Anteriormente em Digimon Laços:
Nossos heróis chegam às Ruínas Codec, o local de onde se originou a espécie de V-mon. Lá, entretanto, são confrontados por Unimon, um antigo amigo de Zeromaru que infelizmente está cego por suas crenças e ataca atacando a todos. Após Mutante (o Hagurumon de Hiro) digivolver para Clockmon, eles conseguem pará-lo, congelando o tempo em torno dele. Contudo, V-mon não consegue ficar encarando o amigo petrificado daquele jeito e não quer mais passar a noite no local...
Agora:
Em sua busca pelo Castelo HolyAngel a fim de descobrirem porque vieram para o Digimundo, Tai e seus amigos estão acampando na floresta novamente, ao redor de uma fogueira...







Naquela noite, todos dormiram em torno do fogo, para se aquecer, enquanto alguém ficava de ronda vasculhando o perímetro ao redor, patrulhando para evitar possíveis inimigos depois da destruição do último acampamento por parte do Orgemon.
Mas enquanto todos estavam ferrados no sono, uma pessoa não havia conseguido dormir... Ken Ichijouji.

Ken pega-se pensando sobre o que acontecera mais cedo e isso não o deixa dormir.

As lágrimas começam a brotar no rosto de Ken Ichijouji, mas o menino rapidamente se contém.

Ken Disfarça com um sorriso, e Minhoca volta a se aconchegar no garoto, dormindo de novo.

Mesmo sendo uma criança, Ken entende que está sendo tratado diferente do resto do grupo e ele não quer isso para si. Quer ser igual a todos os outros, e não alguém que precise de cuidados especiais.

Embalado pela emoção, Ken se levanta. Todos pareciam continuar firmes no sono. Ele se afasta do acampamento para provar não só para os outros, mas para si mesmo, que ele podia sim fazer as coisas sozinho. E assim, ele adentra a floresta, pé por pé para não acordar ninguém.
Ken se encosta em uma árvore enquanto fica encarando a beleza do céu do Digimundo. Aqui não havia poluição e por isso, dava para enxergar muitas estrelas, que só eram encobertas por algumas nuvens. Além disso, havia duas grandes luas cheias preenchendo o céu noturno.


Uma era mais avermelhada, a outra era mais amarelada. Era lindo. Algo que jamais poderia ser visto na Terra.
Perdido em seus pensamentos, já é tarde demais quando Ken Ichijouji percebe algo se aproximando por todos os lados.

Um enxame de insetos do tamanho de árvores, semelhantes a abelhas do mundo humano, com enormes ferrões, começa a cercar Ken. Os olhos do garoto se arregalam no mesmo instante.
Naquele segundo, o pulsar de Ken acelera. Seu coração entra em modo de alerta. O medo o preenche.



As pernas do menino estão a um passo de fugir, mas ele acha que consegue resolver as coisas com o diálogo. Afinal, os Digimons são civilizados, não são? Bom, pelo menos a maioria era. Não custava tentar...

Acho que essa era uma bandeira vermelha. Ken começa a tremer, a adrenalina está subindo.

Ao ouvir aquilo, o garoto põe o pé na tábua. Ken entra em pânico. Ele estava sozinho e não tinha nenhum tipo de poder. Aqueles eram 6 Digimons insectóides gigantes com ferrões incrivelmente grandes em seus traseiros. Ele não tinha o que fazer senão apelar para a corrida.
E assim, o garoto dispara, passando por baixo de um dos insetões que sobrevoavam sua cabeça, conseguindo se livrar do mesmo. Mas não por muito tempo, porque isso desperta a ira dos artrópodes.



O chefe do grupo (o maior dos Digimon-Insetos) comanda o ataque. E assim, todas as Abelhas disparam múltiplos ferrões de suas bundas. Assim que um ferrão é disparado, outro cresce em seu lugar e pode ser disparado novamente.
Os ferrões derrubam árvores, bloqueando o caminho de Ken, para desespero do mesmo, que quase é esmagado por um tronco que deveria ter 10 ou 15 vezes o tamanho dele.

Ken enche-se de raiva. Ele se vira para os insetos novamente e decide enfrentá-los com sua única arma no momento: a voz, ainda que estivesse tremendo na base.


Ken está suando, mas ele não percebe isso. Não dá tempo de notar uma coisa dessas. Ele tinha uma urgência em mãos e precisava resolver aquilo. Ele precisava salvar sua própria vida.




Os Flymon começam a vibrar suas asas muito rapidamente, produzindo uma onda sonora altíssima, que estremece os tímpanos de Ken. O garoto não pode fazer nada senão cair de joelhos enquanto tapa os ouvidos, temendo ser devorado. Mas de repente, o som é interrompido por um grito muito alto...



Os Flymon começam a disparar seus ferrões mortais todos contra o pobre Minhoca, que é perfurado pelos ataques, sofrendo muito dano.
Mas mesmo ferido, Wormmon ainda tem coragem de erguer a cabeça e enfrentá-los.

Ken então percebe que após o discurso de Minhoca sobre sua bondade, o Digivice começa a brilhar. Quem estava sendo bondoso era o próprio Minhoca e isso ativara o brilho da evolução!
Ken aponta o aparelho para Wormmon, que começa a mudar de aparência, bem a tempo.

Agora, Minhoca estava maior. Era um inseto com asas e podia voar, mas o que mais chamava atenção eram suas enormes garras, presas e é claro, as foices no lugar de seus braços, tornando-o milhares de vezes mais ofensivo do que sem seu estágio larval anterior.


Snimon salta e desfere dois golpes com as foices no ar, disparando lâminas energéticas que explodem dois dos seis Flymon, regressando-os à forma de Digitama.




Os Flymon começam a balançar suas asas muito rapidamente, produzindo aquele som extremamente agoniante, mas Snimon também é veloz e utiliza a super rotação de suas foices gêmeas para bloquear o som de chegar aos seus ouvidos.

Desesperados com a resistência de Snimon, os quatro Flymons restantes partem para o ataque direto, lançando os ferrões de suas traseiras em alta velocidade.



E não se precisava mesmo. Ao invés de se esquivar dos ferrões, Snimon simplesmente utiliza suas lâminas para rebatê-los, fazendo-os fincarem no chão, sem surtir dano algum nele.


Snimon dispara quatro lâminas de energia, uma para cada Flymon, e este é o fim de todos os inimigos. Os Digimaus voltam a ser Digitamas para terem uma nova chance de vida sem a lembrança de serem malvados nesta existência. Ken torceu para que eles pudessem vir bonzinhos da próxima vez.






Ken Ichijouji era mesmo um garoto muito puro e bondoso, e ficou feliz com o pedido de desculpas de Hiro. pedir desculpas é fácil, saber perdoar é que é difícil. Mas não para quem, ele ficou feliz de ter resolvido isso.

Continua...
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