
Há alguns minutos atrás, ainda em Canalave...
O superintendente Looker está em uma delegacia de polícia, acompanhado da Delegada Jenny e seu Riolu, no escritório dela. Ele tem a permissão de utilizar o telefone por satélite, que fica na mesa da policial. Em um caso como aquele, Looker não podia correr riscos, a linha precisava ser estável o suficiente para atravessar o Japão de ponta a ponta, sem erros. Ao lado do telefone, um calendário de mesa apontava o dia 01 de junho de 22. O relógio, na parede, marcava o horário: 11 e pouco da noite.






Agora...
Jubilife City está em ruínas. Volo possesso flutua sobre escombros fumegantes. O Arc Phone de tela quebrada flutua ao seu redor como que atraído por um campo magnético invisível: Giratina, cujo miasma negro se concentrava agora no coração e no cérebro do comerciante de Hisui.
É nesse momento que raios cor de ébano envolvem seu corpo, e as roupas rasgadas se desfazem em teias de sombra.
Então, uma armadura etérea começa a tecer-se em volta de seu corpo: branca, em oposição à escuridão profunda que havia penetrado em seu ser por todos os orifícios imagináveis, com detalhes dourados. Seu cabelo moldou-se à imagem e semelhança de Arceus, os olhos estreitaram e a íris virou uma pequena fenda, como olho de gato quando persegue a presa. Em seu peito, uma joia pendendo em um pingente, a joia da vida...
...um lembrete de que nada daquilo estava acontecendo por acaso... ALGUÉM havia encomendado aquela tragédia, naquele dia, naquele tempo e naquele espaço. Bobo foi quem trocou um Pokémon raríssimo pelo item que permitiu que seu próprio corpo fosse destituído de autonomia...


Platinum, a massa cinzenta do grupo, reconhece aqueles padrões...





Então, "Arc Volo" ergue as mãos. A armadura brilha com uma energia distorcida, como se o tempo e o espaço ao seu redor estivessem se desfazendo. E então, tudo fez sentido. Era ele, o próprio Volo, quem estava, em 2022, causando as distorções espaçotemporais que estavam afetando Hisui em 1846.
Ele cruza os braços. Um círculo de runas negras tão antigas quanto o Povo Celestica surge sob seus pés, sugando a luz residual da cidade.

Alheio à fala de Platinum, Giratina, usando o corpo de Volo como um receptáculo para seu enorme poder destrutivo, segue emitindo palavras aparentemente aleatórias até que...
...ele faz Arc Volo estalar os dedos. Sob a influência do clique, múltiplos tentáculos de sombra como raios de antimatéria brotam do chão, agarrando Mega Lopunny e Illumina Infernape.

A joia no peito de Volo, que pulsava na mesma vibração que o Arc Phone, dispara um raio de antimatéria.
O Staraptor de Dia voa rapidamente e bloqueia o ataque com o próprio corpo, mas é empurrado para trás com tremenda violência, a ponto de rachar o asfalto. O mesmo destino foi dado aos outros dois Pokémon...



Volo flutua mais alto. Em suas costas surgem "asas" de antimatéria negra que se expandem, projetando sombras em forma de garras sobre a cidade.
Volo ergue as mãos. O céu se parte, revelando um olho cósmico sangrento.
Um raio púrpura desce, atingindo o solo como um martelo--
BOOOOOOM!
A onda de choque derruba Diamond, Pearl e Platinum.
Quando a poeira baixa, um portal gira sobre o Monte Coronet, que podia ser visto de qualquer canto por toda Sinnoh, sugando nuvens e luz.
Então Giratina se dissolve em névoa negra, rindo, enquanto voa em direção à montanha. O rastro de destruição queima o céu, deixando um rasgo que expõe a fragilidade do tecido do espaço-tempo quando submetido aos poderes de um deus.







