Intro
Liko, uma garota cujo corpo tem apenas 17 anos, mas sua alma já viveu 1 bilhão...
Roy, um jovem entusiasmado apaixonado por Pokémon...
Dot, uma tímida menina prodígio que entende tudo de computadores...
Amethio, o ex-Campeão da Terra de Kitakami, que é a ironia em pessoa...
Lang, um jovem estudante que dá vida à drag queen Violet, la Violent...
Orla, a engenheira mecânica que vê nas máquinas, sua paixão...
Mollie, a médica Pokémon que detesta a profissão...
Murdock, o bem-humorado chef de cozinha que nunca perde as esperanças...
Ludlow, o vovô mais badass que você poderá encontrar...
Juntos, eles são os Trovonautas... Um grupo de pesquisadores que viaja o mundo em busca de novos conhecimentos, unidos pelo amor e paixão que sentem por Pokémon! A bordo do Old Castle, um castelo flutuante, eles agora partem rumo à Região de Paldea para desvendar os mistérios da Área Zero, na Grande Cratera que existe no coração da Espanha, e dar fim de uma vez por todas às anomalias e abominações decorrentes do experimento da viagem no tempo, dos Professores Sada e Turo...
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Anteriormente em Pokémon Laços: Teal & Indigo... Os Trovonautas dividem-se em dois grupos para invadir a Área Zero. O grupo de Liko entra com sucesso na Grande Cratera de Paldea e ao procurarem um local para se abrigarem pelo resto da noite, eles se veem no meio de uma disputa entre Ferrodada e Colmilargo, dois Pokémon Paradoxo. Após uma discussão com Mollie, por discordar do modo como ela "lidera" o grupo, Liko decide abandoná-los e sai andando por conta própria na zona mais poderosa de toda Paldea...
Agora...
Trovões rugem nos céus acima da Área Zero, e a água desce pelas paredes de pedra inundando a cratera como se uma mão gigante invisível despejasse sem dó balde atrás de balde por sobre a misteriosa formação geológica, obrigando Liko a se abrigar debaixo de uma enorme pedra, que formava uma espécie de "caverna dentro da caverna".

Neste momento, a garota estava tão frustrada, mas tão frustrada, que puxava os próprios cabelos a ponto de arrancá-los, tamanha era a raiva que sentia de si mesma.

Aparentemente, ela estava arrependida de sua discussão com Mollie. Mal havia "voltado dos mortos" e já estava criando desavenças com sua colega de equipe.

Ilhada dentro da caverna enquanto a chuva derramava de maneira brutal, ela só queria descontar sua frustração, então para isso, resolveu chutar um cristal de Terastal na parede. O mesmo retiniu, emitindo luz e revelando a ela uma imagem tão passageira quanto um vulto fantasmagórico. Uma imagem de um rosto que, assim como veio, se foi... Tão efêmero quanto um piscar de olhos.

Liko fica intrigada. O que diabos era aquilo? Então ela chuta o cristal novamente, e a imagem passa a tremeluzir à sua frente uma vez mais...

Uma garota com um lenço amarrado na cabeça. Aquele rosto, aquele sorriso...
Liko se lembra de já tê-los visto, mas onde? A imagem se apaga novamente, deixando Liko no silêncio e no escuro, enquanto a chuva só se intensifica do lado de fora.

Liko precisava de tempo para se lembrar, mas mesmo que lhe dessem todo o tempo do mundo, talvez esta fosse uma tarefa impossível, afinal, tudo o que ela viveu naquele corpo está tão distante em sua memória, que parece ter sido em outra vida. E talvez tivesse sido mesmo... Ela ainda tinha dificuldades em rememorar coisas que haviam ocorrido ANTES de ter sido Terastalizada. Afinal, um bilhão de anos é algo humanamente impossível de compreender.
O bilhão é um número absurdamente grande e como tal, ele não existe na prática em nosso cotidiano, por isso, fica difícil de imaginar como seria.
Para se ter uma ideia, vamos transformar todos esses anos que Liko viveu aprisionada em segundos. Imagina que cada ano enjaulada por detrás da parede de cristal equivalha, em nossa singela comparação, a 1 segundo. Nesta comparação, um milhão de segundos equivaleria a menos de 12 dias, já 1 Bilhão de segundos daria quase 32 anos!
Um bilhão são mil milhões. É muito tempo vivido para ignorar. E agora, a "ex-adolescente" sente que tudo o que viveu como espírito, um fantasma vagante pela escuridão da Área Zero, era muito mais próximo de quem ela era de verdade, do que quem ela foi, algum dia, naquele jovem e ainda imaturo corpo humano.
Se lembrar de quem ela fora há quase uma eternidade não parecia viável, imagine tentar se lembrar de um rosto que ela viu uma única vez na vida e depois nunca mais?

