Anteriormente, em Pokémon: Conexões Avançadas... Ruby regressa a Petalburg City, onde enfrenta o seu maior oponente: o próprio pai. Após uma luta insana com muita estratégia envolvida, Ruby prova de uma vez por todas que obteve os conhecimentos necessários para derrotar um líder de ginásio, finalmente se livrando da cruz que tanto o atormentava. Agora, com uma insígnia que prova a sua vitória em mãos, o nosso coordenador favorito embarca em uma expedição rumo ao Rank Super, um novo e mais competitivo modo dos Concursos Pokémon.
Local: No espaço aéreo de Hoenn, a bordo de Tropius, rumo a Fallarbor Town.






A Rota 114 era conhecida por ser uma área montanhosa com um lago adjacente. Até mesmo as vegetações tinham um aspecto diferente do resto de Hoenn. Embora com bastante água fluindo, era tudo muito árido.
Assim que pousam no chão, Jade se senta em uma rocha e começa a respirar ofegantemente com a sua máscara.




Quando Jade revelou para seus colegas que sofria de uma doença misteriosa (que até então, Ruby e Sapphire não fazem nem ideia do que seja), ele revelou que preparava um chá com os esporos de Roselia, mas que o chá já não estava mais adiantando e, por isso, trocou seu Phanpy pelo Shroomish de Sapphire, pois com dois Pokémon sendo utilizados na fabricação do remédio natural, o efeito era em dobro.
Nos últimos dias, no entanto, Jade acabou passando mal algumas vezes e acabou ensinando a receita para Ruby e Sapphire, caso algum dia ele fique tão ruim que não possa fazer o chá ele mesmo.



Primeiro, os dois Pokémon do tipo Planta depositam seus esporos em uma tigela.





Depois, alguém tratava de molhar os esporos e mexer bem a poção.



E voilà. Em apenas um minuto e meio, o chá estava pronto.


Jade segura a tigela com as duas mãos e dá um golo profundo.


















Ruby mexe na mochila de Jade e tira de lá de dentro as bolas contendo tanto o Kecleon de coloração normal quanto o Kecleon de pele roxa. Por estarem sempre juntos, o pai de Sapphire, o Professor Birch, os apelidou de Irmãos Kecleon.


Mas assim que saíram da Pokébola, os Pokémon ficaram agitados e Jade percebeu que havia algo de errado.










Então, como que em um passe de mágica, a parede à frente dos Irmãos Kecleon se abre, formando um portal que antes não havia ali, em plena luz do dia.



Os Kecleon continuam a correr, dessa vez avançando para dentro do portal na parede de pedra, adentrando em uma caverna muito, muito escura, que mesmo com o dia claro do lado de fora, era praticamente impossível enxergar lá para dentro.


E assim, Ruby, Sapphire e Jade fazem o que jamais deveriam ter feito: eles atravessam o portal correndo atrás dos pequeninos répteis e, tão logo fazem a passagem pela parede da caverna, a abertura instantaneamente se fecha às suas costas, voltando a ser uma montanha maciça de rocha milenar.



Ruby, Sapphire e Jade estão presos em um limbo, caindo eternamente em um precipício sem fim. A voz dos Kecleon ecoam logo abaixo deles, e eles sabem que estão no caminho certo, mas alguma coisa estava errada naquela caverna. Eles estavam vendo coisas, ou estava todo mundo se transformando?
Primeiro, uma parede que se abriu do nada no meio das pedras, depois, todo mundo a atravessou e agora seus corpos estão estranhos, como se estivessem se dissolvendo e então se reagrupando molécula por molécula para formar algo novo, algo muito além de sua capacidade de compreensão.
A sensação não era dolorosa, mas era estranha. Era como sentir-se líquido e depois voltar ao estado sólido. E foi assim que Jade foi virar um Treecko.
Ruby, por outro lado, sentia-se escorregadio e gosmento. Mal ele sabia que havia se transformado em um Mudkip.
E Sapphire, por último, enquanto assistia seus dois colegas se transformarem diante de seus olhos sem acreditar que aquilo estava realmente acontecendo, foi pega de surpresa quando percebeu que seu próprio corpo estava cheio de plumas e penas, agora que tinha se tornado uma Torchic.






Quando foram perceber, eles já não estavam mais caindo. Enquanto dialogavam, eles se encontravam de pé sobre uma superfície rochosa, exatamente como a da caverna misteriosa onde haviam entrado. Mas a diferença era que a parede estava aberta novamente, com um arco de pedras dando para uma vista de encher os olhos, um mundo verde e colorido, vibrante e arrepiantemente diferente.


