Anteriormente em Digimon Witch-Hunt... Zoe Orimoto acaba caindo no Digimundo, um lugar habitado por perigosas criaturas conhecidas como Digimons, junto das garotas Ruki, Yolei, Sora e Mimi. Após uma batalha que quase custou suas vidas, ela e as outras garotas conseguiram despertar a chamada Digievolução, uma transformação que permite que o Digimon atinja um novo nível. Assim sendo, Ruki ficou com Renamon, Yolei ficou com Hawkmon, Sora ficou com Piyomon e Mimi com Palmon. Agora, com os Digivices (aparelhos que provocam a Digievolução nos Digimons) em mãos, elas deverão lutar ao lado de seus parceiros para alcançar níveis ainda superiores e salvar o Mundo Digital dos Digi-Escolhidos anteriores, que acabaram sendo corrompidos pelas trevas, enquanto Zoe, a única sem um parceiro até então, deve finalmente encontrar a sua Digimon no Continente Servidor.
A noite chegou e as meninas estavam com um pouco de medo do que estava por vir, afinal, se um ataque como o de Kuwagamon acontecesse enquanto elas estivessem dormindo, os resultados seriam nada menos que trágicos.
Mas naquele momento, eram tantos problemas, que elas nem sabiam o que deveriam tentar resolver primeiro...


— Diz Bun, referindo-se ao pasto que crescia por todos os arredores.


Nisso, Bioymon vinha de dentro da mata com bolsas recheadas de comida.



De dentro das sacolas, eles retiram suculentas maçãs verdes.

Mimi vai na frente e dá uma enorme mordida na maçã, mas o que tinha dentro a fez exibir um semblante de nojo.
















Todas as garotas estavam reunidas com seus parceiros Digimon em torno de uma fogueira acendida pelo Chama Neném do Bun, no interior da floresta. No céu, três luas de diferentes cores brilhavam. A mais distante era azul, a intermediária era vermelha e a mais próxima era amarela.


— Diz Mimi, reclinando-se sobre um tronco de árvore caída, imaginando como iria passar a noite naquele lugar frio e úmido.

— Diz Sora cheirando debaixo dos braços.


Sora fica cabisbaixa, pois aquele comentário de Yolei a fazia se lembrar de sua mãe, a qual ela tinha a nítida impressão de que não a amava.




















Sora coloca a mão sobre as costas da menina, que estava visivelmente abalada...









































As meninas se sentiram, naquele momento, extremamente acolhidas por seus Digimons. Embora aquele fosse a primeira vez que estavam se encontrando, parecia que ali havia um vínculo muito antigo, como se se conhecessem há, de fato, um ano. Ou talvez até mais.






As garotas caem na gargalhada, mas Yolei ainda não parecia segura. Ela não estava aguentando. A falta de conhecimento de sobrevivência e de como lidar em um mundo como aquele a estava deixando aflita. muito aflita, pois ela se sentia na responsabilidade de trazer segurança para as outras, que querendo ou não, eram menores.

Mas parece que ela realmente não estava sozinha nessa. Hawkmon, o seu parceiro, a estava observando atentamente enquanto o crepitar das chamas era a única coisa que quebrava o gelo.








Ruki fica parada olhando a doce e ingênua Mimi, para quem Ruki direcionara uma indireta quando aceitou ficar no grupo. O que era aquilo que ela estava sentindo agora? Era... Remorso?


Mimi segura as mãos de Ruki e olha para ela com uma carinha pidona.



Mimi abre um sorriso e sente-se mais tranquila com aquilo, mas ao mesmo tempo em que Ruki estava sendo pressionada a atender o pedido da garota, Yolei também se sentia nessa responsabilidade de planejar algo.









Yolei fica pensativa. O que será que isso queria dizer?
Então, naquele momento, o Digivice de Yolei despertou.

Era a voz (e a penas ela, desta vez) de Tinkermon.


Um mapa surge na pequena tela do Digivice, com uma bússola. havia um pontinho piscando a oeste de sua posição atual. A voz não falou mais nada, mas o mapa foi baixado e salvo no dispositivo.



Yolei finalmente sorri. Parece que agora sim ela conseguiria dormir mais tranquila, tendo o conhecimento, ainda que mínimo, de para onde ir.
No outro dia, com o raiar do sol, as meninas totalmente mal-dormidas e com dores por todo o corpo (não estavam acostumadas a dormir no chão), levantam-se e seguem o mapa exibido no Digivice de Yolei.
Ao se aproximarem pouco a pouco, elas conseguiam vislumbrar as feições de um enorme monumento arquitetônico.

Dentro da floresta havia uma pirâmide em degraus que, com o auxílio de uma gigantesca escada, desembocava em um tempo no alto da formação triangular.






