Saindo do Centro Pokémon, nossos heróis finalmente puderam dar uma boa reparada na Cidade Coladale, repleta de prédios com arquitetura gótica a oeste em contraponto aos prédios renascentistas a leste. Possui também uma renomada escola de Ballet (balé) e um museu localizado em nada mais nada menos que um palácio, onde ficava guardada uma estátua de ouro (de verdade) de um Blaziken, um dos símbolos de Parisia. A estátua originalmente ficava na praça central da cidade, mas foi realocada no interior do "Beauté Palace" (Palácio da Beleza), como era chamado o castelo que abria de segunda a sexta, turno integral, e aos sábados pela manhã, apenas, para visitação do acervo expositivo.
Ash não tinha muito interesse em coisas velhas e nem Bonnie, mas Clemont insistiu que eles dessem uma passada no museu da cidade. E não foi um desperdício de tempo, como a irmã caçula do Líder de Ginásio de Lumiose havia dito que seria... Ash ficou encantado com a escultura de Blaziken, e a fidelidade de detalhes esculpidos em um bloco de ouro maciço, mas infelizmente, ninguém podia chegar a menos de um metro de distância da escultura, ou seria rechaçado pelos guardas, que vigiavam-na dia e noite.




"Parisia sofria com grande injustiça social sob um regime absolutista ao final do século XVIII. Nesta mesma época, o Rei Z-A, da Casa Volcaniant-Dianciité, o XVI (décimo sexto) de seu nome, vivia uma vida extravagante e opulente. Para mostrar às classes inferiores o seu poderio econômico, ele chamou um alquimista para transformar um baralho de Cartas Pokémon, seu jogo favorito, em ouro de verdade!O alquimista assim o fez, criando as Cartas Turbo, que não apenas eram itens muito valiosos, como também tinham o poder de alterar a constituição física dos Pokémon que ficassem expostos ao brilho das cartas, desde que o Pokémon fosse da mesma espécie gravada na carta de ouro. Isso dava poder aos Pokémon e, consequentemente, poder a quem detinha o baralho. Enquanto a população Parisiense passava fome e se via em condições de trabalho análogas à escravidão, o Rei Z-A XVI esbanjava riqueza e autoridade, atraindo a atenção dos intelectuais da época.A inquisição se uniu pela primeira vez na história aos cientistas, que tinham descoberto uma nova ciência superior à Alquimia, a Química, e juntos, eles condenaram o Rei Z-A XVI e seu fazedor de ouro à guilhotina, considerando-o um herege utilizador de magia negra. Temendo que o poder das Cartas Turbo parasse em mãos erradas, a Igreja espalhou todas as cartas pela Região, sua maioria ficando ao Sul de Parisia, enterrando-as e escondendo-as como relíquias para que ninguém se apossasse de tais itens oriundos de "magia negra".A execução do Rei Z-A XVI desencadeou uma série de movimentos sociais que levaram à Queda da Bastilha e à subsequente Revolução Parisiense entre os anos de 1789 a 1799 d.Q., resultando na extinção da Monarquia em todo o território da Região. Dizem, no entanto, que quando a cabeça do Rei e do Alquimista rolaram, choveu Pirita ou "Ouro dos Tolos" sobre os executores, como uma última maldição do mágico, àqueles que os condenaram.Pelo menos 35 espécies de Pokémon ganharam o que ficou conhecido como Evolução Turbo, mas alguns historiadores sugerem que possa haver mais, espalhadas por aí. Ainda hoje, as Cartas Turbos são valiosas e consideradas itens raros, que atraem a atenção de colecionadores do mundo todo."











Saindo do Museu, Ash teve mais um de seus "cutuques". Ele decidiu ir visitar o Ginásio da Cidade.


E assim, o grupo vai até a construção que, conforme alertado por Clemont, estava lacrado! A Líder Blanche não estava presente, nem nenhum treinador do ginásio, que era especializado em Tipo Normal. Mas Ash sente que tem alguma naquele lugar que ele precisa investigar. Uma aura forte está muito, muito próxima dele. Então, ele contorna a construção e se depara com um pequeno terreno tomado por plantas rasteiras e ervas daninhas.

Ash desenha um círculo no ar com a mão, sobre o solo, no terreno baldio atrás do ginásio.





Bonnie aponta para um Pokémon se escondendo na vegetação rasteira, apenas as orelhas estavam de fora. O resto do corpo estava todo para baixo da terra.













Bonnie começa a chorar e a se espernear, atirando-se no chão como uma criança mimada que vai com a mãe ao supermercado.


Clemont chama seu Shinx para tentar enfraquecer o pequeno Bunnelby: o felino puxa o leporídeo para fora de sua toca pelas orelhas, e a batalha começa! O que Clemont não esperava era que Bunnelby soubesse o Tiro de Lama, movimento superefetivo contra os Tipos Elétricos.
Depois de uma boa luta, o Líder do Ginásio da Cidade Lumiose arremessa uma pokébola e captura o coelho com sucesso, para a felicidade de Bonnie! E como recompensa por toda experiência adquirida até aquele momento + a experiência ganha com a captura, Shinx começa a brilhar e evolui, tornando-se um Luxio.


