Dia, Pearl e Plat arremessam mais uma leva de Pokébolas. Mas tanto eles quanto seus Pokémon estão chegando no limite da exaustão enquanto perseguem Volo/Giratina até os pés do magnífico Monte Coronet...
Volo/Giratina agora flutua sob um céu de tempestade, seu Arc Suit emitindo pulsos de antimatéria que envenenam o ar, desfazendo (literalmente) as partículas de oxigênio e deixando o ar tóxico para se respirar.
Volo então ergue, involuntariamente, a mão. Seis Pokébolas se abrem em explosões de energia negra. Gabite, Togetic, Gastrodon do Mar do Leste, Roserade, Golett e Tauros (res)surgem, mas transformados: seus olhos agora estão tingidos com uma cor vermelha sangrenta, auras escuras, e seus corpos aumentado drasticamente de tamanho... Eles haviam se tornado POKÉMON ALFAS!


Gabite avança primeiro. O impacto foi tão forte que arrancou o chão, atingindo o Mothim de Diamond com um audível CRACK de exoesqueleto sendo quebrado.
Enquanto Dia se abaixa para socorrer o Pokémon pegando itens de emergência em sua mochila... Pearl REAGE!

Ou pelo menos TENTA. Roserade age sozinha e atinge o Pokémon antes que ele tivesse a chance de sequer escutar seu treinador dar os comandos. Suas pétalas, agora negras, descem como verdadeiras navalhas, atingindo o Pokémon Balão em pontos vitais antes que ele se movesse.
Gastrodon então liberou então um raio congelante que deu conta do último Pokémon da Associação.

Golett entra em cena. Seus punhos brilham com energia ancestral distorcida, desferindo um soco sísmico que racha o solo sob os pés de nossos heróis.
Tauros avança então para uma colisão final. Seus chifres envoltos em trevas perfuram o ar, contaminando tudo ao seu redor. Diamond salta na frente de Pearl, mas o impacto lança ambos contra rochas.

Plat é a última de pé. Ela tem o dever de proteger os dois amigos, que agora jazem feridos, seus braços sangrando (e muito!)

Mas antes que a pokébola de Rapidash pudesse ser lançada e liberar o Pokémon, Golett desferiu mais um Soco Sombrio...
...empurrando Platinum perigosamente pelo pescoço.
BLAAAAAMMMM!!!
A mulher despenca sobre escombros, desacordada.
Ele estala os dedos. Gabite, Tauros e Togetic preparam golpes finais.
TRÊS IMPACTOS SOAM COMO UM SÓ!
Dia, Pearl e Plat desmaiam, soterrados sob poeira e sombra. Volo/Giratina recolhe seus recém implementados Pokémon Alfa. Ele olha para o portal no pico do Monte Coronet, que agora está mais próximo do que nunca...
Ele ascende como um demônio de asas rotas, deixando os três heróis sob o peso de 1 atmosfera de um silêncio ensurdecedor. A neve cai sobre Pearl, misturando-se ao sangue de Diamond. Platinum, inconsciente, segura a Mega Stone rachada de Lopunny.
Aos Pés do Monte Coronet, Looker salta de um jipe da Interpol, deslizando na neve manchada de sangue. Seus olhos registram Diamond, com o braço direito fraturado (os ossos terrivelmente à mostra) sobre Pearl. Platinum estava imóvel, com uma profunda marca vermelha em torno da jugular.
No céu, distante, Volo Possesso voa como um demônio de capa negra, rumo ao portal púrpura no cume da montanha.
O detetive então pega o rádio do jipe da Interpol e ressoa, com uma voz que exigia urgência:

Mas antes que Looker pudesse concluir, estática corta a transmissão. O portal no topo pulsa, distorcendo as ondas.

Ele corre até Platinum, verificando seu pulso. Aliviado, vira-se para o vulto que some na tempestade. Sacando uma Pokébola enferrujada, liberta Croagunk e Farejador, seus fiéis parceiros.

Croagunk acena, sério. Stoutland apenas solta um bufado. Looker sobe no jipe, arrancando sobre escombros e gelo. O veículo salta crateras, perseguindo a sombra alada.
Ventos cortantes golpeiam o para-brisas quando Looker avista: O Arc Suit de Volo brilhando dourado imaculado como um farol. Era o brilho amarelo de Arceus, mas também a cor que emitia o corpo de Shiny Giratina. Nisso, tentáculos de sombra podem ser vistos saindo do portal, como se puxassem seu "mestre" para dentro...

