Pokémon Sword & Shield Adventures — Capítulo 17

Anteriormente em Pokémon SS Adventures: A Equipe Clonagem faz Sword, Shield, Armor, Spears, Milo, Nessa, Cebola, Bea, Axe e Helmet de reféns em sua base secreta. Mas logo, nossos heróis começam a bolar um plano para tentar chamar reforços: ninguém mais, ninguém menos que Leon, o Campeão da Liga Galar e irmão de Armor. Mas o plano falha e talvez eles tenham se ligado disso quando deram falta de Sword, que ficou encarregado de colocá-los em uma ligação direta com o Mestre Pokémon...

Capítulo 17 - VS Galarian Weezing I

Havia nove jovens presos em um cubículo onde mal podiam se mexer. A tensão estava no ar. Sword havia sido mandado para o mundo exterior a fim de trazer a Professora Magnólia para a Rainha. Enquanto Sonia, desesperada chorava e Milo tentava acalmá-la, Helmet e Axe pareciam furiosos porque esperavam ansiosamente demais pela ligação do menino em seu Poryphone. Shield, como uma boa irmã, medo tinha. E Nessa, a líder de ginásio, já era um pouco mais durona e apenas meditava por trás daqueles grandes olhos cor ciano.
 
— Vamos, Poryguinho... Funciona... — Torce Axe, que iniciava e reiniciava o modo radar de Poryphone, capaz de detectar treinadores próximos que também fossem usuários de um Poryphone.
— Nossa, como está demorando... — Reclama Shield.
— Vocês acham que pode ter acontecido alguma coisa? — Pergunta Sonia, entre soluços.
— Ai, credo! Arceus o livre! — Diz Armor, espantado com a possibilidade de algo de ruim ter acometido Sword em sua expedição.
— Psiu! — Ralha Milo com o dedo indicador sobre a boca. — Alguém vem vindo!
Enquanto isso, do outro lado da porta, Margiron é atraída por um pequeno flash.
— Hã? Mas o que é isso? — Observa a mulher de roupa social, atenta a um pequeno lampejo de luz vindo de dentro da sala onde haviam trancado os prisioneiros outrora chamados por ela mesma de "convidados". — O que eles estão aprontando...?
Margiron vai até a porta e a abre de supetão, pegando Helmet com o Porygon Dex na mão.
— AHÁ! — Grita Margiron, pegando-os no flagra.
— Ah, não! Ah, não! Ah, não! — Desespera-se Armor.
— Só há uma saída... — Sugere a durona (Va)Nessa. — Aproveitarmos enquanto a porta está aberta.
Milo concorda com um piscar de olhos e então parte para cima de Margiron, jogando-se contra ela e imobilizando-a no chão para que os outros pudessem escapar.
— AAARGH! — Grita Margiron, pega de surpresa pelo ataque repentino do marmanjo.

