— Eu sou o vazio. Aquele que veio antes do tempo e aquele que permanecerá depois dele. Vocês não gostariam de brincar no escuro infinito comigo?
A frase dita por Mitei juuni em sua nova e assustadora forma me deu um arrepio que percorreu as costas.
— Morena. — De repente me chamou Marina, quebrando meu estado de espanto. — Mitei juuni não é um Capumon, ele é um Pokémon do tipo Normal! Ele nasceu aqui, então seu corpo obedece às leis deste mundo! Vamos atacar com tudo o que temos!
— Certo! — Concordei, desejando que tudo aquilo finalmente chegasse a um fim. — Jigglypuff, Faca de Dois Gumes!
— Wāurufu, use Raio Aurora! Depressa!
Os ataques serpentearam em direção a Mitei, com Jigglypuff se lançando como um míssil, seguido pela rajada multicolorida de partículas carregadas expelidas por Wāurufu. Mas Mitei juuni não era um Pokémon comum... Se Lendário ou se Mítico, pouco importava. A diferença era cultural, apenas. Estávamos lidando com um ser legendário... Uma criatura cujas façanhas transcendiam o senso comum e que, por esta razão, havia sido venerada como um deus Pokémon no passado.
Movendo-se na velocidade de um raio, a criatura de nariz comprido se teletransportou para longe, evitando completamente de ser atingido por ambos os golpes. Com isso, Jigglypuff que corria em alta velocidade se esfacelou contra uma árvore, sofrendo não só o efeito colateral do golpe em si, como também o dano do impacto contra a madeira dura do cipreste. Wāurufu, por outro lado, simplesmente errou seu golpe, atingindo a neve.
Na sequência, o Pokémon aliado a Shinjuku Jack começou a tocar uma melodia estranha a partir de seu nariz de flauta, algo tribal e extremamente antigo, invocando rochas pré-históricas que levitavam delineadas por um brilho roxo misterioso e as lançando com força sobre ambos os adversários.
O "Poder Ancestral" não apenas atingiu e nocauteou Jigglypuff como também deixou Wāurufu fora de combate, provando que a força do Pokémon kokopelli estava além do habitual.
Enquanto a batalha contra Mitei juuni se desenrolava, os demais membros da Sociedade estavam passando maus bocados. Os Capumon trazidos de outra dimensão pelo kokopelli não pareciam dispostos a cederem e seguiam atacando brutalmente com garras e dentes, enquanto que os treinadores recém-chegados à Sociedade pareciam estar ficando exaustos e sem estratégias que pudessem contra-atacar os berserkers imbatíveis.
Meganium, que enviei para ajudar os demais com seu aroma calmante, foi brutalmente derrotada. Agora, eu não podia contar com a ajuda dela se quisesse bater de frente contra Mitei e Shinjuku.
Mas eu fiz o que eu achava certo e embora Meganium não tivesse conseguido emplacar sua estratégia, ela havia conseguido dar um tempo para Gloria e Jimmy, que batalhavam em conjunto contra Omuomu, o Capumon pássaro furioso.
— Só mais um pouquinho, Happa!
— Ha!
A Pokémon Inicial de Tipo Planta de Gloria estava exausta, mas precisava continuar resistindo se tinha por objetivo vencer aquela batalha. Eis que então, uma fagulha de esperança preencheu o coração e a alma da treinadora de roupas extravagantes, quando Omuomu desferiu um golpe poderoso com as garras em Happa, jogando-a longe.
Você deve estar se perguntando... Mas por que diabos Gloria ficaria contente com isso? Bem, não com isso exatamente, mas com o fato de que aquela colisão de proporções épicas desencadeou o que havia de melhor nos Pokémon e que estava totalmente ausente nos seus adversários Capumon: a Evolução.
Com um brilho cegante, o corpo de Happa se preencheu de luz, à medida que ela crescia e se desenvolvia, instigada pela força brutal com que fora atacada, buscando uma chance de sobreviver e evoluindo à força para uma nova e enigmática forma, que poderia não ser a mais bonita, mas era mais forte e mais resistente.
