa e imediatamente troquei de assunto. Dei um chutezinho de leve nas canelas de Gladion por baixo da mesa e ele entendeu o recado. Acenou a cabeça com um olhar de "obrigado" e foi aí que nos tornamos amigos. — Onde fica o próximo Capitão de Desafios?
— Tem um que vive aqui em Melemele, em Iki Town! — disse Molayne. — O nome dele é Ilima, especialista nos tipos Normal.
— Ah, o Ilima-chan! — Mina parecia ter quebrado seu transe do mundo espiritual no qual vivia e logo retornou para lá, lembrando-se provavelmente das loucuras que já viveu ao lado de "Ilima-chan" antes de terem retirado a carta de capitã dela, sabe-se-lá por qual razão (ela não diz, mas a gente suspeita que tenha a ver com aqueles olhos avermelhados).
— Ele deveria ter sido o primeiro capitão de desafio de vocês — Explicou a senhorita Burnet —, mas como a Ul e o Tra empataram, Gabriel resolveu entregá-los nas mãos de Kahili aqui, que é uma ótima treinadora quando o assunto é batalhas em dupla!
— Ah, então eu só sou uma ótima treinadora quando o assunto é batalhas em dupla? — Riu Kahili.
— Ai, não complica! Você entendeu! — Devolveu Burnet.
— Mas então, Mina? Como que o Ilima é? — Perguntei, mas Mina olhava fixa e inerte para algum lugar na parede e eu fiquei com a impressão de que aqueles olhos vermelhos que ela tinha podiam atravessar os blocos de concreto e ver o que se passava na sala ao lado. Deixei de lado, não havia o que fazer com aquela tonta.
— Eu tenho uma dica! — Saltou o Professor Nogueira. — Ouvi dizer que Gabriel irá levá-los para o desafio de Ilima semana que vem! E mais: O primeiro a desafiar Ilima será aquele tiver as melhores notas na classe! Ao menos, foi o que ele me disse.
De repente, senti uma tonelada de olhares me fuzilando.
— Q-que foi?
Parece que a vad*a egocêntrica das notas altas estava de volta.
— Calminha aí, pessoal! — Nogueira se levantou e colocou as mãos em uma posição de apaziguamento, tentando acalmar a todos. — Todos já estão com um Flyinium Z nas mãos! Vocês não precisam se matar por pouca coisa! Além do mais, a Ul não tem culpa de ter as melhores notas da turma!
— É claro que tenho! — disse eu. — CERTAS PESSOAS deveriam aprender comigo e estudar mais, porque o professor não DÁ nota para o aluno. É o estudante quem deve conquistar a nota por seus próprios méritos. *Beijinho no Ombro*
— Poxa, assim não tem como te defender, amiga! — Riu o Professor Nogueira.
— Bish, não tenho culpa de ser inteligente e de estudar enquanto certos "alguéns" ficando vadiando!
— Certo "alguém" precisa de um namorado para sossegar a raba! — Rebateu Acerola, que certamente estava zangada por eu ter tirado 10 na última prova. Mas por que ela deveria ficar zangada? Tirou 9,8! Certamente, a melhor era eu, mas a segunda melhor... Ah, essa era Acerola.
— O Travis tá disponível! — Alguém soltou.
— EI! — Gritei em protesto e foi quando meu olhar encontrou o de Travis e então eu já sabia mais que cor estava o meu rosto.
***
Na saída, todos pagamos nossos rodízios e bebidas e fomos juntos em direção à porta, quando de repente, bem randomicamente mesmo, algo aconteceu! Eu fui a primeira a sair porta a fora — Como vocês devem ter notado, tenho hiperatividade —, quando uma explosão acontece bem à minha frente, jogando-me para trás. Por sorte, Gladion D e Mina (Sim, ela podia reagir em situações de perigo, mas só assim para ela sair de seu êxtase feérico) me seguraram.
