Intro
Liko, uma garota cujo corpo tem apenas 17 anos, mas sua alma já viveu 1 bilhão...
Roy, um jovem entusiasmado apaixonado por Pokémon...
Dot, uma tímida menina prodígio que entende tudo de computadores...
Amethio, o ex-Campeão da Terra de Kitakami, que é a ironia em pessoa...
Lang, um jovem estudante que dá vida à drag queen Violet, la Violent...
Orla, a engenheira mecânica que vê nas máquinas, sua paixão...
Mollie, a médica Pokémon que detesta a profissão...
Murdock, o bem-humorado chef de cozinha que nunca perde as esperanças...
Ludlow, o vovô mais badass que você poderá encontrar...
Juntos, eles são os Trovonautas... Um grupo de pesquisadores que viaja o mundo em busca de novos conhecimentos, unidos pelo amor e paixão que sentem por Pokémon! A bordo do Old Castle, um castelo flutuante, eles agora partem rumo à Região de Paldea para desvendar os mistérios da Área Zero, na Grande Cratera que existe no coração da Espanha, e dar fim de uma vez por todas às anomalias e abominações decorrentes do experimento da viagem no tempo, dos Professores Sada e Turo...
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Anteriormente em Pokémon Laços: Teal & Indigo... Após uma discussão com Mollie, Liko se afasta de seu grupo. Roy decide que é hora de eles irem atrás dela e convoca Dot para tal, e a própria Mollie também é persuadida a ir junto. Ao encontrarem-na, eles se deparam com uma Liko paralisada... O Pokémon Paradoxo Furioseta a havia "congelado" com seus Esporos Atordoantes e agora fez o mesmo com Roy e Mollie, deixando apenas Dot, que conseguiu escapar com um salto... Mas a boneca de ventríloquo que dava segurança e confiança a Dot, Nidotina, se quebra no processo, e ela precisa encarar uma batalha de frente com o Pokémon Paradoxo para sua sobrevivência e a de seu grupo. Dot falha com Glameow, mas no último instante, ela é salva por um Quaquaval (o antigo Parceiro do Professor Turo). Quaquaval derrota Furioseta e após uma mudança de comportamento de Dot, é convidado pela jovem hacker a integrar o seu time, e ele aceita...
Agora...
Uma batalha está acontecendo em uma caverna cristalina nos confins da Área Zero. Desta vez, é Roy contra Colagrito, um Pokémon Paradoxo que se assemelha muito a um Jigglypuff...






Chatot, mais um dos Pokémon relacionados a som que compõem a equipe de Roy (e o Squawkabilly original), emite altas frequências ao berrar, criando ondas de impacto avassaladoras... Mas Colagrito não tem esse nome por acaso. Ao mesmo tempo, ela contra-ataca com suas próprias ondas sonoras do "Rugido Nobre", gerando uma competição de quem grita mais alto e quem empurra quem.
As ondas de impacto colidem, repelindo uma a outra, e ecoam pelas paredes cavernosas da Área Zero, amplificando o som em centenas de vezes.


Colagrito então usa sua técnica de Mente Calma para ampliar seu lado especial.
Enquanto Chatot passa a emitir novas frequências sonoras com o Tiro Divisor, retornando automaticamente à pokébola após neutralizar parte do efeito amplificador de Colagrito.

A próxima escolha de Roy é Toxtricity, dos tipos Elétrico e Venenoso, e como se soubesse uma forma de contra-atacar aquele tipo de oponente, Colagrito passa a absorver a energia Terastal que flui livremente ao seu redor, Terastalizando para o Tera Tipo Venenoso.
Logo na sequência, a bolinha cor-de-rosa utiliza sua telecinese para fazer Toxtricity levitar e o joga com violência contra as paredes rochosas, provocando um desmoronamento que soterra o Pokémon de Roy.

Colagrito segue atacando, utilizando toda a energia que armazenou com múltiplos usos de Mente Calma anteriormente, causando ainda mais dano ao adversário...
No entanto, o olho aguçado para a batalha de Roy permite que o garoto enxergue uma brecha...

