
O Presente...
Canalave City, 2022. O lugar que se tornou uma porção da antiga Jubilife Village com o passar do tempo. No Porto ao pôr do sol, Diamond, Pearl e Platinum estão diante de Looker, seu superintendente da Polícia Internacional, que exibe relatórios caóticos do que todos pensam se tratar do fim do mundo, o famigerado "A-Poké-Lipse", que agora caiu nas graças da grande mídia...







Nisso, o Poryphone de DIAMOND vibra bruscamente. Ele atende, e a voz de FANTINA ecoa, aflita.



Looker rapidamente abre um novo arquivo em seu tablet. Imagens de câmeras de segurança mostram uma SOMBRA ENORME sobre Jubilife City.


Pearl segura a pokébola de seu Illumina Infernape. Platinum acaricia a Mega Stone de Lopunny.



Dia então monta nas costas de Staraptor. Plat monta Rapidash. Pearl hesita, depois sobe em seu Gyarados.

Os três enfim decolam, deixando Looker no porto. A câmera mostra a sombra do Giratina pairando sobre os arranha-céus de Jubilife, enquanto o sol desaparece.
1846, na Antiga Hisui...
Escritório do Comandante Kamado, Jubilife Village, Hisui. Laventon segura o "Pokédex" rabiscado, vermelho de raiva. Rei e Akari estão enfileirados, encarando o chão como duas crianças que acabaram de levar esporro da mãe.




A porta se abre. Cyllene entra no meio da discussão. Seu rosto é uma tempestade contida (por muito, muito pouco).

Cyllene vê o esporro sendo dado e sai de fininho, deixando o clima ainda mais tenso.








Rei empalidece. Akari cerra os punhos.



Nisso, Cyllene abre a porta (ela continuava ali, do outro lado da porta, escutando tudo. Ela nem fez questão de disfarçar!).




Akari solta um riso ácido, jogando sua insígnia da Equipe Galaxy no chão.



Ela sai com um passo firme. Rei hesita, mas a segue, deixando Laventon com o livro mutilado e Kamado olhando pela janela, rígido como estátua.


Fora, Akari chuta uma pedra, furiosa. Rei segura a Pokébola de Avalugg, olhando para as montanhas distantes de Alabaster Icelands para onde Gaeric voltou naquela manhã...


Akari começa a rir maquiavelicamente. Seu irmão conhece aquela risada sádica. Ele sabia que AGORA começavam os verdadeiros problemas...

Akari empunha a pokébola de Quilava em suas mãos trêmulas de raiva, enquanto seu corpo gira de volta na direção do Galaxy Hall.


Enquanto isso, na Sacred Plaza, a caminho das Ruínas Celestica, em Coronet Highlands, exatamente onde havia se aberto a distorção espaço-temporal, está Volo, que escala um penhasco, com o Arc Phone brilhando em seu bolso como um farol. Seus olhos cintilam com ambição.

O aparelho celular de repente vibra com força, projetando um holograma caótico: imagens da sombra de um Giratina ferido, rasgando o céu de uma cidade futurista. Volo ignora os avisos em caracteres desconhecidos.

De repente, o AR se estilhaça. A distorção espaço-temporal se expande, abrindo-se a seus pés, sugando pedras, neve e luz. Os Pokémon da Guilda Ginkgo gritam em pânico lá embaixo.
Volo está preso! Ele não consegue se mexer, mas ao mesmo tempo, seu coração ambicioso o tenciona a não resistir e permanecer lá, pronto para ser engolido pelo vórtice de escuridão...
Volo tenta correr, mas o vento da distorção arrasta seus pés. O Arc Phone ESCAPA de sua mão, flutuando em direção ao vórtice.

Uma voz ecoa dentro da fenda, rouca e ancestral:
VENDEDOR DE ALMAS... VEM...
E então tentáculos de sombra envolvem seu tornozelo.

Antes que termine a frase, a distorção o ENGOLE. A fenda fecha-se com um estrondo, deixando apenas neve e silêncio. O Arc Phone pisca uma última vez... e desaparece.
No chão, Tuli recolhe a capa rasgada de Volo. Ginter olha para o céu, onde uma sombra maligna desaparece no espaço-tempo.
Agora, em frente ao Galaxy Hall, Jubilife Village. Kamado e Akari estão frente a frente, enquanto a neve começa a cair lentamente.
Funcionários e aldeões formam um círculo tenso. Rei, por sua vez, segurava a Pokébola de Avalugg, ansioso como nunca. Suas mãos suavam frio.

Kamado arremessa a Pokébola. Um Empoleon ALFA surge, golpeando o chão com um jato d’água que estilhaça o gelo.
AKARI responde com Mismagius, que flutua de cabeça para baixo depois se ajeita no ar e fica na posição normal, seu chapéu de bruxa assustando os aldeões *como diria Akari* supersticiosos do c4c3t3!

