2001
Eu me olhei no espelho do banheiro da balsa, a lâmina tremendo na minha mão. O bigode voltava sempre, mais escuro a cada semana, como se zombasse de mim. "Merda." Cortei fundo demais, e um filete de sangue escorreu pelo queixo. A gilete em minha mão pesava como uma arma — todo dia, a mesma batalha contra o bigode que teimava em escapar, um rastro de sombra no meu rosto que me fazia parecer um criminoso fugitivo.
O convés estava cheio de turistas e jogadores de TCG, todos rindo como se o mundo não estivesse cheio de merda. O vento soprava forte, e eu ajustei o lenço na cabeça — vermelho, desfiado, igual aqueles caras dos desenhos que passavam tarde da noite. Rebelde. Descolado. Pelo menos era o que eu queria acreditar. O lenço era apertado, mas eu não tirava. Cobria os fios de cabelo que insistiam em crescer descontrolados, como se quisessem me lembrar que meu corpo não era mais meu.
Yellow me olhou de lado enquanto caminhávamos pelo porto de Vermilion, o vento salgado grudando em nossas roupas. Ela não usava mais aqueles suspensórios largos que escondiam seu corpo. Agora, o contorno dos seus quadris, a curva discreta do peito — tudo estava ali, e eu não sabia mais onde colocar os olhos.
O barco balançou. Yellow segurou meu braço quando uma onda mais forte nos atingiu, e eu senti o calor do corpo dela. A primeira vez tinha mudado tudo — E ao mesmo tempo, nada. Ainda era ela. Ainda era eu. Só que agora, quando ela me tocava, eu lembrava daquela noite, e meu sangue fervia de um jeito diferente.
"Você tá pensando de novo", ela disse, sem olhar pra mim.
Eu cuspi no chão. "Sempre." E corei.
Três anos. Três anos desde que a Equipe Rocket arruinou Saur. Três anos desde que Green desapareceu e Blue virou um fantasma que eu só via em reportagens sobre a Liga Pokémon. Três anos e agora a minha mãe e aquela psicóloga mal-humorada do CAPS me dizem pra "esquecer" e "seguir em frente". Como se fosse fácil. Mas elas não entendem. Não foi com elas. Foi comigo.
Yellow encostou no corrimão, o cabelo dela voando. "Você acha que o rumor é verdade? A Equipe Rocket mesmo comprou uma ilha?"
"Não importa se é verdade. Se tem chance de ser, eu vou."
Ela suspirou. "E se for só boato?"
"Então a gente queima a ilha mesmo assim."
Ela riu, mas parou quando viu que eu não estava brincando.
Durante os últimos dois anos, passei remoendo as palavras dos Líderes de Ginásio de Johto, quase como uma paranoia, mas quanto mais o tempo passava, mais raivoso eu me tornava, indo na contramão do que eles haviam me dito quando eu competi no Pokémon Stadium. Eu não conseguia conter a fúria que eu sentia contra a Equipe Rocket toda vez que eu via o dano causado a Saur. Vez ou outra eu pensando em como quanto mais o tempo passa, mais as memórias vão se apagando e vai ficando cada vez mais difícil manter o foco no Blue e na Green e isso faz com que eu fique ainda mais p*t*!
Eu não sabia se era o balanço persistente do barco ou a fúria querendo transbordar para fora de mim. Eu só sabia, naquele momento, que eu estava enjoado...
Desembarcamos em TCG Island, uma ilha com nome sugestivo e que era composta por vários Clubes Pokémon. Marcamos de nos encontrar com um treinador em frente ao Pokémon Dome, uma enorme arena cujo teto fora decorado para lembrar uma pokébola.
Ronald (18 anos) era um esqueleto vestido de gentleman, com dedos longos que embaralhavam cartas como se fossem extensões do seu corpo. Tinha o cabelo preto e um olhar afiado de quem não confiava em ninguém.
"Quer saber mais da Equipe Rocket? Derrote-me" Ele deu um sorrisinho amarelo, ameaçador.
Eu saquei a Pokébola do cinto. "Sem problema."