Mas Margiron é inexplicavelmente forte. Mesmo sendo fisicamente menos avantajada que Milo, ela lutava com todas as forças para tirar o grandalhão de cima. E não é que ela conseguiu?
Arfando e visivelmente pega desprevenida, Margiron solta:
— NUNCA se atreva com uma mulher como eu! — Margiron é uma mulher durona e apesar da idade, apresenta punhos de ferro. Ela não luta com Pokémon, mas com as próprias habilidades em Judô. — SHAE! PEASANT! RAINHA! Os prisioneiros estão fugindo!
Então, ela apela por reforços, estando nitidamente em desvantagem contra um grupo de nove pessoas, incluindo 4 Gym Leaders.
Shae e Peasant chegam correndo na hora. Mas é tarde. Nessa já estava de mãos em seus pertences e distribuindo todas as pokébolas confiscadas a seus respectivos treinadores de origem.
— Onde vocês pensam que estão indo?! — Pergunta Peasant, estupefato.
— Não sabemos de onde viemos e nem para onde vamos... Por que uma simulação precisaria saber disso, se ela só está ali, programada sob aquele código, para atingir a um único objetivo, sendo este presente na mente de seu programador? — Questiona-se inteligentemente Shae. Ou talvez ele só estivesse sob o efeito de um baseado.
— Estamos pegando de volta o nosso direito de ir e vir! — Diz Shield, de pulso firme.
— Deixe-os. — Diz a Rainha, mais distante, sentada em seu trono.
— Mas... Rainha?! — Margiron tenta argumentar. — Isso não faz sentido!
— Nada tem sentido. — Diz Shae. — Se você pode replicar corpos através da linguagem comum da programação, então tudo não passa de um jogo de computador. Por que tentar? Por que querer dar algum sentido para algo que não passa de uma brincadeirinha de mau gosto do Programador? Estamos vivendo ou somos apenas um jogo do qual alguém manipula livremente, rindo da nossa cara?
— Cara, CHEGA com esse seu Niilismo! — Margiron dá um grito com Shae.
— Ele está certo do ponto de vista filosófico. Se os corpos são replicáveis, então quer dizer que tudo não passa de uma grande simulação. — Afirma Peasant. — A vida é uma farsa.
— Não. Por mais que os corpos possam ser clonados, eles ainda possuem alguma coisa dentro deles que difere o ser original do ser clonado. Eu costumo chamar de alma. Mas chamem do que quiser. Não tem sentido as coisas não terem sentido quando não existe uma linguagem universal de programação de alma! É impossível clonar uma personalidade, apenas conseguimos mexer no código genético para replicar corpos. — Intervém a Rainha. — O que me diz sobre isso, Shae?
— Isso o que a senhora faz é Existencialismo, quando você mesmo cria sua própria razão de existir, sendo a sua individualidade a única ferramente responsável em dar significado à sua vida.
— Que seja. — Comenta a Rainha. — A minha razão de existir, no momento, é arruinar a carreira da minha irmã. E eles podem ir aonde eles quiserem, já está feito. Em breve, ela estará aqui.
— Não se pudermos acabar com a sua raça primeiro! — Branda Nessa, furiosa por ter sido enjaulada.
— Bem, eu estava disposta a deixar vocês irem, mas já que ousam me insultar debaixo do meu próprio teto... — Repensa a Rainha.
(Va)Nessa nem sequer dá bola. Ela já está pronta para o fight.

Nessa lutava ao lado de sua Goldeen. Armor havia pego Grookey para a batalha.
Tanto Milo quanto Sonia Spears usavam Eldegoss, sendo o do Mestre de Ginásio, maior do que o de sua rival de longa data.
Bea e Allister, o Cebola, usavam Hitmontop e Mimikyu, respectivamente. Seus mais fiéis parceiros.
Shield utilizava Drednaw e também o Corviknight de Sword, que na ausência de seu irmão, aceitou batalhar ao lado dela, para vingarem seus parceiros das terríveis atrocidades cometidas pelos guardas da rainha, e...
...Axe e Helmet usavam Porygon2 e Alcremie.
— De onde viemos e para onde vamos, Shae? — Pergunta a Rainha, sentada no trono com uma xícara de chá em suas mãos. — Não importa. Eu sei que eles NÃO VÃO para lugar algum. Canil?!
Imediatamente, ao som da palavra-chave de ataque, os quatro Yampers da Rainha põem-se em posição ofensiva.
O Yamper tem uma tendência para ser atraído por objetos que se movem rapidamente. Pode perseguir pessoas e Pokémon ou até correr atrás de veículos! — Informa o Rotom Phone de Shield.
Ouvem-se estalidos quando corre: O Yamper tem um órgão no corpo que produz eletricidade e que é ativado quando o Yamper começa a correr. O Yamper não consegue armazenar a eletricidade que produz, por isso é frequentemente visto com faíscas a estalar à sua volta. — Informa o Porygon Dex de Axe.
— "Cauda Chicote"! — Ordena a Rainha.
Todos os 4 Yampers começam a balançar seus rabinhos, diminuindo instantaneamente o stat de Defesa de todos os seus adversários ao mesmo tempo.
— Goldeen, use "Chifre Furadeira"! — Comanda Nessa, na esperança de conseguir um One-Hit K.O. Mas o golpe se vai por água abaixo quando um dos Yamper revida automaticamente com o golpe "Trovão", e é Goldeen quem é executada, ficando fora de combate.
— Grookey, "Folha Navalha"! — Comanda Armor, que consegue acertar um dos Yampers, mas o golpe não consegue fazer muita coisa...
— "Jogo Duro" e "Mordida Selvagem"! — Comanda a Rainha.
Um dos Yampers acerta Grookey e outro atinge Drednaw com a mordida.
— Porygon2: "Conversão"! — Ordena Axe.
O Pokémon virtual Porygon2 começa a copiar os dados genéticos de Yamper, adquirindo seu tipo elétrico, mas enquanto isso, é pego desprevenido por um deles, sendo golpeado pelas costas e nocauteado.
O Mimikyu de Cebola e o Hitmontop de Bea utilizam "Bola das Sombras" e "Mega Chute", respectivamente.
Mas são parados por um "Ataque Selvagem" e um "Faísca".