E Yolei começa sua longa subida até o topo daquele santuário que, em seu próprio interior, acredite ou não, continha mais escadas.
Puff, puff, puff...
Oh, Yolei... Você tá cansada?



Ao chegarem ao topo, todas as meninas se deparam com um único objeto, feito de aço (aparentemente), depositado sobre uma mesa de pedra.
O que é que é isso?








Yolei vai até o objeto e o toca. Neste instante, automaticamente, um brilho toma conta do corpo da menina, que leva um susto e solta o objeto, mas só no tocar, algo incrivelmente incrível acontece. Ela sente como se fossem formigamentos por todo o corpo e, quando percebeu, já estava com roupas completamente novas. E de repente, ela estava novinha em folha, como se tivesse tomado banho e tudo. Seria essa uma Digi-transformação?



Yolei segura então o Digi-ovo e vai até Hawkmon, entregando para ele.


Então, naquele momento? Todos ali presentes ouvem uma voz arranhada reverberando pelas paredes de pedra do templo. E, quando olham para cima, a surpresa é geral.

Havia uma aranha do tamanho de um boi dependurada no teto do templo, virada de cabeça para baixo, a poucos metros, encarando Yolei.










De sua boca cheia de dentes, Dokugumon libera um feixe de luz violeta, extremamente semelhante ao raio de Kuwagamon, acertando o Digimon de Yolei.



Mas antes que Renamon pudesse atacar, Dokugumon já havia se movido e lançado uma teia através de sua cavidade abdominal, prendendo todas as meninas e os seus Digimons com um fio mais forte que aço. Os únicos preservados do lado de fora da teia foram Yolei e Hawkmon, porque estavam portando o Digi-Ovo que Dokugumon queria tanto proteger.
Então, para completar o seu ataque, ela morde a pobre Renamon que havia sido rebelde e resolvido atacá-la.






Bun, que também estava preso, tenta se libertar queimando as teias diretamente ao seu redor, mas não funciona. O fogo não parece pegar na superfície oleosa da teia.





Hawkmon atira a pena afiada como uma faca que mantinha presa em sua cabeça contra Dokugumon, mas O Digimon-aranha parecia ser muito superior, pois rebate o ataque com apenas uma de suas 8 patas.

Dokugumon cospe então um fio de seda a partir de sua boca dentada, grudando no Digi-Ovo e puxando-o com força dos braços de Yolei, mas a menina não o solta.



Dokugumon ataca Hawkmon diretamente, fazendo-o rolar escadaria abaixo.


Esta foi a última mensagem dita com dor e sofrimento antes do Digimon desaparecer milhares de degraus abaixo.

Yolei começa a refletir sobre o que estava acontecendo. Se ela não soltasse o Digi-Ovo, as meninas e os Digimons ficariam presos dentro daquela teia de aranha para sempre. Mas por outro lado, se ela fizesse o que Dokugumon dizia para fazer, soltar e devolver o ovo, quem garantiria que ainda assim, a aranha não os comesse de jantar?
Então, como que em um acaso do Destino, Yolei começa a desejar que aquele Digi-Ovo, que segundo Bun, era a base para um tipo antigo de Digivolução, funcionasse.

E é neste momento que um clarão inunda o saguão do templo. Uma luz vermelho-rubra brilha muito, muito forte escada abaixo e Yolei sente um vento muito forte subindo e vindo em sua direção. O vulto para ao seu lado e a convida para subir em suas costas.





Holsmon parecia ser uma versão quadrúpede, mas ainda ave de Hawkmon. O Digi-Ovo parecia ter se acoplado à sua cabeça, como um elmo com asas metálicas e o tamanho do Digimon aumentou consideravelmente, comparando-se ao de um leão.

Holsmon dispara dois feixes de laser através dos olhos, acertando Dokugumon diretamente com o intenso calor das rajadas.

E a aranha guardiã explode em uma nuvem de dados Digitais, bem como todas as suas teias, voltando ao formato de Digitama, que sai voando e vai para algum lugar daquela ilha, para renascer no futuro...

Yolei sentiu-se muito feliz naquele momento. Ela estava se sentindo para baixo porque não conseguia proteger as meninas mais novas, mas agora, com Holsmon ao seu dispor, ela recuperou a confiança e o que lhe faltava para sentir que aquela jornada pelo Digimundo era o correto a se fazer.



— Diz Holsmon voltando à forma de Hawkmon.






Então, bem naquele momento, a voz de Tinkermon volta a ressoar, desta vez no Digivice de Ruki.





E um novo mapa se forma, com uma localização fixada um pouco longe daquele ponto, na área desértica da Ilha Arquivo.

E com uma nova localização para seguir, neste ponto a história...
...Continua....
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