— O que está acontecendo? — Gritou Nogueira, preocupado se alguém não teria se ferido.
— SALANDITS! OLHEM! — Alertou-nos Gladion D.
Um grupo de 3 Salandits em pose de ataque tomou a frente, rosnando para nós. Mas... Espere! Não era exatamente para nós mas para um...
— AAAH! Um Pokémon Shiny! — Gritou Nogueira com uma voz fininha de mulher.
Bem à minha frente, um pokémon minúsculo (e quando eu digo minúsculo, é tipo do tamanho dos meus pés) e reluzente ardia em raiva, encarando aqueles Salandit. E a julgar pelo brilho glitter que saía de sua pele úmida, era realmente um pokémon shiny.
— Um Pokémon Shiny apresenta, além de uma cor diferente dos demais de sua espécie, um brilho especial que nenhum outro pokémon tem! — Explicou o Professor Nogueira. — Só que as chances de um Shiny aparecer são de 1 em 4096 pokémon! São raríssimos! E ainda mais um Froakie como este, que é um pokémon inicial, ou seja, não aparece livremente na natureza!
— O que deveríamos fazer? — Perguntei, ao ver que os Salandit haviam iniciado um ataque. Rajada de Chamas, para sermos mais específicos.
Bem à minha frente, um pokémon minúsculo (e quando eu digo minúsculo, é tipo do tamanho dos meus pés) e reluzente ardia em raiva, encarando aqueles Salandit. E a julgar pelo brilho glitter que saía de sua pele úmida, era realmente um pokémon shiny.
— Um Pokémon Shiny apresenta, além de uma cor diferente dos demais de sua espécie, um brilho especial que nenhum outro pokémon tem! — Explicou o Professor Nogueira. — Só que as chances de um Shiny aparecer são de 1 em 4096 pokémon! São raríssimos! E ainda mais um Froakie como este, que é um pokémon inicial, ou seja, não aparece livremente na natureza!
— O que deveríamos fazer? — Perguntei, ao ver que os Salandit haviam iniciado um ataque. Rajada de Chamas, para sermos mais específicos.
— Temos de parar os Salandits! — disse Nogueira. — Rotom, vaaaai!
— Eu ajudo! — Prontamente me coloquei à disposição para uma batalha, invocando minha parceira Tina. — Vaaaai, Dratini!
— Rotom, Hidro Bomba!
— Tina, Fúria do Dragão!
Rotom forma Lavadeira esguichou um mega jato de água pressurizada nos bichanos, enquanto que a pequena Tina explodia em chamas azuis, que por serem do tipo dragão, não eram ineficazes contra tipos fogo como Salandit.
Os três pokémon que antes atacavam, agora se deterioravam, soltando um vapor pela pele antes de se levantarem e saírem correndo, espantados.
— Froakie, froa! — O pequeno pokémon shiny acenou a cabeça em gratidão.
— Espera aí! Agora que esses Salandits pararam de atacar o Froakie... Quem é que vai ficar com ele? — Perguntou Nogueira, já cobiçando o raro pokémon para si.
— Eu! Fui eu quem o viu primeiro! — Respondi prontamente. Não era todo dia que se via um desses livre pela natureza, ainda mais na região de Alola.
— Negativo! Ele é meu! — disse Gladion, já puxando uma pokébola.
— É meu! — protestou Hapu, que só agora havia saído de dentro do restaurante.
— Nananinanão! É meu! — Interveio Molayne.
— Meu! — Burnet.
— Meu! — Mina (Para isso, a diaba tava acordada '¬¬).
— Olhem! Com essa briga de vocês, ele está fugindo! — disse eu, informando que Froakie estava correndo para dentro da floresta adjacente.
— ATRÁS DELE! — Berrou Akira.
Toda a trupe começou a correr atrás de Froakie e naquele instante, tudo o que eu, ou melhor, tudo o que nós tínhamos em mente, era pegar aquele pokémon.