Enquanto isso, um dos Yampers utiliza o "Rugido", mandando de volta para a pokébola, involuntariamente, o Eldegoss de Milo e o Corviknight de Sword.
O rugido pulveriza os Pokémon de volta para as cápsulas e ainda ecoa pela caverna, causando alguns pequenos deslizes de rocha e poeira do teto.
— Mimikyu... ATAQUE! "Choque do Trovão"! — Grita o pequeno Allister.
— Eldegoss, "Esfera de Energia"!
Os ataques do Mimikyu de Cebola e do Eldegoss de Spears se fundem em uma superbola de energia elétrica, avançando rapidamente pra cima dos Yamper rivais.
 
O ataque, apesar de não muito efetivo, explode, causando uma grande neblina negra que impede os Yampers de se orientarem por sua visão.
Mas eles ainda tinham o faro.
— "Ataque Selvagem"! — Ordena a Rainha, e eles sabiam direitinho aonde ir. Mas não por muito tempo.
— Drednaw, "Mordida"!
— Alcremie, "Explosão Lunar"!
— Eldegoss, "Rajada de Sementes"!
— Hitmontop, "Giro Rápido"!
 
As meninas (Shield, Helmet, Spears e Bea) vão com tudo pra cima dos Yampers, derrotando-os e pondo um fim no reinado de Lisbeth Queenie. Será...?
Um dos Yamper derrotados se levanta e vai atrás do trono da rainha, pegando uma pokébola com a boca.

— Obrigada, querido. — Agradece a rainha. — Aí vai o Sir Industrial... Galarian Weezing, eu escolho você!
Da pokébola, surge um monstrengo com cara de burguês da revolução industrial. Um Weezing: três bolas cheias de gás, pretas, usando cartolas que lembravam chaminés e com muita fumaça em seus  dois rostos, lembrando bigodes, barbas e sobrancelhas.
— Vejamos o que ele é capaz de fazer... — Diz Axe, pegando o Poryphone em seu bolso...
Emite ar purificado da parte superior da cabeça. O Weezing Galarian consome ar poluído e gases tóxicos para se alimentar. O ar e os gases absorvidos são libertados das suas toxinas, antes de voltarem a ser expelidos da parte superior da cabeça dos Weezing. Aparentemente, o ar produzido através deste processo de purificação é extremamente limpo! — Informa a Porygon Dex de Axe.
O gás tóxico acumula-se à volta da sua boca: As toxinas acumuladas dentro do corpo do Weezing transformam-se em nuvens de gás tóxico concentrado, que escapam e se acumulam à sua volta. Este gás é tão potente que uma breve inalação é suficiente para atordoar e imobilizar um adversário. Esta é a melhor arma do Weezing durante as batalhas. — Informa o Rotom Dex de Shield.
— É isso mesmo o que vamos fazer! Sir: derrote-os! — Pede a Rainha.
Weezing começa a emitir uma série de gases tóxicos que variam de tons desde o verde até o roxo, dificultando a respiração não só dos Pokémon adversários como também de seus treinadores. Os humanos foram os primeiros a desabarem no chão, depois foram os Pokémon. E um a um, eles foram caindo, até ficarem todos desacordados.
— Muito bem, Sir! Muito bem! Agora pode descansar! — A Rainha repõe Sir Industrial, o Weezing de Galar, de volta na pokébola.
— Você conseguiu! — Exclama Margiron.
— Mas é claro! — Diz a Rainha. — Você ainda tinha alguma dúvida de que eu conseguiria? — Pergunta Lisbeth Queenie. — Às vezes o ideal não é combater de um em um, mas massacrar todos ao mesmo tempo.