Liko chuta e chuta o cristal mais uma vez, mas agora ele decide não emitir mais nenhuma luz. A imagem da garota desaparecera para sempre.

Enquanto Liko aguardava a chuva passar, em silêncio, agora presa em uma mortal curiosidade de tentar descobrir quem era aquela pessoa que tremeluziu na luz, a Trovonauta reservou todos os seus pensamentos em tentar solucionar tal mistério, deixando para trás sua inquietação com Mollie e também o próprio autocuidado.
Sua guarda estava baixa. Tanto, que ela não percebeu quando passos gigantes rumaram em sua direção.

Quando finalmente notou, após a silhueta enorme bloquear praticamente toda a luz que entrava na micro caverna com seu corpo robusto tapando a entrada, ela se virou para ver o que era, mas era tarde demais...

Enquanto isso...
Amanhece e o grupo de Roy, Dot e Mollie se acorda. Ou melhor, se levanta, pois foi praticamente IMPOSSÍVEL dormir depois de tudo o que aconteceu naquela madrugada. Roy estava suando frio, ele nem piscava. Estava preocupado com Liko. Demais.









Foi doloroso vê-la definhando cada vez mais e perdendo todas as memórias de quem a amava. Por fim, quando ela finalmente descansou, eu... Dei graças a Arceus que ela se foi, mesmo querendo com todas as minhas forças que ela não tivesse partido, pois mesmo que eu amasse mais que tudo nesse mundo, eu sabia que era um egoísmo da minha parte que ela continuasse existindo, sofrendo naquele estado.
Já a Liko... Ela ACHA que tem mais de um bilhão de anos, mas na verdade, ela só tem 17. E, porra, ela nem viveu o seu aniversário de dezessete anos, ela estava congelada na data! Ela acha que é a maioral, mas é tudo um delírio! Você não vê? Ela precisa de ajuda! Esse tempo todo, o Friede a manteve no grupo porque sabe que ela não tem ninguém por ela! E isso é muito triste... E é por isso que eu me importo tanto!





Dot cora. Ela não esperava ser arrastada pro meio daquela discussão. Ela não sabe como reagir, para falar a verdade. Como uma pessoa hiper tímida e que vivia colada a uma tela de computador, as únicas relações que ela tinha até ser contratada por Diana para participar do grupo de resgate de Liko eram todas virtuais. Ela mal conseguia se expressar verbalmente, e sempre que se via acuada em uma situação como essa, em que alguém esperava que ela desse um posicionamento, ela pegava sua boneca Nidotina e fazia uma vozinha fininha e irritante, e como que num passe de mágica, ao fazer a personificação, ela encontrava coragem para se expressar, coragem que normalmente não tinha se não estivesse no "modo batalha".













Assim, mesmo contra sua vontade, Mollie se junta a Roy e Dot na expedição para trazer Liko de volta. Entretanto, a chuva era muito forte, tão forte que o único lugar que eles podiam procurar era nas cavernas, obrigando-os a seguir um caminho extremamente limitado...


Então, conforme eles se aproximavam do local onde Liko havia dado chutes nos cristais, um odor forte se instaurou no ar, obrigando todos a taparem o nariz.













Roy pega seu aparelho smartphone e começa a pesquisar sobre Tsareena...











Mais à frente, dentro de uma pequena gruta na encosta da montanha, o trio avista Liko de pé, virada para a parede.

Roy grita e acena, mas Liko não se vira. Ela permanece imóvel, como uma estátua de castigo, com o rosto virado para a parede.



Roy corre até a garota e ao se aproximar, percebe que havia realmente algo muito, muito errado. Liko estava parada com a boca aberta. Apenas os seus olhos se mexiam. Eles estavam arregalados, ela não podia gritar ou mesmo falar, estava completamente estuporada.








Dito e feito! Assim que Dot terminou aquela frase, um rugido feral atravessou a caverna no momento em que a chuva pareceu abrandar. Os olhos amarelos que predaram Liko agora estavam olhando para o trio, encarando-os como uma ameaça.
E com um vórtice repentino, o Pokémon que lembrava um dinossauro coberto por três enormes cogumelos semelhantes a Pokébolas, ataca, arremessando Dot, Roy e Mollie contra o chão enxarcado.