Hapu imediatamente soltou seu Mudbray para atacar, seguida de Acerola e seu Ledyba, Gladion e Porygon, Molayne e o Dhelmise, Tra e a Bruxa, Kahili e Pikipek, Mina ePelúúúciaaa Algodão, Akira e Hahahaha Magikarp e por fim, Burnet e WTF? Tsareena.
Ao ver aquele bando de pokémon atrás dele, a reação de Froakie foi instintiva. O pequeno pokémon shiny meteu as mãos no saco de bolhas da parte traseira de sua cabeça e jogou a secreção grudenta para formar uma parede de algodão asquerosa a fim de protegê-lo de seus oponentes. Maaas...
Apenas quatro dos onze foram necessários para que a barreira se desintegrasse como se fosse pó. Primeiro, Muddie, o Mudbray lançou uma rajada de pedras, que logo foi potencializada pela força telecinética da protuberância na cabeça de Bruxish. Em seguida, Tsareena lidou com o resto das bolhas, chutando-as para cima, bem na mira das lâminas estelares de Ledyba. E assim, em dois segundos, nada mais havia para proteger o pobre Froakie.
Ao perceber a situação, Froakie emitiu então um coaxar gigantesco, o que só podia significar uma coisa...
— Froakie, froa! — O pequeno pokémon shiny acenou a cabeça em gratidão.
— Espera aí! Agora que esses Salandits pararam de atacar o Froakie... Quem é que vai ficar com ele? — Perguntou Nogueira, já cobiçando o raro pokémon para si.
— Eu! Fui eu quem o viu primeiro! — Respondi prontamente. Não era todo dia que se via um desses livre pela natureza, ainda mais na região de Alola.
— Negativo! Ele é meu! — disse Gladion, já puxando uma pokébola.
— É meu! — protestou Hapu, que só agora havia saído de dentro do restaurante.
— Nananinanão! É meu! — Interveio Molayne.
— Meu! — Burnet.
— Meu! — Mina (Para isso, a diaba tava acordada '¬¬).
— Olhem! Com essa briga de vocês, ele está fugindo! — disse eu, informando que Froakie estava correndo para dentro da floresta adjacente.
— ATRÁS DELE! — Berrou Akira.
Toda a trupe começou a correr atrás de Froakie e naquele instante, tudo o que eu, ou melhor, tudo o que nós tínhamos em mente, era pegar aquele pokémon.
Hapu imediatamente soltou seu Mudbray para atacar, seguida de Acerola e seu Ledyba, Gladion e Porygon, Molayne e o Dhelmise, Tra e a Bruxa, Kahili e Pikipek, Mina e
Professor Nogueira continuou com seu Rotom Lavadeira e eu continuei com minha Tina. Éramos 11 e o oponente era um só. Algo me dizia que isso não ia dar certo...
— Froa? FROOOAAAA!Ao ver aquele bando de pokémon atrás dele, a reação de Froakie foi instintiva. O pequeno pokémon shiny meteu as mãos no saco de bolhas da parte traseira de sua cabeça e jogou a secreção grudenta para formar uma parede de algodão asquerosa a fim de protegê-lo de seus oponentes. Maaas...
— Muddie, Tumba de Rochas!
— Bruxa, potencializar com o Psíquico!
— Tsareena, Chute Tropical!
— Tia Joanne, Ataque Veloz!
Ao perceber a situação, Froakie emitiu então um coaxar gigantesco, o que só podia significar uma coisa...
— FROAAAA!
...uma Batalha SOS!
Imediatamente, dois outros pokémon se materializaram enquanto Froakie corria floresta a dentro para escapar de nossa fúria imbatível. Eram eles: Pyukumuku e Wimpod!
E lá vieram os golpes Ácido Gástrico e Raio Sinalizador, formando um combo multi-poderoso que bloqueou tanto Mudbray quanto Dhelmise, Stufful, Porygon e Tsareena.
