Em uma pequena Região agrícola no Japão, chamada Kanto, mais precisamente na Cidade de Pallet, mora um treinador chamado Ash Ketchum. Ash está prestes a completar 14 anos e sua mente, cheia de hormônios, está causando problemas... Acontece que Ash nunca se sentiu tão para baixo... O ano está acabando e ele se sente inútil, como se nada do que ele tentasse fosse suficiente...
O coração de Ash pulsava com o desejo ardente de alcançar o título de Mestre Pokémon, mas as batalhas, desafios e obstáculos constantes pareciam conspirar contra seus esforços. A cada tentativa, a sombra do insucesso se alongava, deixando-o com uma sensação avassaladora de inadequação somada ao caos da puberdade.
Em meio a campos verdejantes e arenas de batalha, Ash investia toda a sua energia na jornada para se tornar o melhor treinador. Cada amizade com seus adoráveis Pokémon, cada batalha travada com determinação incansável, era um passo em direção ao seu objetivo. No entanto, a linha que separava o sucesso da derrota parecia borrada e evasiva, escapando de suas mãos como as próprias criaturas que perseguia.
A pressão do tempo, como o ano se aproximava do fim, exacerbava a sensação de fracasso que assombrava Ash. Seus olhos refletiam a tristeza de quem se esforça incansavelmente, mas ainda se vê aquém das próprias expectativas. Cada insucesso acumulado fazia com que ele duvidasse de si mesmo, questionando sua capacidade de superar os desafios que o destino lhe impunha.
Ash Ketchum, apesar de seu espírito determinado, se via mergulhado em um abismo de autocrítica. O brilho nos olhos outrora cheios de sonhos tornou-se opaco, eclipsado pela sombra da dúvida. A promessa de se tornar um Mestre Pokémon, que um dia pareceu tão alcançável, agora se dissipava como fumaça, deixando apenas o eco de um objetivo distante e quase inatingível.
Cada Pokébola lançada, cada estratégia elaborada, era como uma gota d'água em um oceano de desafios. E, apesar de seu esforço incansável, Ash se sentia aprisionado em um ciclo de derrotas que minava sua confiança e o afastava do título que tanto desejava. O peso de suas próprias expectativas o levava a um estado de melancolia, transformando sua jornada numa batalha não apenas contra treinadores e Pokémon, mas também contra os demônios internos que o atormentavam...
>> 1999, Cidade de Pallet, Região de Kanto...
>> Em cima do telhado...

Ash está agora deitado sobre as telhas, contemplando o céu, pensativo. Ele está olhando para suas pokébolas e falando com os Pokémon contidos dentro delas, lembrando-se das aventuras que teve no passado recente... Em 1996, quando saiu em sua primeira jornada pela Região de Kanto, ele e Pikachu conheceram muitos novos Pokémon, e formaram um time junto com Bulbasaur (o inicial entregue a ele pelo Professor Carvalho), Charizard, Blastoise, Pidgeot e Butterfree.
Já no ano seguinte, ao aventurar-se nas Ilhas Laranja, Ash fez amizade com Kingler, Mr. Mime, Tauros, Snorlax, Primeape, Muk e Lapras.
Mas o time que mais preocupava Ash era o seu último, do ano de 1998, Região de Johto. Por alguma razão, algo mudou desde que o garoto de Pallet saiu de casa pela primeira vez e agora... Ele encontra uma dificuldade para entrar em sincronia com seus Pokémon. Embora ele genuinamente ame cada um deles, Ash começou a ficar mais casca grossa com o tempo, e por casca grossa, leia-se carrasco. Seus treinos tornaram-se extenuantes e a cada pequena imperfeição encontrada, ele acabava fazendo comparações desnecessárias entre os Pokémon mais recentes e os mais antigos, apontando suas falhas, como se eles fossem os únicos culpados por seu insucesso como treinador...
Render de Ash & Pikachu por 8i-Emmz-i8, deviantArt
Durante sua Jornada por Johto, Ash conseguiu vencer cada um dos líderes de ginásio, seguindo essa ordem: primeiro, ele desafiou Falkner na Cidade de Violet e então Bugsy, em Azalea...
Contradizendo o mito popular de que ela era a Líder mais durona de Johto, Ash resolveu enfrentar a especialista em Tipos Normal, Whitney, em seu terceiro desafio de ginásio, na Cidade Goldenrod. Morty, em Ecruteak, foi o próximo.
Após uma jornada nas Whirl Islands e a busca por um remédio para o Ampharos de Jasmine na Cidade Cianwood, Ash derrotou Chuck e a especialista em Pokémon do Tipo Aço em sequência.
E não parou por aí! Enfrentou a destemida Clair com unhas e dentes, escalando até o topo, quando teve que enfrentar o último e mais PERVERSO dos Líderes de Ginásio... Pryce.
Especialista no Tipo Gelo, Pryce estava envolvido com a Equipe Rocket, algo que Ash não sabia na época. Porém, Ash jamais conseguiu derrotar Pryce, uma tarefa que lhe consumiu dias e noites, enchendo-o com preocupação e anseios, até que ele resolveu voltar para Pallet e "se aposentar" de sua árdua tarefa de coletar todas as insígnias do mundo...







Se Ash perdeu tantas vezes para um especialista no tipo GELO, que é um dos piores, senão o PIOR tipo dentre todos os tipos existentes, então por que ele deveria continuar tentando? Ao menos, era assim que Ash pensava, e foi assim que todo esse drama começou...



















Ash está tão perturbado ultimamente, que ele acabou se tornando um treinador muito ruim... Incapaz de lidar com o sentimento de insuficiência e abandono do próprio pai, ele colocou a culpa em cada um de seus Pokémon... Mas ele não percebe que, agindo desta maneira, a verdadeira ameaça é ELE... Coitado.. Desse jeito, vai acabar sendo rejeitado por todos os seus companheiros...

Mas para a sorte de Ash, seus Pokémon são fiéis e permanecem com ele até hoje, mesmo tendo que suportar este tipo de humilhação, conforme o estado da saúde mental de seu treinador só piora e Ash vai ficando cada vez mais deprimido e rancoroso...

Cuidado com o que deseja, Ash. Do jeito que você trata seus amigos Pokémon, você poderá acabar MORRENDO sozinho!
Pikachu, no entanto, preocupa-se com seu treinador, percebendo o quão sobrecarregado ele está. Ash está agora em prantos. Seu coração arde, ele sabe que o que está fazendo com seus Pokémon é errado. Ser um Mestre Pokémon significa tornar-se amigo de toda e qualquer espécie Pokémon que cruzar o seu caminho, mas nesse momento de rebeldia extrema, Ash parecia estar se autossabotando e indo na direção contrária. Por que ele está se sentindo assim? Por que ele sente o que sente?
Enquanto Ash se entregava às lágrimas, Pikachu sentia a angústia que se espalhava pelo coração do treinador. O laço entre eles era mais profundo do que palavras podiam expressar, e Pikachu percebia a carga emocional que pesava sobre Ash. O treinador, perdido em seu desespero, parecia não notar a preocupação genuína que brilhava nos olhos de seu leal amigo.
Ser um Mestre Pokémon não se tratava apenas de vitórias em batalhas, mas de compreender, respeitar e forjar laços com os Pokémon. Pikachu, como testemunha silenciosa, compreendia que, neste momento de rebelião contra si mesmo, Ash estava se distanciando desse princípio vital. O desespero de Ash era alimentado pela percepção de que, ao buscar desesperadamente o título de Mestre, ele estava perdendo a essência do que significava ser um verdadeiro amigo e protetor dos Pokémon.
Então, uma súbita interrupção ao drama adolescente de Ash Ketchum surgiu nos céus de Pallet. Uma estrela cadente, como um facho de luz brilhante, cortou os ares rapidamente, rasgando o horizonte alaranjado do entardecer. Sua trajetória deixava um rastro efêmero de faíscas, um lampejo de beleza celestial em contraste com a escuridão das preocupações que pairavam sobre Ash.


Ash fecha os olhos e pede para se tornar um Mestre Pokémon. Pikachu, por outro lado, pede para que Ash fique bem durante sua busca.
No entanto, Ash percebe algo estranho: A estrela cadente, que anteriormente cruzava os céus alaranjados em direção ao horizonte, agora parecia ter alterado sua trajetória, dirigindo-se diretamente para a Cidade de Pallet. Uma sensação de apreensão envolveu o treinador, enquanto a possibilidade de um meteoro colidindo com sua casa se tornava uma preocupação iminente.
Com a mente nublada pela turbulência emocional, Ash desceu do telhado com pressa, seus pés tocando o solo com uma urgência que refletia sua ansiedade. A escada de madeira rangeu suavemente sob seu peso, ecoando a tensão que preenchia o ar. Pikachu, seguindo de perto, emanava preocupação em seus olhos elétricos enquanto acompanhava seu treinador nesse momento de incerteza.

No solo, Ash ergueu os olhos para o céu, observando a estrela cadente agora cada vez mais próxima. A luz dourada que antes era apenas um rastro efêmero revelava-se como algo mais do que uma simples ocorrência celestial. A surpresa tomou conta de Ash quando ele percebeu que a luz se desdobrava em formas definidas, revelando a majestosa figura de um Pokémon, mas não um tipo qualquer, e sim, um Pokémon Lendário.



As penas de Ho-Oh brilhavam como um casaco de ouro, em perfeita sintonia com o pôr-do-sol ao fundo. O lendário batia suas asas rapidamente enquanto se aproximava cada vez mais do espaço aéreo acima da casa de Ash.
Instintivamente, Ash pega seu aparelho Pokédex da Região de Johto para analisar o lendário.



