– Não! Isso não pode estar acontecendo! Mewtwo!!
O silêncio tomou conta do lugar. De repente, percebi que meus gritos desesperados ecoavam pelas ruas desertas. Foi como perder um membro da família. Foi como perder um irmão. Eu não conhecia Mewtwo até pouco tempo, mas eu simplesmente me encantei pelo fato de ele querer liderar uma rebelião contra a Equipe Rocket, sozinho. Ele quis que eu capturasse ele. Ele confiou em mim. E depois... Ah, depois ele fez isso. Eu só não entendo.... Como? Como ele foi desistir de lutar tão fácil?
Capítulo 22
VS Mewtwo - IV
– Mewtwo! Por favor, acorda! Acorda!
– X... Não há mais nada que possa ser feito...
– Ei, Snyder! O Vincent tá acordando! – Vincent grita, e Snyder vai até ele, enquanto todos ficam apreensivos, assistindo eu ali, morrendo por dentro.
– Nós... Conseguimos?
– Vincent, o Mewtwo... Ele... Morreu!
– O que?
– Não há mais guerra! Não há mais o que perseguir! Mewtwo está sem vida! Não nos é mais útil!
– O Chefe vai nos matar...
– Não se a gente sumir do mapa!
– O que?
– Abandonar o Uniforme! Vamos, a gente consegue! Vamos largar de vez a Equipe Rocket e então a gente pode restaurar as nossas vidas!
– Felicidad, isso é traição! Como é que você vai abandonar o uniforme? Nunca!
– Felicidad está certo, Snyder... É o certo a se fazer!
– Eu nunca vou desistir de batalhar! O Mewtwo só de foi por causa desse pirralho, e é ele quem vai pagar!
– O que? – Me surpreendi. Eu não tinha culpa de nada. Na verdade, eu era o que mais sofria ali. Eu não tinha culpa alguma, mas Snyder estava determinado.
– Grunts, é hora de vocês servirem para alguma coisa! Venham já para a torre! – Snyder resmungou em uma espécie de rádio comunicador...
Não demorou mais que um minuto e formou-se uma camada de Rocket's ao nosso redor., Estávamos cercados. Não havia por onde escaparmos! Snyder armou uma emboscada pra nós e caímos facinho. Só que havia um problema. A gente não tava pronto para um luta desse nível.
Olhei para o lado e vi Y batalhando. E Riley. E Rosa. E Zack. E Felicidad, que agora deixou de ser um Rocket. E Vincent. E todos os outros. Éramos poucos comparados ao exército de Grunts, que estavam tão perto e tão preparados. Não conseguimos perceber a sua presença, mas eles estavam ali desde o começo, esperando pelo momento em que Snyder desse a ordem.
– Droga. Snyder, você não presta! De onde surgiram tantos Rocket's?
– A Equipe Rocket é a maior organização criminosa que o mundo já viu! Ela existe desde muito antes de você nascer e a cada dia que se passa, ela cresce mais e mais. Seus soldados super treinados são como ninjas! Eles estão sempre prontos e sempre por perto. Disso você pode ter certeza, se pirralho ignorante!
– Ignorante é você! Como pode trair os seus amigos? Eles não querem que você continue na equipe e você continua, fazendo tudo isso!
– Em primeiro lugar, eles que me traíram! Eu estou na Equipe Rocket desde que me conheço por gente! Eles foram que saíram! E em segundo--
– Eles saíram porque tinham razão! Mewtwo morreu! E você, parece uma criancinha tentando se aparecer, armando tudo só pra chamar a atenção, quando na verdade você sabe que está errado!
– Criancinha? Há, agora você vai ver! Vai pagar por tudo, seu pirralho idiota!
– Snyder, o que é isso? – Felicidad fica indignado – De onde saiu tanta raiva? Para com isso!