Croagunk aponta para o céu: um raio de antimatéria dispara do portal, destruindo o caminho à frente. Looker desvia no último segundo, o jipe capotando na neve.
Looker emerge dos destroços com a testa cortada. Volo já é um ponto negro no olho do portal. Farejador ajuda seu treinador a se levantar.

Ele corre junto de Croagunk montados em Farejador, enquanto o portal se fecha lentamente. A última imagem: a silhueta do próprio "Diabo" rindo dentro do vórtice.

O portal se fecha com um BAQUE que sacode a montanha. Stoutland é arremessado para trás. Looker cai de joelhos na neve, sozinho. Croagunk põe uma mão em seu ombro. A escuridão volta. O frio é absoluto.
Do portal fechado no Monte Coronet de 2022, a cena dissolve-se para a neve caindo sobre Jubilife Village, em Hisui, 1846. O mesmo vento cortante, a mesma desesperança no ar. Kamado guarda uma Placa de Arceus junto ao peito, em sua armadura de aço Galariano. O artefato pulsa com uma luz distorcida, como um eco do caos. Futuro, passado e presente estão se entrelaçando. E Akari, por ironia do destino, foi a única que ainda não percebeu.



E alastra mesmo. Com fúria, Akari sacou seu quinto (de seis) Pokémon. A Kitsune que todos os aldeões temiam. Se antes ela já era vista como bruxa, agora então sua taxa de aprovação caiu para abaixo de 0%.
Probopass padece enquanto seu corpo é consumido por chamas...
E por fim, é aniquilado sobre o Rancor Reprimido, não de Zoroark, mas de Akari, que nutria um ranço por Kamado (e vice-versa) desde a primeira vez que se encontraram.
Kamado olha firme para Akari, o campo começando a ficar insuportavelmente branco. Ele arremessa mais uma pokébola, cruzando os dedos para que aquela fosse a última.

Snorlax de repente levita e é arremessado com força de volta ao chão, mas sua barriga fofinha faz com que os danos sejam minimizados.
Kamado então enfia a mão dentro de sua armadura e de lá retira ela: a PLACA de Tipo Sombrio de Arceus, apontando-a para o alto. Em Hisui, ainda não se conhecia este tipo, mas podia-se bem observar os efeitos da placa ampliando determinados movimentos, eles só não entendiam muito bem por quê isso acontecia...
A radiação eletromagnética emitida pela placa então se manifesta na forma de luz, que contorna o corpo de Snorlax antes de Kamado dar a ordem final...
Snorlax morte e mastiga o braço do oponente com tamanha voracidade, que Zoroark quase tem o membro arrancado antes de cair nocauteado em um só golpe!
Akari olha para os lados enquanto o silêncio ensurdecedor pesava junto ao olhar de tantas curiosas e curiosos que se reuniram em torno da batalha para assistir (e JULGAR) o desempenho dela.
Rei está boquiaberto. Laventon tem uma expressão de curiosidade, como se esperasse o resultado final da partida para declarar se a ré era culpada ou inocente. E Cyllene... Bem, Cyllene não demonstrava qualquer reação. Parecia apenas uma parede observando a luta sem demonstrar qualquer interesse ou indignação pela tremenda injustiça pela qual a jovem está sendo acometida.
Centro Pokémon da Cidade Veilstone, Sinnoh, 2022. Do Outro Lado da Montanha que cortava a Região em duas.
Diamond acorda com um grito surdo, enquanto a Enfermeira Joy e seus Mime Jr. e Happiny ajeitavam o soro de Pearl e Platinum, na cama ao lado.
A Enfermeira, que levou um cagaço com o berro do rapaz, retira-se do quarto enquanto avisa que vai chamar o médico.
Dia olha para o braço, que tanto doía, e então entra em surto. Gritando palavrões e praguejando todos os deuses e deusas do Mundo Pokémon enquanto chorava, seu rosto congelando estarrecido, completamente em choque com o que havia acabado de ver: Seu braço direito havia sido AMPUTADO enquanto estivera inconsciente.
O cotoco do braço já estava cicatrizado, um excelente trabalho de uma equipe Pokémon especializada. Não doía fisicamente. Nenhuma ferida mais estava aberta. Mas o impacto de vê-lo daquele jeito... Doía na MENTE! Dilacerava o pensamento! Dia podia JURAR que ainda conseguia mexer os dedinhos, mas não havia nada mais lá, apenas o vazio.
Pearl segura sua mão esquerda, com os olhos vermelhos. Platinum ajusta uma faixa de curativos ao redor da testa e do pescoço, e só então Dia se dá por conta de que os lendários CÉREBROS DA FRONTEIRA DE SINJOH, os rodeiam.














