Pokémon Pasio Masters — SwSh Adventures Side Story 02


Anteriormente em Pokémon Pasio Masters:

Axe e Helmet vivem em Centra City e decidem sair em uma jornada Pokémon para poder concorrer na PML, a Pokémon Master League. Eles estão destinados à região de Galar para ajudarem a Professora Magnólia, uma velha conhecida de sua mãe, que também é professora lá em Pasio. Assim sendo, eles almejam participar da Liga Galar primeiro, para então se candidatarem à Liga dos Mestres em Pasio, e assim, recebem de sua mãe um presente: Uma Pokédex conectada ao Pokémon virtual Porygon, que eles terão de divulgar por Galar e distribuir para os demais treinadores que por ela se interessarem.

— Antes de vocês irem, eu quero que saibam de uma coisa. — Explica a mãe. — Eu contratei uma intercambista para me auxiliar nos estudos enquanto vocês estiverem fora. O nome dela é Bellis e ela estuda os Synch Moves. Vai me ajudar com o aprimoramento da Porygon Dex e também a desenvolver novos softwares úteis para os treinadores que se aventurarem pela Liga dos Mestres. Ela vai dormir no quarto de um de vocês, pois também ficará hospedada em nossa casa. Eu decidi não falar para vocês qual o quarto que ela ficará, para não gerar brigas.
— Tomara que seja o seu! — Praguejou Axe.
— Axe, pare de provocar sua irmã! — Aconselha a mãe, mas ela nem sequer é ouvida.
— Tomara que seja O SEU, palhaço! — Rebateu Helmet.
— Helmet, não responda às provocações do Axe! Quantas vezes eu já lhe disse? — A mãe fica P da vida.
— A única palhaça aqui é você! — Xingou Axe de volta.
— Ei, meninos! Meninos! O que foi que eu falei sobre brigas!?
Mas os seus filhos nem sequer deram bola. Pelo visto, aquela seria uma jornada longa... E para ambos...


Side Story 02 - VS Rockruff

Naquela tarde, Axe e Helmet marcharam pela ilha artificial de Pasio rumo ao cais onde pegariam um barco para a região de Galar a fim de iniciarem a Liga de lá para só então estarem aptos a concorrerem na Liga dos Mestres, pois um dos requisitos para a PML é já ter enfrentado uma liga regional anteriormente.


As paisagens exuberantes de Pasio, por mais que tenham sido criadas pelas mãos do homem (com o auxílio de muitos Pokémon, é claro), refletiam tudo o que há de bom no Mundo Pokémon, só que por incrível que pareça, por ser uma ilha artificial relativamente, os Pokémon selvagens ainda não tinham migrado para lá, tornando portanto, uma primeira captura, algo totalmente inviável.


Pasio possuía montanhas e aclives difíceis de se acreditar, com pontes e muito verde incluindo até mesmo as chamadas "neves eternas", cuja formação ocorre em cumes muito elevados. A baixa temperatura local faz com que elas não derretam, mesmo durante os meses do verão, quando a radiação solar é mais intensa.



Pasio também tinha muitos estádios recheados de expectadores e turistas, sempre muito lotados, pois a Liga dos Mestres envolve semestralmente, os melhores e melhor reconhecidos treinadores de todas as regiões do mundo, mexendo com os corações de muitos fãs.


E sem falar nas praias paradisíacas, com direito a passeios de barco, visita à faróis ainda ativos e é claro, o transporte pelo "Mar Mesoterrâneo", que liga Pasio com outras regiões, tal como Galar.

— Vai ser realmente uma pena deixar esta ilha... — Comenta Helmet. — Mas a região de Galar... Ah, ela é simplesmente formidável! Mesmo sendo fria, eu tenho certeza que você vai amar, Axe! Não tem como não (amá-la)!
— Eu ainda me lembro quando nos mudamos para cá, você se lembra? — Pergunta o irmão.
— Lembro. Éramos bastante pequenos, mas eu sei que a primeira coisa que eu disse quando eu vi o mar foi: "A água está brincando com a areia", porque eu não entendia como a água ia e vinha.
— Em um mundo onde criaturas mágicas usam poderes extraordinários, eu não me surpreenderia que a água também fosse viva! — Defende Axe.
— Bom, e como está o percurso? — Pergunta Helmet, mudando de assunto. — Estamos muito longe?
Axe olha em sua Porygon Dex o destino ao qual estavam ingressando: o cais de Pasio. Não faltava muito mais do que alguns metros.
— Depois daquela colina. — disse ele.

Contornando o morro, cerca de dez minutos depois, os irmãos chegaram ao embarcadouro, onde havia uma fila de pessoas para embarcar. Parece que bem à frente, havia um transtorno acontecendo uma mulher e umas bagagens extras que ela decidira levar (coitado do Chatot que ela carregava dentro da mala!).
 
Enquanto o pessoal esperava e assistia o showzinho da madame, que não parava de reclamar e seu Chatot repetindo tudo o que ela dizia, de dentro da bagagem, Helmet começou a reparar em um garoto mais a frente na fila. Ele era magérrimo, de pele bastante branca, olhos acinzentados e cabelo louro comprido, mais ou menos até os ombros.