Pikachu tenta alertar Ash de que isso é muito arriscado, mas Ash ouviu falar que recentemente um treinador chamado Gold havia capturado um Ho-Oh, então por que ele não poderia tentar? Ash já estava até se imaginando ao lado de Ho-Oh...
Peeeeeeeeewwww!
Eu não tenho escolha! Eu quero ser um Mestre Pokémon. Por isso... Bayleef, vai lá! Heracross, você também!
Beeeei!
Hera!!

Já sei! Bayleef, acerte-o com as Folhas Navalha! Quando ele cair, Heracross, acerte com o Mega Chifre!

Evasiva!
HERACROSS! Bayleef, dê cobertura a Heracross enquanto eu chamo outro Pokémon! Bola de Energia!

Peeeeeeeeewwww!
BAYLEEEEF!!!
Oh, não! Bayleef, você tem que ser forte!
Beeei, Beeeeei!

Mega, mega!
Santo Arceus! É um Milagre! O Raio de Fogo de Ho-Oh fez Bayleef evoluir para Meganium instantaneamente!
Meganium, o Pokémon Erva. Possui um hálito capaz de reviver flores e plantas mortas. Isso pode torná-las saudáveis novamente. As pétalas em torno do pescoço de Meganium contém uma substância capaz de acalmar sentimentos agressivos. Qualquer pessoa que fique ao lado dela se refresca, como se estivesse relaxando em uma floresta ensolarada. Em batalha, este Pokémon exala mais de seu cheiro calmante para diminuir o espírito de luta do inimigo.
Meganium, por favor, você tem que levantar a Tela de Luz!

Pancada Corporal!


Uaaau...
Você viu aquilo, Pikachu? É! E nós vamos seguir o Ho-Oh! Com aquele raio podemos obter o nosso sucesso que nunca obtivemos!
PIKA, PIKA!!!
Ho-Oh está voando para Oeste! Está indo em direção a Johto! É para lá que devemos ir...
PIKA! PI-I-KACHU!
Oh! Tem razão, eu me esqueci deles! Heracross e Meganium estão debilitados... Vamos para um Centro Pokémon o mais rápido possível!
A sua Meganium está bem! Parece que ela levou um ataque forte demais! Tenha mais cuidado da próxima vez...
Licki, licki!
(Envergonhado) Ela ficará bem?
Claro, mas precisará ficar internada por, no mínimo, uma semana. O que foi que você fez com ela, afinal? Não sabe que um Pokémon não pode batalhar depois que seu HP chega ao fim, pois ele se machuca de verdade a partir daí?
Eu não fiz nada. Foi um Ho-Oh.
Ho-Oh? O Pokémon Lendário?
Isso mesmo. E eu vou capturar ele!
Bom, da próxima vez, utilize um Pokémon que tenha VANTAGEM ou vai acabar recebendo danos profundos como Meganium e Heracross.
Pode deixar, Enfermeira.
Alô? Casey?
ASH! Que surpresa!
Como você está?!
EU TÔ SUPER ANIMADA!!! 😍
O que foi? Os Electabuzz ganharam uma partida?!
Não! Você não vai acreditar! Eu vi um meteoro cruzando sobre a Cidade de New Bark! É a primeira vez que eu vejo um!
Não era um Meteoro...
Hã? Você também viu?
Era um Ho-Oh. Ele fugiu voando em direção a Johto.
Ho-Oh? Tipo... O Pokémon Lendário?!
Exatamente. Chame o Vincent e me encontre em New Bark. Eu estou indo para aí.
ASH! Há quanto tempo?!?!
Pikachu! Como você está?!
S-s-se eu fosse você, eu não faria isso...
Ash! Casey! O que estão fazendo?!
*fantasia*


Limpando as lágrimas que outrora enxercaram sua face, Ash puxou duas de suas pokébolas e as arremessou ao alto, trazendo para fora Bayleef e Heracross, um tipo Planta e um tipo Inseto/Lutador. Ash não dava bola para as vantagens/desvantagens de tipo e isso sempre foi uma característica muito marcante sua, mas em uma luta contra um Lendário, isso poderia não acabar bem.


Tentando chamar a atenção de Ho-Oh, Ash manda seus Pokémon atacarem o lendário diretamente. Bayleef ataca com Pancada Corporal, enquanto Heracross ataca com Mega Chifre.

Ho-Oh está voando muito rápido. Nem Bayleef nem Heracross conseguem alcançá-lo.


Deu certo! Os ataques atingem Ho-Oh em pleno voo, derrubando-o no chão, bem em frente à casa de Ash. Mas o Lendário arco-íris ficou muito irritado, e invoca um raio energético extremamente quente, seu característico Fogo Sagrado, que é disparado de sua boca em direção a ambos os Pokémon de Ash.

Bayleef consegue se esquivar do ataque, mas Heracross é pego em cheio pelas chamas, sendo envolto pelo golpe superefetivo e caindo nocauteado.


Bayleef cria uma esfera de clorofila pulsante e a arremessa velozmente para cima de Ho-Oh. O golpe explode nas penas lindíssimas da ave lendária, que com um pio ensurdecedor, anuncia sua fúria.

Ho-Oh abre a boca novamente e a partir dela, cospe um raio de fogo gigantesco. Um Lança-Chamas como Ash jamais viu, e que acaba acertando Bayleef...

O pobre Pokémon de Planta se contorcia, ainda sendo atingido pelo raio, que mais parecia uma flecha do apocalipse, causando efeitos catastróficos, muito maiores do que Ash jamais pôde imaginar.


Com o grito de Ash, uma lágrima escorreu pelo rosto de Bayleef e então... uma grande onda de luz branca irrompe da Pokémon temperamental, atingindo a todos em um raio de 3 km, como se fosse uma explosão...


...Mas não doía nem era quente. Pelo contrário, era morninha e serena, como que transmitindo paz e tranquilidade em meio ao caos que Bayleef estava vivenciando. E o resultado foi...



Com a evolução e todos boquiabertos, o Lança-Chamas cessa, mas seus efeitos infernais continuam: Meganium começa a sentir muita fraqueza seu corpo passa a tremer sem parar. Ela está no seu limite, mas Ash está tão obstinado, que ele não vai desistir de capturar o Pokémon Lendário em sua aparição única.

Mesmo sem forças, Meganium continua lutando. Ela ergue a cabeça e cria um campo de força feito de luz para diminuir a intensidade dos ataques especiais de Ho-Oh, mas em contrapartida, a fênix começa a convocar o seu Fogo Sagrado novamente...


Ho-Oh estava reunindo tanto poder em torno de si, que seu ataque estava demorando para carregar. Percebendo a oportunidade, Ash pediu que Meganium atacasse novamente nesse meio-tempo:

Cansada, mas ainda de pé, a recém-evoluída Meganium corre e salta sobre Ho-Oh, prensando-o contra o chão com seu corpo. Mas nesse momento, o Fogo Sagrado termina de carregar e Ho-Oh solta todo o seu extremo poder abrasivo de uma só vez...


...Incinerando o corpo da Inicial de Planta sem piedade. Meganium tomba, derrotada, e Ho-Oh alça voo mais uma vez...
Com velocidade e astúcia, Ho-Oh então vai embora de Pallet, fugindo para Oeste, em direção à Região de Johto, e nem sequer olhando para trás. Ash corre e cata uma pena que se desprende da ave lendária no momento em que ela voa para longe... A pena é brilhante e conforme Ash a segura em suas mãos trêmulas, ela brilha e reflete o espectro de cores do arco-íris.



Ash está boquiaberto. Ele nem acredita no que acabou de acontecer.


Pikachu tenta contra-argumentar, vendo o estrago que Ho-Oh causou: Heracross e Meganium completamente feridos e chamas dançando por todo o gramado. Mas a mente imatura e gananciosa de um Ash passando pela tensão da puberdade não vai desistir enquanto ele não tiver aquele PODER para si.



>>>No Centro Pokémon mais próximo, na Cidade de Viridian, após uma complicada cirurgia que a Enfermeira Joy e seu fiel assistente Lickitung precisaram realizar em Meganium...









Ash se afasta e vai para o lobby do Centro Pokémon, onde pega sua Pokégear, uma relíquia que ele utilizava para se comunicar com outros treinadores...

Ele disca um número que sabia de cor e começa a telefonar para alguém muito, muito especial, que o acompanhou durante suas aventuras em Johto no ano passado...





Electabuzz era o time de beisebol favorito de Casey. Ela vestia a camisa do time e só capturava Pokémon nas cores Preto e Amarelo, para combinar com o time favorito.






>> Horas Depois, na Cidade de New Bark (Johto)...
Ash encontra-se com sua amiga Casey em frente ao Laboratório do Professor Elm...

Casey é uma garota cheia de energia, que já chega abraçando Ash, deixando-o escarlate como o fogo na ponta da cauda de um Charizard, mas o preferido dela ainda era...

Casey pega o Pikachu que estava no ombro de Ash e começa a afofá-lo, esfregando suas bochechinhas vermelhas.

Ash se preocupa com a atitude de Casey...
...Mas não consegue chegar a tempo de evitar que ele e a menina levem um Choque do Trovão com força total.
Nisso, chega Vincent Jackson, o treinador veterano que acompanhou Casey e Ash por Johto em 1998, e até chegou a participar da Conferência da Liga Índigo que veio a ser CANCELADA devido à vencedora ter desistido após receber o título de Campeã.




Enquanto Ash se recompõe, Vincent vai cumprimentar Casey e na sequência, cumprimenta nosso herói rebelde de Pallet.

















Casey aponta para a direção do litoral.





Vincent tira de sua mochila três itens novinhos em folha.