– Volcarona, chegou a hora de batalhar! – Snyder nem liga para o que Felicidad diz. Por um instante o homem-de-preto esquece totalmente que a 5 minutos atrás aquele rapaz de cabelos azuis era seu amigo. – Detona com esse moleque!
– Snyder, pára com isso! Já acabou!
– Não acabou não, seu pirralho! Você pagar por tudo o que me fez!
– Mas eu não fiz nada!
– Ah, fez, sim! Volcarona, use Struggle Bug!
Volcarona começa a brilhar em um tom de verde, disparando uma rajada energética pra cima de mim, que não tinha como me defender. Por sorte eu tenho mais amigos do que inimigos...
– Gardevoir, use o Psychic!
– Hariyama, Arm Trust!
Matthew e Zack agem rapidamente, liberando os pokémons de suas pokébolas e logo colocando-os para batalhar.
Gardevoir "congela" o Struggle Bug, impedindo que a rajada energética me atinja, ao formar um escudo telecinético ao meu redor. Enquanto isso, Hariyama parte para a briga, acertando Volcarona com um de seus poderosos golpes tipo lutador.
Volcarona é pego de surpresa, sendo empurrado para longe, mas logo o tipo inseto retoma o voo, antes que ele batesse em alguma parede, e volta para a luta.
– Matthew, Zack! Muito obrigado, mas deixem comigo, essa luta é minha!
– Mas X...
– Não! Eu não quero que ninguém interfira! Somente eu vou lutar! Eu vou vingar a morte de Mewtwo e provar a minha inocência! Afastem-se todos.
Todos começa a se afastar. Confiaram em mim. Sabiam que eu estava certo e que eu podia vencer o Snyder se eu me esforçasse.
– Inocência? Acho que você quer dizer... "Culpa"!
– Snyder, pára com isso! Eu não tenho culpa de nada! Mewtwo agiu da forma como quis! Ele era independente! Ele fazia o que ele queria da vida dele!
– Parar? Quem disse que eu vou parar? Tem muita gente aqui, mas nenhuma delas realmente se importa com você, só esses dois namoradinhos aí! No fundo eles sabem que a culpa foi sua! Foi você o responsável pela morte de Mewtwo! E não tente fingir! Você sabe que foi!
– Mas eu não... Eu não fui nada! Eu juro!
– Vai jurar quando Volcarona te der uma lição! Use Wild Charge!
O corpo de Volcarona começa a faiscar e o inseto avança com tudo.
– Droga!
– Froa! Kie! Froa...
– Viih...
Froakie e Vivillon se atiram na frente do ataque dividindo o dano do golpe sobre seus corpos, que eram eletrocutados violentamente...
– Ah, Vivillon! O Meu próprio pokémon contra mim! Sabe de uma coisa? Eu menti quando disse que você era o meu melhor e mais poderoso pokémon! Você não passa de um bebê chorão!
– Viih?
– Eu tenho guardado Volcarona há mais de um ano! Esse sim é "fogo"! Volcarona não tem medo da luta! Ele não é uma "borboletinha-feliz"! É uma mariposa que tá sempre pronta para encarar um fight!
– Vivillon!
Preocupei-me com o pokémon. Snyder acabara de jogá-lo fora. De descartá-lo como um copinho plástico. Eu sabia que Vivillon tinha um coração bom. Ele não merecia aquilo. Então eu o defendi.
– Vivillon, não se preocupe! Você tem um novo treinador agora!
– Viih?
– Quer se juntar ao time?
O pokémon sorriu e aceitou, balançando positivamente com a cabeça.
– Então vai lá e use o seu String Shot!
Vivillon cuspe um jato de seda sobre Volcarona, que fica preso...
– Há! Volcarona, use o Heat Wave!
O corpo de Volcarona começa a vibrar, liberando uma onda de calor que queima a seda de Vivillon, libertando o inseto de fogo.
– Froakie... Eu quero que vá ajudar a Y. Deixa isso comigo e com o Vivillon, ok?
– Froa!