Sem poder dizer uma palavra, Liko se desespera. Ela quer comunicar aos amigos que foi ele, foi ele quem causou tudo isso. Mas ela não pode. Nenhum som sai de sua boca, suas pregas vocais estão congeladas.

Então, reagindo com violência à aparição do grupo, Furioseta começa a se transformar, absorvendo a energia Terastal dos cristais ao seu redor (os mesmos cristais através dos quais Liko via o rosto da menina) e amplifica ainda mais sua afinidade com o Tipo Planta.



Mas o aviso de Mollie chega tarde demais...
Com um sopro infernal, Furioseta jorra seus Esporos na direção dos Trovonautas, paralisando seus músculos de modo que seus corpos enrijecem imediatamente, congelando-os na posição em que estavam...



A única a se salvar foi Dot, que estava um pouco mais distante e um pouco mais na defensiva, o que permitiu a ela que saltasse para longe da nuvem paralisante. Mas isso também veio com uma consequência... Ao saltar, Dot deixou sua boneca de ventríloquo cair no chão...

Agora não havia mais Nidotina. Ela estava quebrada!
Por mais que ninguém realmente entendesse, aquela boneca era uma espécie de suporte emocional para Dot. Quando ela não conseguia se expressar por conta de sua timidez e fobia social, ela utilizava a arte para performar/atuar através da boneca, dando-lhe uma voz como se a própria Nidotina tivesse vida. Isso a ajudava a lidar melhor com os sentimentos de ansiedade que tinha, mas agora, o rosto da boneca estava destruído. Havia caído na quina de uma rocha extremamente pontiaguda e não parecia haver conserto. Pelo menos não um conserto pelo qual Dot tivesse condições de pagar.
Você deve estar pensando... Que garota egoísta! Com os três pessoas paralisadas por um monstro tirânico bem à sua frente, ela está preocupada justamente com uma boneca de 30 cm! Mas o apego emocional a Nidotina era maior do que tudo o que ela sentia por Roy, Liko ou Mollie...
Dot cresceu ao lado desta boneca, desde que ela tinha 10 anos. Este foi um presente de seu amado tio, Murdock, para que a pequena conseguisse desenvolver a fala. E deu certo! Por isso, Dot era muito grata ao seu tio. Mas sinceramente, ela não conhecia muito bem os demais... Eles estavam juntos como Trovonautas havia muito pouco tempo. Ainda assim, Dot era uma garota extremamente inteligente e empática. Ela não deixou de colocar a mão na consciência e pensar que com Roy, Mollie e Liko paralisados, ela era a única ali capaz de salvá-los.

Então, Furioseta começa a se aproximar ameaçadoramente de Dot, colocando-a em perigo...

Dot se lembra do conselho que Roy a havia dado mais cedo. Quando falta coragem para fazer alguma coisa, basta dar o primeiro passo! E assim, ela pega a primeira pokébola em seu bolso e a arremessa para o alto...


Glameow podia ser uma Pokémon não-evoluída, mas Dot era uma ótima estrategista e a havia equipado com o item Eviolite, que amplia em 50% as Defesas de um Pokémon ainda apto a evoluir. Mas Furioseta não viu a chegada de outro Pokémon em seu território com bons modos. De fato, ele começou a atacar, massacrando Glameow com um Pulso Sombrio repentino e desavisado.

Dot olha para Glameow, que havia tomado dano do ataque, depois corre os olhos tapados por seu cabelo para o outro lado e avista a boneca Nidotina destruída... Com aquela queda, mais do que apenas a boneca havia se quebrado: Dot também estava de coração partido.
Furioseta, no entanto, estava nem aí para as dores emocionais da adversária. De fato, ele nem sabia ler e interpretar o que estava à sua frente. Mas como um bom Pokémon bruto, ele sabia era batalhar. Por isso, fez o que sabia fazer de melhor, utilizando o golpe Enraizar para plantar algumas raízes de micélio no chão, raízes esta que fazem com que ele fortifique ainda mais sua defesa contra Glameow, já que elas fornecessem nutrientes para o fungo, constantemente recuperando-o de eventuais danos sofridos.

Glameow se vira contra Dot e mia para ela, exigindo uma atitude! Era em momentos como esse, em que alguém esperava uma resposta rápida de sua parte, que ela utilizava Nidotina... Mas agora, tudo o que ela conseguia sentir era desespero e frustração.