E assim, o grupo unido mais uma vez, se vai em direção à costa. A determinação de Ash para encontrar Ho-Oh tornou-se uma obsessão ao lado de seus amigos Casey e Vincent. Atravessando as vastas paisagens de Johto em direção ao litoral, o trio encontrou uma variedade de ambientes deslumbrantes.
Iniciando sua jornada pelos campos verdejantes, eles foram saudados por uma sinfonia de Pokémon locais, como Pidgey e Sentret, que povoavam a região. À medida que avançavam, a paisagem se transformava, revelando densas florestas onde Murkrow crocitavam entre as copas das árvores.
A trilha levou-os a uma elevação onde uma vista panorâmica do oceano se desdobrou diante deles. Ao longe, as ondas do mar quebravam suavemente na costa. O horizonte estava pintado em tons de laranja e rosa, indicando que o sol se despedia lentamente.
Em meio à empolgação, Ash, avistando um Fearow em um céu distante, confundiu momentaneamente a majestosa ave com Ho-Oh, devido sua semelhança física. A risada amigável de seus companheiros trouxe uma pausa humorística ao grupo, mas a promessa de encontrar Ho-Oh permanecia firme.
Continuando sua jornada, atravessaram uma floresta misteriosa, onde Ledyba e Hoothoot espreitavam entre as sombras das árvores. Em uma clareira, uma fonte cristalina proporcionou um merecido descanso e refrescância ao trio.
À medida que se aproximavam do litoral, depararam-se com um vasto campo de relva alta, onde Sneasel e Skarmory deslizavam furtivamente. Finalmente, alcançaram a beira de um túnel escuro que se estendia até onde os olhos podiam ver.
Decidindo acampar e lanchar antes de prosseguir, Ash, Casey e Vincent montaram suas barracas na entrada do túnel. Sentados ao redor de uma fogueira, compartilharam histórias, risadas e lanches, reenergizando-se para a aventura que os aguardava no interior do túnel e além. A jornada para encontrar Ho-Oh estava apenas começando, e a noite estrelada testemunhava a promessa de um futuro brilhante caso Ash conseguisse capturar o lendário.




Casey pega todas as suas seis Pokébolas e as arremessa para o alto, trazendo ao overworld todos os companheiros que conquistou em jornada desde que saiu de casa pela primeira vez...
Electabuzz, Sunkern, Beedrill (que foi capturado e dado a ela por Ash), Drowzee, Ampharos e um Arcanine Brilhante. O que todos eles tinham em comum? Eles eram amarelos e pretos, exatamente como o time favorito de Casey, os Electabuzz. E vejam só, o ás da menina era, de fato, um Electabuzz.





Vincent pega suas seis pokébolas e as arremessa para o alto, revelando um time composto principalmente por Pokémon de Tipo Água, com algumas exceções. Sua equipe era formada por Politoed, um Magneton Brilhante, Quagsire, Yanma, Azumarill e Golduck.
Um fato curioso é que agora os três amigos de jornada possuíam uma Meganium cada, embora nenhum deles estivesse com a sua ali.



Ash pega suas pokébolas e as arremessa para o alto, trazendo à tona o seu time, mas diferentemente de seus amigos (e aí vem a infeliz comparação), o time permanecia inalterado, tal e qual ele havia deixado no ano passado após sua desistência de se tornar um Mestre Pokémon, com exceção de Meganium, que evoluiu recentemente, e Heracross, que estavam internados no Centro Pokémon de Viridian.
Nesse momento, um amargo sentimento de inveja começou a se infiltrar no coração de Ash. Observando os Pokémon de seus amigos, Casey e Vincent, crescerem e evoluírem, ele se viu enredado por uma sensação dolorosa de estagnação. Cada evolução reluzente e novo companheiro que se juntava ao time de seus amigos agia como um espelho, refletindo a falta de progresso em seu próprio grupo.
Enquanto eles celebravam conquistas e fortaleciam seus laços com Pokémon mais poderosos, Ash experimentava a amargura da inadequação, questionando-se sobre suas escolhas e habilidades como treinador. A sombra da inveja pairava sobre sua alegria, obscurecendo a beleza da jornada compartilhada com amigos leais e os Pokémon que os acompanhavam.
A noite envolvia o acampamento à beira do túnel com sua calmaria estrelada. Após desfrutarem da deliciosa refeição preparada por Vincent, o aroma acolhedor pairava no ar enquanto todos se acomodavam em seus sacos de dormir. O crepitar da fogueira diminuía, e um suave murmúrio de conversas amigáveis pairava entre os amigos antes de serem abraçados pelo sono reparador.
No entanto, Ash encontrava-se preso em um labirinto de pensamentos tumultuados. Enquanto seus amigos mergulhavam nos sonhos, a preocupação e a frustração com seus próprios desafios como treinador atormentavam sua mente. A sensação de fracasso pulsava em seu peito, ecoando como um tambor incessante.
Em meio a essa vigília solitária, de repente um som misterioso ecoou na caverna. Ash, inicialmente pensando estar envolto em um sonho intranquilo, logo percebeu que aquilo era realidade. O som, suave e transcendental, parecia ecoar pelo túnel como um chamado etéreo. Era o pio característico de Ho-Oh.


A curiosidade e a determinação brilharam nos olhos de Ash enquanto ele se erguia do saco de dormir. Pegando uma lanterna, ele deslizou silenciosamente para fora da barraca, guiado pelo apelo do lendário Pokémon. O túnel, normalmente silencioso à noite, agora ressoava com a promessa de algo extraordinário.
Cautelosamente, Ash avançava na escuridão, a lanterna iluminando o caminho à frente. Cada passo ecoava na quietude da caverna, aumentando a expectativa. O pio de Ho-Oh se intensificava, tornando-se uma melodia celestial que impulsionava Ash em direção às profundezas da gruta.
À medida que ele avançava, a escuridão cedia à visão de um brilho suave à frente. Uma luz dourada começava a se materializar, envolvendo-o como se estivesse entrando em um reino celestial. A respiração de Ash tornou-se suspensa, absorvido pela majestade que se revelava diante de seus olhos.
O lendário Ho-Oh, com suas penas douradas e aura transcendente, estava ali, no coração da caverna. Seus olhos encontraram os de Ash, e a conexão entre treinador e Pokémon transcendia as palavras. Neste momento, a esperança e a possibilidade resplandeciam, dissipando a escuridão que havia obscurecido a jornada de Ash.

Ho-Oh fitou Ash com um olhar mortal e então, de sua mente elevada, pensamentos começaram a ser transmitidos via telepatia, atingindo a mente de Ash como se o Lendário estivesse falando dentro de sua própria cabeça.



Era como se Ho-Oh estivesse lendo os pensamentos de Ash e julgando-o com base me suas atitudes.


Ash fica estarrecido, sem palavras. Ho-Oh está o acusando de ter sido CRUEL com seus Pokémon, quando na verdade, o próprio Lendário estava sendo CRUEL com ele!





As falas de Ho-Oh são impiedosas e ecoam na cabeça de Ash enquanto o lendário o ofende via telepatia. Mas Ash não irá desistir de tentar capturá-lo, então tenta fazer isso à força. Ele pega uma de suas pokébolas e a arremessa para o alto. De dentro dela, sai Tyranitar, um Pokémon astuto e feroz, que não obedece aos seus comandos, somente quando quer. Ho-Oh, percebendo a iminência de um combate, prepara-se para a luta, fitando Ash com um olhar de quem diz "Você vai se arrepender..."


Tyranitar ruge e seu grito ecoa pela caverna. Do lado de fora, Vincent e Casey acordam assustados, escutando seu rugido feroz que anunciava a premência de uma batalha.

Não se engane, Ash Ketchum. Tyranitar viu Ho-Oh como um adversário à altura, mas isso não significa que ele vai começar a obedecê-lo num instante. Ele vai lutar contra Ho-Oh, de fato, mas à sua maneira. Assim, ao invés de usar o Hiper Raio, conforme ordenado, Tyranitar parte para o ataque à sua própria vontade, invocando pilares de rocha pontiagudos com seu Gume de Pedra.
Não obstante, Ho-Oh voa para o alto da caverna, próximo às estalactites, esquivando-se com sucesso da investida de Tyranitar.

Na sequência, a ave registra um ataque com o Fogo Sagrado, soprando suas chamas intensas sobre Tyranitar, que diferentemente de Meganium, resiste ao impacto com facilidade.


Tyranitar grita novamente, enfurecido, mas ele não é o único a se irritar.

Mas Tyranitar continua a desobedecer Ash e ataca à sua própria maneira, soprando um poderoso Lança-Chamas. Em resposta, Ho-Oh revida com o mesmo ataque.


As chamas de ambos os golpes colidem no ar e explodem, desfazendo-se mutuamente sem que nenhum Pokémon saísse ferido.



Tyranitar continua atacando loucamente, dessa vez energizando suas presas para performar uma Mastigada contra as suculentas asas de arco-íris de Ho-Oh. Mas assim que o godzilla júnior se aproxima de abocanhá-las, Ho-Oh envolve o próprio corpo em uma energia azul fulminante e investe com um Pássaro Bravo de arrasar, arremessando Tyranitar com uma força descomunal.
Tyranitar cai gerando um estrondo, destruindo várias estalagmites da caverna e causando um pequeno desabamento. O Pokémon parece sentir-se tonto, mas levanta-se vagarosamente, arrastando-se de volta para o combate.
Então, neste momento, atraídos pelo barulho que vinha de dentro da caverna, chegam Casey e Vincent.


Leva meio segundo para eles perceberem que o Pokémon contra o qual Ash estava batalhando era o Lendário...





Casey e Vincent pegam uma pokébola cada, e arremessam para combater Ho-Oh. Casey sabiamente escolhe seu Electabuzz, enquanto Vincent opta por Golduck.



Os três Pokémon atacam com força total. Ash desiste de dar qualquer comando para Tyranitar, pois sabe que ele fará tudo ao contrário, então ele apenas incentiva o ataque e torce para que o Pokémon acerte. Tyranitar, por sua vez, tenta a sorte mais uma vez com o Gume de Pedra. Casey opta por tentar paralisar Ho-Oh, pois assim, a batalha tende a se tornar mais fácil, enquanto Golduck parte para a força bruta soltando um raio de água de alta pressão contra o lendário. Ho-Oh é pego pelos Ataques de Tyranitar e Golduck, mas o de Electabuzz falha.
Como resposta, a ave lendária cospe novamente o seu Fogo Sagrado para cima dos três oponentes de uma só vez, atingindo-os com chamas intensas que os queimam de fora para dentro.




