XY Adventures (Till the World Ends Book) 17-B

NOTA: Ao todo, contando Side Stories, Filmes, o Especial Season 2.5, Epílogos e Capítulos Comuns, este corresponde ao número 99. Falta Capítulo para o número 100.



O ar da cidade de Snowbelle fez o pelinhos da nuca de Matthew se arrepiarem. Mesmo que tenham ficado pouco tempo fora de "casa", ele já havia esquecido como era estar em um lugar completamente congelado.
        — É isso aí. — disse Z, que encolhia-se todo para proteger-se da súbita mudança de temperatura. — Vamos falar com Wulfric e dar o fora!
        — O.k... Estamos na entrada da cidade! Gardevoir, você poderia--
        Mas o pokémon que os trouxera ali via Teleport já não estava mais do lado de fora da pokébola. Gardevoir não suporta baixas temperaturas, por isso se retirou assim que chegou ao seu destino.
        — Que ótimo! — Resmungou Matt, mal humorado.
        — Vamos a pé. — Por fim decide Z. — Não é tão longe mesmo!
        — É, mas temos que ir logo com isso! Calem e Trevor podem estar em perigo!
        — Esperem! — Diz Lucy, que estava com uma cara estranha. — Eu... Estou com um mal pressentimento! Por que Gardevoir não nos teletransportou pra dentro do ginásio, como deveria ter sido?
        — Não sei. — Disse Matt. — Talvez ela esteja em mais um dia de crise. Sabe como é...
        — Eu... Eu não vou... Vou ficar aqui. Esperando. — Anuncia a loira.
        — Mas Lucy! Precisamos ir! — Zack aumenta o tom de voz. Aquela era uma missão perigosa, e eles não podiam ficar se separando toda hora.
        — Não. Eu vou ficar. Vão, rapazes. Serei mais útil aqui.
        — Tudo bem. Você é que sabe. — diz Matt, arrastando Z na direção oposta.
        E assim, os dois jovens namorados saíram correndo em direção ao centro de Snowbelle, onde encontra-se o ginásio, deixando a jovem Lucy pra trás...
        — Por aqui! — Gritou Zack, e eles tomaram uma rua menos movimentada, para que pudessem chegar mais rápido e sem nenhum obstáculo, embora a neve fosse realmente escorregadia e eles podiam cair a qualquer instante, na rua principal ou nas secundárias.
        — Estamos quase lá.
        Mesmo magros e bastante em forma, os corpos dos meninos não estavam preparados para uma corrida naquele frio todo, e foram desacelerando conforme o tempo passava. Por fim, quando estavam a uma quadra de distância do ginásio, já estavam caminhando novamente. Apressados, mas caminhando.
        — Eu não... consigo... respirar! — Diz Matthew, parando em pose-de-jogador-de-futebol-para-tirar-foto, buscando um pouco de ar para acalmar os pulmões ardendo em chamas.
        — Vamos, Matt! Não podemos descansar agora! O Mestre Wulfric precisa sab--
        Mas qualquer que fosse a frase de Zack, ela se perdeu, abafada por um barulho de explosão vindo do enorme prédio onde pretendiam ir.
        — Mas o que--
        Cacos de vidro estilharam-se formando um terrível som de cristal quebrando, ao mesmo tempo em que fogo vivo e uma fumaça muito negra jorrava do ginásio aos céus. Perto dali, um carro disparara o alarme e muitas pessoas que estavam nas ruas jogaram-se no chão, para se proteger. Algumas saíram gritando, outras trancaram-se em suas casas. Alguma coisa estava errada, e Matthew parecia estar com um mal pressentimento.
        — VAMOS! — Gritou para Z o ouvir em meio ao caos, e correu mais rápido do que nunca ao ginásio, não se importando mais com a inabilidade de respirar.
        — VÃO EMBORA! NÃO TEM NINGUÉM AQUI! — Ouviu-se a voz grave de Wulfric bem próxima. E então, umas risadinhas femininas maldosas.
        Zack pulou por cima de uma cerca e atravessou o pátio de uma casa, criando um atalho.
        — Natalie e Lucy! Onde estão? — Perguntou uma voz amarga de mulher.
        Matthew desviou-se do cão de guarda, e seguiu correndo, pulando o muro dos fundos da casa e saindo na rua de traz, cada vez mais próximo ao ginásio.
        — Não sei de quem vocês estão falando! — Mentiu Wulfric, mas aquilo parece não ter sido muito convincente.
        Z fez a última curva e finalmente ingressou na rua em que se situa o ginásio.
        — Eu não gosto que escondam nada de mim! — A mulher começou a enraivecer-se e pelo barulho que ouviu-se a seguir, aparentemente ela atacou.
        — Mais um pouquinho, mais um pouquinho! — Matthew já estava empapado de suor, mas continuou no pique. Já estava até enxergando o prédio. E... O que era aquilo? O garoto também enxergava uma mancha de uniformes vermelhos no meio da rua. Quatro mulheres usando perucas coloridas e uma roupicha like-a-puta, lutando contra uma mancha azul espatifada no asfalto: Wulfric!!
(Imagem Original)
        — Diga-nos o que queremos saber, e o deixaremos em paz, velhote!
        — Prefiro morrer a lhes dizes uma coisa, suas piranhas!
        — Hihihihih. — Riu uma das mulheres, a de peruca verde, como se fosse uma hiena. E delicadamente proferiu as seguintes palavras: — DIRETO NO SACO, Mightyena!
        A partir daí, os quatro pokémons que obedeciam às mulheres atacaram Wulfric à queima roupa sem nenhum pudor. E o pior: o líder de ginásio estava desprotegido, de modo que não usava nenhum pokémon para travar aquela batalha.
 