O lagarto então ataca o Pokémon adversário tocando uma guitarra, ou melhor, os órgãos em seu abdômen que causavam vibrações como as das cordas, causando um enorme eco e forte onda de impacto. O golpe é avassalador, empurra Colagrito para longe, causando enormes quantidades de dano graças ao Ímã de Magnemite que o Tipo Elétrico carregava.
E isso é o suficiente para colocar Colagrito em uma posição vulnerável: seu HP está baixo, muito baixo!


Roy saca uma pokébola vazia de seu cinto, atraindo a atenção da "líder" do subgrupo...


Roy arremessa a pokébola comum na direção do Pokémon adversário. E ao fazê-lo, a própria pokébola parece absorver a energia do Terastal ao seu redor, cristalizando antes de se abrir...














E assim, eles o fazem. Conforme vão caminhando pela Área Zero, eles vão passando por planícies belíssimas, empoçadas por causa da chuva anterior, mas extremamente silenciosas. Era um local calmo e pacífico normalmente, e os Pokémon Paradoxo, onde quer que estivessem, pareciam estar tirando um cochilo, pelo menos naquele momento. Mas ao longo do caminho, vários Pokémon "normais" feridos apareceram pelo caminho, obrigando Mollie a parar para tratá-los. Parece que os Paradoxo estavam usando da FORÇA para conquistar a terra que antes pertencia a estes Pokémon...












Mollie finaliza os procedimentos nos Pokémon Selvagens e os solta novamente. E assim, o quarteto retoma o caminho para se encontrar com os demais. Quando estavam passando por mais uma área cavernosa, no entanto...




Deixando para lá, o subgrupo Trovonauta segue seu caminho, mas conforme eles pisam nas rochas, o estranho som volta a se propagar...




Roy aponta para o chão que se pensava ser estável, mas que agora estava craquelando todinho, bem abaixo dos seus pés!


Mas o aviso de Mollie chega tarde demais...



Um buraco se abre no chão, fazendo com que os três Trovonautas mais jovens, Liko, Roy e Dot, caíssem pela rachadura, em um poço de centenas de metros de profundidade, desaparecendo da vista de Mollie, a única a continuar na superfície!

O buraco era tão profundo, que a luz não chegava até lá. Além disso, era impossível escalar e a comunicação entre a entrada e o fundo precisava ser feita aos berros.


















Assim, Mollie começa a correr desesperada para encontrar uma saída e rápido para poder tratar Dot e evitar que seu ferimento se agrave, e tudo isso com uma dose extra de adrenalina, já que ela não tem como saber onde é seguro pisar para que ela mesma não acabe caindo em um poço sem fim como aquele e fique impossibilitada de oferecer qualquer ajuda.
Mas enquanto isso, no "alçapão" em que Liko, Roy e Dot se encontram...







*Vale lembrar que o ano é 2005*



Assim, os Rotom Phones de Liko, Roy e Dot são ordenados a flutuarem acima de suas cabeças, iluminando o local, que deveria ter no máximo um metro quadrado, o que possibilitou que os dois jovens sadios identificassem o que era o "negócio pontudo" que Dot falava...
Ela não estava com os ossos para fora, mas sim, haviam esqueletos ali (e aos montes!) que a estavam perfurando!




Roy estava cagado de medo! Mas Dot, que havia caído bem em cima dos ossos, estava analisando as ossadas enquanto tentava se desvencilhar das protuberâncias pontiagudas que haviam se fincando em sua pele, causando um sangramento absurdo.