Ho-Oh não dá trégua. Ele continua seu ataque até a exaustão.






Nossos heróis comandam uma nova leva de ataques. Tyranitar finalmente usa o Hiper Raio que Ash havia pedido láááá no começo da batalha, soltando um destrutivo raio de energia quente para cima de Ho-Oh. Já Electabuzz opta por uma tática mais direta, pulando em cima da ave lendária e desferindo socos energizados, transferindo sua eletricidade para o corpo do Pokémon arco-íris. E por fim, mas não menos importante, Golduck solta uma rajada vibratória de água que bate forte contra a ave.

Ho-Oh então abre o bico e de sua boca, solta uma baforada quente. Um Lança-Chamas descomunal que se amplia rapidamente, iluminando a caverna outrora escura. O fogo atinge todos os seus três oponentes ao mesmo tempo...




...e após consumi-los, gera uma explosão sem igual que se alastra pelo ar em um bolsão quente de fumaça e vapor, indo na direção de nossos heróis!!!
Então, de repente...

Um treinador e um Mantine surgem atrás de Ash, Casey e Vincent.
Com reflexos rápidos, o Mantine cria um raio psicodélico de energia psiônica e o mira na direção da explosão de fogo de Ho-Oh.


A colisão do Feixe Psíquico de Mantine ameniza a explosão, impedindo que ela chegasse até nossos heróis e assim, salvando-os de uma catástrofe sem precedentes.
Os ataques de Mantine e Ho-Oh colidem no ar e explodem, anulando um ao outro e então, a caverna volta para o silêncio e o escuro.

Ho-Oh bate suas asas, espalhando pequenas centelhas douradas que caem como uma chuva sobre nossos heróis, e desaparece no fim do túnel, voando para longe mais uma vez...


Ash vira-se furioso para o treinador que chegou para salvá-los.








O treinador olha para Tyranitar, percebendo a falta de sincronia que existe entre ele e Ash.



Ash se surpreende. Se aquele era mesmo Dorian, o Líder do Ginásio de Coastline, isso significa que...


Ash está fervilhando de raiva. Ele não sabe porque ele se sente assim, ele apenas sente. Pensa que o mundo está conspirando CONTRA ele e qualquer coisinha que o atrapalhe já o deixa extremamente irritado e sensível.









Dorian vira as costas e vai pelo mesmo caminho de onde veio, acompanhado de seu Mantine...





>> No Dia Seguinte...
Ash aparece no Ginásio Coastline e sua fúria ainda não diminuiu. Na verdade, no fundo, no fundo, ele sabe que está errado e não quer admitir, então ele não pode dar o braço a torcer e pedir desculpas, ele insiste em manter-se bravo para não ter que passar por essa humilhação de admitir o erro.
O Ginásio era de uma estrutura quadrada em forma de estádio dentro do mar, com uma ponte que levava da areia da praia para o interior do ginásio.
Na parte interior do Ginásio de Coastline, havia uma piscina de águas cristalinas, onde as batalhas aconteciam. Mas não se engane: aqui neste ginásio, as batalhas ocorrem DENTRO d'água, e isso não inclui apenas os Pokémon, como também os treinadores. É uma regra: para participar deste ginásio, é preciso submergir, pois de acordo com Dorian, é somente dentro d'água que os Pokémon aquáticos podem revelar seu máximo potencial e darem tudo de si.

Dorian estava usando uma roupa de mergulho curta, que lembrava um maiô, só que masculino. Em sua cabeça, haviam óculos de mergulhador e em sua boca, ele carregava um dispositivo profissional que permitia a respiração e a fala debaixo d'água.






Ash pega os apetrechos necessários e mergulha, enfrentando o Líder Dorian face a face debaixo d'água, enquanto Casey e Vincent observam do lado de fora.






A primeira escolha de Dorian é um peixe baiacu espinhoso, capaz de se expandir ao sugar água, portanto, lutar na piscina era perfeito para ele!





Dentro d'água, Ash pega uma Bola Isca. Ele a arremessa para cima e chama:





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O ginásio Coastline estava fervilhando com a tensão da batalha que começa com Feraligatr ficando envolto por uma luz vermelha iridescente, uma energia pura do tipo Lutador, cintilando como um super-herói em ação. Então, o jacaré monstruoso parte para cima de Qwilfish com um golpe físico, demonstrando grande velocidade de natação, nem se comparando com a velocidade com que se move em terra.
O peixe-balão é pego por um soco e um pontapé nocivos, enquanto tenta nadar para longe, mas em vão, já que a velocidade de nado de Feraligatr é muito superior à dele.

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Qwilfish começa a emitir toxinas, expelindo-as na água na forma de onda. As toxinas rapidamente são espalhadas dentro da disciplina repleta de "solvente universal" e de repente, toda a água está contaminada. Enquanto Qwilfish parece nadar de boa na água puramente envenenada, Feraligatr parece estar com problemas, pois inalar aquele tipo de substância acaba lhe infligindo danos.




Feraligatr está se sentindo totalmente prejudicado mergulhado em um ambiente nocivo como aquela piscina repleta de veneno. Mas não há escapatória. A batalha está acontecendo no ambiente subaquático. À primeira vista, o oponente Qwilfish parecia não ser nada demais, mas agora, diante da imponência dessa situação, Feraligatr estava começando a se acovardar...



Feraligatr avança com um ataque frontal, mirando suas presas agudas na direção do Pokémon de Dorian, mas para sua surpresa, Qwilfish fica parado, ou melhor, ele ainda abana o rabinho em sua direção, para que Feraligatr o mordesse. O Pokémon de Ash não perde a oportunidade e abocanha a cauda de Qwilfish com uma só mordida. Então...

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Aproveitando-se da situação, Qwilfish cria uma esfera de ectoplasma do além, um movimento do tipo Fantasma que reúne todo o tipo de sentimento negativo para criar uma explosão com o menor contato. Como Feraligatr estava próximo demais de Qwilfish (ocupado mastigando sua cauda), ele não tem a menor chance de escapar e é pego pelo impacto sem igual de uma explosão de fumaça e mais substâncias tóxicas, levando muito mais dano do que normalmente levaria se tivesse sido atingido de longe.




Como Feraligatr ainda estava enredado pela fumaça resultante da explosão da Bola Sombria, Dorian toma a liberdade de lançar mais um ataque em sequência, quebrando a ordem de turnos. Qwilfish cria uma onda que agita a piscina, gerando uma forte correnteza que arrasta Feraligatr para longe, fazendo-o bater na parede e tomar mais dano do que o habitual.


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Uma esfera surge em frente à imponente e massiva mandíbula de Feraligatr. A bola de energia criogênica então se divide, projetando vários raios que, ao entrarem em contato com a superfície da água, congelam tudo, criando ilhas de gelo em vários locais da piscina. Mas os raios não falham em atingir Qwilfish, que leva danos ao ser pego em cheio pelo ataque.
Mas mesmo que Qwilfish tenha sido prejudicado, Feraligatr ainda era o que mais sofria, pois a água da piscina continuava PODRE, suja com diversas toxinas que seu corpo jamais seria capaz de digerir. Então, mesmo que ele não estivesse com uma condição de status de envenenamento, era como ele ficasse constantemente sendo relembrado do perigo que era lutar contra aquele peixe pontiagudo. Para uma melhor analogia, era como se o campo de batalhas estivesse envolto por uma Tempestade de Areia, causando dano a todos os Pokémon que não pertencem aos tipo Terrestre, Pedra ou Aço ao final de cada turno. Aqui era a mesma coisa, só que com VENENO e, logicamente, o tipo Venenoso.

Qwilfish suga a água da piscina e infla. Depois, ele começa a soltar muitos espinhos em diferentes levas (um golpe multi-strike), diminuindo de tamanho a cada saraivada que emanava contra Feraligatr. Os espinhos atingem o coro grosso de Feraligatr, mas a maioria não consegue atravessar e se afixar. O Pokémon de água de Ash se contorce, recebendo dano do ataque, mas não é o suficiente para ir a nocaute...

Feraligatr respira fundo e, ao tomar fôlego, um jato de água extremamente pressurizada é emitido através de sua bocarra, atingindo Qwilfish em cheio. O golpe arrasta o Pokémon de Dorian e o faz colidir contra uma das ilhas de gelo criadas anteriormente pelo Raio Congelante, amplificando os danos causados e sentidos.
Infelizmente, para o Líder de Ginásio, a derrota é certa. Qwilfish se rende e começa a flutuar, subindo para o topo da piscina, inconsciente.


O próximo Pokémon de Dorian é um peixe abissal cujas antenas produzem luz elétrica, a fim de atrair e confundir as presas no oceano profundo, onde a luz do sol não chega.













Feraligatr mira seu Raio Congelante em Lanturn, mas o Pokémon de Dorian nada graciosamente, deixando que as rajadas criogênicas atinjam a água da piscina, que começa a se solidificar. Tanto, que Dorian é obrigado a subir e sair da água. Nisso, Lanturn dá um salto para fora d'água e com outro Raio Congelante, transforma o RESTO da piscina em gelo sólido, obrigando agora Ash e Feraligatr a saírem de dentro d'água.
Com todos do lado de fora da piscina, a batalha ganha um novo ritmo e intensidade. Dorian tem um sorriso traiçoeiro no rosto e Ash nem desconfia do que está por vir...



Agora que seu treinador e os adversários estão fora da piscina, em segurança, Lanturn manda a ver com seus golpes elétricos, fritando Feraligatr e extinguindo seu último resquício de energia, levando-o a nocaute.