O pokémon concorda e sai saltando pra fora da luta, indo ajudar meus amigos.
Enquanto isso...
– Droga... Isso daqui tá cada vez mais lotado!
E os soldados começam a surgir, e surgir, e surgir. Um atrás do outro...
Pokémons da região de Kanto tomaram conta do ar e da terra. Estávamos isolados. Não podíamos sair dali. Estávamos em um número consideravelmente pequeno. O Exército de Mewtwo havia desparecido. Estávamos perdidos e eu não sabia o que fazer...
– Helioptile, use o Parabolic Charge e em seguida o Rock Slide!
– Heli!
O pokémon eletrocutou alguns adversários mais próximos e em seguida jogou pedras enormes e pesadas sobre os pokémons mais distantes, eliminando um pouco de toda a ameaça.
– É pior do que uma horda de pokémons selvagens! É uma horda de pokémons maus.
– Heli, heli!
– Certo, Y. Não se preocupe! Tudo o que tem que fazer é lutar... – Tentei me acalmar. Estava nervosa. Tinha medo de aparecer mais pessoas malucas como a Blanche. – Vai, use o Iron Tail!
Helioptile atinge um soldado que estava sem pokémons, fazendo-o desmaiar.
– Ai, senhor... Quando é que isso vai acabar?
– Froa!
– Froakie? O que tá fazendo aqui?
– Froa! Kie-Froa!
– Quer me ajudar? Beleza! Então usa o Bubble!
Froakie salta, disparando uma rajada de bolhas contra os capangas, que tinham seus uniformes detonados pelo poder explosivo do golpe...
– É isso aí!
...
– Snyder, deixa de bobagem! Mewtwo não morreu por minha culpa! Foi ele quem usou o Psystrike gigante e... Não deu certo!
– Volcarona, elimine esse pirralho!
– Skreeeeh! – O pokémon solta um rugido tenebroso, disparando uma onda de fúria que se acumulava na forma de energia, emitida pelas antenas do inseto incandescente.
As ondas de energia eram grandes e rápidas, atingindo a mim e a Vivillon em questão de segundos. Algumas das ondas atingiam o chão, formando pequenas explosões que levantavam areia, na forma de uma cortina de fumaça, além de afetar a nossa audição, que era atingida pelos gritos do pokémon.
– Argh! Meus ouvidos... Isso é... um Bug Buzz?
– Um dos melhores, eu diria.
– Ah, é? Pois isso só causa ½ de dano no Vivillon! Acho que você está subestimando a nossa força!
– Eu sei tudo sobre Vivillon! Ele era meu pokémon há dez minutos atrás. E continua sendo, eu não liberei ele. Eu sei os seus movimentos, os seus pontos fracos e fortes. Sei tudo sobre ele. Não tem como me vencer!
– Viih!
– Tem sim! lembra do que você me disse há algum tempo? Que você respirava o pó das asas de Vivillon para ficar imune àquela fumaça nociva? Pois bem, agora você não pode respirar pó nenhum!
Felicidad surge atrás de mim, lançando um dispositivo no chão que cria uma cortina de fumaça ao redor de Snyder.
– Droga. Volcarona, não respira!
Volcarona sofre alguns danos, mas para de respirar e os danos vão embora.
– Use Heat Wave!!
Volcarona agita as asas, mandando uma onda de ar quente que dissipa a fumaça, eliminando a ameaça na hora.
– O que?
– Isso não funciona comigo! Volcarona, use Struggle Bug!
– Vivillon, revide! Use Struggle Bug você também!
Os dois pokémons atacam com rajadas energéticas poderosíssimas. As rajadas se encontram no ar, explodindo em ondas de energia que formavam pulsos de ar, desestabilizando o voo de ambos os pokés.
– Viih!
– Skreeeh!
Ambos os pokémons retomam a sua posição, estabilizando-se no ar.
– Vivillon, use Silver Wind!
Vivillon agita as asas, formando uma rajada de vento brilhosa, que vai pra cima de Volcarona.