Com um barulho de "rasgo", Dot puxa seu braço, desgrudando-o de costelas pontudas, rasgando ainda mais a carne no processo de se libertar. Sangue espirra pelo chão, e até mesmo no rosto de Liko e Roy.
Liko limpa a boca. Em seus tempos de criança, ela lamberia. Desta vez, no entanto, ela não sente essa vontade macabra de relembrar o assassinato da mãe... Faz tanto tempo que ela não consegue mais sentir qualquer coisa, foi um evento que ficou literalmente há um bilhão de anos atrás. Pode parecer estranho essa indiferença, mas de alguma forma, tem a ver com o seu processo de superação, que durou milênios. Ela se abaixa e como se não estivesse diante de nenhum gatilho de infância, começa a analisar os esqueletos.







Roy começa a revirar os olhos, mas Liko o segura e o encoraja:

Nesse momento, no entanto, como que para contrariar Liko, dizendo que não era "só" isso, um grito estridente vem rasgando pela entrada do túnel.

Todos olham para cima, os Rotom Phones viram suas lanternas para o alto e lá está um Pokémon (ou um Robô?) que vem "esquiando" pelas paredes abaixo com seus pés de prancha.


Enquanto isso, Mollie está voltando desesperada para a entrada do buraco. Parece que não havia nenhum indício de Pokémon por perto, nem nada que ela pudesse utilizar como corda de apoio, tal como um cipó ou galho. Ela voltou na intenção de avisar que iria ir mais longe e que, com isso, iria demorar. Já que os Rotom Phones estão sem sinal ali embaixo, ela precisava avisar pessoalmente.

Nisso, ela ouve os gritos dos três adolescentes e decide apertar o passo.

Com impressionante agilidade, Mollie saca a pokébola (especialmente customizada) de sua parceira número um...

O ovo cor de rosa saltitante rapidamente se materializa em frente ao buraco, observando a escuridão lá embaixo.


O robô futurista então olha para cima e identifica a aproximação de novos inimigos, e sobe voando novamente para combatê-los.



O Pokémon robótico desponta no topo do túnel, encarando Chansey frente a frente....




Mas antes que Chansey pudesse fazer qualquer movimento, Ferrosaco começa a se mostrar extremamente violento, como um caçador defendendo a sua caça.
Ele Terastaliza, admitindo uma afinidade ainda maior com o seu Tipo Gelo, antes de partir para a ofensiva real...
...soprando um Raio Congelante a partir de seu jarro contra a pobre Chansey.

O ataque atinge e causa danos a Chansey, mas HP não é um problema para ela. O ovo segue sorridente, um contraste gritante com o semblante de sua treinadora, que está sempre fechado.

Enquanto Mollie reflete, Ferrosaco segue pronto para mais um ataque. Ela precisa agir rápido!

Chansey bombardeia Ferrosaco com sua Faca-de-dois-gumes, atirando-o contra uma parede cristalina, mas isso só o enfurece. À medida que escorrega parede abaixo, ele vai se reerguendo e se preparando para uma nova investida, desta vez atacando à distância com a Hidro Bomba!
O golpe atinge Chansey, mas novamente ela se sustenta na cara e na coragem, com sua impressionante defesa especial.


Chansey segue atacando com a Faca-de-dois-Gumes, mas Ferrosaco estás mais esperto. Ele se esquiva patinando pelo chão com seus pés de prancha, deslizando suavemente como se tivesse rodinhas. Chansey dá de cara na parede, levando todo o dano do golpe para si.


Delibird, digo, Ferrosaco segue deslizando perfeitamente acima do solo, enquanto Chansey tenta acompanhá-lo, mas não consegue, afinal, seu corpo é todo redondo (ou melhor, ovalado) e ela possui apenas pés articulados ao invés de pernas com joelhos para correr.

Ferrosaco então arremessa uma bola de energia contra sua oponente, quase como se fosse o clássico "Ovo Bomba" da Pokémon de Mollie.
O golpe causa estragos, deixando Chansey com o HP no amarelo. Parece que Iron Bundle não estava para brincadeiras.


Mollie olha fixamente para sua pokémon, que estava visivelmente desconfortável em lutar contra um oponente tão ágil, enquanto tenta bolar uma estratégia para vencer.


Tradução = Bingo!

