De Parasia a Kalos: Entendendo a Rebelião que Mobilizou Lumiose em 2012!

    27 de Fevereiro de 2013


Três vezes vencedora do Prêmio Pokémon de Comunicação. Graduada em Jornalismo Investigativo pela Academia Pokémon de Shalour. Pós-Graduada em Produção Audiovisual da Vida Pokémon Selvagem; Pokémon e Convergência Midiática; Storytelling, Reportagem e Entrevistas com Treinadores, esta última a qual realizou via intercâmbio pela Academia Pokémon de Blackthorn City.
Atualmente, destaca-se como Editora-Chefe da Revista "Patas" e trabalha como assistente de fotografia nas horas vagas. Seus Parceiros Pokémon incluem Skiddo, Gogoat e Noivern, treinados para levarem-na até o fim do mundo, se preciso for, para cobrir um furo de reportagem, e Inkay, cujas Ventosas estão aí para não deixar nenhum equipamento se perder durante as expedições em busca da verdade! Desde que capturou Helioptile, seu assessor adjunto de Iluminação, seu Tipo Preferido tem sido o Normal. Ama Pokélinas e tem um vício crônico em Crepes de Lumiose.
Parisia: Uma Região com um Background Político Extenso!

Não é novidade para as Treinadoras e Treinadores Parisienses que a Região de Parisia sempre esteve envolvida em crises políticas, desde o início de sua composição como uma Região Pokémon. Afinal, Parisia é uma Região deveras antiga.


Desde os primórdios, Parisia esteve envolvida em guerras e conflitos, como na Guerra de 3000 anos atrás, da época em que AZ governava estas Terras como Rei, contra a Região de Galar.


A Guerra, contra a Região rival terminou de forma catastrófica com o disparo da Ultimate Weapon, que não só foi o suficiente para dar um fim ao conflito nas terras de Parisia, mas também de criar as Mega Pedras e Pedras-Chave, itens essenciais para a realização da mecânica de transformação conhecida como Mega Evolução, hoje um símbolo do Norte de Kalos.


Em Galar, o evento despertou Eternatus de seu sono profundo e causou o evento conhecido como "O Dia Mais Sombrio", forçando a Região retirar seu exército da guerra e concentrar suas forças em proteger a população dos Pokémon repentinamente tornando-se gigantes.

   

Em Paldea, região vizinha, a energia disparada pela Ultimate Weapon cavou fundo e formou a depressão da Área Zero, tornando-a como conhecemos hoje, embora aquele terreno acidentado já existisse há pelo menos 1 bilhão de anos.


E falando em Paldea, quando a Região mais ao sul ainda era dividida em vários Impérios (hoje Províncias), foi ordenada a construção de Torres de Vigia para espionar o território inimigo, o Império Parisiense sendo um desses territórios.


Mas isso é uma outra história...

Fato é que Parisia sempre foi uma Terra de Reis e Rainhas, e o interesse do povo sempre esteve em conflito com o da Realeza. Desta maneira, muitas revoltas, protestos e guerras foram travadas em território parisiense. Houve até mesmo o caso de um Rei que simplesmente abandonou seu posto e desapareceu completamente, sem deixar vestígios, em busca do Pokémon Mítico Mew. Dizem que ele liderou expedições à Guiana Francesa, na América do Sul, território dominado por Parisia até os dias de hoje, procurando pelo Pokémon que é dito ser o Ancestral de todas as espécies, viventes ou extintas, no Planeta Terra. Sem um governante, é claro que a Região ficou vulnerável, mas isso não iria durar muito tempo, afinal, uma Guerra dos Tronos pela linha de sucessão sempre foi de comum ocorrência em todas as monarquias: Quem tem mais direito a se tornar a pessoa mais poderosa de todo um país, esse ou aquele? E afinal, quem não gostaria de poder controlar tudo e a todos?


No final do século XVIII, Parisia enfrentou graves desigualdades sob o regime absolutista do Rei Z-A XVI, da Casa Volcaniant, que vivia em luxo excessivo. Para ostentar seu poder, ele contratou um alquimista para transformar seu baralho de Cartas Pokémon em ouro, criando as Cartas Turbo, que não só eram valiosas, mas também podiam alterar a forma física dos Pokémon correspondentes, concedendo grande poder a quem as possuísse. Enquanto a população sofria com fome e trabalho escravo, o rei exibia sua riqueza, gerando revolta entre os intelectuais.


A Inquisição e os cientistas, unidos pela primeira vez, condenaram o rei e o alquimista à guilhotina por heresia e uso de magia negra. As Cartas Turbo foram espalhadas e escondidas como relíquias, principalmente ao sul de Parisia, para evitar que caíssem em mãos erradas. A execução do rei desencadeou a Revolução Parisiense (1789-1799), que derrubou a monarquia. Dizem que, ao morrer, o alquimista amaldiçoou os executores, fazendo chover pirita, o "ouro dos tolos". Hoje, as Cartas Turbo são itens raros e cobiçados, e pelo menos 35 espécies de Pokémon possuem a chamada Evolução Turbo, embora historiadores acreditem que haja mais espécies afetadas espalhadas pela região. Réplicas destas cartas têm sido criadas com o auxílio da Ciência, permitindo que mais treinadores tenham acesso à mecânica de Transformação, mas mesmo assim, estes itens não deixam de ser um símbolo de opulência.


Parisia passou por um período de alternância entre República e Monarquia e por uma violenta Revolução que mudou radicalmente o sistema de Governo, o que atesta o costume da população de exigir seus direitos, e essa exigência se intensificou ao final de 2012, com um aumento exponencial na quantidade de manifestações que tomaram conta das ruas nas grandes metrópoles, em especial, Lumiose.
O Nome: Uma Discussão que ultrapassa questões etimológicas

Os habitantes de Parisia sempre foram muito engajados politicamente, mas a situação escalonou recentemente quando Diantha Carnet, atual Campeã Regional e, portanto, Presidente do país Francês, uma representante de partido de Direita, anunciou uma mudança radical: a troca do nome Parisia para Kalos, sendo esta uma palavra que significa "Beleza" em grego antigo.