— Pessoal! — Gritou Akira, parando de correr (com sua Magikarp nos braços). — Vão em frente! Acabo de achar dois ótimos pokémon para capturar! Eu cuido deles.
— Tem certeza? Você vai ficar bem? — Perguntou Hapu, que sempre se preocupa muito com os outros (até demais).
— É claro! Eu tenho a minha Magikarp!
Esse era o nosso medo.
Mesmo assim, seguimos correndo. O Froakie não poderia ser tão rápido assim, poderia?
— Este Froakie é esperto, mas não o bastante! — disse o professor Nogueira. — Hidro Bomba, Rotom!
— O Froakie é que não é esperto, mas você é quem usa um ataque do tipo água para derrubar outro tipo água? — Caçoei. — Vai, Tina! Mostre o que é ser um (badass) dragão! Fúria!
— Tia Joanne, Vento de Prata!
— Bruxa, Onda Psíquica!
Ledyba bateu as asas, formando uma rajada de vento que tinha por intuito rebater o Bola das Sombras e mandar de volta contra Sandygast, o que seria super efetivo, mas não saiu bem como o esperado... Assim que Tia Joanne acertou a bola negra, a energia resultante da colisão se espalhou em uma explosão de cores sombrias, atingindo Tsareena e não ao alvo.
— EEI! — Gritou a Professora Burnet ao perceber que sua parceira de equipe já tinha perdido metade do HP só com aquela combinação de Bola das Sombras com Vento de Prata, uma mistura meio que super eficaz.
— Desculpa! — Acerola corou toda. Enquanto isso, Bruxa, a Bruxish, disparava ondas telecinéticas com o intuito de tirar Crabrawler de jogo, mas não foi bem assim que aconteceu... Assim que percebeu o oponente tipo psíquico, Crabrawler sabiamente trocou para um tipo noturno, Swing Brutal, cortando a Onda Psíquica no meio e super efetivando uma pancada na saliência floral de Bruxish. Coitada.
Sandygast, por outro lado, já vinha com um novo ataque, a Tempestade de Areia, que soterrou, literalmente, todos ali presentes, exceto por Mudbray, o único a ter vantagem nesse tipo de situação. E assim, com o auxílio da tempestade, Bruxa e Algodão saem da jogada. São apenas 7 de 11 agora...
— Froakie, froa!
E então, Froakie inicia um trabalho de aumento de evasão, criando uma infinidade de réplicas de si mesmo com o ataque Estroboscópio.
— Que niiinja! — Observou Mina, enquanto o verdadeiro Froakie ficava longe do alcance de qualquer ataque que fosse.
— Rotom, Hidro Bomba!
— Tsareena, Chute Tropical!
Mas não adiantava. Quanto mais réplicas eram atacadas, mais surgiam. E de repente... ZAAP! O verdadeiro Froakie ataca, de algum lugar, à distância, acertando um por um...
Primeiramente, o Ataque de Bolhas, que foi mandado diretamente para o mais suscetível à derrota naquele momento, Mudbray. E assim foi.
— MUDDIE! — Hapu correu e abraçou o pokémon nocauteado. Não havia mais o que fazer. Éramos só seis agora.
— Porygon, Investida! — Ordenou Gladion, agora que seu Porygon havia se convertido totalmente em um tipo água.
Mas Froakie não deixou barato. As cópias brilhantes continuavam se multiplicando e Porygon não soube identificar qual era a verdadeira.
— Não é possível! — Exclamou Gladion. Mas era. Sandygast mandou mais um Bola das Sombras e esse era o fim do pokémon digital. Cinco.
— T-tia Joanne! Raio Solar!
— Não vai dar tempo de carregar! — Tentou avisar o Professor Nogueira, mas Acerola não deu ouvidos. Tia Joanne, a Ledyba, começou a absorver luz do sol, mas a floresta era densa e fria e durante a noite, nenhum raio de luz era emitido naquele lugar. Não é preciso dizer que Crabrawler levou a melhor com seu Soco Energizado, não é mesmo?
