O garoto acordou agitado. Onde estava? Que lugar era aquele? Paredes todas brancas e aquele pi pi pi ensurdecedor... Mas o que-- Não... Era um... Hospital?
Ouviu passou rápido se aproximarem. Talvez tenham ouvido seu grito ao acordar de um terrível pesadelo. Dito e feito. Uma enfermeira veio correndo e levou um susto ao vê-lo ali, sentado na cama.— Doutor Shinka! Doutor Shinka!
E a mulher vestida toda em um tom de branco cegante saiu correndo pelo portal de onde entrou. Instantes depois, um velho senhor de barba branca e uma barriga redondinha entrou apressado no quarto, pegando instrumentos que o garoto não pode distinguir direito. A visão ainda estava turva.
— Quero... — Ele começou a falar. A voz mais grossa e enrolada do que se lembrava. — um copo d'água... Por favor...
— Ora, ora, senhor Alexander! — O Médico aproximou-se do jovem e seus olhos pareciam demasiado arregalados para deixarem de admirar o adolescente ali sentado.
O garoto então sentiu um copo molhado tocar suas mãos. A enfermeira que gritara agora há pouco chamando pelo doutor lhe entregava um pouco de água.
— Isso é definitivamente um milagre! Como foi que...
— Talvez as terapias de Heal Bell com Aromatherapy, doutor! — Sugeriu a enfermeira.
— Ora... O que quer que tenha sido, agiu muito bem! É a primeira vez que vejo uma situação como essas! Como é que um garoto escapa de um "3" na escala de Glasgow e desperta assim do nada de um coma tão profundo? É mesmo um... Milagre! Um Milagre!
POKÉMON XY ADVENTURES APRESENTA:
Season 3 — Capítulo 7
Season 3 — Capítulo 7
Quando acordou mais uma vez, o garoto estava completamente sozinho em um quarto pequeno e apertado, diferente do anterior. Não sabia quanto tempo havia passado, se era dia ou se era noite, se haviam se passado minutos ou anos. Mas de uma coisa ele sabia. Tinha que continuar o que estava fazendo.
Ele estava em uma missão ao lado da Campeã da Liga Kalos, Diantha, quando de repente foram apanhados de surpresa por... Lysandre! O Líder da Team Flare.
— Ah, meu Arceus! É Claro! — O garoto saltou da maca e arrancou com cuidado cada um dos fios que o prendiam aos aparelhos barulhentos.
Voou para o armário mais próximo e revirou o que pareciam ser lençóis engomados e roupas de hospital até achar o que ele tinha certeza de que era seu. Um Trainer Card gasto, com seu nome gravado em prateado sobre o fundo preto.
"Alexander Kim Xernoasis"
Ah, como era bom estar de volta, pensou. Parecia que seus ossos estavam todos quebrados e as pernas não pareciam ter sido usadas há muito tempo. Suas costas doíam como se tivesse passado os últimos trinta anos deitados e ele parecia não ter tomado um banho descente há muito tempo.
— Tenho que sair daqui... — Falou consigo mesmo. — Tenho que descobrir o que está acontecendo.
Então encontrou o que tanto procurava no meio daqueles lençóis. Um saco plástico preto, como aqueles de colocar lixo, e dentro dele... Suas roupas! Aquela com certeza era a camiseta que ele usava casualmente, mas... Da última vez em que esteve acordado, ele se lembrou, não era aquela roupa que estava vestindo.
Mesmo estranhando, não ficou preso em pensamentos. Vestiu-se ligeiramente, demorando-se em olhar para as partes baixas, que precisavam de uma tesourada o mais rápido o possível.
— Argh! — Abotoou a bermuda Jeans apertada que havia achado e penteou o longo cabelo oleoso com os dedos. — Um banho... É só o que eu peço...
E, resmungando, abriu a janela, percebendo que estava há vários e vários metros do chão, mas ficou contente em reconhecer as luzes coloridas piscando ao longo da cidade. Sabia onde estava: Lumiose, onde nasceu e cresceu. Mas então entristeceu-se novamente...
— Como eu vou descer? — Pensou e pensou e então fuçou mais fundo no saco de lixo, procurando por suas pokébolas.
E foi então que um bilhetinho impresso em uma folha durinha lhe chamou a atenção.