O Inventor Pokémon coloca Bunnelby para cavar e, só com a força das orelhas, o pequeno leporídeo gira como uma broca, perfurando o chão com destreza (e levantando uma nuvem de poeira que colocou todos para tossir, diga-se de passagem). Quando encontrou uma superfície dura, e que suas orelhas não podiam perfurar, Bunnelby parou, e trouxe o objeto para cima.
Nada mais era do que uma Carta Turbo enterrada pela Igreja no Século XVIII, uma das relíquias que a inquisição escondeu do povo por pensar tratar-se de bruxaria. E mesmo após séculos enterrado, o ouro continuava reluzente, a carta intacta! Mas não uma carta turbo qualquer, era uma carta turbo de Noctowl...




Ash pegou a carta, muito feliz e agradecido, enchendo Clemont e Bunnelby de abraços em reconhecimento ao seu esforço.

O primeiro lugar para onde Ash ligou foi o Vale Charicífico, localizado fora de Violet City, em Johto...
...mais precisamente para sua amiga Liza, uma Mestre de Charizard que treinava diariamente no local. Depois da última batalha da Mega Liga, contra Florges Turbo, Ash percebeu que precisava aprimorar o moveset de Charizard, e pediu para que Liza lhe ensinasse novos movimentos, enviando-o para treinar lá, temporariamente.
A segunda ligação que Ash fez foi, obviamente, para sua mãe, que cuida de seus Pokémon...











Delia coloca Noctowl na pokébola e rapidamente o transfere para Ash. A pokébola se desintegra do outro lado do mundo e torna a se reintegrar em Parisia, ficando à disposição do treinador.




A ligação se encerra e a primeira coisa que Ash faz é arremessar a pokébola de Noctowl para o alto, acordando-o de seu sono.






Noctowl fica feliz de ver Ash, depois de tanto tempo longe.