Mas Ronald sacou uma carta de Estampas Ilustradas (Pokémon TCG), as cartas com estampa holográfica reluzindo debaixo do sol. "Não dessa forma." Seu sorriso era afiado. "No TCG."
"Tô fora! Não jogo CARTINHAS!" cuspi.
"É uma pena... Porque eu sei onde a Great Rocket está. E eu até te contaria... se você me vencesse no jogo. Mas já que você não tá a fim de jogar... Acho que vou me manter calado."
Yellow me puxou pelo braço. "Red, não cai nessa—"
Mas eu já estava sentando na mesa. "Empresta um deck então, seu merda."
A verdade é que aquele era um termo novo para mim... "Great Rocket"? O que ele queria dizer com isso? Será que esse Ronald era mesmo uma fonte confiável? Se não fosse, Gold estaria me devendo uma, eu não fui com a cara dele!
Ronald embaralhou as cartas como um mágico, os dedos ágeis. "Vamos ao duelo, Red. Três prêmios. Quem derrotar os três Pokémon do adversário primeiro, vence."
Eu olhei para minhas cartas — um monte de lixo básico de tipo Incolor. Pidgey. Rattata. E um fucking Magikarp! Era de cair o uc da bunda!
"Eu começo!" Ronald colocou um Dratini no campo, sem energia alguma, e por alguma razão, ele optou por não colocar nenhuma carta virada para baixo, no banco reserva.
Ele também comprou uma carta, deu um sorrisinho e a deixou escondida na mão. Eu estava f*dido!
Era a vez de Ronald jogar. Ele comprou mais uma carta e colocou uma energia básica de Tipo Água sob Dratini, que atacou meu Pidgey usando o "Tapa". Fiquei me perguntando como um Dratini seria capaz de dar um tapa, considerando que ele não tem braços, então imaginei que fosse com a ponta da cauda. Meu Pidgey tinha agora 30 de seus 40 pontos de vida.
Comprei mais uma carta. Que maravilha! Outro Rattata. Optei então por retirar meu Pidgey de campo, consumindo sua energia, e em seu lugar mandei o Rattata. Ele era mais fraco, mas seu ataque era mais forte. Coloquei uma energia de Tipo Água sobre Rattata e atacamos com a Mordida, deixando Dratini com a metade da vida!
"Nada mal para um iniciante!"
"Me pega num campo de batalhas pra ver se eu não te arrebento..."
Yellow apenas balançou a cabeça, em desaprovação.
Ronald então revelou a carta que ele havia comprado anteriormente. Dragonair. Realmente, eu estava ferrado!!
Agora, com Dratini evoluído, Dragonair tinha 60 de HP, e duas energias de Água sob ele. Ele ainda não podia atacar, então Ronald me passou a vez. Comprei uma carta, veio um terceiro Rattata, e isso já estava me enchendo o saco! Coloquei uma energia de Tipo Água em meu Magikarp, que estava no banco e ataquei com Rattata, tirando mais 20 pontos de vida de Dragonair, que ficava agora com 40.
Ronald sorriu ao comprar mais uma carta e colocar uma terceira energia de Água sob Dragonair. Ele agora podia atacar com "Pancada". Ronald pegou duas moedas e a jogou para o alto. O ataque causaria 30 pontos de dano para cada vez de desse cara. Uma vez deu cara, outra vez deu coroa. Mas mesmo assim, Rattata não teve nem chance, foi obliterado!
"Um já foi, só faltam mais dois!"
"Merda!"
"Calma, Red!"
Coloquei Pidgey de volta em campo, e ele já estava cansado. Coloquei mais uma energia de Tipo Incolor em Pidgey, e como ele agora tinha 2, podia atacar com o "Redemoinho". 10 pontos de HP a menos para Dragonair, mas isso ainda totalizava 30 pontos. Li o rótulo abaixo do nome do movimento na carta e então percebi por que Ronald não havia posto nenhum Pokémon na reserva: porque o Redemoinho do Pidgey o forçaria a trocar o Pokémon defendendo por outra carta! E como ele não tinha nenhum... Ordinário! Ele me deu aquele deck só para me humilhar!