Quando o brilho que se refletia na neve, causando uma cegueira temporária em Omuomu cessou, o formato corporal distinto de Hanamogura se fez visível, revelando um Pokémon toupeira pré-histórica que parecia habitar o núcleo de uma grande flor amarela, as pétalas dançando conforme o vento gélido da montanha soprava.
— E-e-evoluiu!! — Balbuciou Jimmy, constatando o óbvio.
Mas a mudança de forma não era a única coisa que havia acontecido. Hanamogura agora tinha melhores stats e isso significava não só melhor resistência, como também melhor poder de ataque. E, naquele momento, por pura sorte, parece que a Pokémon havia aprendido também um novo movimento com o desabrochar de suas pétalas.
— Hanaaaa!
Movendo-se a favor do vento, Hanamogura soprou o que pareciam ser uma colônia de micro-organismos vivos, uma nuvem de fumaça laranja que espalhou seus Esporos Atordoantes com facilidade, atingindo e paralisando Omuomu para a surpresa do pássaro primitivo.
— Olha só! Até que enfim algum ataque funcionou contra ele! — Chiou Jimmy, surpreso com a surpreendente eficácia do movimento de assistência, que limitou o poder de movimentação de Omuomu ao cortar sua velocidade pela metade.
— Os ataques normais parecem não funcionar contra os Capumon, mas eles ainda são suscetíveis a sofrerem condições de status! — Finalmente concluiu Gloria. — É isso! Jimmy, acabe com ele! AGORA! Essa é a nossa melhor chance!
— Deixa comigo! Totodile, Revolver d'Água! Shizāsu, Corte Furioso!
O ataque combinado dos poderosos Totodile e Shizāsu, a evolução daquele mundo de Scyther e que mais lembrava a versão Brilhante de Scizor, foi forte o suficiente para nocautear o estuporado Omuomu e aquela foi a PRIMEIRA vitória de fato contra um Capumon desde que aquele embate havia tido início.
— Funcionou! Funcionou!! — Comemorou Gloria enquanto rodopiava em looping, com seu sobretudo florido de lã (a única que estava devidamente preparada para enfrentar o clima rigoroso do Mt. Fuji).
— Vamos ajudar aos outros! — Propôs então Jimmy.
— Demorou! — Concordou Gloria, que imediatamente pegou Hanamogura no colo (agora que não tinha mais pernas e não podia mais se locomover da mesma maneira que como Happa) e partiu em direção às demais duplas da Sociedade, que seguiam o confronto cataclísmico com os Capumon selvagens, pronta para replicar a exata mesma técnica que utilizou para dar um fim à ameaça de Omuomu.
— Sinto minha força ampliar! — Exclama Mitei Juuni enquanto seus stats de Ataque, Defesa, Ataque Especial, Defesa Especial e Velocidade eram ampliados em um estágio cada, um efeito colateral benéfico do Poder Ancestral. — Quanto mais forte eu fico, mais almas eu posso levar comigo!!
— Essa não! O Poder Ancestral só tinha 10% de chances de fazer isso, e ele FEZ! — disse eu, indignada como os efeitos secundários de movimentos sempre pareciam estar a favor dos adversários, ao invés da gente.
— Não temos tempo para ficar reclamando! Vamos, morena! Saque seu Pokémon! — fala Marina, que já estava pegando sua próxima Pokébola e trazendo-a para o alto. — Kotora, vai!
— Marill, é com você!
— Lutar é comigo mesmo! — Diz então o roedor aquático ao deixar sua pokébola.
O clima estava tenso e era possível sentir uma aflição, uma energia pesada no ar. Eu não podia dizer com 100% de certeza se isso era um efeito do estresse da batalha ou se o kokopelli juuni estava causando este efeito em nós, absorvendo nossas emoções por meio daquele nariz em formato de flauta enquanto seu corpo feito de sombras dançava, esquivando-se de nossos ataques.