— Para retirar as pokébolas, a senha é... — Ele leu em voz alta... — X387uj4, Sala de Pertences, terceiro piso à esquerda.
Ora, mas era óbvio que alguém já havia levado seus pokémons para cuidá-los enquanto ele estivera, segundo o médico, em um coma de nível 3 na escala de Glasgow. Eles precisavam de comida e água, certo? Mas então o que ele ia fazer?
Seu cérebro de detetive agiu instintivamente e quando ele percebeu, já estava fora do hospital, correndo pelas ruas escuras de Lumiose com um velho uniforme de médico que, irresponsavelmente alguém deixou naquele armário velho.
Conseguiu! Ele finalmente conseguiu sair de lá! Precisava saber o que tinha acontecido, precisava chegar em casa! Se ele bem se lembrava o caminho era esse...Mais algumas quadras e... BINGO! Lá estava sua velha casinha iluminada por luzinhas de Natal piscando acima da porta.
Tocou a campainha e ouviu alguém gritar de lá de dentro:
— Quem é?
Era a voz inconfundível de seu irmão mais novo, Sean.
Mas decidiu não responder. Apenas tocou a campainha mais uma vez.
— Já vou, já vou.
E ele ouviu o tilintar das chaves girando na fechadura. E então, seu coração disparou ao ver a porta deslizando e se abrindo e ver ali parado um garoto de rosto pálido e cabelos rebeldes espetados pra cima.
— Oi. — Ele cumprimentou, mas Sean caiu duro no chão desacordado. Uma pancada acentuada por um grito de espanto.
— Mas o que é que está acontecendo? — Alguém mais vinha se aproximando. Era sua mãe. De repente uma sensação de como se alguém tivesse dado um soco em seu estômago o invadiu por completo. Como será que estaria sua mãe em uma situação dessas? Se ele esteve mesmo em coma... Quanto tempo poderia ter se passado desde que estivera desacordado?
Então, antes que pudesse mudar de ideia, uma mulher de cabelos curtos e olhos profundamente azuis apareceu na porta, usando roupas simples um chinelinho de pelos.
— Ah...
Ela ajoelhou-se no chão e então começou a chorar desesperadamente. X correu e envolveu-a em um abraço. Enquanto isso, Sean, que estava reacordando contemplou a cena triste enquanto uma lágrima escorria pelo canto de seu rosto. Fora o melhor presente de Natal de todos.
Na manhã seguinte, após descobrir que tinha se passado apenas dois meses desde que havia entrado em coma, embora sua última lembrança fosse de uns quatro ou cinco meses atrás, X acordou bem cedinho e tomou um belo de um banho, telefonou para quem ele se lembrava de ser sua última namorada e esperou a doce Anna chegar à sua casa.
— X, você está bem? Quando eu fiquei sabendo-- Ah, meu Deus! — E abraçou e beijou o menino, mesmo com Sean olhando.
— Eu também me sinto bem por estar de volta! — Ele deu um beijinho na testa da namorada e afastou os fios de cabelo louros do rosto dela em tempo de ver a menina encharcada em lágrimas.
— Não se preocupe, amor. — Ele tentou consolá-la. — Está tudo bem. Está tudo bem.
— Agora que voltou, Álex... — Sean quebrou o clima ao perceber o irmão tentando pedir ajuda com um olhar de "Meu Deus, como eu faço ela parar?" — ...O que é que você vai fazer da vida?
— Eu... — X então estremeceu e sua voz abaixou em um tom quase inaudível. — Preciso contatar Riley... E Looker!
— E Precisa? Eles já devem saber que você fugiu! A cidade toda tá falando disso! — Anna agora parecia recuperada, embora ainda tremesse dos pés a cabeça e lágrimas escorressem de seus olhos. — Minha mãe me acordou hoje à manhã e me disse que um garoto que estava em coma acordou e fugiu do hospital, mas eu não acreditei que fosse você... até aquele telefonema! X, você tem noção de que não nos falamos há quatro meses?
— Mas então... Eu... Minha cabeça não parece se lembrar de muita coisa. — Explicou ele.