Vestia uma jaquetinha tactel esportiva por cima de uma camisa social e umas calças roxas por cima de leggings pretas. Não chegava a ser feio, mas seu visual era um pouco desleixado. Helmet suspeitava que ele nem se importava, pois afinal, ele próprio passava as mãos no cabelo para deixá-lo bagunçado.
Mas o que chamou a atenção nele foi o fato de uma mulher de jaleco estar lhe dando conselhos um tanto... Extravagantes para sua jornada.
— E não se esqueça de lavar as cuecas! Não as cheire para ver se ainda dá para usar! Lave-as! Ah, e não se esqueça de limpar o cocô do Rockruff! E você não vai ficar com vergonha de cagar em lugares públicos, você vai estar em uma jornada e vai ter de ir nos banheiros que encontrar! Se segurar faz mal! Ah, e se você encontrar uma menina, por favor, use preserv--
— JÁ CHEGA, MÃE!! Dá pra parar? Você está me envergonhando!
— Tá bom, tá bom! Eu só queria ajudar! — A mulher ficou em silêncio um pouquinho e então não aguentou, desabou em lágrimas.
O menino a abraçou.
— Tá tudo bem, tá tudo bem. — disse o filho, a consolando. — Eu vou sair em uma jornada, mas eu retorno para a Liga dos Mestres. Enquanto isso, a senhora fica aprendendo no seu novo trabalho com a professora daqui! Você vai ver! Vai passar rápido! Eu prometo!
O menino pisca para a mãe e seu Rockruff dá lambidinhas no rosto dela, tentando passar uma mensagem de que estava tudo sob controle. Ela cedeu e enxugou as lágrimas. Seu menino estava grande, afinal.
— Ei! Com licença! — Chama Helmet. — Desculpa eu me intrometer, eu não quer parecer incherida, mas eu acabei escutando o que vocês estavam falando e por acaso o seu filho mencionou que você vai trabalhar com a professora daqui?
— Sim, eu começo o meu novo emprego amanhã! — Diz a mulher. — Eu sou a Professora Bellis e este é meu filho BLADE. Eu estou estudando o fenômeno dos Sync Moves e as Sync Stones necessárias para que eles aconteçam. Eu me candidatei para uma vaga de intercâmbio na casa da Professora daqui. Vocês a conhecem?
— Ela é nossa mãe... — diz Helmet mostrando um medalhão à Professora Bellis contendo uma foto dela e de seu irmão, ainda pequenos, abraçados à sua mãe. Era a memória do dia mais feliz da vida de Helmet, quando ela havia conhecido o mar ao chegar em Pasio. No fundo da pequenina foto, "o mar brincando com a areia". — Ela mencionou à vinda da senhora. Mas eu só queria perguntar uma coisa... Você por acaso pode pedir para ficar no quarto do Axe? É que no meu, eu não gosto que mexam.
— O QUE?! — O irmão fica furioso. — Para quieta, sua pivete! Ela é que não toque no meu! Ouviu?!
— O MEU quarto é que deve ser preservado, e não o seu! Se toca, garoto!
— Ei! Parem! PAREM! — A professora Bellis tentou acalmá-los. — Não precisam brigar, crianças! Eu prometo que eu vou cuidar direitinho do quarto de vocês! Eu até tiro o pó, se vocês quiserem! Eu só ainda não sei pra qual quarto ela vai me colocar, afinal eu ainda não fui na casa dela! Pode ser tanto para o seu — ela primeiro apontou para Helmet — quanto para o seu — e apontou para Axe.
— Aff... Eu tentei... — Exclama Helmet, decepcionada.
— Bem feito. — Provoca Axe.
Nisso, a senhora do Chatot desempatou e finalmente adentrou no barco, permitindo enfim que a fila se movimentasse. A Sra Bellis então abraçou o filho e se despediu dele, dando mais e mais conselhos constrangedores na frente de todo mundo.
— Eu nem vou discutir... — Desiste Helmet. — Obrigada, Professora Bellis. Desculpe qualquer coisa. Vem, Axe! Vamos! A fila andou!
— Ei! Esperem! —  Enquanto vocês fazem o trajeto de vocês, vocês podem acompanhar o MEU filho em jornada, não é, Blade?
— O que? Aff. — Blade fecha a cara.
— Para onde vocês estão indo? — Pergunta a professora.
— Para Galar. — Responde Axe.
— Olha só que coincidência! O Blade também está indo para lá! — Anuncia a mulher. — Quiçá vocês não se tornam amigos e viajam todos juntos? — Ela pergunta, olhando para o filho como quem diz "Seja gentil, eles são os filhos da minha patroa".
— Tá bom... — Visivelmente incomodado com aquilo, a linguagem corporal de Blade não mentia, mas ele precisou concordar com a ideia da mãe.
Mas Axe e Helmet não ligavam para isso. Eles estavam era no fundo, no fundo, torcendo para que a mulher ficasse hospedada no quarto um do outro.

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