Mas nós não desistíamos nunca.
— Kotora, Mordida!
— Marill, Rajada de Bolhas!
Enquanto Kotora avançava pela direita, fincando suas presas com sucesso no "cabelo" ou "tentáculos" da forma sombria de Mitei juuni, Marill vinha pela esquerda, retaliando-o com um golpe de STAB direto, ao estourar múltiplas bolhas explosivas direto na barriga do legendário imobilizado pelos dentes afiados do Tipo Elétrico.
Então, como em um passe de mágica, o corpo de Kotora começou a brilhar e a mudar e, tal como Happa/Hanamogura, ele também começou a evoluir. A mudança, entretanto, não foi tão brusca quanto à da Pokémon de Gloria, ele apenas cresceu e ganhou mais listras nas costas, mas tirando isso, ainda era um tigrinho muito fofo que me lembrava um pouco Raikou, uma das feras lendários de Johto que eu havia capturado e deixado em casa, em minha dimensão de origem.
Parece que a evolução não estava nos planos de Marina. Foi uma virada de jogo repentina e inesperada, o que fez com que Marina hesitasse por um momento, enquanto observava maravilhada a transformação do Pokémon que ela tratava com amor e carinho. E esse breve instante em que ela se deixou levar por suas emoções foi o suficiente para Mitei juuni se desvencilhar das presas que o machucavam e se voltar ofensivamente contra Marill e o recém evoluído Raitora.
— Esse gatinho não vai nos impedir de atingirmos nossos objetivos! — Bradou Shinjuku, que não dava nenhum comando a Mitei, mas estava assistindo à batalha como um verdadeiro aliado do Pokémon Mítico, e não como um treinador.
— Está na hora de
Mitei juuni começa a tocar uma melodia estranha, soprando ar através de seu nariz em formato de trombeta. O som era estridente e bagunçado, não parecia fazer nenhum sentido e também não parecia provocar dano algum aos Pokémon, até que de repente, o chão começou a chacoalhar.
Era perceptível que alguma coisa estava se movendo sob nossos pés, então achei que Mitei juuni pudesse estar provocando um Terremoto, um poderoso ataque do Tipo Terrestre que muitos Pokémon pertencentes a outros tipos também podem aprender. Mas não. Raízes espinhentas do tamanho de árvores irromperam do solo em um estouro, crescendo rápida e furiosamente em direção a nossos Pokémon!
Eram as mesmas raízes que eu havia visto na Ilex Forest e que jurava terem sido criadas por Celebi. Mas aqui, ao invés de estarem servindo para estancarem um incêndio, estavam sendo usadas para apertar e sufocar nossos Pokémon, imobilizando-os com a força de uma Sandaconda que se contorce em torno de suas vítimas até tirar-lhes todo o ar, quebrando seus olhos, um a um.
Marill e Raitora se viram presos no ar, enquanto as raízes os comprimiam com força.
— MARILL! — Gritei ao ver o desespero de meu Pokémon sufocando rapidamente. Tentei mirar minha pokébola e fazê-lo retornar, mas as raízes estavam gerando um bloqueio, então o raio recolhedor não conseguia atingir Marill para sugá-lo de volta ao interior da esfera.
— Mitei, vamos acabar com isso! — Diz Shinjuku Jack — Derrote essas duas e então poderemos vender seus melhores Pokémon por um preço absurdo!
— Não precisa nem falar duas vezes! — Fala Mitei juuni, que agora se colocava em posição de ataque novamente.
Enquanto as raízes que cresciam visceralmente do chão se enrolavam e prendiam violentamente nossos preciosos amigos, Mitei juuni preparou mais um golpe, desta vez, o derradeiro:
— Hiper Raio!
Tudo ficou claro em instantes. A noite virou dia. Precisei fechar meus olhos e só senti o impacto me jogar longe. Por sorte, a neve era fofa e macia, não doeu tanto assim, mas eu devo ter torcido o pé com o arremesso.