— Looker acredita que você tenha sofrido alguma espécie de possessão mental, Alex. — Sean parecia bem informado do assunto. Aliás, todo mundo parecia, menos o próprio possuído. — Ele diz que a Team Flare (mamãe me mata se eu pronunciar esse nome na frente dela) te raptou e conseguiu levar a campeã Diantha junto com eles. Desde então você vinha cumprindo missões ultrassecretas para os vilões.
— Eu? Mas--
— Eu sei que parece absurdo, mas é a teoria de Looker e Riley. — Anna sentou-se no sofá ao lado de X com as pernas cruzadas feito indiozinho, embora estivesse usando sua clássica minissaia vermelha.
— E o que mais? — Perguntou X, sedento pro respostas.
— Bem, eles dizem que você estava agindo escondido até que misteriosamente apareceu na escola em Shalour (Ah, devo lhe dizer que mamãe se demitiu mais uma vez da escola pra cuidar de você. Parece que o trabalho como professora de Francês não rendeu mesmo).
— Espera.... Eu apareci na Academia Pokémon de Shalour? Por quê?
— Bem, tem inúmeras testemunhas de dizem que você, ao lado de um bando da Team Flare (o que inclui a Campeã Diantha) atacaram a sua ex e um monte de outros alunos!
— Peraí! Minha... Ex? Você quer dizer...
— Sim, X. — Sean balançou a cabeça positivamente. — A Y.
— Mas por que eu faria--
— Estamos dizendo! — Anna continuou, agora exaltando-se. — Você estava possuído pelo que parece ter sido um golpe de pokémon psíquico!
— Sim, eu entendi. Mas... Por que a Y? — X parecia perdido em pensamentos.
— Ah, claro. Você não pôde ver os noticiários, não é mesmo? — Sean deu uma risadinha sem graça. — A Y... Bem, ela tem sido vítima de perseguições da Team Flare constantemente. Tanto que o Diretor da Escola a escondeu de modo que o último ataque de Flares pela região não resultou em nada, apenas uma longa caminhada procurando pro uma menina que eles não conseguiram achar.
E, ao falar aquilo, parece que Sean enfiou uma lâmpada acesa na cabeça de X. Ele se lembrou de algo que fazia todas as peças se encaixarem.
— O que eu descobri naquele dia! Tem... Tem Alguém na Team Flare! Uma mulher, pra sermos mais exatos, que tem alguma ligação de parentesco com a Y! Talvez seja por isso que ela anda sendo perseguida!
— Uma mulher? — Anna arrepiou-se de medo. — Quer dizer... Como uma Irmã?
— É, também tem isso. — Sean mostrou um jornal amassado pra X. — Lucy, a irmã gêmea de Y se converteu e foi pro lado dos bandidos!
— Eu preciso dar uma ligação. — E em um salto, X fugiu das garras de Sean e Anna, indo para a cozinha, onde pôde discar o número do telefone anti-grampo de Looker.
— Mãe... Sean... Eu preciso ir. — X abraçou sua mãe e seu irmão.
— Promete que vai voltar? — Perguntou a mãe, aflita.
— Prometo.
— E antes de ir, "Ekss"... Eu te amo.
— Tenho que sair daqui... — Falou consigo mesmo. — Tenho que descobrir o que está acontecendo.
Então encontrou o que tanto procurava no meio daqueles lençóis. Um saco plástico preto, como aqueles de colocar lixo, e dentro dele... Suas roupas! Aquela com certeza era a camiseta que ele usava casualmente, mas... Da última vez em que esteve acordado, ele se lembrou, não era aquela roupa que estava vestindo.
Mesmo estranhando, não ficou preso em pensamentos. Vestiu-se ligeiramente, demorando-se em olhar para as partes baixas, que precisavam de uma tesourada o mais rápido o possível.
— Argh! — Abotoou a bermuda Jeans apertada que havia achado e penteou o longo cabelo oleoso com os dedos. — Um banho... É só o que eu peço...
E, resmungando, abriu a janela, percebendo que estava há vários e vários metros do chão, mas ficou contente em reconhecer as luzes coloridas piscando ao longo da cidade. Sabia onde estava: Lumiose, onde nasceu e cresceu. Mas então entristeceu-se novamente...
— Como eu vou descer? — Pensou e pensou e então fuçou mais fundo no saco de lixo, procurando por suas pokébolas.