O tempo passa e todos são devidamente imobilizados por Margiron, Peasant e Shae. Durante a manhã, antes deles acordarem, eis que Gale, Scott e Sword retornam de sua expedição, mas eles não vieram sozinhos...
— Magnólia... Há quanto tempo?! — Diz falsa e friamente, a Rainha.
— Desculpe, pessoal... Eu tentei. — Diz Sword, sentindo-se culpado ao ver que todos estavam desmaiados e imobilizados com cordas e fitas na boca.
— O que você quer de mim? — Pergunta Magnólia.
— Agora? Nada. Eu já consegui o que eu queria. Arruinar a sua reputação... Não consegui?
— Do que você está falando? — Pergunta a Professora Magnólia, fazendo-se de desentendida.
— Eu adulterei um dos seus lotes de 1000 unidades da "Dynamax Band". A partir de agora, todo e qualquer treinador que utilizar um bracelete daquele lote em específico, acabará gerando clones e, é claro, manchando a sua reputação como pesquisadora, da mesma maneira que VOCÊ tentou manchar a minha, há anos atrás, quando espalhou por toda a comunidade científica que estudar clonagem era ANTIÉTICO e que EU queria me tornar uma "deusa", manipulando cada nascimento! Você inventou que eu queria alterar os genes da humanidade antes do nascimento para deixar apenas as melhores características! Você disse que eu criaria clones que servissem de "doadores de órgãos" involuntários para os originais. Você disse que eu estava tentando fazer a ciência se voltar contra a própria naturalidade da vida. Você, minha cara irmã, ficou com inveja DO MEU potencial como cientista e me obrigou a ficar trancada nesta caverna para eu poder desenvolver os meus estudos, porque VOCÊ e ninguém mais além de VOCÊ me pintou como uma suja e patética cientista louca diante dos cidadãos de Galar. Adivinhe só, eu não estou só magoada pela perda do meu amado Yamper, mas também por uma série de coisas que você fez durante a vida me trouxeram até aqui. Aquele foi só o pontapé inicial que me fez perceber o quão egoísta, manipuladora e descarada você é! Obrigada por roubar a MINHA pesquisa sobre o Dynamax e publicá-la no seu nome. Obrigada por desenvolver a MINHA pesquisa sobre o Gigantamax e ficar com os louros por causa disso. E acima de tudo, obrigada por ME isolar aqui no South Lake Miloch, caso contrário, eu nunca conseguiria realizar um estudo satisfatório sem que VOCÊ o copiasse e publicasse antes de mim! Obrigada por se tornar a vilã número um dos meus pesadelos! Agora você já não é mais! A minha vingança é completa! Você destruiu o meu sonho e agora eu estou arruinando o seu!

Diante daquelas palavras, Sword ficou em estado de choque. Então a Professora Magnólia FORJOU todo o seu conhecimento sobre a Dynamax, tendo roubado o estudo que na verdade era irmã, a Rainha?! Magnólia continuava séria, sem piscar uma única vez, sempre com aquela cara dura e mal humorada de rotina. Até que ela resolveu falar:

— É verdade. — Confessa, pela primeira vez libertando-se do véu de mentiras que criara em torno de si própria. — Eu falhei com você, irmã. Eu fui uma cretina egoísta e só pensei em mim mesma, esse tempo todo. Mas quer saber de uma coisa, esse é o maior arrependimento da minha vida!
— E por que não pediu desculpa, oras? — Questiona sabiamente Lisbeth Queenie.
— Porque... Porque... — Magnólia não sabia o que responder, ficando embasbacada e trancada na própria resposta.
— Porque sociopatas não se importam com o sentimento dos outros. De fato, eles FINGEM e SIMULAM as próprias emoções para manipular outras pessoas. Então se algum dia, por algum milagre deste mundo, você me pedir perdão, eu não sei se devo acreditar, Magnólia. Você está doente! E precisa se tratar! — Manda a real, a Rainha.
— Valeu a pena? — Se pergunta Magnólia, colocando-se no lugar de vítima. — Valeu a pena, todos esses anos, planejar uma vingança para arruinar a vida da sua irmã?