QUATRO! Agora éramos só quatro contra Froakie e seus aliados de batalha. Eu e Tina, Nogueira e Rotom, Burnet e Tsareena e Molayne e Dhelmise. Aquela luta estava ficando cada vez mais quente!
— Chute Tropical! — Ordenou Burnet.
Mas Froakie foi rápido e se esquivou. Quem lhe deu cobertura foi Crabrawler, que de forma muito inteligente, aplicou uma Reversão nas costas do tipo grama, tirando-o de vez da jogada. Três a três!
— Rotom, Hidro Bomba no Sandygast! — Ao ver que sua esposa havia perdido a companheira de batalhas Tsareena, Kukui reagiu imediatamente, junto ao Big Mo.
— Dhelmise, Tiro de Âncora no Crabrawler!
Pensaram com a cabeça, enfim. Nogueira derrubou com um só golpe o Sandygast, dando um super efetivo de água contra solo, enquanto que Dhelmise se aproveitou de um momento de distração para jogar todo o peso de sua âncora na cabeça de Crabrawler, que também tombou. Froakie estava sem aliados agora...
— Não há saída, Froakie! Você é nosso! — Ameaçou Nogueira.
Mas mesmo que Crabrawler e Sandygast fossem um problema a menos, aquela batalha ainda renderia muito mais dor de cabeça, afinal, os clones de Froakie ainda estavam ativos e agora, acertá-lo seria um verdadeiro desafio, enquanto a Tempestade de Areia, lançada há tanto tempo atrás, ainda assolava Dratini, Dhelmise e Rotom e, de certa forma, o próprio Froakie.
— Vamos acabar de uma vez com esses clones! — disse eu. — Tina, Fúria do Dragão!
— Rotom, Onda de Choque!
— Dhelmise, Esfera de Energia!
— NÃO! Por favor, chega! Passar por tudo isso de novo... Não! "Não eras"! — Intervim. — Que tal se...? Que tal se esse Froakie ficar como propriedade da escola, da Academia Konikoni e todos nós o dividirmos, agendando um horário para que todos possamos usá-lo em treinos e batalhas quando precisarmos?
— Que ideia genial, Ul! — Aplaudiu a Professora Burnet. Olhei para os outros. Molayne, Akira e Nogueira acenaram com a cabeça em aprovação, assim como Mina, Gladion, Acerola, Hapu, Kahili e Travis. Estava feito! Agora tínhamos um "dono" para o jovem Froakie.
— Certo, então! O Froakie será da Academia Konikoni! — Ergui a pokébola recheada para o alto e todos comemoraram. Durante o tempo em que eu morava com meu pai, éramos muito, muito pobre e tínhamos poucas condições, então sempre que tínhamos alguma coisa nova, dividíamos um com o outro. Até porque quando compartilhamos alguma coisa com alguém, permitimos que mais de um indivíduo obtenha êxito e se esse não era o objetivo de eu estar em uma escola, compartilhar o êxito com meus amigos e colegas, então de nada adiantava eu ter ganhado essa bolsa. Comigo, ingratidão não tem valor algum. Mas... Só havia uma coisa que eu não entendia... O que aquele Froakie estava fazendo aqui e por que fugia desesperado daqueles três Salandits? Talvez Kahili estivesse certa. Mesmo que minha jornada estivesse apenas começando, esta era uma longa trajetória de incertezas e mistérios.
...uma Batalha SOS!
Imediatamente, dois outros pokémon se materializaram enquanto Froakie corria floresta a dentro para escapar de nossa fúria imbatível. Eram eles: Pyukumuku e Wimpod!
E lá vieram os golpes Ácido Gástrico e Raio Sinalizador, formando um combo multi-poderoso que bloqueou tanto Mudbray quanto Dhelmise, Stufful, Porygon e Tsareena.