Os Parisienses, em especial os sulistas, de Esquerda, não ficaram contentes com a mudança, pois segundo eles, subordina a identidade nacional ao estrangeiro. Ou seja, desvaloriza a cultura do país ao evocar a língua de outro povo. E sejamos "francos": Diantha tem sofrido diversas críticas por seu (des)governo, incluindo uma polêmica envolvendo Nepotismo. Priscilla Chiquelin, uma ex-Elite Quatro que foi despejada por Diantha, acusa a atual Presidente de tê-la demitido apenas para abrir vaga para a suposta "prima" do namorado de Diantha, a quem ela acusa também de ter roubado um de seus Pokémon.

Nesse sentido, Diantha enfrenta uma série de críticas e seu índice de aprovação tem feito uma curva descendente, especialmente entre a população mais pobre, que clama por comida e condições dignas, algo que parece estar ausente nos planos e nos discursos da jovem presidente, fascinada pela magnificência e conhecida por tornar-se uma atriz não pelo amor às artes cênicas, mas pelo pífio desejo de tornar-se famosa.



Parisia, ou melhor, Kalos, já teve vários outros nomes ao longo de sua extensa história, nomes estes que sempre referenciaram alguma característica importante que destacava a Região e o País, servindo como um traço distintivo em relação às demais nações e províncias europeias que afirmava sua autonomia e autenticidade.

A Região iniciou com o nome de Fleura /flœʁa/, devido a seus campos floridos e florestas exuberantes, em especial na Área Central, que hoje está radicalmente urbanizada, um cenário totalmente diferente da época.

Éclat (brilho) também já foi o nome destas terras, devido à beleza natural destas paisagens, uma alternativa melhor ao nome "Kalos", tão criticado pela Esquerda sulista.


Briseh (brisa), Forrêt (floresta) e Vigna (vinha) também já foram nomes ao qual esta Terra já foi batizada ao longo de séculos de existência, incluindo a alcunha "L'étoile" (A Estrela), apelido informal dado ao formato geométrico aproximado de seu território. Fato é que a Região Pokémon localizada na "Terra dos Francos" (daí o nome do país, França), tem uma história enorme e vasta para ser ignorada, e é isto o que tem acalorado as discussões em torno do governo de Carnet, cujas mudanças vão muito além de apenas batismo, mas também da divisão do território nacional em quatro jurisdições diferentes ou parlamentos, de acordo com o interesse político de cada microrregião.
Apagamento Histórico: Por que o Sul está tão preocupado?

Dos quatro parlamentos criados por Diantha, três deles pertencem ao território do norte (Kalos Central, Costeira e Montanhosa), ou seja, eles representam a maioria dentro do congresso nacional. E isso representa uma ameaça ao Sul progressista, pois o Norte, de tendências Neoliberais e de imenso apoio ao Capitalismo desenfreado, sempre foi a favor do interesse da Realeza e dos Nobres, em detrimento dos mais pobres.



Para que fique claro: a porção sul de Kalos concentra grande parte da população Kalosiana, mas também concentra as maiores desigualdades socioeconômicas do país. Os níveis de fome, escolaridade e (des)emprego sempre foram uma preocupação nesta região do país.

Como a maioria dos parlamentos é Nortenha, a maioria dos votos sempre estará a favor dos ideais do Norte, e é isto o que tem tirado o sono daqueles que detém o mínimo de consciência de classe! Se o Norte apoia o interesse dos mais ricos, então os ricos permanecerão ricos. Ou melhor, tornar-se-ão cada vez mais ricos, enquanto o pobres permanecerão pobres, cada vez mais pobres.

Assim, estudiosos dizem que o Movimento Separatista foi, na verdade, uma manobra da Direita para manter-se no Poder e permanecer favorecendo aquele 1% mais rico da população, enquanto os outros 99% trabalham para eles. O discurso de Diantha é que esta divisão é uma "saída de emergência" para acabar com as manifestações políticas que têm tomado as ruas e evitar uma guerra civil, mas na verdade, a divisão é o MOTIVO delas.

Desde que a divisão foi anunciada, os protestos nas ruas Parisienses aumentaram 173,2%, e quando o nome da Região foi oficialmente alterado e a separação dos parlamentos instaurada, no Réveillon de 2013, este número disparou para 545,6%.

O Sul, que se vê extremamente prejudicado com esta divisão, enfrenta uma Guerra de Apagamento Cultural, já que até mesmo no departamento das batalhas, sua influência, que é a Evolução Turbo, tem perdido em número e relevância para a mecânica descoberta no Norte: a Mega Evolução. E até mesmo os Líderes de Ginásio, representantes da Liga Pokémon, têm se sentido afetados por este embate ideológico.
Os Oito: Quando os Líderes de Ginásio Tomam Partido!


A tensão política em Parisia atingiu seu ápice quando os Líderes de Ginásio Sulistas se uniram para formar uma quadrilha conhecida como "Os Oito" e reivindicar os direitos do Sul. Mas eles não se uniram para lutar em uma partido político, ou algum movimento social como uma ONG ou um coletivo. Eles decidiram fazer justiça com as próprias mãos e, para tal, aliaram-se a criminosos, com o objetivo de tornarem-se ainda mais fortes. Apesar de serem conhecidos por nunca perderem batalhas Pokémon, os oito ainda não são fortes o suficiente para enfrentar cara a cara Diantha e sua equipe de escolta: A Elite dos Quatro, portanto, está claro que esta união tem como objetivo elevar o nível dos membros da Liga Pokémon ao extremo. Mas quem são os Líderes Sulistas de que tanto se tem ouvido falar ultimamente?