Pikachu inicia a partida correndo rapidamente sobre o chão de gelo, ampliando sua estatística de velocidade, no entanto, o contato direto com a lâmina de água congelada parecia QUEIMAR as mãos de Pikachu, causando danos.




Lanturn então investe com força contra Pikachu, causando ainda mais danos no rato elétrico ao jogar o seu corpo incomparavelmente maior de maneira brusca sobre o dele. Mas o próprio Lanturn parece se ferir no processo, tamanha a força do golpe.




Pikachu corre em direção a Lanturn com sua velocidade previamente ampliada pela Agilidade, mas o Pokémon peixe de Dorian começa a emitir ondas sonoras através da esfera em sua antena, como um sonar. Lanturn é golpeado pelo ataque de Pikachu, mas como Pikachu precisou se aproximar de Lanturn para executar o golpe, tornou-se impossível para ele escapar da CONFUSÃO causada por aquelas notas musicais.


Ash, imaturo e descuidado, nem sequer percebeu o prejuízo tomado por Pikachu...

...E ordena que o Pokémon ataque com o Trovão, jorrando eletricidade para todos os lados... TODOS, exceto a direção em que Lanturn está. E com isso, o próprio Pikachu acaba sendo danificado no processo.


Eis que o Pokémon do líder se sobressai, sobrepujando Pikachu com um ataque corporal que o prensa contra uma das placas de gelo, aumentando o dano tomado. O Pokémon que Ash recebeu de seu ausente pai não tem alternativa senão desabar, incapacitado de continuar batalhando.


Movido pela fúria, Ash age sem pensar. Ele pega a primeira Pokébola que vê pela frente e arremessa...







Mas Quilava simplesmente vira a cara. Diferentemente de Tyranitar que desobedece, mas ainda assim luta, Quilava não ataca, ele simplesmente fica parado, pois se recusa a receber ordens de alguém que o trata tão mal. Afinal, Quilava era um Pokémon e não apenas uma mera ferramenta para dar ao Ash "aquela insígnia"...


Mas Quilava continua insistindo em não obedecer. Assim, Lanturn solta um raio de água pressurizada na direção do Pokémon de Ash, que toma um banho, levando danos massivos do golpe aquático.



Aquelas palavras penetram na mente de Quilava, que entende cada letra, cada sílaba do que foi dito. O Pokémon então, furioso, se volta contra Ash, mirando o fogo que arde em suas costas na direção do treinador.



Quilava solta uma Erupção contra Ash, que se abaixa, evitando o ataque por um triz. Ash agora está furioso, mas quem está em apuros mesmo é Quilava, pois o calor do ataque derreteu o gelo sob seus pés e agora a piscina estava composta de água líquida novamente.
Quilava cai na água. Por ser um Pokémon de tipo Fogo, isso é extremamente nocivo a ele. Inclusive, o veneno de Qwilfish continuava na piscina, dificultando ainda mais as coisas para o Pokémon flamejante.
É nesse momento que Ash se desespera. Ele finalmente percebe que a situação não pode continuar dessa maneira...

Ash pula de volta na piscina, mas desta vez, sem o respirador, inalando as toxinas de Qwilfish para resgatar Quilava. O treinador de Pallet se aproxima do Pokémon e o captura em seus braços, recolhendo-o para a segurança do lado de fora.


Quilava sente-se envergonhado. Mas então, por um breve momento, o Pokémon de Fogo enxerga algo nos olhos de Ash que ele não via há tempos...

Será possível? Será que Ash estava verdadeiramente se PREOCUPANDO com Quilava?

Então, para a comoção de Ash, Quilava, de sobressalto, assente com a cabeça e se reergue, colocando-se em posição de batalha, as chamas ardendo novamente em suas costas.







O fogo nos olhos de Quilava brilhava mais que as próprias brasas que torravam o ar ao seu redor. Ele estava determinando a encontrar um sentido naquela luta, por mais que em tempos recentes, ele não estivesse mais se dando bem com Ash. Mas parece que, por alguma razão, tudo o que ele precisava era de um pouco de atenção, de um pouco de carinho e demonstração de afeto por parte de seu treinador...


Mas Quilava mantém-se quieto.

Agora sim. Diante das "palavrinhas mágicas", Quilava decide acatar o pedido de Ash e salpica Lanturn com uma chuva de lâminas em formato estelar, causando dano o suficiente para eliminar o segundo Pokémon de Dorian da partida...



Mantine é o Pokémon que salvou a pele de Ash e seus amigos na noite anterior, uma jamanta gigantesca que se dava tão bem dentro como fora d'água.



Mantine emite uma rajada de Projéteis de Semente, que caem e desaparecem no fundo da água da piscina...








Quilava respira fundo e sopra um jato de chamas ardentes na direção de Mantine. O crepitar do raio de fogo adiciona uma camada extra de tensão enquanto o desafio de ginásio iminentemente se aproxima do final.

Mantine mergulha na água envenenada, mas prendendo a respiração, as partículas tóxicas não podem lhe fazer mal algum. Já o Lança-Chamas, em contato com a água, se esfacela, desintegrando-se bem na frente dos olhos de Dorian.




Mantine energiza suas asas e pula para fora da piscina, golpeando Quilava com elas. Mas o Pokémon de Dorian não apenas bate em seu adversário como também o empurra com força para dentro d'água, prensando-o com seu peso sobre os projéteis de semente anteriormente lançados. Era como ajoelhar-se sobre milho. A pressão de Mantine e a pressão da própria água envenenada sobre Quilava o fazia estremecer, tomando dano dobrado.

Quilava se desprende de debaixo de Mantine e começa cuspir uma fumaça negra para se esconder por detrás dela. No entanto...

Mantine então gira rapidamente dentro da piscina, à distância de Quilava, e começa a manipular as correntes d'água para formar um potente redemoinho.


O golpe rapidamente se alastra por toda a extensão da piscina e atinge Quilava, onde quer que ele esteja, resultando no inevitável...
Quilava é arremessado para fora d'água pela força do Redemoinho, caindo debilitado do lado de fora da piscina. Aquele era seu terceiro Pokémon... Ash perdeu.



Ash explode. Ele está com vontade de socar alguém na cara, mas ele sabe que não pode, então sai correndo, prometendo um revanche:


>> Próximo dali, no Centro Pokémon da Cidade Cherrygrove, onde outrora Janine comandava um Ginásio...
Uma outra Enfermeira Joy, acompanhada por uma Clefable, está cuidando dos Pokémon de Ash, incluindo o Tyranitar, que havia se envolvido na luta contra Ho-Oh na noite anterior...









Ash nunca se sentiu tão envergonhado em toda sua vida... Mas não era culpa dele! Ou será que era...?

Ash fica pensativo. Pela primeira vez desde que toda essa loucura começou, ele começa a se questionar se suas ações estão mesmo corretas. Afinal, ele nem pensou quando lançou Quilava para fora de sua pokébola, ele estava tão obstinado a vencer que deixou seus sentimentos cegarem-no.
>> Mais tarde...
Casey e Vince estão receosos... Eles não sabem como abordar o assunto por medo da reação exagerada de Ash, mas eles precisam contar ao garoto de Pallet o que descobriram...





Ash, quieto e pensativo, refletindo sobre como ele estava sendo um péssimo treinador e, por conseguinte, um péssimo amigo, decide ceder e, para a surpresa de todos, concordar:


























"Talvez assim, ele me ajude a compreender como eu devo me portar para chamar a atenção de um Ho-Oh e me tornar seu amigo..."
>> Agora, no gélido Mt. Silver, a montanha mais alta de todo o arquipélago japonês...


Vincent estava parecendo o Conde Drácula com uma capa preta por fora e vermelha por dentro, em alusão ao lendário Lance, um dos Campeões passados da Liga Índigo. Mas ele não estava nem aí. O importante era estar aquecido. Ash e Casey por outro lado, estavam quase hipotérmicos.












Vince pega o seu Pokégear, que é uma versão atualizada, mais moderna que a de Casey e Ash e olha no mapa.


No topo de um aclive coberto por neve eterna, do topo do Monte Silver, estavam parados três jovens radiantes, exibindo em seu peito, insígnias de ginásio feitas de broche.
O primeiro deles era o treinador de Ho-Oh. Ele tinha cara de molecão e travesso, pois sorria de um jeito abobado. Já o segundo, tinha cabelos vermelhos e um olhar de marrento. Ele examinava Ash, Casey e Vince de cima abaixo, como se estivesse esperando algo de ruim vindo deles...
Mas a que mais chamou a atenção de Ash foi a menina. Ela tinha cabelos tingidos de azul e vestia roupas curtas, inapropriadas para o frio extremo. Mas apesar disso, ela sorria e estampava orgulhosamente em seu peito, 8 insígnias, sendo que a primeira delas...
Era justamente a Insígnia que Ash está tendo uma dificuldade tremenda em conseguir: A Insígnia Glacial, outrora do Ginásio de Pryce em Mahogany, agora do Ginásio de Dorian, em Coastline! Aquela garota deveria ser muito, mas MUITO boa... Não é à toa que a mesma havia conseguido o título de Campeã da Liga Índigo na última conferência, embora ela o tenha recusado...

Diz o menino, apontando para Vincent, que chamava atenção com sua capa de vampiro.


























Ash e Gold se colocam em suas respectivas posições, enquanto os demais se aninham em torno da capa de Vincent (exceto Silver, que permanece desconfiado, olhando torto para todos).
A Batalha se inicia com Gold invocando sua Sunflora, um Pokémon normalmente alegre e cheio de vida em condições normais, mas que naquele frio...
...estava praticamente imóvel, congelada.