Empoleon avança fazendo uso do Estilo Forte — um golpe de asa metálica que parte o ar, mas Mismagius desliza em Estilo Ágil, deixando-o atingir o vazio. Contra-ataca com folhas afiadas que riscam o bico do pinguim imperador.


Furioso pela leitura afiada de Akari, Kamado ordena um jato pressurizado.
Água cortante como navalha varre o campo, mas Mismagius desvia-se flutuando para atrás de Empoleon, envolvendo-o em uma tempestade de choque.
Empoleon urra, girando para desferir um golpe giratório...
...só para ser enfeitiçado por ilusões.
Mismagius ri, flutuando acima, enquanto Empoleon ataca o próprio reflexo no gelo. KAMADO RECUA, IMPALIDO.

Empoleon desmorona, confuso. Kamado o recolhe com um rosto de granito.
Ursaluna emerge, seu pelo encharcado de lama e ódio. Parece que o Ursaring Alfa do Comandante Kamado passou por um processo de evolução!
Ursaluna é grande e forte. O chão treme sob suas patas...
...E uma explosão envolve o Mismagius adversário, finalizando-o sem dó!
Akari sorri, libertando o Spiritomb Brilhante que havia acabado de comprar. O Túmulo de Pedra pesado que mantinha o ser nefasto preso, pulsa com as suas 108 almas, e o ar fica gelado.
Ursaluna ataca violentamente com um pulso sísmico que racha a terra.
Spiritomb dissolve-se em névoa, reaparecendo acima para lançar lâminas de energia sombria.
Ursaluna berra, mas revida com um corpo-a-corpo brutal, arrancando gemidos das almas dentro de Spiritomb.
Kamado grita:
Ursaluna acumula força, suas garras brilhando enquanto seu ataque se elevava ao máximo... ...mas Akari sussurra:

Spiritomb explode em luz ciano, desviando por um fio da martelada. Mas Akari sabia que não funcionaria de qualquer maneira... Aquele era o início da parceira entre humanos e Pokémon, e nem todos estavam por dentro das afinidades de tipo.
Ursaluna, desequilibrado, tomba. Antes que se levante, Spiritomb explode uma Bola Sombria que cobre o campo de batalhas em fumaça, tornando impossível para Ursalina se guiar pela visão e também pelo olfato, pois aquela poluição toda tinha um cheiro ocre.
Spiritomb então condensa toda sua energia em um ataque frontal que atinge Ursaluna na cabeça...
CRACK!
O Pokémon terrestre desaba. Silêncio.

Um barulho alto e estrondoso inunda o campo de batalhas. Ursaluna está de pé de novo.


Kamado está imóvel. Spiritomb tomba, retornando para o interior de seu Túmulo de Pedra, faíscas brilhantes caindo de seu núcleo repleto de espíritos de humanos e Pokémon.
Akari não comemora. Não ainda.
Dois segundos depois e Ursaluna também cai.

O Comandante não responde. Seus olhos fixos no Spiritomb, como se reconhecesse o 108º espírito... o mais maligno. Rei solta o ar que prendia. A neve cai mais pesada, cobrindo o corpo de Ursaluna desacordado.
Jubilife City, 2022. Uma DISTORÇÃO rasga o céu entre arranha-céus.
Volo é expelido como um projétil, caindo em um beco sujo de lixo e neve. Ele se levanta, atordoado, encarando luzes neon, carros e telas gigantes.

Seu olhar sobe. Uma sombra colossal desliza entre os prédios, meio que desorientada, — asas com protuberâncias ósseas, chifres envoltos em piche, e um corpo hexápode azeviche dilacerando as nuvens. O coração de Volo acelera.
Um sorrisinho sanguinário percorre a face de Volo, cujos nós dos dedos começam a tremer de ganância...

O Arc Phone, agora em seu bolso, vibra com força. Volo o saca. A tela pulsa com um mapa holográfico, marcando um ponto vermelho: o Giratina circulando o topo da GTS (Global Trade Station).

Ele se esgueira então para a rua, ignorando buzinas e gritos. Entre a multidão assustada, Volo avança como um caçador, sempre mantendo os olhos fixos na besta celestial revolvendo acima de sua cabeça como um cadáver inconformado com a própria morte, dentro de seu túmulo.
Então, Giratina solta um rugido que estilhaça vidraças, mas Volo só vê o preço em poeira estelar.

Enquanto ele some entre a confusão, Dia, Pearl e Plat pousam no telhado oposto. Diamond mira o Giratina com seu Poryphone, sem ver Volo rastejando nas sombras abaixo.

Volo sorri, pressionando o Arc Phone contra o coração. O dispositivo irradia uma luz púrpura, igual aos olhos do Spiritomb que deixou para trás.

Continua...
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