— Pessoal! — Gritou Akira, parando de correr (com sua Magikarp nos braços). — Vão em frente! Acabo de achar dois ótimos pokémon para capturar! Eu cuido deles.
— Tem certeza? Você vai ficar bem? — Perguntou Hapu, que sempre se preocupa muito com os outros (até demais).
— É claro! Eu tenho a minha Magikarp!
Esse era o nosso medo.
Mesmo assim, seguimos correndo. O Froakie não poderia ser tão rápido assim, poderia?
— Este Froakie é esperto, mas não o bastante! — disse o professor Nogueira. — Hidro Bomba, Rotom!
— O Froakie é que não é esperto, mas você é quem usa um ataque do tipo água para derrubar outro tipo água? — Caçoei. — Vai, Tina! Mostre o que é ser um (badass) dragão! Fúria!
Enquanto Rotom ocupava-se em esguichar um jato d'água em um tipo água, Dratini tomou os céus, disparando suas chamas azul-catástrofe. Porém...
— Froakie, froa!
Com um arremesso de ataque duplo, Froakie criou e disparou duas Pulsações de Água, uma colidindo com o Hidro Bomba de Rotom e outra com o Fúria do Dragão de Tina.
— Esse aí já tá no papo! — Murmurou Mina. — Stufful, Golpe Baixo!
— Pikipek! Esmagamento de Rochas! — Ordenou Kahili, confiante.
— Porygon, Conversão! Agora!
E por fim, encerrando o tuno, Molayne ataca com o mais útil movimento que já pode usar em toda a vida: — Tiro de Âncora, Dhelmise!
Stufful iniciou preenchendo o próprio corpo com luz e então decolando em uma investida super-hiper-mega arriscada, mas Froakie foi esperto e saltou para cima de uma árvore, fazendo com que o pobre pelúúúciaaa algodão batesse de cara em alguns galhos e os quebrassem, levando dano sozinho. Em seguida, Pikipek, o pokémon de Kahili, voou até Froakie, dando umas bicadas bem violentas, mas tudo o que o shiny fez foi erguer mais uma de suas "froabolhas", infestando o tipo voador com aquele material grudento e impedindo-o de voar e retirando-o da batalha. Sem Pikipek e sem Magikarp, agora eram 9 oponentes. Dois pontos para o inicial brilhante! Porygon, por sua vez, analisou as estatísticas de Froakie e começou a trabalhar em si mesmo, visto que este é um pokémon software, ou seja, um vírus de computador, e não uma criatura física, por si só. Gladion estava tentando hackear o sistema de Froakie. E, como já mencionado, veio Molayne e seu Tiro de Âncora, um golpe que não só atingiu o raro tipo aquático como também ativou um efeito secundário: o de prisão. Agora Froakie não podia mais fugir da batalha.
Mas mesmo que Froakie não pudesse mais fugir, havia ainda mais uma coisa que ele podia fazer...
— FROOAAAA!
E mais dois pokémon se materializam do nada no seio da floresta: um Sandygast, dos tipos terrestre e fantasma e um Crabrawler, do tipo lutador.
O primeiro, iniciou com um Bola das Sombras, um dos mais poderosos golpes de monstrinhos já falecidos, enquanto que Crabrawler veio de Soco Energizado, a raiz dos tipo luta.— Tia Joanne, Vento de Prata!
— Bruxa, Onda Psíquica!
Ledyba bateu as asas, formando uma rajada de vento que tinha por intuito rebater o Bola das Sombras e mandar de volta contra Sandygast, o que seria super efetivo, mas não saiu bem como o esperado... Assim que Tia Joanne acertou a bola negra, a energia resultante da colisão se espalhou em uma explosão de cores sombrias, atingindo Tsareena e não ao alvo.
— EEI! — Gritou a Professora Burnet ao perceber que sua parceira de equipe já tinha perdido metade do HP só com aquela combinação de Bola das Sombras com Vento de Prata, uma mistura meio que super eficaz.