Blanche

Blanche é um prodígio nas Batalhas Pokémon com um passado de escassez e miséria. Ela nasceu na Rota 227 na Battle Zone, uma sub-região controlada pela Rússia. Vivendo em uma área coberta de neve a maior parte do ano, com um clima extremamente rigoroso, Blanche sofria com a fome e a falta de recursos, vivendo em um casebre com seus pais e irmãos isolado no meio da natureza fria e selvagem do Norte da Região de Sinnoh. Para esquecer-se do frio e da fome que a assolavam diária e constantemente, Blanche começou a dançar. Pouco a pouco, tomou gosto pela dança e se tornou reconhecida por suas habilidades. Isso atraiu a atenção de uma empresária chamada Jett, que estava de férias na Resort Area, com quem assinou um contrato quando tinha 7 e foi trazida para Parisia, onde poderia brilhar como uma estrela. Todavia, a pequena Blanche não tinha noção do que havia assinado. Seu contrato era abusivo e redirecionada a maior parte dos lucros para a empresa de Jett, obrigando-a a trabalhar como uma escrava. Tanto que além de dançarina, ela se tornou Líder de Ginásio. Tinha o sonho de se tornar uma especialista em Pokémon de Tipo Gelo, dado o seu passado gélido nas alturas da Stark Mountain, mas Jett a proibiu de utilizar este Tipo, pois segundo a empresária, isto não chamaria atenção o suficiente para o seu ginásio, visto que Parisia já tinha outro ginásio especializado neste tipo: o de Snowbelle, no Norte. Assim, ela foi obrigada a escolher uma tipagem inédita, ficando com o Tipo Normal, para atrair mais a atenção do público, gerando mais engajamento e, claro, mais dinheiro. Mesmo quando Blanche perdeu seu pai, ela foi obrigada a permanecer em Parisia pela sua assessoria, impedida de ir ao velório/sepultamento do ente querido para ficar trabalhando em seu ginásio, em Coladale City, onde além de batalhar e defender a Insígnia da Estrela, também protagoniza um show de dança no qual patina sobre o gelo. Ao completar 18 anos, Blanche entrou na justiça para romper o contrato com Jett e após uma longa e comovente batalha judicial, conseguiu libertar-se das mãos da empresária, mas a custo de sua saúde mental. Hoje, Blanche é conhecida por ostentar um olhar distante e vazio de emoções. Os treinadores que já batalharam contra ela dizem que se trata de uma líder calculista e uma estrategista nata, embora muito sarcástica e... fria. Os Pokémon que ela utiliza no Ginásio são Furfrou (Corte Kabuki) e seu ás, Noctowl, com direito a Evolução Turbo.

Justin

Justin é um garoto problemático nascido e criado no subúrbio de Croceanna City, cidade onde está localizado o seu ginásio. Sua mãe era viciada em heroína e seu pai, ausente, diga-se de passagem, enfrentava sérios problemas com álcool. Na adolescência, envolveu-se no mundo do crime ao trabalhar para um traficante de narcóticos para pessoas e Pokémon e devido a diversos furtos e delitos, acabou indo parar em reformatórios para jovens autores de atos infracionais. Foi nesse período conturbado de sua vida, que ele afiou os dentes para parecerem-se com os de um Sharpedo e encheu os braços e pernas de tatuagens. Arrogante e desdenhoso, conseguiu ser preso durante o serviço militar obrigatório por desobediência. Quando solto, porém, acabou se tornando reconhecido nas batalhas Pokémon ao se tornar o treinador mais temido (e, portanto, mais forte) de Croceanna. De alguma forma, conseguiu superar as adversidades e hoje encontra-se no papel de Líder da Ginásio da cidade, e trabalha também como Modelo Masculino. Todavia, há rumores de que ele vende muito mais do que apenas fotografias de seu corpo. Usuário de Tipos Sombrios, Justin se destaca com sua Mandibuzz Turbo, mas também utiliza Inkay e Sneasel em suas batalhas de ginásio, estes dois últimos tendo sido vistos evoluídos na Rebelião de Lumiose, e Malamar tendo se tornado seu mais novo ás.  Anda para cima e para baixo com uma katana, intimidando qualquer um que tente se aproximar.

Rock

A verdadeira Líder do Ginásio Pokémon da Cidade Mistiltin é Rochelle, a mãe de Rock. Ela é uma pilota de Fórmula 1 que há menos de um ano atrás sofreu um grave acidente e precisou ser afastada. Por sorte, ela não corre mais risco de morte, mas precisará ficar internada por um longo período e devido às inúmeras fraturas que sofreu da metade para baixo do corpo, precisará de muitas sessões de fisioterapia para reaprender a andar. Nesse meio tempo, seu filho, Rock assumiu o Ginásio (de forma temporária) até que sua mãe se recupere e possa voltar às atividades. Rock é agressivo e direto, agindo com brutalidade durante as batalhas. Ele também demonstra pouca paciência com seus oponentes, pois vive preocupado com a saúde de sua mãe e não estava preparado para assumir o ginásio - tanto em quesito de habilidade quanto em termos psicológicos. Possui um lado extremamente agressivo e fora de controle, selvagem e bruto, que contrasta com sua aparência de nerd. Mas Rock nem sempre foi agressivo e impaciente: sua transformação começou na infância, com um trauma que ele nunca superou, e deixou sequelas em toda a sua família: Mistiltin é uma cidade mineradora devastada pela pobreza e pela exploração. Seu irmão mais velho, um minerador de apenas 22 anos de idade, morreu em um desastre na mina enquanto Rock ainda era criança. A dor da perda e a luta diária para sobreviver o endureceram, e sua família encontrou refúgio nos Pokémon do tipo Pedra, vendo-os como símbolos de resistência e força, foi assim que sua mãe assumiu o ginásio da cidade. E foi no dia do aniversário de seu falecido filho que Rochelle acabou se acidentando, o que só piorou o estado psicológico de Rock, que acabou transformando suas batalhas em confrontos brutais, onde sua impaciência e agressividade refletem não apenas seu desejo de vencer, mas também a dor de um menino que nunca superou a perda do irmão e a crueldade de um mundo que o forçou a endurecer o coração para sobreviver. Embora sua mãe seja uma pilota automobilística, Rock é um piloto de Rhyhorn e participa das Corridas de Rhyhorn, famosas em Parisia, embora no Ginásio Mistiltin, ele não utilize este Pokémon, mas sim os Pokémon da mãe: Carbink Turbo, Golem, uma variante que se pensava estar completamente extinta de Avalugg e um Barbaracle, seu ás.