Ronald colocou mais uma energia em Dragonair, totalizando 4 e o evoluiu para Dragonite, obliterando Pidgey com seu ataque Pancada, garantindo sua segunda vitória.
Só me havia sobrado Magikarp de Pokémon Básico e os outros dois Rattata, mas nessas alturas do campeonato, eles já não serviam para derrotar um Pokémon tão poderoso quanto Dragonite. A minha esperança era que eu pudesse evoluir Magikarp, só assim eu teria alguma chance!
Era minha vez de jogar de novo. Eu tava tenso.
Coloquei uma energia de Tipo Água em Magikarp e na sequência... Comprei uma carta. A carta que saiu era do Bill, o famoso criador do sistema de armazenamento e transferência de Pokémon de Kanto, uma carta de Treinador. Ela me permitia comprar mais duas cartas, então a joguei.
Assim, fiz mais duas compras, e a sorte estava a meu favor. A primeira carta que saiu foi a "Dupla Energia Incolor", a qual imediatamente equipei em Magikarp, elevando sua quantidade de energia para 3.
E na sequência, lá estava ela: a carta do Gyarados que eu tanto queria! Meu precioso Dragão Azul de Olhos Vermelhos... Evoluí Magikarp na hora e sua pontuação de vida saiu de míseros 30 pontos de HP para 100!
Com 3 energias equipadas, Gyarados podia aplicar a sua temida Ira do Dragão, que custou 50 pontos de vida ao Dragonite oponente, derrotando-o na hora! 2x1. Ronald ainda estava na frente.
Ele olhou para mim, sorriu, então pôs uma carta de Squirtle como Pokémon principal. Da sua mão, ele tirou um Seel e uma Clefairy e uma Poliwag, e colocou todos os três no banco reserva.
Era a vez dele jogar. Então ele comprou uma carta e imediatamente a jogou: Professor Carvalho. A carta pedia que Ronald descartasse sua mão, o que ele fez com tranquilidade agora que seus Pokémon Básicos todos estavam no banco, e comprasse mais 7 cartas.
Essa foi a compra mais vantajosa que eu já vi na minha vida. Ronald evoluiu Squirtle para Wartortle, Seel (no banco) para Dewgong e ainda colocou uma Dupla Energia Incolor em Wartortle, permitindo que ele usasse a Retirada e se protegesse de qualquer ataque do meu Gyarados na sequência caso, ao jogar uma moeda, desse cara. Óbvio que deu. Parecia que Ronald tinha o uc virado pra lua!
Minha vez.
Comprei uma carta e veio a "Poké-Agenda", permitindo que eu espiasse até 5 cartas do topo do meu deck e rearranjá-las da maneira que eu quisesse. Fiz uma careta. Achei que fosse uma carta inútil. Eu já estava prestes a colocá-la na mão, até que Yellow, que acompanhava o jogo, me disse:
"Red, não!"
"Hã?"
"Essa é uma oportunidade de ver o que te aguarda à frente... Pense. Seja estratégico. Caso contrário, você perderá e Ronald nunca nos contará o que sabe sobre a Equipe Rocket!"
"Aff... Tá bom, tá bom."
A muito contragosto, fiz o que a Yellow me sugeriu e usei a carta de treinador da Poké-Agenda.
As próximas cartas para minha compra eram as seguintes: Pidgeotto, Dodrio, Porygon, Chansey e Doduo, nessa ordem. Agora que o meu Pidgey já havia sido nocauteado, apareceu sua evolução! Droga!
Mas então eu reembaralhei as cartas, colocando Chansey, que tinha mais HP, primeiro, depois Doduo, Dodrio, Porygon e então Pidgeotto. Também pus uma energia de Tipo Água em Gyarados, completando 4 energias e permitindo que ele usasse seu segundo ataque: a Rajada de Bolhas. Nem sequer me dei ao luxo de ordenar que Gyarados atacasse, porém, pois Wartortle estava se defendendo. Passei a vez para Ronald.
Ronald comprou uma carta, colocou em sua mão. Pôs uma energia básica de Tipo Água no Wartortle e seguiu defendendo com a retirada. Aquela moeda só podia ser batizada! Que ódioooo!