Apesar de detestar o seu emprego, Mollie entendia TUDO de medicina... Tudo MESMO. Ela dava de dez a zero em qualquer médico, fosse recém formado, fosse veterano, isto porque aquela mulher tinha um cérebro descomunal, treinado rigorosamente desde a infância para saber o que é o que na anatomia de humanos, Pokémon e pequenos animais. Parece que crescer em um lar matriarcal governado pelas Enfermeiras Joy tinha sim uma certa vantagem: o conhecimento. Mas aquela bagagem epistemológica não servia de NADA se ela não podia chegar até aqueles que precisavam!!!
Mollie tinha que dar um jeito de acabar com Ferrosaco antes que o tempo de Dot acabasse.




Mollie provoca e Ferrosaco faz exatamente isso: ele lança mais uma bola de energia contra Chansey, só que desta vez, algo diferente acontece...

É verdade. Chansey havia se recuperado graças ao Presente de Ferrosaco, que foi extremamente benigno, recuperando boa parte do HP perdido em batalha.

O problema não é a medicina em si, mas sim, o ambiente TÓXICO que me faz duvidar da minha missão neste mundo... Mas tudo foi por água abaixo quando eu e meus amigos nos separamos.
Agora que eu vim para a Área Zero, apesar dos perigos, este lugar de alguma forma despertou novamente esse sentimento de liberdade em mim... A possibilidade de EXPLORAR o mundo e encontrar diferentes formas de amparo aos Pokémon que não necessariamente realizar o trabalho exaustivo de atendimento ao público em Centros Pokémon lotados e com salário precário.
Eu percebi que tudo o que eu mais queria era sair daquelas paredes cinzas repletas de pessoas mal-humoradas se queixando da demora e do atraso e ir para ação, encontrar-me cara a cara com quem mais precisa de ajuda! Ser uma médica "em campo"!
E ter essa percepção me fez lembrar que foi somente por conta dos Trovonautas que eu conquistei tudo isso! Então, eu não vou deixar que você os devore! Chansey, vamos dar o nosso melhor! Esta batalha está no papo!

De súbito, o corpo de Chansey começa a brilhar e ela muda de dentro para fora, atendendo agora pelo nome de Blissey.

Mas não apenas isso... A energia da evolução entrou em ressonância com a Energia Terastal constantemente exalada pelos cristais nas paredes da caverna ao redor que despertou seu Tera Tipo Planta, Terastalizando-a.
A Transformação a colocava em desvantagem, mas Blissey não parecia temer o adversário. Pelo contrário, parecia estar mais confiante do que nunca!
Com um balançar ritmado de dedos, ela invoca um perverso golpe de Tipo Fogo...
...O Lança-Chamas, que acaba com a festa de Ferrosaco, pegando-o de surpresa...
...e destruindo a camada cristalina que revestia seu corpo, de uma só vez!



Ferrosaco sai patinando para longe de vista, fugindo da formidável dupla de Médica e Enfermeira Pokémon, que arrasam mais uma vez no combate!
Mais Tarde...
Roy, Dot e Liko estão são a salvo do lado de fora do buraco. Graças à ajuda de Blissey, que conjurou Chicotes de Vinha com o seu Metrônomo, trazendo todos a salvo para a superfície. Graças à Terastalização em Tipo Planta, o poder do golpe se amplificou e ela pode espichar as vinhas até o fundo do poço com maior facilidade.
Tão logo os três adolescentes chegaram ao topo, Blissey apressou-se em curar o braço ferido de Dot com seus Cozidos, apressando a cicatrização das feridas e eliminando qualquer impureza que pudesse vir a causar algum tipo de infecção.



Mollie se permite sorrir de leve. Ela se sentia aliviada quando seu serviço dava certo e tudo ficava bem com seus pacientes.








Blissey sorri para Mollie, com um jeitinho que somente ela fazer. Mollie não conseguiu conter os lábios e também esboçou um sorriso, lançando um olhar terno sobre sua Pokémon, que pulava de alegria ao redor do grupo.









Continua...
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