Felicidad

A mãe de Felicidad, Felicity, era uma empresária de renome em Parisia e estava construindo um império que se expandia até a Ilha Carmonte. Todavia, ela acabou indo à falência após cair em um golpe na compra de ações e perder uma quantia inestimável de dinheiro. Toda a sua família foi do luxo à pobreza da noite para o dia. Agora, o filho dela trabalha como secretário em uma multinacional Nortenha dia e noite, noite e dia, praticamente em uma escala de "7x0", pausando apenas para o almoço e às vezes, nem isso. Ele faz uma viagem de 2:45h (só de ida) todos os dias para Lumiose, onde trabalha. Felicidad, porém, é workaholic, e embora receba um salário miserável, vivendo em função do emprego, ele sempre encontra um espaço em sua apertada agenda para manter o ginásio da mãe, batalhando para defender a Insígnia da Graça. Este é o único bem que sua família ainda possui e ele se recusa a largá-lo, mesmo que ele precise batalhar contra as(os) desafiantes de madrugada, quando deveria estar dormindo e descansando para mais um dia de trabalho. É muito inteligente, como Vincent, e pode burlar facilmente qualquer sistema telepático com um simples mecanismo de bloqueio. Como não tem tempo de treinar seus Pokémon individualmente, ele não conseguiu elevar o nível de um Pokémon acima dos demais, então ele tem dois ases: um Gallade Brilhante e um Wobbuffet Turbo, ambos sempre se encontrando em equivalência. Além dos dois, Felicidad também usa um Espurr e uma Vivillon (Padrão Polar), que embora não seja do Tipo Psíquico, a especialidade do Ginásio, possui movimentos deste tipo (Uma Referência à Sabrina, Líder de Ginásio Tipo Psíquico, em Kanto, que vez ou outra utiliza Venomoth em suas batalhas). Um rumor se espalhou por toda Parisia de que Felicidad teria sido a primeira (e única) pessoa a encontrar um Mew Brilhante. Isso se comprovou verdadeiro quando ele utilizou o Pokémon Mítico durante a Rebelião de Lumiose, com o objetivo de atrair e capturar Mewtwo. Na revolta, ele até cogitou em abandonar o uniforme da Equipe Rocket, mas o estrago já estava feito. Não havia como voltar atrás.


Flavius & Ferre

Antigamente, o Ginásio Pokémon da Cidade Caladbough era comandado por Ferre e sua irmã, Ferra. Juntos, os dois apresentavam uma espécie de game show no ginásio, ele usando roupas douradas, para simbolizar o ouro, e ela, prateadas, para simbolizar a prata. Todavia, Ferra deu um basta na relação com o irmão, que vivia bêbado, xingando-a e desmerecendo seu trabalho, abandonando o ginásio de uma vez por todas e indo se dedicar inteiramente às Performances Pokémon. Apesar de sua difícil relação com o álcool (e de ser extremamente mulherengo e desrespeitosos), Ferre ainda é um excelente empresário, um verdadeiro homem de negócios, embora torre todo o seu dinheiro com apostas em corridas de Rhyhorn, bebida e cigarro. O pulmão esquerdo de Ferre já está praticamente podre, e ele corre sério risco de desenvolver cirrose muito em breve. A verdade é que ninguém sabe por que Ferre age desta maneira, tão autodestrutiva. Ele sempre teve uma família que o apoiou em suas decisões, mas por alguma razão, ele nunca levou nada a sério, só queria saber de festas, mulheres e a vida boêmia que muitos artistas Parisienses levavam no passado. Desde que atingiu a maioridade, Ferre frequenta o Moulin Rouge regularmente e não sai de lá antes das 6h da manhã, após ter torrado toda a grana da família, isso quando não está enfiado em algum prostíbulo. Para ele, a vida não tem sentido senão sob a ótica do hedonismo. Seus parceiros Pokémon são Metagross, que é literalmente o cérebro de Ferre, quando ele está tão bêbado que não consegue mais se levantar, e Empoleon Turbo, que lembra Ferre de que na noite ele pode ser quem ele quiser, até mesmo um cara mais f*da que Napoléon Bonaparte.
Flavius, por outro lado, é a aposta de Ferre atualmente. No ano anterior (2011), Flavius quase venceu a Liga Parisia, mas foi barrado pela atual Campeã Diantha. Ao ver o garoto como um verdadeiro talento, Ferre prontamente se ofereceu para ser o seu "coach", uma palavra gourmetizada para aquela pessoa que vai tomar todo o dinheiro do agenciado em troca de uma dica ou outra. Apesar de tudo, o contrato entre eles foi benéfico para os dois lados, já que Flavius agora ocupa o lugar de Ferra no Ginásio Caladbough, onde ele não só treina batalhando contra outros treinadores tão mais fortes que ele, para defender a insígnia, como também estuda, aprendendo truques e manhas a partir de um Líder de Ginásio com anos e anos de experiência, que é Ferre. De acordo com rumores, Flavius perdeu a visão de um dos olhos após um incidente envolvendo o Pokémon Goodra especial que carrega consigo. Apesar da brutalidade e violência do Pokémon considerado um "Pseudo-lendário", Flavius conseguiu se aproximar do mesmo e formar uma amizade com ele, tanto que se tornou um dos Pokémon que ele utiliza para defender a Insígnia da Grade. Todavia, há quem diga que Flavius só utiliza o tapa-olho para parecer mais "descolado". A verdade é que ninguém sabe se debaixo dos panos, Flavius tem um olho perfeitamente saudável ou não. Seu time do ginásio é composto por Steelix e Hisuian Goodra.