E foi então que um bilhetinho impresso em uma folha durinha lhe chamou a atenção.
— Para retirar as pokébolas, a senha é... — Ele leu em voz alta... — X387uj4, Sala de Pertences, terceiro piso à esquerda.
Ora, mas era óbvio que alguém já havia levado seus pokémons para cuidá-los enquanto ele estivera, segundo o médico, em um coma de nível 3 na escala de Glasgow. Eles precisavam de comida e água, certo? Mas então o que ele ia fazer?
Seu cérebro de detetive agiu instintivamente e quando ele percebeu, já estava fora do hospital, correndo pelas ruas escuras de Lumiose com um velho uniforme de médico que, irresponsavelmente alguém deixou naquele armário velho.
Conseguiu! Ele finalmente conseguiu sair de lá! Precisava saber o que tinha acontecido, precisava chegar em casa! Se ele bem se lembrava o caminho era esse...Mais algumas quadras e... BINGO! Lá estava sua velha casinha iluminada por luzinhas de Natal piscando acima da porta.
Tocou a campainha e ouviu alguém gritar de lá de dentro:
— Quem é?
Era a voz inconfundível de seu irmão mais novo, Sean.
Mas decidiu não responder. Apenas tocou a campainha mais uma vez.
— Já vou, já vou.
E ele ouviu o tilintar das chaves girando na fechadura. E então, seu coração disparou ao ver a porta deslizando e se abrindo e ver ali parado um garoto de rosto pálido e cabelos rebeldes espetados pra cima.
— Oi. — Ele cumprimentou, mas Sean caiu duro no chão desacordado. Uma pancada acentuada por um grito de espanto.
— Mas o que é que está acontecendo? — Alguém mais vinha se aproximando. Era sua mãe. De repente uma sensação de como se alguém tivesse dado um soco em seu estômago o invadiu por completo. Como será que estaria sua mãe em uma situação dessas? Se ele esteve mesmo em coma... Quanto tempo poderia ter se passado desde que estivera desacordado?
Então, antes que pudesse mudar de ideia, uma mulher de cabelos curtos e olhos profundamente azuis apareceu na porta, usando roupas simples um chinelinho de pelos.
— Ah...
Ela ajoelhou-se no chão e então começou a chorar desesperadamente. X correu e envolveu-a em um abraço. Enquanto isso, Sean, que estava reacordando contemplou a cena triste enquanto uma lágrima escorria pelo canto de seu rosto. Fora o melhor presente de Natal de todos.
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Na manhã seguinte, após descobrir que tinha se passado apenas dois meses desde que havia entrado em coma, embora sua última lembrança fosse de uns quatro ou cinco meses atrás, X acordou bem cedinho e tomou um belo de um banho, telefonou para quem ele se lembrava de ser sua última namorada e esperou a doce Anna chegar à sua casa.
— X, você está bem? Quando eu fiquei sabendo-- Ah, meu Deus! — E abraçou e beijou o menino, mesmo com Sean olhando.
— Eu também me sinto bem por estar de volta! — Ele deu um beijinho na testa da namorada e afastou os fios de cabelo louros do rosto dela em tempo de ver a menina encharcada em lágrimas.
— Não se preocupe, amor. — Ele tentou consolá-la. — Está tudo bem. Está tudo bem.
— Agora que voltou, Álex... — Sean quebrou o clima ao perceber o irmão tentando pedir ajuda com um olhar de "Meu Deus, como eu faço ela parar?" — ...O que é que você vai fazer da vida?
— Eu... — X então estremeceu e sua voz abaixou em um tom quase inaudível. — Preciso contatar Riley... E Looker!
— E Precisa? Eles já devem saber que você fugiu! A cidade toda tá falando disso! — Anna agora parecia recuperada, embora ainda tremesse dos pés a cabeça e lágrimas escorressem de seus olhos. — Minha mãe me acordou hoje à manhã e me disse que um garoto que estava em coma acordou e fugiu do hospital, mas eu não acreditei que fosse você... até aquele telefonema! X, você tem noção de que não nos falamos há quatro meses?
— Mas então... Eu... Minha cabeça não parece se lembrar de muita coisa. — Explicou ele.