Ash foi rápido em sua escolha e enviou para o campo congelado, seu parceiro Noctowl, um raríssimo Pokémon que, além de brilhante, era menor que os outros membros de sua espécie, tornando-o ainda mais único.
Apesar do clima praticamente inóspito de frio extremo, a batalha se desenrolou de forma dinâmica e calorosa. Faíscas imaginárias eram trocadas entre os dois treinadores, enquanto seus Pokémon dançavam, se desdobrando para atingir o ponto fraco um do outro.
O primeiro movimento foi de Gold, que comandou sua Sunflora a utilizar o Apito de Grama. Essa iniciativa fez com que Noctowl, o Pokémon Voador de Ash, imediatamente pegasse no sono, no meio da partida! Tal estratégica permitiu que Gold tivesse mais tempo para amplificar o poder de Sunflora, que normalmente teria desvantagem contra este tipo de adversário.

Sunflora invocou o sol (para a alegria de Vincent, Casey e Crystal), deixando todos mais quentinhos, mas a intenção de Gold ao utilizar o Dia Ensolarado não era para amenizar o frio insuportável das neves eternas do Monte Silver, mas em prol do próprio poder de ataque do Pokémon.
Com o sol agora rachando sob sua cabeça, a flor de Sunflora começa a crescer e a inchar, ganhando um novo aspecto, ao passo que seu movimento Raio Solar, que outrora demoraria para carregar, é simplesmente despejado de forma graciosa e veloz por Sunflora, como se a planta estivesse vomitando aqueles raios de luz iridescentes.
Noctowl, ainda em seu transe hipnótico, é pego em cheio pelo ataque, mas a explosão é forte o suficiente para acordar a coruja, que rapidamente bate suas asas e voa, tomando o espaço aéreo acima do campo de batalhas para si. Gold até tentou pará-lo ordenando que Sunflora desferisse cortes no Pokémon voador com as afiadas Folhas Navalha de Sunflora, mais foi inútil. Uma vez carregado, o Ataque do Céu de Noctowl desceu com tudo em um rasante de levantar poeira, entalhando a última letra na lápide de Sunflora.


Imediatamente recolhendo o Pokémon Girassol para descansar em sua pokébola, Gold optou então por uma tática mais abrasiva. No lugar de Sunflora, ele enviou outro Pokémon alado, para combater Noctowl de igual para igual, e de repente, os olhos de todos se voltaram para cima, conforme ambos os Pokémon corriam e se jogavam em uma competição que ia muito além de uma simples troca de ataques, mas de habilidades de voo e queda livre.

Não demorou muito para que Gold recuperasse a vantagem na partida. Comandando seu Skarmory a utilizar o Tóxico, o Pokémon metálico rapidamente envenenou Noctowl, causando danos residuais ao final de cada turno para o Pokémon de Ash. Mas o nosso treinador de Pallet, disposto a tornar aquele um confronto épico de gerações, não se rendeu, ordenando que Noctowl contra-atacasse com a Confusão.
A esperança de Ash era que o Golpe Psíquico, além de causar danos, causasse também uma condição de status de mesmo nome, que deixaria Skarmory incapacitado, no entanto, a sorte não estava a seu favor, e Gold pode aproveitar-se disso para fortalecer as barreiras de seu Pokémon de armadura, convocando duas Defesas de Ferro seguidas, o que ampliou e muito a defesa de Skarmory.
Noctowl até tentou arranhar a espessa armadura do adversário com o Golpe de Ar, enviando uma lâmina de vento afiada contra a ave de rapina, mas o ataque não fez nem cócegas. E assim, Gold viu a chance para eliminar o Pokémon de Ash com a Garra de Metal, que Skarmory prontamente desferiu contra Noctowl, derrubando-o de uma altura elevada e nocauteando-o.
Noctowl foi rapidamente colocado de volta em sua Pokébola. A disputa estava agora empata. Um para o Ash e um para o Gold. Mas algo dizia ao treinador de Pallet que almejava se tornar um Mestre Pokémon, que aquele embate estava apenas no começo. Eles estavam apenas se aquecendo!
Com a premissa de que a perda de Noctowl não passou de um deslize, Ash envia seu segundo Pokémon para o campo: o tipo Terrestre, Donphan. Ao ver o Pokémon proboscídeo (uma espécie a qual ele próprio também treinava), Gold deu risada. Como Ash pretendia acertar um Pokémon Voador como Skarmory, com um golpe Terrestre?
Mas Gold deveria saber que Donphan é muito mais do que um Pokémon pesado que só serve para chacoalhar o chão. Enquanto Gold está convencido de que aquela é uma partida ganha, Ash começa na Defensiva, ordenando que o Pokémon robusto se enrole na Curva de Defesa. Enquanto isso, Skarmory desce com seus, transformando seu bico em uma furadeira com a técnica do Bico Broca, tentando penetrar na barreira encouraçada do Pokémon de tromba.


É neste momento então que Gold se lembra de seu próprio Donphan quando Ash revela a estratégia por trás de usar a Curva de Defesa no começo da partida, potencializando o poder do golpe Rolagem, que faz com que o gigante de marfins role como uma bola para cima de Skarmory, derrubando-o com força e, por conseguinte, derrotando-o.


O treinador de Johto, no entanto, não perde tempo e saca sua terceira Pokébola, revelando o Pokémon Quagsire, um tipo Água e Terrestre, e portanto, vantajoso ao Pokémon de Ash.

Ash não recua, ele sabe que pode fazer uma substituição a qualquer momento, mas decide enfrentar o perigo mesmo assim, pois sabe que Donphan não se rende facilmente e quando acerta, ele acerta para matar. Gold então inicia comandando a Amnésia, um golpe que faz com que a Defesa Especial de Quagsire seja ampliada em dois estágios de uma só vez, criando uma verdadeira muralha do lado de lá. Mas Donphan não desiste, ele segue rodando e rodando com a sua Rolagem, causando danos ainda maiores do que na vez anterior que usou o golpe.
Felizmente para Gold, Quagsire sobreviveu ao golpe, e com isso, a salamandra azul pôde cuspir um Raio Congelante que, potencializada pelo frio rigoroso que os cercava, imediatamente petrificou Donphan, impedindo o avanço da Rolagem. Mas Donphan não dura muito tempo congelado, chacoalhando-se e rompendo os cristais de gelo que o aprisionavam, libertando-se com destreza e velocidade. Ele adquire uma nova determinação quando, na sequência, Ash pede que use o Nocautear, um golpe do novo tipo Sombrio, recentemente catalogado na Região de Johto.
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Em uma nova investida, Donphan espalma contra Quagsire, causando danos consideráveis. O Pokémon de Gold, embora com sua defesa especial drasticamente ampliada, não estava preparado para receber ataques físicos, no entanto. Percebendo que seu Quagsire estava em apuros, Gold decide apressar o desfecho daquela partida e ordena que utilize o supereficaz golpe Surf contra Donphan, evocando ondas gigantescas, tão grandes que são capazes de engolfar o proboscídeo de presas longas de corpo inteiro. Mas Ash estava atento e não deixaria Gold se safar dessa tão fácil. Como Donphan estava próximo de Quagsire devido à colisão do último ataque Nocautear, não foi muito difícil para ele segurar o pé de Quagsire com a tromba e arremessar o Pokémon de Gold enquanto ele produzia suas ondas, com uma descomunal Pancada.

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Depois que a fumaça baixou e que as ondas se dissiparam, instantaneamente tornando-se uma camada extra de gelo sobre a neve do Monte Silver, o resultado tornou-se visível aos olhos de todos: ambos haviam sido nocauteados e a partida chegava a mais um empate, embora Ash estivesse na frente, por ter perdido apenas dois Pokémon, enquanto Gold já estava com metade do time comprometido.

O próximo Pokémon de Gold emergiu de sua pokébola estático como uma planta. Ash imediatamente pensou tratar-se de mais um Pokémon de Grama como Sunflora, acanhado por conta do clima extremo, mas a verdade é que Sudowoodo era muito mais do que isso...

O próximo Pokémon a ser trazido para fora por Ash é seu rebelde Tyranitar. O Pseudo-Lendário da Região de Johto, dos tipos Pedra e Sombrio, ruge com ferocidade, e embora Ash não tenha certeza se ele vai obedecê-lo, o treinador espera que sim.
Para a surpresa de todos, o Pokémon godzilla inicia a partida soprando sua rajada de fogo intensa contra a falsa árvore, sem perceber que aquele era, na verdade, um mímico. O golpe não causa muitos danos, mas é o suficiente para deixar todos abismados quando Sudowoodo, utilizando de sua técnica de clonagem, imita o golpe exatamente como lançado por Tyranitar, devolvendo o jato de fogo em sua direção.
Obviamente, por também ser do tipo Pedra, Tyranitar não sofre tanto, mas aquilo serve de lembrete para que o Pokémon tirânico não saia atacando os adversários descontroladamente, sem a orientação de seu treinador.

Na sequência, Tyranitar avança com a Mastigada, mas Sudowoodo é ágil e salta, invocando pedras extremamente duras e pesadas com o seu Arremesso de Rochas, lançando-as sobre a cabeça de Tyranitar. O Pokémon de Ash fica momentaneamente desorientado, mas ele rapidamente se recupera, com sua força descomunal, adicionando um clima de tensão à épica batalha que se desenrolava no topo do maior monte de todo o Japão.


Enfurecido, o tirano de escamas verdes começa a carregar uma energia plasmática em sua boca. Tyranitar preparava o seu devastador Hiper Raio, embora Ash Ketchum dissesse para ele utilizar outro golpe, ao invés desse. Por ser do tipo Pedra, Sudowoodo é capaz de resistir bem a golpes do Tipo Normal e por algum milagre do destino, Ash sabia disso. Mas não adiantava contrariar Tyranitar, uma vez que o gigante colocava uma ideia em sua cabeça oca, nada conseguia fazê-lo parar.


