>> Horas Depois, na Cidade de New Bark (Johto)...
Ash encontra-se com sua amiga Casey em frente ao Laboratório do Professor Elm...

Casey é uma garota cheia de energia, que já chega abraçando Ash, deixando-o escarlate como o fogo na ponta da cauda de um Charizard, mas o preferido dela ainda era...

Casey pega o Pikachu que estava no ombro de Ash e começa a afofá-lo, esfregando suas bochechinhas vermelhas.

Ash se preocupa com a atitude de Casey...
...Mas não consegue chegar a tempo de evitar que ele e a menina levem um Choque do Trovão com força total.
Nisso, chega Vincent Jackson, o treinador veterano que acompanhou Casey e Ash por Johto em 1998, e até chegou a participar da Conferência da Liga Índigo que veio a ser CANCELADA devido à vencedora ter desistido após receber o título de Campeã.




Enquanto Ash se recompõe, Vincent vai cumprimentar Casey e na sequência, cumprimenta nosso herói rebelde de Pallet.

















Casey aponta para a direção do litoral.





Vincent tira de sua mochila três itens novinhos em folha.






E assim, o grupo unido mais uma vez, se vai em direção à costa. A determinação de Ash para encontrar Ho-Oh tornou-se uma obsessão ao lado de seus amigos Casey e Vincent. Atravessando as vastas paisagens de Johto em direção ao litoral, o trio encontrou uma variedade de ambientes deslumbrantes.
Iniciando sua jornada pelos campos verdejantes, eles foram saudados por uma sinfonia de Pokémon locais, como Pidgey e Sentret, que povoavam a região. À medida que avançavam, a paisagem se transformava, revelando densas florestas onde Murkrow crocitavam entre as copas das árvores.
A trilha levou-os a uma elevação onde uma vista panorâmica do oceano se desdobrou diante deles. Ao longe, as ondas do mar quebravam suavemente na costa. O horizonte estava pintado em tons de laranja e rosa, indicando que o sol se despedia lentamente.
Em meio à empolgação, Ash, avistando um Fearow em um céu distante, confundiu momentaneamente a majestosa ave com Ho-Oh, devido sua semelhança física. A risada amigável de seus companheiros trouxe uma pausa humorística ao grupo, mas a promessa de encontrar Ho-Oh permanecia firme.
Continuando sua jornada, atravessaram uma floresta misteriosa, onde Ledyba e Hoothoot espreitavam entre as sombras das árvores. Em uma clareira, uma fonte cristalina proporcionou um merecido descanso e refrescância ao trio.
À medida que se aproximavam do litoral, depararam-se com um vasto campo de relva alta, onde Sneasel e Skarmory deslizavam furtivamente. Finalmente, alcançaram a beira de um túnel escuro que se estendia até onde os olhos podiam ver.
Decidindo acampar e lanchar antes de prosseguir, Ash, Casey e Vincent montaram suas barracas na entrada do túnel. Sentados ao redor de uma fogueira, compartilharam histórias, risadas e lanches, reenergizando-se para a aventura que os aguardava no interior do túnel e além. A jornada para encontrar Ho-Oh estava apenas começando, e a noite estrelada testemunhava a promessa de um futuro brilhante caso Ash conseguisse capturar o lendário.




Casey pega todas as suas seis Pokébolas e as arremessa para o alto, trazendo ao overworld todos os companheiros que conquistou em jornada desde que saiu de casa pela primeira vez...
Electabuzz, Sunkern, Beedrill (que foi capturado e dado a ela por Ash), Drowzee, Ampharos e um Arcanine Brilhante. O que todos eles tinham em comum? Eles eram amarelos e pretos, exatamente como o time favorito de Casey, os Electabuzz. E vejam só, o ás da menina era, de fato, um Electabuzz.





Vincent pega suas seis pokébolas e as arremessa para o alto, revelando um time composto principalmente por Pokémon de Tipo Água, com algumas exceções. Sua equipe era formada por Politoed, um Magneton Brilhante, Quagsire, Yanma, Azumarill e Golduck.
Um fato curioso é que agora os três amigos de jornada possuíam uma Meganium cada, embora nenhum deles estivesse com a sua ali.