Ash mostra a Carta Turbo para Noctowl, cujos olhos ficam hipnotizados pelo brilho dourado do item (parece que o feitiço virou contra o feiticeiro, não é mesmo?) E então, com um flash de luz igualmente amarelado, Noctowl se transforma, deixando que o metal precioso tomasse conta de suas penas e o plasma irradiasse por meio dele, na forma de raios verdes que impediam que qualquer um se aproximasse.
Vendo Noctowl daquele jeito, Ash se lembrou novamente de seu Swellow e em como a Armadura Trovão parecia uma versão fajuta da Evolução Turbo.
Com a aquisição de mais uma mecânica de Batalha, Ash partiu de Coladale retornando à Rota 24 (passando bem longe da casa da velha endiabrada) e tomando a saída mais ao sul, pela a Rota 25, até chegar à Cidade Mistiltin. O grupo, que passou o dia viajando a pé, só foi alcançar a cidade à noite, cidade esta que tinha uma igreja monumental em seu centro, com vitrais coloridos relatando a história da Criação de Arceus, bem como esculturas no formato da cruz do Pokémon Alfa.
Mas muito antes de eles chegarem ao centro, havia uma vila antiga e isolada próxima às montanhas, onde várias pessoas estavam reunidas em torno de um santuário misterioso e sombrio dedicado a Zapdos, o lendário pássaro do trovão. O que Ash não sabia era que as pessoas da vila, supersticiosas e aterrorizadas pelas tempestades que assolavam a região, acreditavam que Zapdos ficava furioso quando o equilíbrio da natureza era perturbado. Diziam que suas descargas elétricas eram punições enviadas do céu, e que o próprio Zapdos exigia sacrifícios para ser apaziguado! E naquela noite de chuva, coincidentemente, um ritual macabro estava acontecendo: vários Pokémon do tipo Voador estavam sendo oferecidos em sacrifício no santuário!
Antes, naquela semana, havia chovido o suficiente para inundar boa parte da Cidade Mistiltin, que era uma cidade de Pokémon Tipo Pedra, portanto, inimigos mortais da água! Trovões ecoaram ao longe durante sete dias seguidos e para o povo supersticioso, isso era um sinal de que Zapdos se aproximava. Os aldeões, ansiosos para evitar uma grande catástrofe, começaram a capturar todos os Pokémon voadores que encontraram. Mas não capturar no estilo treinador, com uma pokébola, e sim aprisionando-os em gaiolas.
Dentre os escolhidos estava um Noibat que habitava as cavernas escuras na saída da cidade. Ele foi pego em uma rede enquanto voava baixo sobre o campo, atraído por frutas frescas que os aldeões haviam deixado como isca.
O pequeno e ingênuo Pokémon foi jogado em uma gaiola pequena, junto com outros Pokémon capturados: Pidgey, Fletchinder, Wingull, Starly, as duas variações de Vivillon exclusivas do sul de Parisia (Padrão Chique e Padrão Pokébola) e até mesmo alguns Zubat que habitavam as mesmas cavernas que Noibat. Todos eles estavam assustadíssimos, e extremamente desconfortáveis, aglomerados em um espaço muito pequeno. Noibat podia ouvir os sussurros de lamento, o bater frenético de asas tentando escapar do confinamento, e mais um Pokémon foi trazido para a jaula: desta vez um Taillow.
Quando a noite do ritual finalmente chegou, os trovões rugiam como gritos distantes, e os relâmpagos iluminavam a vila com flashes de luz dourada e branca. Noibat tentava morder as barras de sua gaiola, arranhando e batendo suas pequenas asas, mas era inútil. O canto dos outros Pokémon na gaiola ao lado transformou-se em uma marcha fúnebre entoada para o seu próprio funeral.
Então, Zapdos apareceu no céu, suas asas pontudas rasgando as nuvens com um flash intenso. Ele soltou um grito ensurdecedor, e a terra pareceu tremer sob o pio do Pokémon Lendário! Os aldeões, tomados pelo medo, começaram o ritual... Um a um, os Pokémon voadores eram levados ao altar do santuário, oferecidos ao lendário para apaziguar sua fúria. Noibat olhava ao redor, seus olhos grandes cheios de pavor. Ele sentia a morte pairando no ar, e foi esse desespero que enviou um sinal, através da aura, àquele que viria libertá-los.
Ash chegou à vila com muita, muita dor de cabeça. Ele havia sentido um peso insuportável em sua aura, como se o desespero dos Pokémon capturados estivesse gritando por socorro dentro de sua própria mente, numa enxaqueca terrível! Ele até iria pedir um copo d'água para aquelas pessoas, mas ele logo percebeu que ELAS é que eram o problema. Os olhos de nossos heróis se arregalaram ao ver o que acontecia. Ash notou Noibat, pequeno e vulnerável, a próxima vítima do ritual, tremendo dentro da gaiola enquanto o relâmpago de Zapdos iluminava o altar.
Com um movimento rápido, Ash correu para o santuário, desviando dos aldeões que tentaram impedi-lo. Ele gritou para eles pararem, mas a superstição e o pânico os deixaram cegos para qualquer razão! Clemont, Bonnie e Morena seguiram atrás, cuidando da retaguarda de Ash com seus Pokémon: Luxio, Dedenne e Chespin.
Ash então se lançou para a frente e usou sua aura, expandindo-a em um escudo invisível para proteger os Pokémon, assim como Riley havia feito para tentar protegê-lo do ataque de Dialga, há cinco anos atrás. Pikachu, ao seu lado, lançou-se em uma poderosa Investida Trovão contra o chão, fazendo os aldeões recuarem, aterrorizados pela fúria elétrica do Tipo Elétrico. Aproveitando a distração, Ash correu até a gaiola, quebrando a tranca com um chute e libertando todos os Pokémon, que voaram sem nem pensar duas vezes. Mas Ash notou que um deles ficou para trás...
Noibat estava fraco: ele havia sido preso e mantido sem água e sem comida, não conseguia voar! mas sentiu a energia calorosa da aura de Ash, e por um momento, seu medo diminuiu. Sem nem olhar para trás, Ash pegou Noibat no colo e correu, correu como se não houvesse amanhã, a tempestade agora forte, encharcando-os.
Assim que chegou ao Centro Pokémon, Ash contatou a polícia, que ao chegar ao santuário, não encontrou ninguém. A área havia sido limpa e a chuva havia apagado as provas e os cheiros. Zapdos já não estava mais nos céus e os criminosos escaparam impunes...!!
Noibat, entretanto, estava confortável na presença de Ash e decidiu ficar, formando uma amizade com o treinador, que logo percebeu que precisaria criar dois times diferentes para sua jornada em Parisia: um para enfrentar os Líderes de Ginásio, que seria composto pelos Pokémon que ele encontrava, resgatava e capturava pela Região, e outro formado só pelos veteranos, como Charizard e Noctowl, para serem usados na Mega Liga.
Com o Ginásio fechado, Mistiltin não oferecia grandes atrações e não havia nenhum treinador da Mega Liga por perto, Ash partiu para as Rotas 26, 27 e 28 onde, guiado por sua aura, encontrou mais duas Cartas Turbo, mas nenhuma delas era compatível nenhum Pokémon do grupo... Mas era compatível com Pokémon que o grupo poderia, futuramente, ter!
A primeira que Ash encontrou foi a de um Chesnaught, o único bem de valor que uma pobre família endividada tinha. Então, a Morena, como uma boa Elite 4 abastada, comprou a carta da família, dando muito dinheiro em troca do item. A segunda carta encontrada por Ash foi a de um Luxray, localizada no interior de uma torre de vigia abandonada, habitada por vários Pokémon Venenosos, em um pequeno compartimento em uma das paredes de pedra. Certamente era preciso ter olhos de Raio-X, como Luxray, para encontrar algo tão bem guardado, mas Ash tinha a aura a seu favor, um diferencial que o tornava muito mais do que um simples treinador.
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