— Looker acredita que você tenha sofrido alguma espécie de possessão mental, Alex. — Sean parecia bem informado do assunto. Aliás, todo mundo parecia, menos o próprio possuído. — Ele diz que a Team Flare (mamãe me mata se eu pronunciar esse nome na frente dela) te raptou e conseguiu levar a campeã Diantha junto com eles. Desde então você vinha cumprindo missões ultrassecretas para os vilões.
— Eu? Mas--
— Eu sei que parece absurdo, mas é a teoria de Looker e Riley. — Anna sentou-se no sofá ao lado de X com as pernas cruzadas feito indiozinho, embora estivesse usando sua clássica minissaia vermelha.
— E o que mais? — Perguntou X, sedento pro respostas.
— Bem, eles dizem que você estava agindo escondido até que misteriosamente apareceu na escola em Shalour (Ah, devo lhe dizer que mamãe se demitiu mais uma vez da escola pra cuidar de você. Parece que o trabalho como professora de Francês não rendeu mesmo).
— Espera.... Eu apareci na Academia Pokémon de Shalour? Por quê?
— Bem, tem inúmeras testemunhas de dizem que você, ao lado de um bando da Team Flare (o que inclui a Campeã Diantha) atacaram a sua ex e um monte de outros alunos!
— Peraí! Minha... Ex? Você quer dizer...
— Sim, X. — Sean balançou a cabeça positivamente. — A Y.
— Mas por que eu faria--
— Estamos dizendo! — Anna continuou, agora exaltando-se. — Você estava possuído pelo que parece ter sido um golpe de pokémon psíquico!
— Sim, eu entendi. Mas... Por que a Y? — X parecia perdido em pensamentos.
— Ah, claro. Você não pôde ver os noticiários, não é mesmo? — Sean deu uma risadinha sem graça. — A Y... Bem, ela tem sido vítima de perseguições da Team Flare constantemente. Tanto que o Diretor da Escola a escondeu de modo que o último ataque de Flares pela região não resultou em nada, apenas uma longa caminhada procurando pro uma menina que eles não conseguiram achar.
E, ao falar aquilo, parece que Sean enfiou uma lâmpada acesa na cabeça de X. Ele se lembrou de algo que fazia todas as peças se encaixarem.
— O que eu descobri naquele dia! Tem... Tem Alguém na Team Flare! Uma mulher, pra sermos mais exatos, que tem alguma ligação de parentesco com a Y! Talvez seja por isso que ela anda sendo perseguida!
— Uma mulher? — Anna arrepiou-se de medo. — Quer dizer... Como uma Irmã?
— É, também tem isso. — Sean mostrou um jornal amassado pra X. — Lucy, a irmã gêmea de Y se converteu e foi pro lado dos bandidos!
— Eu preciso dar uma ligação. — E em um salto, X fugiu das garras de Sean e Anna, indo para a cozinha, onde pôde discar o número do telefone anti-grampo de Looker.
***
— Ah, Alex! fica mais um pouco! — A Mãe de X não se conformava, mas o filho tinha que partir. Já estava tudo combinado.
— Eu TENHO que ir, mamãe! É muito importante! — Ressaltou X.
— Mas... Sean, vai junto! — Mas a mãe achava que era muito perigoso o filho continuar se arriscando.
— O Sean não vai comigo. — X encerrou a discussão. — A Anna vai. Ela é uma treinadora muito mais experiente do que ele! E você sabe que é!
— Eu vou cuidar bem dele, Sra. Xernoasis! Não se preocupe! — Anna não parecia nada tímida. Será que havia visitado a casa de X tantas vezes assim para estar tão familiarizada com a mãe dele?
— T-tudo bem, então. — A mãe abraçou seu filho mais velho e entregou-lhe um pequeno objeto eletrônico. — Mas leve isto!
— O que é? — Perguntou X curioso.
— Um Holo Caster! Serve para fazer ligações, onde quer que você esteja! Muito mais moderno que o seu Xtransceiver!
O garoto ligou o aparelho e uma luz projetou-se, como se fosse um holograma.
— Agora... Onde estão meus Pokémons? — Perguntou o garoto.
— Ah, X... Eu não pude deixá-los passar fome naquele hospital! Transplantei todos pro galpão lá nos fundos! Vamos!