Jules

Apesar de sua enorme força física e semblante de quem tem poucos amigos, Jules é um homem extremamente culto. Veio de uma família bem estruturada e economicamente estável, descendente da Realeza de Nagelrelm, de quando a cidade do Sul de Parisia ainda era um Reino próprio. Graduado em Teatro Musical pela Academia Pokémon de Shalour, ele não apenas canta como também atua, tendo participado de vários musicais ao longo de sua carreira. Seu maior sucesso foi no filme musical "Les Misérables", no qual interpretou Jean Valjean, o protagonista, tornando-se mundialmente conhecido. E apesar de, em muitas entrevistas, soar arrogante e desdenhoso, agindo com superioridade durante as batalhas, no fundo, no fundo, ele tem um coração gentil, doando boa parte dos lucros de seus filmes para instituições de caridade. Jules passa o dia todo treinando, seja no ginásio, seja na academia. Originalmente, era um Líder Especialista em Pokémon do Tipo Lutador (e isso muito antes de Korrina assumir o Ginásio de Shalour, no Norte), mas ele perdeu esta posição após Vincent, um Líder de Ginásio novato, desafiá-lo em uma aposta de "tudo ou nada" no qual ele acabou perdendo para o Tipo Fantasma do jovem. Desde então, Jules e Vincent trocaram de posição na Liga Pokémon, Vincent tornando-se o Líder Sulista mais forte, e utilizando o Time de Pokémon Lutadores de Jules, e Jules, o segundo mais forte, utilizando os Tipos Fantasma de Vincent. Seu Time atual é composto por todos os Pokémon que Vincent tinha antes de humilhá-lo publicamente, tomando o seu posto: Gourgeist (Super Size), Honedge, Gengar e o ás Trevenant Turbo.

Vincent

Vincent é um treinador jovem, porém extremamente sagaz. Seu QI é de 215. Ele age com calma e cautela quando se trata de Batalhas Pokémon, um estrategista nato, mas ele também demonstra, desde cedo, um lado manipulador, como quando ele surgiu como novidade na Liga Pokémon e convocou Jules, o então Líder Sulista mais forte, para uma Batalha na qual eles deveriam inverter de posição caso Jules perdesse. Apesar disso, hoje os dois são amigos e um tem aprendido com o time do outro a formarem novas estratégias e combinações de batalha que de outra maneira seria impossível, graças à dualidade entre Fantasmas e Lutadores. Ninguém sabe ao certo sua idade nem de onde veio, apenas que se destacou como um treinador muito forte desde adolescente, e rapidamente escalou na Liga Parisia até tornar-se o Líder de Ginásio de Tyrforge. Por vezes, tende a ser pragmático e parece gostar da temática de circo. Como um Líder de Tipos Fantasma, costumava ser um Mágico que fazia objetos, pessoas e Pokémon "desaparecerem" ao mandarem-nos para o além (e depois trazê-los de volta, são, salvos e aterrorizados), mas agora, como um Líder de Tipos Lutador, ele transformou seu ginásio em uma espécie de picadeiro na qual realiza uma série de desafios circenses como malabarismo, contorcionismo e acrobacias, aproveitando-se da flexibilidade e da força física dos Pokémon de Jules. Dizem também que Vincent possui um sexto sentido que ele usa em batalhas ao fechar os olhos, como se conseguisse sentir a "aura" dos adversários e do ambiente, desviando-se de ataques ou obstáculos que normalmente ele não teria como saber da existência sem o auxílio da visão. Seus Pokémon são todos aqueles que anteriormente eram treinados por Jules, sendo os primeiros dois Líderes de Ginásio DO MUNDO a trocarem de times. Pancham é seu favorito (o que faz com que ele se recuse a evoluí-lo), passando por Scrafty, Hawlucha e o ás do seu ginásio: Machamp Turbo.

Snyder

Snyder é, na verdade, o primeiro do grupo conhecido como "Os Oito". Ele era um Líder de Ginásio Sulista até ter seu Ginásio transferido para Galatan City (que atualmente se chama Santalune City), na Região Central de Parisia, a região que diz não atender os interesses nem só de esquerda, nem só de direita política, mas a verdade é que a balança sempre pende para o lado dos mais ricos, e Snyder tem plena consciência disso. Sua consciência de classe só serviu para deixá-lo paranoico e perturbado com um mundo cheio de injustiças e que ele sabe que, sozinho, não vai conseguir mudar. Quando criança, Snyder era um jovem apaixonado por Pokémon do tipo Inseto, sonhando em se tornar o maior "Bug Catcher" de todos os tempos. No entanto, seu sonho foi destruído quando sua cidade natal foi invadida por uma corporação conhecida como Great Gavel, que desmatou a floresta local, exterminando o habitat natural dos Pokémon que ele amava e deixando sua família na miséria. Na época, Snyder tentou batalhar contra a corporação, mas ele não tinha poder o suficiente para vencê-los e seus Pokémon Tipo Inseto foram humilhados diante de toda a cidade. Principalmente Scatterbug, que ainda não tinha evoluído para a destrutiva Vivillon com sede de vingança que é hoje. Culpando-se pela tragédia e consumido pela raiva, Snyder abandonou sua paixão inocente e adotou uma postura arrogante e cínica, vendo o mundo como um lugar cruel onde apenas os mais fortes sobrevivem, e jurou nunca mais se importar com nada além de poder e vingança, transformando-se no líder de ginásio implacável que é hoje. Dito isso, foi Snyder quem primeiramente buscou a Equipe Rocket como um subsídio para ganhar poder e convenceu os demais Líderes de Ginásio Sulistas a se juntarem na busca por Mega Mewtwo Y, tomando as ruas de Lumiose e iniciando uma verdadeira guerra civil, tal e qual ocorreu em seu passado, contra a corporação que desmatou sua vila. Snyder se tornou uma pessoa tão fria que descartou cruelmente o vínculo que tinha com Vivillon para privilegiar Volcarona, um Pokémon mais forte, o que demonstra como ele pode ser desprezível até com seus próprios Pokémon! Obstinado em moldar o mundo à sua maneira, Snyder perdeu 18 quilos desde que o separatismo de Parisia nas 4 Kalos foi anunciado pela Presidenta Diantha, e tornou-se insone. Os Pokémon que ele utilizava para defender o Ginásio de Galatan/Santalune eram Skorupi, Ariados e Yanmega Turbo. Na Rebelião de Lumiose, no entanto, ele foi visto treinando dois Houndoom, a espécie de Pokémon que, quando ele era criança, foi utilizada pela Great Gavel.
Quem é a Máfia Estrangeira que atende ao nome de Equipe Rocket?