Comprei mais uma carta. Chansey. Coloquei-a no banco. Até que Yellow estava certa, eu tinha conseguido garantir um Pokémon poderoso para mim. Pus uma Dupla Energia Incolor em Chansey e passei a vez.
Ronald comprou uma carta. Blastoise. Evoluiu Wartortle e colocou uma quarta carta de Energia em Blastoise, do Tipo Água. Então, a tartaruga de canhão nas costas soltou a Hidro Bomba mais poderosa que eu já vi, custando 50 pontos de vida do meu Gyarados, ou seja... METADE!

Minha vez. Comprei uma carta, era Doduo, como eu havia rearranjado, e logo coloquei ele no banco. Pus uma energia de Tipo Água em Doduo, e ordenei que Gyarados atacasse com a Rajada de Bolhas, tirando 40 dos 100 pontos de HP de Blastoise. Era um golpe mais fraco que a Ira de Dragão, mas permitia que eu paralisasse o oponente caso, ao jogar uma moeda, saísse cara. Joguei a tal moeda. Deu coroa! P*t* m**d*!
Ronald deu um sorrisinho vitorioso. Blastoise, que não paralisou, atacou direto. Era o fim de meu Gyarados, que teve seus últimos 50 pontos de vida varridos. Vitória do Ronald!
Eu estava tremendo. Não de medo — de vergonha. A raiva que eu senti naquele momento não tinha precedentes! Quer dizer... Tinha. Eu só havia me sentido assim antes com o Blue. Toda vez que ele me derrotava em uma batalha, fosse de treinamento, fosse "de verdade", eu me sentia exatamente daquela maneira. Com vontade de voltar mais forte em uma revanche e arrebentar a cara dele...
Mas eu não estava ali para criar rivalidade com ninguém. Eu estava ali porque precisava da ajuda de Ronald. Precisava que ele me ajudasse a saber mais sobre essa tal "Equipe Great Rocket"...
Ronald recolheu as cartas. "Você é previsível, Red. Bate primeiro, raciocina depois. Se tivesse usado mais cartas de Suporte / Treinador, teria me vencido, mesmo com esse deck péssimo que eu te dei justamente para testar a sua capacidade estratégica e te deixar p*to. Red, ao que me parece, você é estúpido, apressado e imprudente. A Equipe Rocket adora gente como você."
"Vai se f--" eu cuspi, levantando e batendo as duas mãos cerradas na mesa com força, fazendo um estrondo.
Ele riu. "Está bem, está bem... Mesmo você tendo perdido, eu vou ser legal e te contar. A GR Island é um laboratório. A Equipe Rocket comprou a ilha e está usando ela como um laboratório, onde estão criando algo novo... O quê, exatamente, eu não sei. Mas não me parece coisa boa..."
"GR Island?"
"GR de Great Rocket", ele explicou. Parece que essa era uma nova formação da quadrilha, com novos recrutas, novos agentes, novos administradores e, claro, um novo líder, mas ainda subordinado ao Giovanni.
Yellow agarrou minha mão. "Precisamos ir lá."
"Mas ninguém chega lá sem ser convidado… ou sem ajuda." Falou Ronald.
"Então me ajude." Pedi, mesmo me sentindo humilhado por pedir ajuda a um desgraçado como Ronald. Ele me dava raiva.
Ronald me olhou da cabeça aos pés e então disse:
"Venham. Os Mestres do TCG vão te ensinar a pensar antes de atacar."
"Mestres do TCG?"
"A Ilha TCG não possui uma Liga Pokémon como as demais Regiões, mas aqui temos um campeonato de TCG. As batalhas por aqui podem não ser "reais", mas jogar cartas pode ser mais estratégico do que você pensa. Existem 8 Clubes e cada clube possui um Mestre, se você derrotar cada um dos Oito Mestres em batalhas de TCG, tenho certeza que ao menos alguma coisa aprenderá... Isto é, se esse seu cerebrinho patético souber tirar proveito de alguma coisa, né..."
GRRRRRRRRRRRR!