Sim. Havia um BILHÃO de problemas naquilo, mas Pearl não podia contestar o superintendente da Interpol, podia? Então tudo o que ele pode fazer foi balbuciar...

Desta vez, Dia e Plat ficaram quietos.
Palmer troca um olho com Dragonite. O Pokémon bate as asas, criando uma corrente de ar quente que inunda o quarto improvisado para pacientes humanos no Centro que deveria tratar só Pokémon.

Isso era verdade. Não havia como contestar.







Silêncio.

Os seis Cérebros da Fronteira se aprochegam junto às janelas. Looker as abre. Thorton monta em Magnezone, cujo magnetismo produzia um campo repelente, quase como uma tecnologia antigravidade. Argente sobe em Skarmory. Palmer vem logo atrás com Dragonite, enquanto Caitlin e Gallade se encarregam de fazer levitar a si mesmos, mais Dahlia, Ludicolo, Darach e Houndoom, com seus poderes psíquicos...




A formação decola, deixando Dia, Plat e Pearl arrasados, o Centro Pokémon vazio. Eles nem precisam de palavras, apenas uma troca de olhares é o suficiente para que todos entendam.
E que se dane o título de Líderes da Associação. Todos sabiam que havia coisas muito mais importantes em jogo agora...
Ainda era dia em Hisui, mas a tempestade de neve que agora caía sobre Jubilife Village parecer noite, tingindo o chão de branco e o céu de preto. Akari estava tremendo, mas não de frio. De RAIVA. Raiva por ser sempre subestimada e porque nunca, NUNCA ser entendida, principalmente pelos homens! Ela também tinha raiva das mulheres que não ficavam do lado dela, vendo tudo aquilo acontecer, mas sabia que não podia culpá-las por não se manifestarem em um sistema que as oprime.
A batalha estava indo para seu clímax, enquanto aquela montanha de gordura e músculo que era Snorlax, fazia o chão tremer, mas o último Pokémon de Akari era também o seu melhor...
Quilava acendeu as chamas em suas costas e gritou.
Snorlax sentiu o impacto, mas sua Gordura Espessa o protegia. Kamado aproveitou para arrematar não um, mas dois ataques em sequência.
O primeiro, deixando Quilava com graves queimaduras de gelo...
O segundo, causando ainda mais dano e levando a energia do Pokémon de Akari a níveis perigosamente baixos...
Quilava coloca Snorlax para pular, enviando lâminas estelares na direção de seus pés. Uma pisada em falso e Snorlax tomba. E todo mundo sabe que depois de tombar, ninguém levanta um Snorlax.

Snorlax é atingido, mas quanto menos HP Quilava tem, menor é o poder de sua Erupção. O que Akari não contava era com a inteligência do Comandante Kamado, que rapidamente recolheu Snorlax em sua pokébola e em seguida, a lançou de novo, trazendo o Pokémon de volta ao campo DE PÉ!
O gigante dorminhoco então avança com um golpe que só não tira Quilava de jogo de uma vez porque o Pokémon Inicial tinha muito apreço por Akari, e com a afeição no máximo, conseguiu segurar com 1 ponto de HP.
Akari correu até Quilava e lhe ofereceu uma Fruta Sitrus.
E Snorlax continuou atacando!
Quilava se esconde, Snorlax não consegue localizá-lo e atinge direto o chão, levando um pouco de dano que é amenizado pela barriga. Quilava então ressurge por trás e...
Ponto para Akari!
Kamado pega mais uma pokébola, desta vez, a de seu último Pokémon, Heracross, um Tipo Inseto.
Ao vê-lo, Akari comemora de felicidade, mas as queimaduras de gelo fazem com que Quilava se sinta cada vez mais fraco, ao ponto que se levasse mais um golpe, estaria fora... Agora era tudo ou nada. O mais rápido venceria...