Quando a tontura momentânea se desfez, olhei para a direção onde Marill e Raitora estavam. Os dois jaziam nocauteados, sem conseguir mover um músculo após a enorme explosão de plasma e energia que superaqueceu seus corpos em meio ao frio fustigante do Monte Fuji, proporcionando-lhes um choque térmico devastador e fatal.
Corri até Marill e Marina, que estava mais machucada que eu, com o joelho e a testa sangrando (ela aparentemente havia sido jogada contra as tábuas do que um dia fora a cabana), correu até Raitora. Nossos Pokémon estavam um trapo, mas ainda respiravam. Colocamos eles de volta em suas acomodações antes que sofressem dano de verdade, e torcemos para que Mitei juuni respeitasse o tempo necessário para que realizássemos a substituição, ou então seríamos aniquiladas por mais um ataque.
Viramo-nos em direção a Shinjuku Jack, que exibia um olhar sádico em seu rosto mecânico, quase como se a programação que constituía os músculos sintéticos de sua face tivesse bugado, e pegamos nossas próximas pokébolas, com o intuito de continuar peleando. Aquele robô não iria nos derrotar assim, tão facilmente.
Mas antes que pudéssemos fazer qualquer coisa, ouvimos um grito retumbar pela colina:
— SAIAM DA FRENTE QUE EU VOU TACAR FOGO!! — Berrou Satoshi que vinha correndo na nossa direção após derrotar o Capumon Ivysaur rebaixado com sucesso com a ajuda dos Esporos Paralisantes de Hanamogura.
Mas ele não era o único que vinha correndo para ajudar Marina e eu. TODOS os demais membros da Sociedade estavam unidos, prontos para dar um basta na ameaça de Shinjuku Jack e Mitei juuni, e todos eles atacaram em conjunto, em uníssono:
— Brasas!
— Folhas Navalha!
— Raio Solar!
— Hidro Bomba!
— Lança-Chamas!
— Feixe Psíquico!
— Rajada de Bolhas!
— Choque do Trovão!
O conjunto de todos os ataques formou uma massa de destruição que se fundiu em um blob de energia escaldante que outrora teria sido muito bem-vindo, mas agora eu me pergunto se essa era mesmo a única solução.
O ataque varreu o corpo sombrio do kokopelli, causando uma vasta explosão que ecoou por todo o Nihon, do alto do Mt. Fuji. As árvores estremeceram e o impacto foi sentido por todos. Eu fui novamente arremessada com brutalidade e dessa vez não tive tanta sorte. Fiquei com o braço esquerdo doendo, como se tivesse deslocado.
Mas no momento em que o topo da montanha ficou no mais completo silêncio e Shinjuku Jack parecia não saber mais que reação esboçar, seu cérebro computadorizado lutando para calcular uma saída após seus planos terem sido frustrados, percebi que tudo estava errado.
Corri até onde havia sido o epicentro da explosão e, buscando ignorar a dor lancinante que começou a acometer todo o meu corpo, como um choque que ia da ponta dos cabelos ao dedão do pé, chamei pelo nome daquele que tinha sido engolido pela dezena de ataques coordenados, desesperada:
— MITEI! MITEI! MITEEEEI!!!!
Até que avistei um bracinho. Depois uma perninha. Um tentáculo e uma cabeça separada do corpo. Mitei juuni havia sido assassin4do e eu não poderia estar mais em choque.
— E-e-eu...
Eu não sabia o que dizer, apenas sentir. Marina aproximou-se de mim, com um olhar piedoso, tentando me acalmar, mas ela própria não sabia o que fazer diante da situação...
— Morena...