E todos saíram rumo aos fundos da casa, que tinha um enorme pátio coberto por uma grama verdinha recém-cortada, além de um pedaço do que parecia ser um jardim bem vívido.
— Nós decidimos plantar as flores que lavávamos toda semana pra você no hospital, X! Não estão lindas?
— Que coisa... Fúnebre! Mas... Eu agradeço pela intenção. — X sentiu seu estômago revirar. Que coisa horrível.
— Vamos ver... Aqui estão eles, Alex! — Sean abriu o enorme galpão no fundo do pátio e lá dentro X pôde avistar várias silhuetas conhecidas. O primeiro a pular pra cima dele foi Greninja, seguido pelo Gogoat Gigante, Vivillon, Mienshao, Rhyperior, Lucario, Combusken, Aegislash e Venusaur!
— Estão... Todos aqui! Digo... Todos mesmo, até os que estavam com Sycamore! Como é bom ver vocês!
— Ah, X... Acho que a gente esqueceu de contar pra você! — Anna se aproximou e colocou a mão sobre o ombro do garoto. — Sycamore foi atacado pela Team Flare e... Bem, ficou em coma, assim como você.
— O Quê? — X espantou-se. Caramba! Como um professor tão legal como Sycamore poderia ter ficado em estado vegetativo? Então ele se lembrou de que ele mesmo também estivera assim.
— Bem, é uma assunto delicado. Melhor deixarmos pra lá!
— É! Tem razão, mãe. — X concorda e volta a atenção para seu time de pokémons. — Greninja, Gogoat, Vivillon, Mienshao, Combusken e Lucario! Preciso de vocês!
Os pokémons escolhidos acenaram co ma cabeça positivamente, os outros no entanto, ficaram decepcionados.
— Eu volto para buscar os outros! Não desanimem! E Rhyperior, quero que continue treinando, hein?
— Perior! — O Pokémon acenou a enorme cabeça de pedra, feliz da vida.
— Agora, vamos vocês seis! Preciso levá-los! É muito importante!
— Promete que vai voltar? — Perguntou a mãe, aflita.
— Prometo.
— E antes de ir, "Ekss"... Eu te amo.
Continua nos Capítulos αlpha
Pokémon XY Adventures || Nothing Lasts Forever and Ever (Season 3) – Escrito em Janeiro de 2014 – A cópia ou redistribuição desse material é totalmente proibida.
Pokémon e todos os respectivos nomes aqui contidos pertencem à Nintendo.
Ao escrever a fanfic o autor não está recebendo absolutamente nada, ou seja, não há fins lucrativos e nenhuma obtenção de lucro com a escrita dessa história. A fanfic foi projetada apenas como uma forma de diversão, de entretenimento e passatempo para outros fãs de Pokémon. ~
3 Comentários
Achei este capítulo bem emotivo, sempre adoro um bom draminha kkkk o despertar de X deixou toda a gente surpresa, até mesmo os médicos que chamaram de recuperação milagrosa, adorei as descrições dos momentos dele no hospital, consegui imaginar bem as coisas na minha cabeça. Imagino a felicidade daquela mãe ao ver seu filho em casa, embora por pouco tempo, me pergunto se X não estará se precipitando em sair já de casa com seus Pokémon, afinal esteve demasiado tempo em coma, penso que ainda possa sofrer um pouco com isso. O capítulo foi muito bom, entra para um dos meus favoritos =P
ResponderExcluirPS: Desculpa só aparecer agora, mas tenho estado doente e não tenho vindo muito á internet.
Que isso? Não precisa se desculpar! Mais um vez, muito, muito, muuuito obrigado por comentar! E melhoras, viu? ;)
ExcluirValeu a pena esperar a volta do X. Espero que ele se junte ao projeto ômega, como um de seus membros mais poderosos. Como será que a Y irá lidar com a nova namorada do detetive. Espero pelas respostas desses perguntas.
ResponderExcluirGostou do nosso conteúdo? Deixe um comentário abaixo! É de graça! Caso você tenha interesse em nos ajudar a manter o blog atualizado, considere apoiar-nos financeiramente. Você pode doar qualquer valor, até centavos, para a seguinte chave PIX: contato.pokemonster.dex@gmail.com. Toda a ajuda é bem-vinda!