E assim, Tyranitar cospe seu jato de energia na forma de um raio laranja extremamente quente e denso, tal como uma erupção solar, avançando de forma veloz e crítica na direção de Sudowoodo, mas Gold estava preparado e rapidamente ordenou que seu Pokémon se escondesse atrás de um Substituto, criando um clone de si a partir de uma fração de sua própria energia, para receber o ataque em seu lugar.


O Hiper Raio é forte o suficiente para destruir o clone, mas o verdadeiro Sudowoodo segue ileso após o ataque. Já Tyranitar, por outro lado, fica imobilizado, já que após usar um golpe tão forte quanto o Hiper Raio, ele é obrigado a ficar parado para recarregar as baterias.
Percebendo esta fraqueza, Gold ousou se aproximar do gigante em cólera, ordenando que Sudowoodo executasse uma Rasteira, um golpe de tipo Lutador que é tanto superefetivo contra a parte Tipo Pedra de Tyranitar quanto contra a parte Tipo Sombrio. O golpe causa dano quádruplo ao atingir o gigante, mas Tyranitar não se intimida. Pelo contrário, ele só fica mais e mais enraivecido, descarregando sua fúria em um golpe com a cauda.
Embora não fosse um movimento ou técnica de combate, a pancada brusca com a cauda foi forte o suficiente para mandar Sudowoodo longe, fazendo-o bater na parede da caverna com força e assim, ser nocauteado.

Gold possui só mais dois Pokémon agora... Quem será o próximo a entrar em combate e enfrentar a fúria de Tyranitar?














Depois disso, Casey se calou. Agora, de volta à batalha...





Confiante, Gold arremessa a pokébola mais suja e arranhada que ele tinha consigo, exibindo sinais de desgaste do tempo, e de dentro dela, surge um Pokémon vibrante, apoiando-se em duas patas e espirrando chamas a partir de suas vigorosas e musculosas costas, tal qual um vulcão em erupção...


Ash fica surpreso ao ver que Gold possuía um inicial totalmente evoluído em seu arsenal de monstrinhos, mas o treinador de Pallet fica ainda mais em choque quando Gold comanda que ele ataque, ordenando a execução de outro golpe superefetivo contra Tyranitar.


Tal e qual o Donphan de Ash, Typhlosion se curva até formar uma bola, girando em alta velocidade para cima de seu alvo, mas diferentemente do golpe que Donphan utilizava, este aqui estava imbuído em energia do tipo Aço, atribuindo um novo sentido à rolagem, que instantaneamente retira o combatente de Ash da partida, carregando o palco da batalha com tensão e suspense.
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Mas a expectativa daqueles que ali estavam, presenciando e assistindo a batalha, só aumentou quando Ash resolveu sacar seu próximo Pokémon, um que qualquer treinador em sã consciência, jamais escolheria dadas as circunstâncias de contra quem estava lutando...

O Pokémon que Ash arremessa para fora de sua pokébola é Quilava, a pré-evolução de Typhlosion, deixando até mesmo Silver, que não desgrudava de seu semblante marrento, completamente pasmo e boquiaberto.


Quilava, agora recuperado de seus ferimentos da batalha na piscina contra Dorian, encara de frente a postura ameaçadora do adversário, mas com um olhar de respeito... Ou talvez, mais do que isso, de ADMIRAÇÃO. Os olhinhos de Quilava brilhavam. Aquele que estava à sua frente, era uma projeção do seu futuro. Uma projeção de quem ele queria ser, de um sonho que ele almejava, mais do que tudo, alcançar.

As chamas de Typhlosion ardem ainda mais intensamente ao verem o oponente, ganhando uma nova altitude, para intimidar Quilava, mas o Pokémon de Ash não se deixa abalar. Pelo contrário, ele aguarda ansiosamente os comandos de Ash... Mas nosso treinador de Pallet não dá nenhum comando, ainda. Ele precisa ter uma conversa sincera e genuína com o seu Pokémon antes de iniciar aquela partida...


Quilava fica em silêncio por alguns segundos, um tempo que para Ash, parecia um eternidade. A verdade é que o Pokémon estava ponderando, já que ele tinha sim seus impasses com o treinador, mas por bem ou por mal, tudo o que o Ash disse era verdade. Por mais chato e exigente que Ash fosse, hoje Quilava só era um Quilava porque Ash o criou e treinou para se tornar um campeão. E se Ash pode fazê-lo evoluir uma vez, ele poderia fazê-lo evoluir mais uma.
Então, após muito refletir sobre a proposta de seu treinador, Quilava toma uma decisão. Ele baixa a cabeça e concorda, assentindo em ajudar Ash naquela partida dando o seu melhor, mesmo que não vença, contanto que Ash o ajude a superar a si mesmo, em uma troca mútua que envolve confiança e respeito entre treinador e Pokémon.








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Typhlosion começa a se mover, exibindo seus músculos bem definidos enquanto ele agarra um item octogonal escondido em seus pelos e o arremessa na cabeça de seu oponente, infligindo dano.






Ash sabiamente comanda Quilava a se esconder por detrás de uma nuvem de fumaça escura, que impede que Typhlosion visualize seu oponente diretamente.

Concentrando toda a sua energia em uma única esfera acima de sua cabeça, Typhlosion cria uma verdadeira bomba, que ao ser arremessada na direção da fumaça onde Quilava se escondeu, explode, gerando um impacto sem igual que levanta ainda mais fumaça e poeira, misturado à neve que se derretia e transformava-se instantaneamente em vapor com a intensidade e o calor do golpe. No entanto...

Quilava surge ileso atrás de Typhlosion, escapando habilmente do ataque anterior de sua forma evoluída. E com grande agilidade, o Pokémon de Ash emana uma saraivada de lâminas estelares que explodem na superfície das costas de Typhlosion, causando danos.
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Typhlosion envolve todo o seu corpo em uma espiral de fogo e assim, avança rapidamente em uma carreira flamejante que derrete toda a neve ao seu redor, na direção do Pokémon de Ash. Mas Quilava cospe um jato de chamas ardente que visa atrasar o avanço de Typhlosion, empurrando-o para trás e, portanto, cada vez mais longe do mesmo. O que Ash não contava, no entanto, é que a velocidade de Typhlosion não reduziria e as chamas sopradas por Quilava só serviriam de combustível para que a Roda de Fogo ficasse maior e mais potente!

Então, com um estampido extremamente audível, Typhlosion se joga contra sua pré-evolução, arremessando-a longe com a força do impacto. Quilava cai de costas em um montinho de neve, e como suas chamas estavam acesas, essa neve derrete automaticamente e se transforma em água, o que causa dano superefetivo ao Pokémon de Ash. No entanto, isso também faz com que o treinador de Pallet tenha mais uma de suas ideias malucas e monte uma estratégia...




Quilava solta suas lâminas estelares mais uma vez, mas desta vez, não mira no adversário, mas no chão por onde ele havia passado, fazendo a neve derretida pela Roda de Fogo anterior respingar para todo o lado e acertando Typhlosion. Como ele é um Pokémon de Tipo Fogo, um ataque de Água é supereficaz e isso traz uma nova dimensão para a batalha em que Ash começa a se dar muito, muito bem.


Até mesmo o neurótico e antipático Silver "tira o chapéu" para o que acabou de presenciar. Mas a vantagem obtida pelo garoto que almejava se tornar um Mestre Pokémon não dura muito tempo, uma vez que Gold torna a atacar.

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Com garra e afinco, Typhlosion se compromete em retirar seu rival Quilava da partida com o lançamento de mais uma Explosão Focalizada. Mas dessa vez, sem a fumaça para atrapalhar, o Pokémon de Gold acerta seu adversário, causando um estouro que ecoa no topo da montanha gelada.
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Pego em cheio pelo intenso golpe, o Pokémon de Ash não consegue resistir e é dado como nocauteado, um resultado que Ash sinceramente esperava, mas mesmo assim, todo o esforço parece ter valido a pena, uma vez que Typhlosion estava agora cansado e prestes a tombar.


O penúltimo Pokémon de Ash é Feraligatr, o inicial de água de Johto totalmente evoluído, para bater de frente contra o já exausto Typhlosion.

Silver finalmente desencana e se senta ao lado de Crystal, junto com os outros. Ele agora presta mais atenção na batalha do que todo mundo, afinal, ele também tem um Feraligatr e a espécie chama a atenção dele.

O réptil escamoso então abre sua enorme boca repleta de dentes e através dela, expele uma quantidade absurda de água, mais do que qualquer um pensaria que seu corpo fosse capaz de produzir. A rajada irrompe com uma pressão inigualável, voando na direção de Typhlosion como um dinâmico e veloz torpedo.



Mas Typhlosion se esquiva do golpe com facilidade, deslizando na neve para ganhar velocidade e escapar da ofensiva de Feraligatr.


Como resposta, no entanto, Ash ordena que Feraligatr congele os pés de seu adversário, impedindo-o de sair do lugar. Mas Gold pensa em um contragolpe na mesma velocidade e imediatamente ordena:

Com o calor subindo e delineando toda a sua forma física, Typhlosion derrete o gelo, fazendo-o passar por um processo de sublimação, da passagem direta do estado sólido para o gasoso, o que não gera nenhum prejuízo ao tipo Fogo, pois o gelo nem chega a se transformar em água.
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Então, com uma velocidade surpreendente, Typhlosion salta sobre Feraligatr e com o corpo todo envolto em chamas, colide contra a pele encouraçada do Pokémon de Ash, fazendo toda a água do Pokémon começar a evaporar, devido à intensa quantidade de calor empregada no ataque. Feraligatr começa a borbulhar, literalmente fervendo e evaporando, enquanto suas células normalmente cheias de líquido, iniciam um rápido processo de murchamento.


Aproveitando a proximidade com o adversário, Typhlosion começa a girar rapidamente em torno do próprio eixo, formando uma esmerilhadeira viva, que colide contra o corpo seco e desprovido de energia de Feraligatr, infligindo prejuízos avassaladores para o inicial dentado de Ash. Mas nem tudo está perdido. Ao menos se Ash pudesse fazer alguma coisa...