– Rebata com o Heat Wave!
Vivillon cria um tufão de ar quente, que é jogado contra o Silver Wind. Os golpes colidem formando uma explosão de brilho que se espalha pelo campo...
– Sabe de uma coisa? Você não merece me ter como treinador mesmo! Eu sou muita areia pro seu caminhão, Vivillon! – Snyder tira de seu bolso a pokébola de Vivillon e a joga no chão, pisando em cima do objeto, que quebra, liberando o pokémon...
– Viih!
– Beleza, Vivillon! Agora você não tem mais nada que o conecte com ele! Vamos vencer essa luta!
– Pode apostar que não!
– Skreeeh!
Vivillon começa a brilhar. Uma estranha luz vermelha-cintilante toma conta de seu corpo, iluminando e dando forças ao pokémon, que já estava cansado...
– Mas o que--
"Você nasceu pra ser um guerreiro. Não vai ser agora que vai desistir de tudo, né?"
Uma voz estranha, masculina, surge em minha cabeça. Pareço estar ouvindo coisas, mas não. Era como uma mensagem telepática. Algo que me tocou e com certeza tocou em Vivillon, que também parecia confuso...
– "Guerreiro"! Huh... Vamos ver se é verdade! Vivillon, use sua última arma! Attract!
Vivillon pisca seu olho direito e começa a disparar coraçõezinhos cor-de-rosa pra cima de Volcarona, que se apaixona pelo pokémon na hora.
– Mas... Como? Ele não tinha esse movimento antes! Era o Protect!
– "Era". Falou e disse. Lembra quando o Felicidad jogou a cortina de fumaça em você? Pois bem, eu lancei um disco de TM no Vivillon e ele aprendeu um novo movimento. Foi tudo muito rápido e eu tinha tudo isso na manga! Não percebeu, "criancinha"?
– Droga! Volcarona, use Wild Charge!
Mas o pokémon não ataca. Está caindo de amor por Vivillon.
– Fu--
– Ah, é. "Fedeu" pro seu lado! Vivillon, termine com o Struggle Bug!
Vivillon agita as asas, mandando uma rajada energética verde pra cima de Volcarona, que é atingida em cheio. A colisão do golpe com o calor de Volcarona forma uma explosão que cerca o pokémon de fogo, levando-o ao nocaute...
– @-@!
– Não! Volcarona!
– Agora você se ferrou! Vivillon? Silver Wind!
Vivillon agita as asas novamente, formando um furacão de pó prateado, que levanta Snyder pra cima, empurrando-o unicamente com a força dos ventos...
– Confessa, Snyder. Eu não tenho culpa em nada!
– Argh! Me tira daqui!
Snyder começa a chorar. Mas parece ser de raiva.
– Vai, diz.
Snyder não fala nada e Vivillon para de mandar as ondas de vento, fazendo o Rocket despencar com tudo, rumo ao chão...
– Eu não sou como você.
Vivillon apara seu ex-treinador antes que ele atinja o chão, livrando-o da triste dor de ter os ossos quebrados.
– Se rendeu?
– Pirralho de mer--
– Vivillon, é hora de um pouco de fumaça.
O dispositivo de fumaça ainda estava no chão e ainda funcionava. Eu só precisava reativá-lo, então peguei e reiniciei, liberando toda a fumaça em Snyder, que desmaiou...
– Menos um. Quem mais?
Olhei ao meu redor e vi as pessoas do exército de Mewtwo voltando para a luta.
As pessoas e seus pokémons estavam dando conta do recado. Os capangas não conseguiam controlar tantas rajadas de fogo, ou esferas de energia. Estavam fracos sem seu líder por ali. Snyder havia perdido o reinado, logo, a corte desmoronou.
– Nós finalmente conseguimos! A Guerra chegou ao fim!
– Ei, X! Obrigado por ter emprestado o Froakie! Acho que agora já acabamos!