— Desculpa! — Acerola corou toda. Enquanto isso, Bruxa, a Bruxish, disparava ondas telecinéticas com o intuito de tirar Crabrawler de jogo, mas não foi bem assim que aconteceu... Assim que percebeu o oponente tipo psíquico, Crabrawler sabiamente trocou para um tipo noturno, Swing Brutal, cortando a Onda Psíquica no meio e super efetivando uma pancada na saliência floral de Bruxish. Coitada.
Sandygast, por outro lado, já vinha com um novo ataque, a Tempestade de Areia, que soterrou, literalmente, todos ali presentes, exceto por Mudbray, o único a ter vantagem nesse tipo de situação. E assim, com o auxílio da tempestade, Bruxa e Algodão saem da jogada. São apenas 7 de 11 agora...
— Froakie, froa!
E então, Froakie inicia um trabalho de aumento de evasão, criando uma infinidade de réplicas de si mesmo com o ataque Estroboscópio.
— Rotom, Hidro Bomba!
— Tsareena, Chute Tropical!
Mas não adiantava. Quanto mais réplicas eram atacadas, mais surgiam. E de repente... ZAAP! O verdadeiro Froakie ataca, de algum lugar, à distância, acertando um por um...
Primeiramente, o Ataque de Bolhas, que foi mandado diretamente para o mais suscetível à derrota naquele momento, Mudbray. E assim foi.
— MUDDIE! — Hapu correu e abraçou o pokémon nocauteado. Não havia mais o que fazer. Éramos só seis agora.
— Porygon, Investida! — Ordenou Gladion, agora que seu Porygon havia se convertido totalmente em um tipo água.
Mas Froakie não deixou barato. As cópias brilhantes continuavam se multiplicando e Porygon não soube identificar qual era a verdadeira.
— Não é possível! — Exclamou Gladion. Mas era. Sandygast mandou mais um Bola das Sombras e esse era o fim do pokémon digital. Cinco.
— T-tia Joanne! Raio Solar!
— Não vai dar tempo de carregar! — Tentou avisar o Professor Nogueira, mas Acerola não deu ouvidos. Tia Joanne, a Ledyba, começou a absorver luz do sol, mas a floresta era densa e fria e durante a noite, nenhum raio de luz era emitido naquele lugar. Não é preciso dizer que Crabrawler levou a melhor com seu Soco Energizado, não é mesmo?
QUATRO! Agora éramos só quatro contra Froakie e seus aliados de batalha. Eu e Tina, Nogueira e Rotom, Burnet e Tsareena e Molayne e Dhelmise. Aquela luta estava ficando cada vez mais quente!
— Chute Tropical! — Ordenou Burnet.
Mas Froakie foi rápido e se esquivou. Quem lhe deu cobertura foi Crabrawler, que de forma muito inteligente, aplicou uma Reversão nas costas do tipo grama, tirando-o de vez da jogada. Três a três!
— Rotom, Hidro Bomba no Sandygast! — Ao ver que sua esposa havia perdido a companheira de batalhas Tsareena, Kukui reagiu imediatamente, junto ao Big Mo.
— Dhelmise, Tiro de Âncora no Crabrawler!
Pensaram com a cabeça, enfim. Nogueira derrubou com um só golpe o Sandygast, dando um super efetivo de água contra solo, enquanto que Dhelmise se aproveitou de um momento de distração para jogar todo o peso de sua âncora na cabeça de Crabrawler, que também tombou. Froakie estava sem aliados agora...
— Não há saída, Froakie! Você é nosso! — Ameaçou Nogueira.
Mas mesmo que Crabrawler e Sandygast fossem um problema a menos, aquela batalha ainda renderia muito mais dor de cabeça, afinal, os clones de Froakie ainda estavam ativos e agora, acertá-lo seria um verdadeiro desafio, enquanto a Tempestade de Areia, lançada há tanto tempo atrás, ainda assolava Dratini, Dhelmise e Rotom e, de certa forma, o próprio Froakie.