Ash pega suas pokébolas e as arremessa para o alto, trazendo à tona o seu time, mas diferentemente de seus amigos (e aí vem a infeliz comparação), o time permanecia inalterado, tal e qual ele havia deixado no ano passado após sua desistência de se tornar um Mestre Pokémon, com exceção de Meganium, que evoluiu recentemente, e Heracross, que estavam internados no Centro Pokémon de Viridian.
Nesse momento, um amargo sentimento de inveja começou a se infiltrar no coração de Ash. Observando os Pokémon de seus amigos, Casey e Vincent, crescerem e evoluírem, ele se viu enredado por uma sensação dolorosa de estagnação. Cada evolução reluzente e novo companheiro que se juntava ao time de seus amigos agia como um espelho, refletindo a falta de progresso em seu próprio grupo.
Enquanto eles celebravam conquistas e fortaleciam seus laços com Pokémon mais poderosos, Ash experimentava a amargura da inadequação, questionando-se sobre suas escolhas e habilidades como treinador. A sombra da inveja pairava sobre sua alegria, obscurecendo a beleza da jornada compartilhada com amigos leais e os Pokémon que os acompanhavam.
A noite envolvia o acampamento à beira do túnel com sua calmaria estrelada. Após desfrutarem da deliciosa refeição preparada por Vincent, o aroma acolhedor pairava no ar enquanto todos se acomodavam em seus sacos de dormir. O crepitar da fogueira diminuía, e um suave murmúrio de conversas amigáveis pairava entre os amigos antes de serem abraçados pelo sono reparador.
No entanto, Ash encontrava-se preso em um labirinto de pensamentos tumultuados. Enquanto seus amigos mergulhavam nos sonhos, a preocupação e a frustração com seus próprios desafios como treinador atormentavam sua mente. A sensação de fracasso pulsava em seu peito, ecoando como um tambor incessante.
Em meio a essa vigília solitária, de repente um som misterioso ecoou na caverna. Ash, inicialmente pensando estar envolto em um sonho intranquilo, logo percebeu que aquilo era realidade. O som, suave e transcendental, parecia ecoar pelo túnel como um chamado etéreo. Era o pio característico de Ho-Oh.


A curiosidade e a determinação brilharam nos olhos de Ash enquanto ele se erguia do saco de dormir. Pegando uma lanterna, ele deslizou silenciosamente para fora da barraca, guiado pelo apelo do lendário Pokémon. O túnel, normalmente silencioso à noite, agora ressoava com a promessa de algo extraordinário.
Cautelosamente, Ash avançava na escuridão, a lanterna iluminando o caminho à frente. Cada passo ecoava na quietude da caverna, aumentando a expectativa. O pio de Ho-Oh se intensificava, tornando-se uma melodia celestial que impulsionava Ash em direção às profundezas da gruta.
À medida que ele avançava, a escuridão cedia à visão de um brilho suave à frente. Uma luz dourada começava a se materializar, envolvendo-o como se estivesse entrando em um reino celestial. A respiração de Ash tornou-se suspensa, absorvido pela majestade que se revelava diante de seus olhos.
O lendário Ho-Oh, com suas penas douradas e aura transcendente, estava ali, no coração da caverna. Seus olhos encontraram os de Ash, e a conexão entre treinador e Pokémon transcendia as palavras. Neste momento, a esperança e a possibilidade resplandeciam, dissipando a escuridão que havia obscurecido a jornada de Ash.

Ho-Oh fitou Ash com um olhar mortal e então, de sua mente elevada, pensamentos começaram a ser transmitidos via telepatia, atingindo a mente de Ash como se o Lendário estivesse falando dentro de sua própria cabeça.



Era como se Ho-Oh estivesse lendo os pensamentos de Ash e julgando-o com base me suas atitudes.


Ash fica estarrecido, sem palavras. Ho-Oh está o acusando de ter sido CRUEL com seus Pokémon, quando na verdade, o próprio Lendário estava sendo CRUEL com ele!





As falas de Ho-Oh são impiedosas e ecoam na cabeça de Ash enquanto o lendário o ofende via telepatia. Mas Ash não irá desistir de tentar capturá-lo, então tenta fazer isso à força. Ele pega uma de suas pokébolas e a arremessa para o alto. De dentro dela, sai Tyranitar, um Pokémon astuto e feroz, que não obedece aos seus comandos, somente quando quer. Ho-Oh, percebendo a iminência de um combate, prepara-se para a luta, fitando Ash com um olhar de quem diz "Você vai se arrepender..."


Tyranitar ruge e seu grito ecoa pela caverna. Do lado de fora, Vincent e Casey acordam assustados, escutando seu rugido feroz que anunciava a premência de uma batalha.

Não se engane, Ash Ketchum. Tyranitar viu Ho-Oh como um adversário à altura, mas isso não significa que ele vai começar a obedecê-lo num instante. Ele vai lutar contra Ho-Oh, de fato, mas à sua maneira. Assim, ao invés de usar o Hiper Raio, conforme ordenado, Tyranitar parte para o ataque à sua própria vontade, invocando pilares de rocha pontiagudos com seu Gume de Pedra.
Não obstante, Ho-Oh voa para o alto da caverna, próximo às estalactites, esquivando-se com sucesso da investida de Tyranitar.