Ironicamente, os Líderes de Ginásio do Sul, que são tão a favor de uma identidade nacional própria, e que não se submeta a culturas alheias, aliou-se à Mafia Japonesa: a Equipe Rocket, com o objetivo de obterem poder e tomarem a Presidência de Parisia à força.

Mas QUEM é a famigerada Equipe Rocket que invadiu as ruas de Lumiose, causando confusão e tumulto?


A resposta é curta e direta: Uma organização criminosa que faz uma lavagem cerebral em seus membros, para que em tempos de crise, eles se dispersem e depois de um tempo, sempre retomem a formação. O sindicato do crime parecia ter sido extinguido na Liga Índigo (que abraça as Regiões de Kanto e Johto) de 1998, mas entre muitas idas e vindas, o grupo sempre se reestabelece novamente, em busca de dinheiro, poder e GLÓRIA! Mas... Será que os FINS justificam mesmo os MEIOS? Não havia uma forma mais democrática e menos invasiva do Sul reivindicar os seus direitos? Dizem que para acabar com a opressão, eleição não resolve, e que para fazer uma Revolução, alguns "sacrifícios" (neste caso, humanos) são necessários. Ao menos, foi o que "Os Oito" usaram como argumento para justificar os seus crimes.


Em seguida, acompanhe uma entrevista que realizei com uma treinadora de Unova que participou da Rebelião de Lumiose contra a Equipe Rocket, e suas impressões sobre os eventos:

Alexa: Rosa, obrigada por aceitar esta entrevista! Para começar, conte um pouco sobre você. Quem é Rosa Michelle Zek Grey?

Rosa: Oi, Alexa! É um prazer estar aqui. Bem, eu sou uma treinadora de Pokémon de Unova, mas meu foco sempre foi a captura de Pokémon! Adoro explorar novas regiões, conhecer espécies diferentes e aprimorar minhas técnicas de captura. Também sou uma colecionadora de Pokébolas e, obviamente, de Pokémon raros e exóticos, como os Pokémon Shiny, então estou sempre em busca de novos desafios.

Alexa: Fascinante! E como você veio parar em Lumiose? O que te trouxe até aqui?

Rosa: Bom, eu estava em uma jornada com dois amigos incríveis: Ash Ketchum e Nate White, pelas Ilhas Decolore. Ash é um treinador lendário que sonha tornar-se um Mestre Pokémon, e Nate é um colega de Unova, tão apaixonado por Pokémon quanto eu. Nate e eu viemos até Parisia acompanhar Ash, que estava interessado em aprender mais sobre a Mega Evolução, mas estava inseguro em vir sozinho. Então, fizemos uma viagem rápida para cá com ele, mas logo voltamos à Unova, onde gostaríamos de continuar nossa jornada. Porém, eu tinha uma intuição e, antes de me dedicar a explorar Unova, eu voltei sozinha para Parisia, pois eu percebi que precisava de um tempo para mim mesma. Quando cheguei a Lumiose, treinando a Serperior de Ash, com a qual formei uma amizade inseparável, a cidade estava linda, cheia de vida... Mas tudo desmoronou quando a Equipe Rocket apareceu. Foi aí que nos vimos no meio de uma guerra!

Alexa: E como foi essa experiência? Como você se envolveu na Rebelião de Lumiose?

Rosa: Foi tudo muito intenso, Alexa. Quando a Equipe Rocket começou a tomar a cidade, não tivemos escolha a não ser lutar. Eu e Serperior nos juntamos aos civis e treinadores locais para enfrentar os Rockets. Foi assustador no início, porque não estávamos preparados para algo tão grande. Mas, ao mesmo tempo, foi uma sensação incrivelmente boa ver todo mundo unido por uma causa comum. Eu nunca tinha participado de algo tão grandioso antes.

Alexa: E como foi a batalha contra a Equipe Rocket? O que você sentiu ao enfrentar criminosos de elite como os membros dos "Oito"?

Rosa: Foi uma mistura de medo, adrenalina e determinação. Mas o que mais me marcou foi a sensação de estar fazendo a diferença. Saber que estávamos lutando por algo maior, para proteger as pessoas e os Pokémon de Lumiose, deu um significado especial a cada golpe, a cada estratégia. Foi exaustivo, mas também muito gratificante ver todos aqueles bandidos sendo presos, no final.

Alexa: E como você descreveria a tensão durante a rebelião? Como era o clima na cidade?

Rosa: Caótico. Não tem outra palavra para descrever Lumiose naquele momento,  Alexa. A cidade estava em chamas, literalmente. Havia fumaça por todo lado, explosões, Pokémon e pessoas correndo desesperadas. Eu mesma pensei várias vezes em correr, fugir para bem longe, afinal, eu fui arrastada para o meio disso, mas... Eu sabia que eu e meus Pokémon poderíamos fazer algo, então eu decidi agir.

Alexa: Oh, a propósito, eu percebi que você estava fumando mais cedo. Isso tem algiuma relação com tudo o que aconteceu?

Rosa: (pausa) Eu prefiro não responder esta pergunta. (as mãos de Rosa tremem)

Alexa: Perdão. Deixe-me passar para a próxima questão: Como você se sente agora, ao saber que teve participação em algo tão grandioso? Afinal, não é todo dia que se coloca uma organização criminosa inteira atrás das grades.