Para onde quer que se olhasse do lado de fora da caverna, havia árvores e plantas com cores jamais imaginadas. Tudo brilhava e o sol era branquinho no alto do céu.
A paisagem era exuberante e não haviam palavras para descrevê-la. Um rio cortava uma pequena cidade ao meio, com casinhas pequeninas de formato arredondado feitas com folhas, barro, madeira e outros materiais diretamente extraídos da natureza. Um som de cachoeira ao fundo era extremamente relaxante e prazeroso aos ouvidos dos jovens, que pareciam estar muito, mas muito mais aguçados agora.








Os Kecleon se olham e então dão as costas para Ruby, Jade e Sapphire, correndo em direção à beira do rio. O Kecleon Roxo para e dá uma olhadinha para trás, acenando para que os garotos humanos os seguissem até aquele local.

O Kecleon roxo aponta para o rio. Ruby, Sapphire e Jade encaram as águas, vendo seus reflexos na mesma.





























































































Ai mesmo, junto a eles, havia um carrinho de mão feito de madeira lotado de frutas Sitrus.
Eles iriam fingir que estavam levando aquelas Berries à Team Meanie, pois Gengar, Ekans e Medicham, ao dominarem pequenos vilarejos como a Praça Pokémon, exigiam ao povo dominado que lhes dessem comida e todos os tipos de recursos periodicamente, caso contrário, seriam destruídos.






E assim, os cinco Pokémon partem em direção ao Bosque Sinistro, local onde a Team Meanies havia construído uma Fortaleza com um calabouço labiríntico onde mantinham preso o pobre Munchlax.











Então, assim mesmo, discutindo, eles adentram no tal Bosque Sinistro com o céu laranja de fundo, indicando que o dia naquele mundo estava por acabar...





Jade (Treecko) aponta para o carrinho, que estava lotado de frutas suculentas.



Zubat então examinou, examinou as frutas e por fim disse:

Assim, Jade empurra o carrinho de mão floresta a dentro, passando para o próximo nível (ou andar) daquela masmorra ao ar livre, com a mata ficando cada vez mais densa a cada passo que davam em direção ao seu interior.






Zubat abre ataque contra Ruby, que não sabe muito bem o que fazer.








Ruby manda um Jato D'água pressurizada bem na cara de Zubat, que cai de boca no chão, mas logo, ele já está de pé de novo, ou melhor, voando...






Zubat não levantou mais depois de tantos jatos na cara. Se ele tivesse olhos, com certeza estariam girando, assim como ficam os olhos de um Pokémon derrotado.





Jade aponta para o norte de onde eles estavam e lá vinham mais guardas Zubat, que escutaram a batalha de seu amigo e vieram ajudar.


E assim, nossos heróis vão abrindo caminho de uma forma que era tão comum para eles, mas ao mesmo tempo, tão inédita. Pela primeira vez, eles estavam NA PELE de seus Pokémon iniciais, vivendo o que cada um deles viveu no passado, sentindo o que cada um deles sentiu.


Cada movimento era em sincronia. Cada Jato D'água, Brasas e Rajada de Sementes era certeiro. Agora com Ruby tendo adquirido conhecimento em batalhas para poder enfrentar o pai, todos os três jovens humanos SABIAM o que estavam fazendo e tinham conhecimento das vantagens e desvantagens de cada oponente, reproduzindo estratégias que eram padrão na Liga Pokémon e que os Pokémon naturalmente selvagens e pacíficos deste mundo jamais teriam como aprender, pois aqui não havia liga nem escolas para este tipo de treinamento. Podia parecer algo simples, mas era complicado para quem não sabia absolutamente NADA sobre batalhas Pokémon (O Ruby que o diga...)
A única coisa que era totalmente nova para eles era o fato de eles próprios serem os Pokémon e eles próprios atacarem. Eles não podiam ter agilidade, força ou disposição enquanto humanos, mas naqueles novos corpos que ganharam, o desejo ardente de fazer o bem e lutar pelo que acreditavam era algo que os impelia a batalhar. Não que não fosse exatamente a mesma coisa quando eles eram humanos, mas na forma de Pokémon, o desejo se manifestava na materialização de poderes, algo que eles jamais imaginariam, mesmo em seus sonhos mais loucos, que seriam capazes...
CONTINUA...
2 Comentários
eu amo essa fanfic
ResponderExcluirMuito Obrigado ^^ fico extremamente feliz com essa declaração! :D
ExcluirGostou do nosso conteúdo? Deixe um comentário abaixo! É de graça! Caso você tenha interesse em nos ajudar a manter o blog atualizado, considere apoiar-nos financeiramente. Você pode doar qualquer valor, até centavos, para a seguinte chave PIX: contato.pokemonster.dex@gmail.com. Toda a ajuda é bem-vinda!
Siga-nos no Instagram: @plusmovedex
E não se esqueça: Mantenha o respeito e a cordialidade nos comentários!