Ambos os Pokémon, Quilava e Heracross começam a correr em direção um ao outro...
Quilava salta e executa uma manobra aérea duplamente superefetiva contra Heracross...
E o Pokémon de Kamado foi imbuído pelo poder da Placa que o Comandante seguia erguendo bem no alto.
Os dois colidem!
E o resultado... DEVASTADOR!
Silêncio. A neve cai pesada. Quilava jaz de lado, as chamas apagadas. Parece que o chifre de Heracross conseguiu chegar primeiro, e o Golpe Enfeitiçado o enfeitiçou!
Rei corre até Akari, segurando seu ombro tremendo. Ela olha para as Pokébolas inativas, depois para Kamado.

Um audível "!" é emitido pela população de curiosos cujos olhares agora pesavam mais do que nunca sobre Akari.

Kamado aponta para uma visível distorção do espaço-tempo no Monte Coronet. Ele culpava as visões de Akari pelo aparecimento das distorções, que começaram a ocorrer mais ou menos na mesma época.
Akari segura Quilava desmaiado. Seus dedos tremem, mas seu rosto é uma máscara vazia. Rei a puxa, enquanto aldeões fecham portas e janelas, evitando seus olhos. A neve cobre as pegadas que deixam para trás, como se Hisui os apagasse da história.


O Pilar da Lança, no cume do Monte Coronet. 2022.
O céu está rasgado — um portal púrpura gira como um redemoinho hipnótico, sugando neve, luz e som, enquanto raios fazem o prenúncio da tempestade. No centro, Volo flutua. Giratina agora é só uma silhueta fantasmagórica dentro dele. Mas uma silhueta que tinha o poder de controlá-lo.
Volo está se inclinando para entrar de cabeça no portal quando de repente... Um Dragonite irrompe das nuvens, seguido por Skarmory, Ludicolo, Magnezone, Gallade e Houndoom, acompanhados dos seus Mestres.
O deus Giratina ergue as mãos. O portal se expande, revelando visões do Distortion World: florestas de cristal invertidas, rios flutuando em espirais, céus que são chãos. Uma gravidade perversa que faz com que pedras e água fluam para cima.


Ele mergulha no portal. Giratina solta um rugido de triunfo que faz o monte tremer, ao trocar de forma DENTRO de Volo.



Os Cérebros da Fronteira avançam:
Darach e Houndoom saltam primeiro, chamas negras cortando a escuridão. Argenta e Skarmory seguem, suas asas de aço rangendo contra energias distorcidas. Thorton e Magnezone vão logo em seguida, enquanto o Pokémon estabiliza o campo soltando suas ondas magnéticas.
Dahlia e Ludicolo rebolam para dentro, seguidos por Caitlin e Gallade, que se teleportam para a borda do portal.

Looker salta. Os uivos de Farejador e o coaxar de Croagunk vão ficando cada vez menores até desaparecerem por completo do outro lado da fenda. Resta Palmer e Dragonite.
Nas costas do Pokémon Dragão, o eterno Magnata da Torre de Batalha, ex-Elite Quatro de Kitakami, pondera... Será que esta era mesmo a coisa certa a se fazer? Ele tinha trauma de portais.

Mas depois de dois segundos de reflexão, concluiu que um homem da idade dele não deveria temer mais nada, e se envergou em direção ao buraco. Quando ele estava prestes a entrar, ele ouve:


Palmer vira a cabeça lentamente enquanto o portal o suga para dentro. A última coisa que ele vê é Pearl, seu filho, Dia e Plat correndo em sua direção.
Silêncio.
O Mundo Distorcido era silencioso como um cemitério. A intensa luz azul que vinha do abismo logo abaixo, um vasto e infinito VAZIO, era aterrorizante.





Fora do Poryphone, flutuava o Porygon-Z de Dia, quem os havia levado até ali...



Nisso, Platinum olha para trás, uma última vez. Através do portal pelo qual ela havia acabado de atravessar, auroras púrpuras formam o rosto fantasmagórico de alguém que à primeira vista, ela pensou que fosse ela própria. Mas as roupas estavam diferentes... Eram ANTIGAS... cComo se passado e futuro se tocassem no limiar da distorção. Ela sussurra, só para si mesma:

Continua...
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