Rosa: Foi surreal, sabe? Eu nunca imaginei que estaria no meio de uma batalha tão dramática. Às vezes, eu me pegava pensando: "Isso está realmente acontecendo?". Mas ao mesmo tempo, eu sabia que não podia hesitar. Eu confiava em Serperior, e Serperior confiava em mim. Foi uma experiência que me mostrou o quanto somos capazes quando estamos unidos em prol do bem.

Alexa: E agora que a rebelião acabou, o que você planeja fazer? Você vai continuar aqui em Parisia, digo, Kalos?

Rosa: Por enquanto, sim. Kalos é uma região incrível, e ainda há muito para explorar. Quero continuar minha jornada aqui, conhecer mais Pokémon e aprimorar minhas habilidades como treinadora e colecionadora. Além disso, quero ajudar na reconstrução de Lumiose. A cidade passou por tanto, e eu sinto que tenho um vínculo especial com ela agora. Mas, no futuro, quem sabe? Talvez eu volte para Unova ou explore outras regiões. O mundo dos Pokémon é vasto, e eu quero ver tudo o que ele tem a oferecer.

Alexa: Por fim, Rosa, o que você diria para outras treinadoras e treinadores que possam se inspirar na sua história?

Rosa: Eu diria para nunca subestimarem o poder da determinação e da união. Quando estamos juntos, somos capazes de superar qualquer desafio, não importa o quão grande ele pareça. E, claro, nunca esqueçam de valorizar a conexão com seus Pokémon. Eles são nossos parceiros, nossos amigos, e juntos podemos alcançar coisas incríveis. A jornada pode ser difícil, mas cada passo vale a pena.


Mas Rosa Grey não foi a única treinadora que já enfrentou a Equipe Rocket. A seguir, vocês acompanharão uma entrevista com um treinador de Kanto, a Região de origem da Equipe Rocket, e que, por questões de segurança, preferiu não ser identificado. Ele tem mais a falar sobre os primórdios da organização e como ele foi inserido neste mundo do crime quando ainda era criança.

Alexa: Treinador Anônimo, obrigado por aceitar este bate-papo. A sua contribuição é essencial para que entendamos QUEM e DE ONDE VEM a máfia que invadiu a Cidade Lumiose recentemente. Vamos direto ao ponto: para você, com base na sua experiência, quem é a Equipe Rocket?

Treinador Anônimo: A Equipe Rocket não é apenas um grupo de criminosos que roubam Pokémon, como muitos pensam. Eles são uma organização muito maior, com objetivos sinistros. Eles usam Pokémon como ferramentas para alcançar poder e controle, mas o que poucos sabem é que eles estão envolvidos em experimentos científicos obscuros. Eles manipulam a genética dos Pokémon, criam cristais com efeitos perigosos e estudam dimensões paralelas. Eles não têm limites éticos. Para eles, Pokémon são apenas recursos, e pessoas... bem, pessoas são peças descartáveis em um jogo muito maior.

Alexa: Isso é perturbador. E como você foi arrastado para essa luta contra a Equipe Rocket? Você poderia nos contar um pouco sobre sua jornada?

Treinador Anônimo: Tudo começou quando eu era apenas um garoto, começando minha jornada como treinador. Eu e meus amigos fomos envolvidos em um esquema da Equipe Rocket sem nem perceber. Eles nos deram cristais que alteravam a evolução dos nossos Pokémon, dizendo que era para um "estudo científico". Na época, não entendíamos o que estava por trás disso. Mas, ao longo do tempo, descobrimos que estávamos sendo usados como cobaias. Eles queriam testar os efeitos desses cristais em Pokémon Iniciais, como o meu Bulbasaur. Quando percebemos a verdade, já era tarde demais. O uso desses "itens" acabou deixando sequelas irreparáveis em nossos parceiros Pokémon, que lutam contra efeitos adversos até hoje.

Alexa: E o que aconteceu depois? Como você decidiu enfrentá-los?

Treinador Anônimo: Foi uma decisão difícil. Eu não queria me envolver, mas quando vi o que eles estavam fazendo com Pokémon e pessoas inocentes, não pude ficar de braços cruzados. Eles estavam criando criaturas deformadas, explorando dimensões paralelas e até mesmo clonando Pokémon. Eu sabia que tinha que fazer algo. Então, junto com meus amigos, enfrentamos e temos persistentemente enfrentado a Equipe Rocket ao longo de diversas gerações, e descobrimos segredos que mudaram tudo o que pensávamos saber sobre o Mundo Pokémon.

Alexa: Falando em segredos, há rumores sobre um Pokémon chamado Mewtwo, que possivelmente teria sido CRIADO artificialmente pela Equipe Rocket e este teria sido o motivo de sua vinda à Lumiose. Você poderia nos contar quem ou o que é Mewtwo?

Treinador Anônimo: Mewtwo... (pausa) Mewtwo é o resultado de um dos experimentos mais sombrios da Equipe Rocket. Ele foi criado em um laboratório secreto, a partir do DNA do Pokémon Mítico Mew. Acho que eles não esperavam era que Mewtwo desenvolvesse uma consciência própria. Ele é incrivelmente inteligente, poderoso e, acima de tudo, cheio de dor e raiva. Ele foi criado em cativeiro, tratado como uma arma, e isso o deixou amargurado. Mewtwo não é apenas um Pokémon; ele é um símbolo do que acontece quando a ambição humana ultrapassa todos os limites.

Alexa: E o que aconteceu com Mewtwo? Ele ainda está sob o controle da Equipe Rocket?

Treinador Anônimo: (suspira) Mewtwo escapou. Ele destruiu o laboratório onde foi criado e desapareceu. Ninguém sabe ao certo onde ele está agora, mas uma coisa é certa: ele não é controlado por ninguém. Ele é livre, e eu acho que é melhor assim. A Equipe Rocket não merece ter algo tão poderoso em suas mãos. Mas... (pausa) eu tenho a sensação de que ele ainda está por aí, observando, esperando. Ele sabe o que a humanidade é capaz de fazer, e eu não o culpo por não confiar em nós.