Pronta para o combate, Glameow rapidamente utiliza a Assistência, um golpe pouco usual que tem o poder de invocar (aleatoriamente) qualquer outro movimento de seus colegas de equipe. E para a sorte de Dot, o golpe que veio até Glameow por meio da Assistência foi o Soco de Gelo, de Snorlax. O movimento é superefetivo contra Furioseta, causando danos severos ao fungo apocalíptico.


Furioseta, no entanto, não viu aquela investida com bons olhos. Ele seguiu atacando com mais um Pulso Sombrio, que envolve o corpo inteiro de Glameow em um acerto crítico, tirando mais danos que o convencional!

Antes que Dot pudesse dar qualquer comando, Glameow se levantou e com sua agilidade felina, passou a correr ao redor de Furioseta, confundindo o Pokémon Terastalizado, cujo corpo agora mineral, pesava mais que o natural, deixando-o rígido e sem mobilidade.

E lá vai Glameow, uma vez mais com a sua Assistência. Desta vez, o golpe aleatório que veio até ela foi o Hiper Raio, também de Snorlax.
E com um sopro, a felina brilhante solta um raio de energia maior que seu próprio corpo, engolfando Furioseta em uma explosão colossal.
É isso! Depois de uma explosão como aquela, não tinha como Furioseta ainda estar de pé! Dot comemora a vitória, mas seu sorriso se esvai novamente quando ela ouve o rugido gutural da criatura que não era nem planta nem animal se reerguendo da fumaça.

É claro! As raízes o estavam nutrindo! Ele estava se recuperando lentamente de ambos os ataques que havia sofrido...
Mas também havia um problema. Roy e Mollie logo perceberam, mas como estavam paralisados, não podiam avisar Dot. Após o uso de Hiper Raio, o Pokémon era obrigado a ficar parado por um tempo para recarregar, e como o Hiper Raio não foi forte o suficiente para derrotar Furioseta, isso significava que agora Glameow estava totalmente à mercê do Pokémon Paradoxo!!!



Então, com força e precisão, Amoonguss acerta Glameow com um terceiro Pulso Sombrio, arrastando-a para o nocaute, e não há nada que a Pokémon felina possa fazer com relação a isso...

Dot se desespera. Seu coração parece que vai sair pela boca. Ela olha para a boneca Nidotina despedaçada e deseja que, mesmo sem ela, consiga encontrar forças em algum lugar em sua mente, para "entrar no modo batalha", um momento sublime de êxtase em que ela consegue focar completamente na partida e deixar os pensamentos intrusivos de lado, permitindo desenvolvimento pleno e concentração máxima.
Mas enquanto Dot buscava esse poder dentro de si, Furioseta estava preparando mais um golpe, desta vez o derradeiro Esporos Atordoantes...

O fungo sopra sua nuvem inibidora de movimentos na direção da garota e desta vez ele está próximo demais para que ela consiga realizar um salto e escapar de seu ataque...

No entanto, no último segundo, antes que a nuvem a atingisse...

Uma ave salta à sua frente, protegendo-a com seus Aqua Passos de dança. Um Quaquaval!!!
Quaquaval entrou na nuvem de esporos e ao dançar, espirrou água para todos os lados, o que neutralizou a poeira e esfacelou completamente o ataque de Furioseta, levando-o à falha total.





Então Dot percebe o que antes não havia reparado. Quaquaval segurava uma pokébola em suas mãos... Ele era um Pokémon treinado, mas se não era selvagem, então onde estava o seu treinador? E por que ele próprio segurava sua pokébola?
Foi nesse momento que ela se lembrou. Lembrou de já tê-lo visto em algum lugar... É claro!! Nos dados da pesquisa do Professor Turo, dados este que ela teve acesso quando hackeou com sucesso os computadores do Laboratório Zero, a mando de Diana! Aquele era o Pokémon do Professor, que havia sido solto na natureza quando ele foi PRESO!!!
Essa reviravolta fez Dot perceber o quão ingênua ela havia sido... Se ela tivesse sido atingida por aquele Esporos Atordoantes, a missão teria sido um fracasso e a culpa seria toda dela!! Ela estava lidando com a vida e a morte, não podia ficar em cima do muro, pois isso colocaria TUDO em risco, incluindo a saúde de outras pessoas e Pokémon!
E foi esse virar de chave que fez com que ela despertasse.

Então, ela pega sua tiara e amarra o cabelo para trás, ativando o "modo batalha" com sucesso.




Quaquaval, um Pokémon deveras manso e bem treinado, assente com a cabeça, balançando-a para cima e para baixo em um óbvio sinal de "sim", então Dot assume o controle e passa a lhe dar os comandos.