Na sequência, a ave registra um ataque com o Fogo Sagrado, soprando suas chamas intensas sobre Tyranitar, que diferentemente de Meganium, resiste ao impacto com facilidade.


Tyranitar grita novamente, enfurecido, mas ele não é o único a se irritar.

Mas Tyranitar continua a desobedecer Ash e ataca à sua própria maneira, soprando um poderoso Lança-Chamas. Em resposta, Ho-Oh revida com o mesmo ataque.


As chamas de ambos os golpes colidem no ar e explodem, desfazendo-se mutuamente sem que nenhum Pokémon saísse ferido.



Tyranitar continua atacando loucamente, dessa vez energizando suas presas para performar uma Mastigada contra as suculentas asas de arco-íris de Ho-Oh. Mas assim que o godzilla júnior se aproxima de abocanhá-las, Ho-Oh envolve o próprio corpo em uma energia azul fulminante e investe com um Pássaro Bravo de arrasar, arremessando Tyranitar com uma força descomunal.
Tyranitar cai gerando um estrondo, destruindo várias estalagmites da caverna e causando um pequeno desabamento. O Pokémon parece sentir-se tonto, mas levanta-se vagarosamente, arrastando-se de volta para o combate.
Então, neste momento, atraídos pelo barulho que vinha de dentro da caverna, chegam Casey e Vincent.


Leva meio segundo para eles perceberem que o Pokémon contra o qual Ash estava batalhando era o Lendário...





Casey e Vincent pegam uma pokébola cada, e arremessam para combater Ho-Oh. Casey sabiamente escolhe seu Electabuzz, enquanto Vincent opta por Golduck.



Os três Pokémon atacam com força total. Ash desiste de dar qualquer comando para Tyranitar, pois sabe que ele fará tudo ao contrário, então ele apenas incentiva o ataque e torce para que o Pokémon acerte. Tyranitar, por sua vez, tenta a sorte mais uma vez com o Gume de Pedra. Casey opta por tentar paralisar Ho-Oh, pois assim, a batalha tende a se tornar mais fácil, enquanto Golduck parte para a força bruta soltando um raio de água de alta pressão contra o lendário. Ho-Oh é pego pelos Ataques de Tyranitar e Golduck, mas o de Electabuzz falha.
Como resposta, a ave lendária cospe novamente o seu Fogo Sagrado para cima dos três oponentes de uma só vez, atingindo-os com chamas intensas que os queimam de fora para dentro.




Ho-Oh não dá trégua. Ele continua seu ataque até a exaustão.






Nossos heróis comandam uma nova leva de ataques. Tyranitar finalmente usa o Hiper Raio que Ash havia pedido láááá no começo da batalha, soltando um destrutivo raio de energia quente para cima de Ho-Oh. Já Electabuzz opta por uma tática mais direta, pulando em cima da ave lendária e desferindo socos energizados, transferindo sua eletricidade para o corpo do Pokémon arco-íris. E por fim, mas não menos importante, Golduck solta uma rajada vibratória de água que bate forte contra a ave.

Ho-Oh então abre o bico e de sua boca, solta uma baforada quente. Um Lança-Chamas descomunal que se amplia rapidamente, iluminando a caverna outrora escura. O fogo atinge todos os seus três oponentes ao mesmo tempo...




...e após consumi-los, gera uma explosão sem igual que se alastra pelo ar em um bolsão quente de fumaça e vapor, indo na direção de nossos heróis!!!
Então, de repente...

Um treinador e um Mantine surgem atrás de Ash, Casey e Vincent.
Com reflexos rápidos, o Mantine cria um raio psicodélico de energia psiônica e o mira na direção da explosão de fogo de Ho-Oh.


A colisão do Feixe Psíquico de Mantine ameniza a explosão, impedindo que ela chegasse até nossos heróis e assim, salvando-os de uma catástrofe sem precedentes.
Os ataques de Mantine e Ho-Oh colidem no ar e explodem, anulando um ao outro e então, a caverna volta para o silêncio e o escuro.

Ho-Oh bate suas asas, espalhando pequenas centelhas douradas que caem como uma chuva sobre nossos heróis, e desaparece no fim do túnel, voando para longe mais uma vez...


Ash vira-se furioso para o treinador que chegou para salvá-los.








O treinador olha para Tyranitar, percebendo a falta de sincronia que existe entre ele e Ash.



Ash se surpreende. Se aquele era mesmo Dorian, o Líder do Ginásio de Coastline, isso significa que...


Ash está fervilhando de raiva. Ele não sabe porque ele se sente assim, ele apenas sente. Pensa que o mundo está conspirando CONTRA ele e qualquer coisinha que o atrapalhe já o deixa extremamente irritado e sensível.









Dorian vira as costas e vai pelo mesmo caminho de onde veio, acompanhado de seu Mantine...





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