Alexa: Isso é muito intenso. Para finalizar, o que você diria para as pessoas que ainda não entendem o perigo que a Equipe Rocket representa?

Treinador Anônimo: A Equipe Rocket não é apenas uma ameaça para os Pokémon; eles são uma ameaça para todos nós. Eles estão dispostos a fazer qualquer coisa para alcançar seus objetivos, não importa o custo. Eles manipulam, mentem e destroem tudo ao seu redor. Se você vir algo suspeito, se ouvir falar de experimentos estranhos ou Pokémon sendo maltratados, não ignore. Denuncie. A luta contra a Equipe Rocket não é apenas minha; é de todos nós.

Alexa: Treinador Anônimo, obrigado por compartilhar sua história e por sua coragem em enfrentar essa organização. Esperamos que sua mensagem alcance aqueles que precisam ouvir. E para nossos espectadores, fiquem atentos. Qualquer atividade suspeita, disque 190.
Mewtwo: Mais que um Pokémon, Um Símbolo de Poder

Mas e quem é Mewtwo? Mewtwo é um Pokémon Lendário criado artificialmente pela Equipe Rocket ao final dos anos 1990 com o objetivo de construir o Pokémon Mais Forte do Planeta. Rumores apontam que ele combina o DNA de Mew, o já mencionado ancestral de todos os Pokémon, com o próprio DNA humano. Em razão disto, Mewtwo é um Pokémon muito isolado e ao mesmo tempo questionador, em busca de respostas sobre sua existência. Mas pasmem: Pelo que as minhas fontes apuraram, parece que há muito mais que apenas um Mewtwo, mas vários deles, e todos os espécimes que sobreviveram à sua hedionda criação escaparam e nunca mais foram vistos. Os rumores de que um dos Mewtwo criados pela Equipe Rocket estava se escondendo na Região de Parisia se intensificou em Setembro do ano passado, o que certamente atraiu a atenção dos Rockets, trazendo-os diretamente do Japão para a Poké-Europa.


Mas não apenas este Pokémon foi criado em laboratório, como também a sua possibilidade de Mega Evoluir. Duas Mega Pedras foram criadas para Mewtwo, possibilitando que ele atinja duas formas distintas, ainda mais poderosas do que sua aparência original. Apenas uma delas foi vista em Parisia, porém: aquela que os documentos confidenciais da Equipe Rocket, tornados públicos pela Polícia Japonesa em 1998 se referem à "Forma Y". De acordo com boatos que circulavam pelos becos e vielas de Lumiose, "Mega Mewtwo Y" foi visto realizando a mecânica de transformação SOZINHO, o que configura tal metamorfose em uma "Mega Onda", fenômeno no qual os Pokémon mega evoluem sem precisar de um vínculo de amizade com um treinador, em detrimento de sua própria saúde e sanidade mental.


Para a Equipe Rocket, recuperar os Mewtwo que fugiram significa mais uma oportunidade de ascender às alturas, decolando na velocidade da luz! Mas para os Oito, que anseiam mudar o cenário político e econômico do país, pegar Mewtwo significaria uma oportunidade de forçar Diantha largar a Presidência do país e realinhar a política Parisiense aos interesses do Sul. Coerção. Um golpe de Estado. Estrategistas de Guerra, "Os Oito" estavam ajudando a Equipe Rocket apenas para poderem apossarem-se de Mega Mewtwo e, tendo o Pokémon Lendário Fabricado em Mãos, planejavam TRAIR a confiança da organização mafiosa e ficar com o Pokémon para si, para utilizá-lo em prol de sua Revolução, um objetivo que certamente não se alinharia com os interesses diretos da Equipe Rocket, que sempre colocou o dinheiro em primeiro lugar.
Enfim, a Rebelião!

Lumiose, de Cidade das Luzes foi à Cidade das Trevas em menos de uma semana. E o Resto, vocês já sabem: A Rebelião aconteceu. Lumiose foi tomada, as ruas foram interditadas, o caos se instaurou na cidade! Civis uniram-se para batalhar contra a Equipe Rocket e obtiveram sucesso em sua empreitada, conseguindo conter "os Oito" e assim evitando uma guerra maior.

Os membros da quadrilha foram presos em flagrante. Felizmente, nenhum dos Oito encontra-se foragido. Quanto aos demais membros da Equipe Rocket, todos foram punidos e agora cumprem com serviço comunitário.

Todavia, com a oposição fora de cena, a extrema-direita avançou com seu plano de favorecer os magnatas Parisienses, ou melhor, "Kalosianos". Depois da grande rebelião que chocou o mundo inteiro, agora o congresso da região de Parisia elege um novo nome para a região. Segundo eles, isso foi como uma revolução e que agora o sistema da região será uma espécie de 'república', organizada e sem conflitos.

Parisia agora se chamará 'República Federativa de Kalos'. E sim, com os Líderes de Ginásio do Sul de Kalos presos, o plano político de exclusão e opressão da Campeã Diantha segue em andamento.

Eu, Alexa Santalune, Repórter Investigativa e aficionada por Pokémon, sou conhecida por abordar temas envolvendo vida selvagem, espécies, habitats, cuidados que se deve ter com o seu companheiro Pokémon... De forma geral, eu abordo temas relacionados à convivência entre humanos e Pokémon, incluindo batalhas esportivas e competições em minhas reportagens, todavia, como não falar da crise que estamos vivendo quando é a própria Liga Pokémon quem comanda o país? Como não falar do Poder quando nos sentimos submissos e, portanto, expostos à sua influência?



Como cidadãs e cidadãos, resta-nos agora aguardar os próximos capítulos desta história e torcer para que a aliança de Diantha com a Empresa de seu cônjuge, a chamada "Equipe Flare" (cujo slogan é "Transformar o Mundo em um Lugar mais Belo é o que Queremos") não traga consequências ainda mais desfavoráveis para a parcela da população que em seu dia a dia enfrenta incerteza e anda de mãos dadas com a vulnerabilidade financeira.

(Fonte)
 
 

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