Lisbeth Queenie olha para Sword e o chama para um canto, estendendo os braços em posição de rendimento, como que pedindo para que o menino a algemasse.
— Filho, — Chama ela. — Eu sou culpada e me responsabilizo por todos os crimes envolvendo o nome da Excalibur. Fui EU quem conduziu esta organização nobre e favorável aos avanços científicos, à decadência! Se meus funcionários os prenderam e ameaçaram, fazendo-os de reféns, foi porque EU os ordenei e ameacei para que fizessem conforme o MEU plano particular e totalmente fora dos ideais éticos e conduta de missão da empresa, para sabotar minha irmã. Não os condene. Condene a mim. Minha vingança está completa e agora que o objetivo foi alcançado, eu estou me rendendo.
Lisbeth Queenie pega umas algemas de verdade atrás de seu trono e as entrega para Sword, para que o menino as colocasse nela. Estava se entregando, mas com uma imensa satisfação.
A Rainha volta seu olhar para Magnólia:
— O que você ia me perguntando, Magnólia? Se valeu a pena eu planejar uma vingança para arruinar a sua vida? Haha... Hahaha... Hahahaha... Muahahahahahahahahah! — A Rainha começa a rir descontroladamente. — Sim! SIM! SIIIIIMMMM! Caramba! Valeu cada minuto! Cada centavo! Sua ordinária! Você arruinou a MINHA vida, eu tinha todo o direito de arruinar a SUA!
E assim, a vovó encerra seus dias como vilã, rendendo-se e pedindo clemência por seus subordinados.


EPÍLOGO
Apesar de todos os dramas familiares, não dava para saber se uma era mais vilã que a outra. Ambas tinham um passado sombrio e ambas haviam conspirado uma contra a outra. Cada uma com seu ponto de vista: Magnólia, a mentirosa, e Hortência, a vingativa. Se "Lisbeth Queenie" havia surgido, era porque Magnólia havia provocado tudo isso. E se os crimes da Team Cloning ou Equipe Clonagem haviam acontecido, era porque outros crimes haviam sido cometidos contra ela. Um ciclo vicioso. Uma aprontou para a outra e agora... Agora a vingança estava completa. Não havia mais o que fazer.
Magnólia espalhou para o mundo que a pesquisa da irmã, clonagem, era algo antiético justamente porque este fora o único estudo que ela não tinha conseguido roubar. Agora Hortência havia virado o feitiço contra o feiticeiro. Fez com que Magnólia fosse prejudicada pela própria imagem que pintou do serviço da irmã.

Naquela manhã, duas pessoas foram presas, apenas. A Rainha, com um enorme sorriso no rosto e uma sensação de missão cumprida ao ver a cara séria e apática da irmã diante do transtorno causado; e a própria Professora Magnólia, que pegou serviço comunitário.

Magnólia foi obrigada a se responsabilizar pelo mau uso das Dynamax Bands e terá de viajar o mundo encontrando os 1000 treinadores para quem distribuiu o lote adulterado para trocar por uma nova versão do bracelete, isso se conseguir o perdão dos mesmos por terem sido clonados involuntária e indevidamente.

Todos os títulos que ela havia "supostamente" conquistado foram confiscados durante este período e ela agora não passava de uma mulher pagando penitência por seu egoismo tóxico e doentio, fechando sua pesquisa por tempo indeterminado e assim, liberando todos os seus assistentes/ajudantes.

Todos os demais membros da Excalibur (Margiron, Shae e Peasant — e até a ovelha Molly) foram inocentados e voltaram à vivência em sociedade, pois fora comprovado (e testemunhado por Sword) que eles só estavam trabalhando em prol da ciência e nunca tiveram a intenção de fazer nada que não fosse oriundo de ordens expressas de sua superior. Eles voltaram a ter um laboratório em terra firme e voltaram a produzir trabalhos sérios e honestos, como sempre fizeram se não fosse pela obsessão em se vingar de sua chefe Hortência. Não tinham culpa se Lisbeth havia conspirado contra a irmã. Talvez fossem cúmplices por saberem dos acontecimentos e não terem denunciado, mas com a confissão de Lisbeth sobre ter os ameaçado a ficar em silêncio, os mesmos foram considerados inocentes.
  
Scott e Gale, os capangas de Lisbeth Queenie, contudo, defenderam a Rainha com unhas e dentes, tentando obstruir o trabalho da justiça, tendo portanto, sido condenados. Contudo, tão rápido quanto surgiram, eles desapareceram e seu status atual é de foragidos.
Todos os treinadores que foram presos pela Rainha foram recuperados e estão bem de saúde, tendo suas Dynamax Bands destrocadas e é claro, receberam uma indenização por parte dos laboratórios Magnólia, agora sob o comando da neta Spears.