O Rotom Phone então passa a mostrar todas as informações do Quaquaval, incluindo seus stats e os movimentos que ele sabia.



Seguindo os comandos de uma pessoa pela primeira vez em três longos meses, Quaquaval então utiliza suas asas para cortar e arrancar todas as raízes que prendiam Furioseta ao chão, eliminando sua fonte nutritiva. Em resposta, o fungo ataca à queima-roupa com um Superefetivo, tirando bastantes danos de Quaquaval...
O Pokémon de Turo, porém, havia sobrevivido sozinho na Área Zero por bastante tempo, e havia aprendido a se defender. Mesmo sofrendo uma quantidade severa de prejuízo, ele não se abala e resiste à ofensiva de Furioseta.


Envolvendo então o próprio corpo com energia, Quaquaval realiza um movimento arriscado, pulando alto e depois descendo dos céus em um turbilhão destrutivo capaz de pulverizar qualquer coisa em seu caminho, até mesmo rocha. O golpe atinge Furioseta em cheio, empurrando-o contra a parede de cristais às suas costas. O impacto é forte o suficiente para destruir esses cristais, mas ao mesmo tempo em que Furioseta toma dano, o próprio Quaquaval parece sofrer com efeitos colaterais do golpe...

Quaquaval está se cansando, mas ele se mantém de pé. Dot analisa a situação, esperando que a Terastalização de Furioseta tenha sido desfeita, mas ela não se desfez. Ele ainda podia lutar!!!

A técnica suprema do tipo água, o Hidro Canhão, dispara uma bola d'água com a força de um tiro de canhão contra seu oponente. Furioseta não tem a menor chance de se esquivar ou de contra-atacar... Não dá tempo! Quaquaval é rápido e preciso, e isso ceifa os últimos pontos de HP do Pokémon Paradoxo, desfazendo sua Terastalização e botando-o para correr...

Furioseta desaparece de vista, fugindo em desespero... A gruta volta ficar silenciosa e Dot finalmente percebe que a chuva parou.

Dot estava genuinamente agradecida pelo Pokémon.


Inteligente e sagaz, Quaquaval também parecia ter uma resposta para isso: Ele voltou a utilizar seu Aqua Passos, à distância - para não machucar ninguém, espirrando água gelada em Liko, Roy e Mollie.
Imediatamente, as "estátuas" humanas começam a se mexer, sentindo um alívio imenso por finalmente voltarem a terem o controle sobre seus próprios corpos.




Dot cora, finalmente percebendo que a união entre ela e Quaquaval foi o que salvou a todos eles, mas mais do que isso: ela se deu por conta de que era BOA em batalhas, e não importa o que sua insegurança dizia, as vozes da sua cabeça jamais poderia contestar os fatos!!

Ela se permitiu sorrir, enquanto processava a informação, enquanto dava a si mesma uma folga de suas próprias vulnerabilidades, dando consentimento e licença a si mesma para apreciar suas próprias capacidades ao invés de apenas se auto criticar constantemente, como sempre o fazia.
Nisso, Liko toma a frente. Ela tem algo muito, muito importante a dizer... Algo sincero, que Dot percebeu vir do fundo do peito:

O que Dot não esperava era que Mollie também se sentisse comovida e baixasse as armas, parando de apontar o dedo.







De repente, Dot volta-se para o Pokémon que a havia salvo. Ele parecia triste e solitário, vagando ali pelas profundezas da Área Zero enquanto carregava aquela pokébola para cima e para baixo.


Quaquaval então mostra sua pokébola para Dot.

Quaquaval assente com a cabeça novamente, compreendendo tudo o que Dot havia dito.



Quaquaval desanima, baixando a cabeça e desfazendo todas as suas exuberantes penas decorativas de água. Ele havia notavelmente ficado triste com aquela informação.

Ainda cabisbaixo, Quaquaval não diz nada. Ele não move um músculo. Está pensativo, ponderando sobre a proposta de Dot.

Por fim, ele solta mais um "Quac!" e se aproxima de Dot, entregando a pokébola que carregava a ela.


Quaquaval responde afirmativamente, mas desta vez, ele não assente com a cabeça. Ele encosta na pokébola agora sobre a palma das mãos de Dot e é sugado para dentro da esfera, simbolizando a confiança na palavra da adolescente e permitindo-se "ser capturado" pela mesma.

Dot pega a pokébola de Quaquaval e a esfrega com rosto, com carinho, enquanto sorri.






Continua...
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