— Vamos acabar de uma vez com esses clones! — disse eu. — Tina, Fúria do Dragão!
— Rotom, Onda de Choque!
— Dhelmise, Esfera de Energia!
Três ataques de energias e químicas distintas queimaram os ares, cortando e explodindo todas as réplicas ilusórias de Froakie, até não sobrar mais nenhum.
— Ué? Pra onde ele foi? — Perguntei. Não dava para ver o original, mesmo após a derrota de todos os clones.
— Ele não pode ter ido muito longe, afinal, está preso pelos efeitos do Tiro de Âncora! — Lembrou Molayne.
E ele estava certo. Não deu dois segundos, e Rotom se foi, vítima de um Corte extra poderoso. Éramos dois contra um. Não podíamos perder.
— WTF??? — Nogueira murchou.
— Dhelmise, Esfera de Energia de novo!
— Tina, Fúria do Dragão!
Ambos os ataques, o de Tina e o de Dhelmise atingiram o alvo. Froakie voou em uma explosão de fogos de artifício, sendo empurrado brutalmente na direção de uma árvore, onde seus olhinhos reviraram na órbita. Estava derrotado. Era a nossa chance.
— Pokébola, vai!! — Gritamos Molayne e eu ao mesmo tempo. O primeiro que acertasse, levava. Mas não foi bem assim. Uma terceira pokéball entrou em cena e as três se uniram, uma delas engolindo Froakie e capturando com sucesso o Shiny.
— WHAAAAT?! QUEM OUSA?! — Gritei enraivecida, sem saber quem de fato havia capturado o Shiny, se eu ou o Molayne ou essa terceira pessoa.
— AKIRA! — Gritou Molayne, ao perceber que o anãozinho de jardim (agora carregando um Wimpod e um Pyukumuku, um em cada ombro) havia se metido e jogado a pokébola bem no momento em que Froakie estava vulnerável e fácil de ser capturado. Mas que fanfarrão!
— E agora? De quem é o Froakie? — Perguntou Akira, quando todos os outros com quem confraternizamos naquela noite se reuniram em torno das três pokébolas, duas vazias e uma recheada com uma surpresa brilhante.
— As pokébolas não têm selos de identificações, e vocês não possuem pokédex para registro! — Analisou Nogueira. — Creio que teremos que fazer um torneio e--— NÃO! Por favor, chega! Passar por tudo isso de novo... Não! "Não eras"! — Intervim. — Que tal se...? Que tal se esse Froakie ficar como propriedade da escola, da Academia Konikoni e todos nós o dividirmos, agendando um horário para que todos possamos usá-lo em treinos e batalhas quando precisarmos?
— Que ideia genial, Ul! — Aplaudiu a Professora Burnet. Olhei para os outros. Molayne, Akira e Nogueira acenaram com a cabeça em aprovação, assim como Mina, Gladion, Acerola, Hapu, Kahili e Travis. Estava feito! Agora tínhamos um "dono" para o jovem Froakie.
— Certo, então! O Froakie será da Academia Konikoni! — Ergui a pokébola recheada para o alto e todos comemoraram. Durante o tempo em que eu morava com meu pai, éramos muito, muito pobre e tínhamos poucas condições, então sempre que tínhamos alguma coisa nova, dividíamos um com o outro. Até porque quando compartilhamos alguma coisa com alguém, permitimos que mais de um indivíduo obtenha êxito e se esse não era o objetivo de eu estar em uma escola, compartilhar o êxito com meus amigos e colegas, então de nada adiantava eu ter ganhado essa bolsa. Comigo, ingratidão não tem valor algum. Mas... Só havia uma coisa que eu não entendia... O que aquele Froakie estava fazendo aqui e por que fugia desesperado daqueles três Salandits? Talvez Kahili estivesse certa. Mesmo que minha jornada estivesse apenas começando, esta era uma longa trajetória de incertezas e mistérios.
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