Spears ofereceu emprego para todos os Pokémon de todos os treinadores que foram prejudicados pela Equipe Clonagem no laboratório da avó, através da mecânica legal e oficial de "Poké Jobs", e assim, fora inocentada diante das atitudes perversas e desonrosas de Magnólia, arranjando uma forma de cuidar do patrimônio desvinculado de sua vó e ao mesmo tempo, utilizando dele para fazer o bem e espalhar conhecimento e experiências com os Pokémon afetados.
Os 4 Yampers clonados foram doados, sendo que Axe e Helmet adotaram um cada um. Shield ficou com outro. E Sonia Spears ficou com o último.
O Monstro do Lago Miloch continua à solta, vivendo selvagem por lá, até que algum treinador corajoso resolva capturá-lo.
Nenhum outro relato de clones surgiu.

Nenhum clone que fora visto voltou a dar as caras, confirmando então que seu desaparecimento acontece, de fato, algum tempo depois do surgimento, assim como a mecânica Dynamax.

A Lass Marianna, também conhecida como Y, ainda não retornou à esta dimensão.

Não foi encontrada nenhuma evidência do que afirmara a Professora Magnólia, de que a Team Cloning estava relacionada com o ataque de Zacian e Zamazenta, tampouco foram vistos os lendários desde o ocorrido. Mais uma de suas falácias, presume-se.

Corviknight segue feliz e tranquilo ao lado de Sword, um treinador justo e honesto, e agora o respeito mais do que tudo, afinal, ele acabou vencendo seu antigo treinador opressor. O mesmo vale para a Drednaw de Shield, que é fêmea e estava grávida, colocando um ovo naquela mesma noite, após ter passado por vários apuros e ter sido resgatada pela garota.

Todos os ginásios e seus líderes/mestres foram restaurados e o fluxo rotineiro de treino e batalhas continuou. Pouco a pouco, tudo foi voltando ao seu lugar e as coisas foram se ajeitando, numa tentativa de superar o acontecido.
Ademais, a vida em Galar seguiu em seu ritmo, a cada dia que se passava, o sonho de muitos jovens em se tornar um Mestre Pokémon ia ficando mais próximo, e a tão sonhada Champion Cup cada vez mais perto de acontecer...





Fala, Brasil! Aqui é o Kevin com mais um #NotasDoAutor de Pokémon SwSh Adventures! Para este capítulo, tenho pouco o que falar, pois ele encerra o grande arco da Team Cloning (Equipe Clonagem) com a bombástica revelação de que a mentirosa da Professora Magnólia não é tão inocente assim e o desfecho mais imprevisível possível para um vilão: ele se rendendo, pois todo o seu plano já havia sido concluído e sido um sucesso, sem que o protagonista conseguisse impedi-lo. Inédito na franquia Pokémon. Aí vão então, algumas curiosidades acerca da criação do episódio:

  • Foi utilizada como imagem representativa, o momento em que o "Poryphone" se abre em uma espécie de "radar" em Pokémon Masters como uma forma de ilustrar a função de ligação por aproximação.
  • "Sir Industrial" é o nome dado pela Rainha ao Galarian Weezing que ela usa. Este nome é claro, vem de sir (obviamente), que é o tratamento destinado aos cavaleiros da Ordem do Império Britânico. (wikipedia)
  • Já a terminologia "Industrial" remete à Primeira Revolução Industrial, a transição para novos processos de manufatura no período entre 1760 a algum momento entre 1820 e 1840. Esta transformação incluiu a transição de métodos de produção artesanais para a produção por máquinas, a fabricação de novos produtos químicos, novos processos de produção de ferro, maior eficiência da energia da água, o uso crescente da energia a vapor e o desenvolvimento das máquinas-ferramentas, além da substituição da madeira e de outros biocombustíveis pelo carvão. A revolução teve início na Inglaterra e em poucas décadas se espalhou para a Europa Ocidental e os Estados Unidos. (wikipedia)
  • O próprio design de Galarian Weezing já remete à Revolução Industrial, assemelhando-se a um grande senhor proprietário de fábricas e os gases expelidos por ele no topo de suas cartolas/chaminés podem ser referências às máquinas à vapor, além das fábricas, propriamente ditas.

Bom, basicamente era isso. Este episódio, como já dito anteriormente, explica muita coisa por si só, então não tinha muito o que comentar. Espero que tenham gostado. Não esqueçam de deixar suas opiniões nos comentários, nem que seja pra me incentivar hehe

Obrigado a todos que aqui vieram e leram até o fim e...

See ya :)

2 comentários:

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