– Quê isso, Y! Ainda tem uma coisa que eu quero fazer nesse cenário!
– O que?
– Isso.
Lancei minha Poké Ball para cima. Ela rodopiava e rodopiava, até que batei em Vivillon, que entrou facilmente pra dentro dela, sugado por um raio de luz vermelho.
Um, dois, três e a captura é concluída. Vivillon havia concordado numa boa em vir comigo e esse era o meu presente por ter liberado ele das mãos sangrentas de Snyder.
– Yeah! Eu capturei mais um pokémon!
– É, mas perdeu um...
– Mewtwo... Eu tinha até me esquecido dele! Tava tão preocupado com essa revolta do Snyder que esqueci completamente.
– O que vamos fazer com o corpo?
– Precisamos enterrar!
– Não precisam não!
De repente, meio que uma miragem surge na nossa frente. Parecia ser Mewtwo ou o espírito dele. Algo parecido. Aquela pequena manifestação sobre-natural correu e adentrou em um beco escuro e sombrio.
– Vem aqui!
– Y, me espera!
– Froakie!
– Heli!
Entrei no beco e a luz continuava adentrando, até a parte em que a viela acabava.
– Mewtwo! É você?
– "Me desculpem por fingir. Me desculpem. Mesmo. Era a única maneira de fazer os Rocket's largarem a equipe e deixarem de perseguir."
Me arrepiei todo. A voz e m nossas mentes era alta e clara. Masculina e agora reconhecível. Era Mewtwo. Ele estava vivo. A melhor coisa que podia ter me acontecido nesse tempo todo.
– "Levem o meu corpo para um depósito, para que o meu espírito possa retornar para ele sem que ninguém veja."
– É pra já!
Corremos e fomos para torre, onde pegamos o corpo de Mewtwo e o levamos para a garagem, onde tudo aquilo tinha começado.
– Rápido, rápido, rápido!
– Froa! Kie!
– Deitamos o pokémon no chão e o espírito, que podia ser comparado a uma brisa, fundiu-se com o corpo, fazendo o pokémon despertar de um longo sono...
– Há, Mewtwo! Que bom que você está bem! – Abracei o pokémon, que ficou todo vermelho.
– Ah, X... Me desculpe por tudo. Eu queria estar lá para lutar, mas foi com a minha ausência que tudo se reconstituiu! Foi com a minha ausência que o império de Snyder foi derrubado, e tudo por sua causa. Muito obrigado por tudo, amigão!
– Não me peça desculpas! Era o meu dever!
– E será o seu dever para sempre. Agarre essa oportunidade.
Mewtwo começa a desaparecer, e sua pokébola, em meu bolso, explode. não era mais meu pokémon. Estava livre para fazer o que quisesse e eu apoiava sua decisão.
– X...
– R-Riley? C-cadê a Y?
– Ela que me chamou aqui e preferiu nos deixar a sós. Eu ouvi o que eu Mewtwo te disse! Você derrotou o Snyder e protegeu o pokémon, escondendo-o da equipe... Lembra que quando a gente se conheceu você ficou com aquele Mienfoo ladrão? Pois é. Chegou a hora de usar ele contra mim.
– Tá falando sério?
– Sim. Sabe o que isso significa?
– Que se eu vencer eu posso ser promovido de Detetive-Júnior para Sênior! Nossa, eu... Não acredito! Isso está mesmo acontecendo?
– Pode crer que sim!
– Mas só tem um problema... Eu... Vou ter que deixar a Y?
Aquela noite foi um inferno. Eu não sabia o que fazer: Se eu corria atrás dos meus sonhos ou do meu amor. Eu precisava de uma resposta e precisava de um tempo para pensar nisso. Aquele podia ser o fim ou mesmo o começo de um grande romance. E tudo dependia de mim. A guerra havia acabado. Os capangas todos se renderam e eu aqui, numa situação pior do que o cenário anterior. E agora?
Continua...
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