— Eu estou presa aqui... PRESA a esta dimensão! Para sempre... — Exclamei, percebendo que sem os poderes de juuni, eu ficaria eternamente confinada àquele mundo que não me pertencia. De repente, lágrimas quentes escorreram pela minha face e eu senti todo o peso da morte que vinha me acompanhando esse tempo todo, mas que momentaneamente durante aquela batalha e na luta para provar que eu era uma pessoa do bem, eu acabei me esquecendo. Uma angústia causticante tomou conta de meu peito e eu pensei que fosse desmaiar à medida que a dor se espalhava não só pelo meu corpo físico, mas também por minha mente cansada de lutar com todas as minhas forças para evitar desgraça e só vivendo cada vez mais e mais tragédias. Como eu queria ter desmaiado nesse momento, como eu pensava que fosse acontecer... Mas o que verdadeiramente se sucedeu foi muito, muito pior do que um simples desfalecimento. Amargurada e arrependida de ter fugido sem avisar a ninguém de meus planos de procurar por Celebi, confessei um segredo que até então nem mesmo Meganium sabia: — E-e-eu... Eu saí de casa sem contar para o Gold... Sem contar para o Gold que eu estou grávida!!
Todos me olharam apavorados, com uma expressão que representava um misto entre choque e arrependimento do que haviam feito. Então, percebi porque estavam todos com remorso. Olhei para meus pés, empapados pelo sangue que me escorria perna abaixo e declarei:
— Bem, eu ESTAVA grávida...
Epílogo
Hiperespaço: Fora de todo e qualquer Universo, além dos limites de qualquer Tempo e Espaço. Lugar: Nenhum. Hora: Agora. Para sempre Agora. Jamais Passado, jamais Futuro, constantemente Presente.
Em uma sala vermelha que exibia galáxias e mais galáxias, nebulosas e todo tipo de objeto espacial estava ela: a corretora do tempo, Zinnia.
Fazendo o seu trabalho, tentando recuperar a integridade de dimensões paralelas que de alguma forma foram prejudicadas, ela olha para cada um daqueles Universos à sua frente, escolhendo qual o próximo para ela se ejetar, avaliando a complexidade do serviço e o quanto seria preciso dar de si para restaurá-lo.
De repente, ela se pega observando dois Universos que estavam localizados próximos demais, quase como se estivessem tentando engolir um ao outro. Então, enquanto ela tentava entender o que acontecia com as duas Terras em iminente rota de colisão, uma arma disparou.
O corpo de Zinnia caiu sem vida no chão, enquanto a sala que já era vermelha, permitiu-se ficar ainda mais.
Mimimimi!!!!
Aster desesperou-se. Ele olhou para trás, na direção do tiro, que retumbou em seus ouvidos supersensíveis, apenas para deparar-se com ela mesma: a própria Zinnia, trajando vestes que lhe eram estranhas e empunhando uma arma. Ela estava acompanhada de uma figura que Aster não conhecia: uma mulher de cabelos curtos azuis, olhar severo e sem sobrancelhas, que observava tudo em silêncio, sem esboçar qualquer reação.
Não se preocupe, Aster. A partir de agora, as coisas serão diferentes.
A Zinnia que puxou o gatilho então se debruçou sobre o corpo da Zinnia 4ss4ssinada e roubou duas pokébolas... Uma referente a Raikune, outra referente ao próprio Whismur.
Você agiu bem, Z.
É estranho... Sinto-me estranha...
Não se preocupe. É tudo por um bem maior... É tudo por um bem maior...
A Zinnia de monóculo estende a mão para Aster, que se encontrava muito confuso neste momento, tanto pelo que havia acabado de acontecer com a sua verdadeira treinadora, quanto pelo barulho do tiro, que ainda ecoava em sua cabeça, deixando-o zonzo.
Venha comigo.
Mi?
Por favor...
Mi-mi!
Então, sem entender a complexidade do que estava acontecendo, o minúsculo e ingênuo Whismur decidiu acatar o chamado da nova Zinnia e com ela se foi, deixando para trás um corpo ensanguentado, um multiverso caótico e dois mundos completamente distintos prestes a colidirem...
[Fim da 1ª Temporada]
A Seguir:
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