Se esse idiota não estivesse me ajudando, eu já teria saído no soco com ele. Seria um prazer inimaginável acabar com aquele sorrisinho dele.
O pior é que o "filho do pai" tava certo. Jogar cartas não era como participar de uma batalha Pokémon ao vivo e em cores, mas te ajudava a pensar. Lutar contra os Oito Mestres dos Clubes não foi fácil, me exigiu muito, mas eu também passei a entender que não se vence uma partida sem pensar. Quem joga primeiro? Quem se move primeiro? Onde colocar essa energia? Quem fica no banco? Qual a hora certa de recuar o meu Pokémon? Qual a hora certa de evoluir? Qual movimento pode causar mais danos? Arrisco a sorte e jogo este ataque que pode causar mais danos, mas precisa depende de jogar uma moeda, ou fico na zona de conforto e causo menos danos, porém certeiros? TCG não era só um jogo de "cartinhas", era um jogo de estratégia, e eu me senti um idiota por ter dito isso na frente de Ronald.
E assim, eu fui escalando... Primeiro enfrentando o Clube de Grama, onde enfrentei Nikki, depois pelo Clube de Ciências, duelando contra o gênio Rick. A coisa esquentou no Clube de Grama contra Ken, mas logo esfriou no Clube de Água onde enfrentei Amy. Isaac foi meu oponente no Clube dos Raios, Murray no Clube Psíquico e Gene Carvalho, um parente do Professor Carvalho (e consequentemente do Blue), no Clube da Pedra. Mas eu não venci todos eles de primeira. Claro que não. Era difícil, muito difícil, mas eu fui aprendendo e com esforço e dedicação, cheguei até o Mitch no Clube da Luta, o último, mas não menos importante Mestre dos Clubes, finalizando o ciclo de jornada pela TCG Island.
Montei meu próprio baralho, com 20 cartas, baseando-me principalmente no tipo Fogo. Quem diria... Charizard era meu Pokémon principal, isso me dava uma saudade do Blue...
Ao final de um mês, consegui derrotar os Mestres do Clube, e ganhei deles Medalhas que lembravam insígnias. Me senti bem comigo mesmo, havia tempos que não me sentia assim.
Assim que meu treinamento terminou, Ronald decidiu que queria nos ajudar. Parece que além de um jogador de cartas, ele também era um treinador Pokémon e tinha o seu próprio Dratini, em carne e osso desta vez. Junto dele e Yellow, estávamos escondidos no convés de uma barca, a TCG Island desaparecendo no horizonte. Ronald fumava um cigarro fino, os olhos fixos na névoa à frente.
"GR Island," o garoto sussurrou. "A GR Island tem três camadas," ele explicou. "A fachada de resort, os laboratórios subterrâneos... e o Circo da Grande Rocket, onde eles testam os experimentos."
"E como você sabe disso tudo?" Perguntei.
"É que eu já trampei para eles." Respondeu Ronald, com um sorrisinho malvado, como se aquilo não fosse a confissão de um crime. Agora tudo fazia sentido. Ele soprou o cigarro, fazendo uma nuvem de fumaça...
Yellow encostou em mim. "Será que é aqui que o Blue e a Green estão sendo forçados a trabalhar?"
Eu não respondi. Senti o peso das cartas no meu bolso —um presente dessa experiência única que foi batalhar contra Os Oito Mestres. "Às vezes, a maior força não está no ataque… mas no timing correto."
O barco cortou as ondas.
E no horizonte, uma silhueta negra cresceu.
GR Island.
O último capítulo da minha ira.
2 Comentários
Amigo, isso realmente e uma obra prima kk, eu não lembro se antes tu fez do tcg, mas essa daqui ficou bem da hora!
ResponderExcluirNunca fiz, foi a primeira vez. Deu um trabalhão danado!
ResponderExcluirGostou do nosso conteúdo? Deixe um comentário abaixo! É de graça! Caso você tenha interesse em nos ajudar a manter o blog atualizado, considere apoiar-nos financeiramente. Você pode doar qualquer valor, até centavos, para a seguinte chave PIX: contato.pokemonster.dex@gmail.com. Toda a ajuda é bem-vinda!
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