O Pokémon de Ash, exausto e sem um pingo de água em seu interior, decide acatar às ordens do treinador e faz o que foi solicitado. E então, muito rapidamente, a própria neve ao seu redor começa a derreter e virar água, a qual Feraligatr instintivamente bebe como se não houvesse amanhã, tentando recuperar o prejuízo causado por Typhlosion.





Recuperando o fôlego, a forma evoluída final de Totodile abre a bocarra mais uma vez e cospe um jato pressurizado que pulveriza o Typhlosion de Gold, explodindo em micropartículas de duas moléculas de hidrogênio para cada uma de oxigênio, expurgando assim todo e qualquer resquício de energia que ousava existir e resistir em Typhlosion, levando-o a nocaute...





Finalmente. Finalmente Gold traz para fora o lendário Pokémon de asas multicoloridas que Ash tanto queria presenciar.
Mas este Ho-Oh era diferente do que havia lutado contra Ash anteriormente. Era maior em estatura, provavelmente mais velho, e também era mais calmo, exalando ao mesmo tempo uma aura intimidadora, que gerava Pressão sobre o adversário, e uma áurea de sabedoria, de quem possui conhecimentos profundos sobre a vida e segredos jamais descobertos pelos tolos seres humanos, quase como se ele tivesse vivido por mais de mil anos e alcançado um nível de maturidade jamais sonhado...
E o mais importante de tudo: Este aqui não parecia HUMILHAR falando verdades duras demais para serem ouvidas. Apenas um olhar já dizia tudo, não era preciso se manifestar telepaticamente para que Ash compreendesse os sentimentos daquele Pokémon...









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Ho-Oh, a partir de seu bico curvo, cria uma bola de eletricidade, expelindo-a na forma de um raio contínuo que acerta e eletrocuta o já bastante prejudicado Feraligatr, que não tem outra reação senão deixar a luta, incapacitado de continuar batalhando.











O mais fiel companheiro de Ash e que o acompanha desde sua primeira jornada, pela Região de Kanto, mostra-se contente para enfrentar o poderoso e inigualável adversário. Faíscas emergem de suas bochechas escarlates ainda mais rubras por causa do frio intenso que o cercava. Mas as coisas estavam prestes a esquentar e tratando-se de um confronto com um lendário, não poderia ser diferente.

O Pokémon roedor dispara em uma corrida eletrizante, deixando fagulhas e resquícios de eletricidade por onde passa, acelerando ao máximo a fim de ampliar seu stat de velocidade.
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Como uma águia, Ho-Oh solta um pio estridente que penetra os tímpanos de todos ali presentes, e então solta uma baforada de chamas que se espalham em cinco diferentes direções adquirindo um formato de lembra o kanji do fogo: 火.



Pikachu utiliza sua própria velocidade aumentada para esquivar-se com maestria do golpe, saltando e escapando por um triz de ser engolfado pelo tufão de fogo ardente e crepitante emitido pelo Pokémon arco-íris.



O Pokémon diminuto, em toda a sua vibração eletricamente carregada, solta uma rajada de raios que atingem Ho-Oh em toda a sua imponência, prejudicando o Pokémon controlado na partida por Gold. No entanto, mesmo um golpe superefetivo não parece ser capaz de intimidar a ave de penas vibrantes, que se mantém posturada e firme, aumentando a adrenalina sentida por seus adversários.
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Ho-Oh então lança novamente sua Rajada de Fogo, desta vez acertando Pikachu com precisão e velocidade impressionantes. O impacto gera uma lufada abrasiva que explode e corrói a energia de Pikachu em questão de segundos, um impressionante ataque especial ampliado graças ao Carga de Raio anterior.

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Pikachu cria uma fina camada elétrica em torno de seu próprio corpo, praticamente invisível, mas carregada de íons, lançando-se sobre Ho-Oh com agilidade impressionante. No entanto, o que chama a atenção é que o golpe, que normalmente causaria dano do tipo Normal, passa a funcionar como um golpe Elétrico, uma das peripécias que somente Ash Ketchum poderia elaborar e aprontar.



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Ho-Oh então acumula energia em seu bico e a dispara na forma de um raio destrutivo de cor laranja, que contrasta com a neve acumulada ao seu redor. O golpe é tão rápido e poderoso, que não há escapatória para Pikachu. Mesmo uma tentativa de evasiva não poderia se sair bem sucedida, tamanha a velocidade que o movimento o atingiu, gerando uma onda de impacto que envia calor para aqueles que assistiam à partida.


Mesmo tendo tomado severos danos e perdido boa parte de sua energia, Pikachu se levanta, indisposto a se entregar.


Pikachu desencadeia um choque elétrico tão potente, mas tão potente, que envia eletricidade até por debaixo do solo, levantando blocos de terra e pedras no processo. O golpe impacta diretamente em Ho-Oh, que está imóvel, esperando o efeito colateral do Hiper Raio passar, e é ainda mais destrutivo graças à saraivada de pedras que o lendário recebeu contra seu corpo junto da eletricidade. Então, com Ho-Oh ainda imobilizado, Pikachu desfere mais um ataque, empurrando a ave com um jogo de corpo embalado em velocidade, o que é forte o suficiente para derrubar o Pokémon de Gold e enterrá-lo na neve...
Mas uma vez que Ho-Oh cai, ele está novamente livre para atacar e Gold não mede esforços para conquistar a vitória da partida. Ele sabe que não pode ser molenga demais e deixar a oportunidade escapar, então ele anuncia a batida de martelo derradeira:
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A ave lendária começa a emanar uma energia cor-de-rosa através de suas belíssimas penas. Esta energia se acumula na forma de um campo de força psiônico que PRENDE e ESMAGA Pikachu, aumentando o peso da pressão atmosférica e apertando o roedor elétrico com tanto vigor, que ele sequer tem a chance de revidar...


...caindo nocauteado aos pés do treinador de Pallet.






Ash se aproxima de Gold e estende a mão. Ele perdeu, mas com honra. Não está triste por isso, pelo contrário, está agradecido.

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Ash ficou mudo por um momento. Suas bochechas com sinais de nascença enrubesceram e então ele percebeu que estava errado. O momento mais constrangedor e embaraçoso não havia sido a discussão com a Enfermeira Joy do Centro Pokémon. Havia sido AGORA.
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Ash olhou para Gold e nesse momento, os olhos de nosso treinador de Pallet encheram-se de lágrimas. Mal sabia Ash que, neste exato momento, o céu cada vez mais escuro sobre o Monte Silver era banhado por um brilho dourado que não era de estrela cadente nem meteoro, mas uma fagulha cintilante como um pote de ouro no final do arco-íris que acompanharia a trajetória, a evolução e o crescimento de Ash para o resto da vida, mesmo que o garoto jamais soubesse...
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E assim, os grupos de viajantes se separam, cada um tomando seu rumo e direção...
>> Ao anoitecer, Ash e os demais se recolhem no Centro Pokémon da Cidade Blackthorn...

Ash deixa Casey e Vincent resolvendo os detalhes da hospedagem na recepção e vai ao banheiro.





Todos se viram e se surpreendem ao ver Ash em um novo e remodelado visual.


Ash se lembra das palavras do Ho-Oh selvagem, ainda ecoando em sua mente...




Os olhos de Casey encheram-se de lágrimas. A menina sentia-se verdadeiramente tocada com o que o colega de jornada disse.



A busca de Ash pela captura de Ho-Oh, por mais breve que tenha sido, parece ter virado uma chave no subconsciente do treinador, fazendo-o perceber verdades que sempre estiveram ali, bem à sua frente, mas que anteriormente, ele havia decidido ignorar.
Munido agora da pena arco-íris que poderia não trazer felicidade eterna, como as lendas prometiam, mas lhe conferiam determinação de um dia reencontrar o Pokémon que a deixou cair e provar que ele poderia ser melhor do que já foi.







[FIM]
Disclaimer: Oi, o meu nome é Kevin e eu sou um homem adulto que gasta horas e horas de seu precioso tempo escrevendo e editando fanfictions de Pokémon por pura diversão! Eu não recebo um centavo por isso! Nunca recebi uma doação sequer para apoiar minha produção! Todo o meu trabalho é movido puramente por amor à franquia e eu o faço para me sentir feliz, o que geralmente acontece toda vez que eu termino um capítulo, e mais ainda, quando eu termino uma história. Então, se você chegou até aqui, não esqueça de deixar um comentário abaixo, caso contrário, não tem como eu saber se estão gostando ou não, nem receber sugestões de melhoria. Vamos lá, comente! Assim como eu escrevo sem receber nada por isso, comentar também é de graça e ajuda o autor a entender melhor os seus erros e aprimorar a escrita.
2 Comentários
Amigo como sempre você arrasando na fic o ash finalmente entendeu, agora sim ele vai se tornar o melhor, por um momento eu pensei que tu me usou como referencia mas era so momentâneo kkk, ate o ash consegue sair por cima e eu não isso e foda kkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirParabéns pelo capítulo meu amigo :D
Fico muito feliz que você tenha gostado!!! Não fiz baseado em ninguém, em particular, foi mais eu tentando mergulhar na dor que o Ash tava sentindo. Não desanima! Eu também não estou vivendo meu melhor momento, mas alguma hora a gente há de conseguir! Eu sempre torço muito por você!! E fico muito feliz de ter você como amigo :D
ExcluirGostou do nosso conteúdo? Deixe um comentário abaixo! É de graça! Caso você tenha interesse em nos ajudar a manter o blog atualizado, considere apoiar-nos financeiramente. Você pode doar qualquer valor, até centavos, para a seguinte chave PIX: contato.pokemonster.dex@gmail.com. Toda a ajuda é bem-vinda!
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