 
        — WULFRIC, NÃO! — Gritou Matt, mas os ataques já voavam pra cima do líder de ginásio...
        O homem então rolou para o lado no asfalto e desviou-se rápida e inesperadamente.
        — Você está bem? — Gritou Zack, que agora ajudava o líder a se levantar.
        — Não. — Disse Wulfric, aparentemente com um machucado terrível nas costas. — Mas eu vou ficar! Peguem essas trapaceiras!
        — Quem são esses pivetes? — Pergunta a mulher de peruca roxa.
        — São... São os amigos delas! Estamos na pista certa, garotas! — diz a de azul, encarando Matt e Z dos pés à cabeça.
        — QUEM SÃO VOCÊS? — Questiona Z.
        — Somos Aliana, Bryony, Mable e Celosia! — Respondeu a de cabelos ruivos, alegremente. — E nós somos da Team Flare!
        — Jura? Pensei que os macacões de presidiário estivessem em liquidação na favela! — Ao dizer isso, as mulheres irritaram-se e feio com Matthew. Mas ele não deu bola. Sabia que elas eram "do mau" e não pararia até vê-las derrotadas.
        — Matthew... Zack... — Anuncia Wulfric, que apertava as costas sangrentas, com muita dor. — Elas estão procurando pela Y e pela Lucy! Haja o que houver, nunca, NUNCA diga a elas o verdadeiro paradeiro delas!
        Matt e Z só se olharam. Se Lucy por acaso tivesse mudado de ideia e vindo junto com eles, então a vida da menina corria sério perigo. Por sorte, ela ficou na entrada da cidade. Mas e se ela viesse a aparecer mais tarde? O que seria dela? A preocupação era constante para o garoto de cabelos tingidos.
        — Estão vendo esses Pokémons? — Pergunta Celosia, a de cabelos roxos. — Conseguimos emprestados na Central, e aparentemente são os melhores!
        — vamos chamá-los de "Os Terríveis"! — Murmurou Aliana, a ruiva.
   
        Por um momento Zack teve o momento de discordar de "os terríveis", achando mais apropriado o termo "os  constipados" para descrever aquela raposa desorientada; o escorpião de pés precários e o gato roliço, que não paravam de girar suas cabeças; e o gambá que soltava uma série gases pela parte de traz a cada 5 segundos, mas decidiu não discutir.
        Mas Mable, a de peruca azul, não parecia satisfeita com a atitude das colegas. Elas eram umas idiotas. Estavam desviando o foco da missão. Se não atacassem, poderiam sofrer as consequências mais tarde.
        — Bem, se é briga que vocês querem ter, é briga que vocês terão! — Anunciou Matt com uma certa elegância. — Vaaai, Azumarill!
        — Chesnaught, é com você!
 
        — Oh, que amooor! <3
        — ALIANA! — Ralhou Bryony.
        — Zack, me dê cobertura! Azumarill, use o Hydro Pump!
        Imediatamente, o coelhinho aquático (e que mais se parecia com um ovo de páscoa) cuspiu uma bomba de água altamente pressurizada contra os "terríveis".
        — Chesnaught, Vine Whip!
        Enquanto isso, Chesnaught desenrolava chicotes feitos de cipó, golpeando a qualquer um que se atravesse a passar em sua frente.
 
        — Vejam essas duas bichas-escândalo tentando se passar por machos! Muahahah! — debocha Celosia. — Vamos, Drapion! Cross Poison!
        — Purugly, acompanhe com o Hyper Beam! — Ordenou Bryony.
 
        Drapion lança um jato de veneno no formato de "X", e Purugly dispara um tufo de energia da cor do mel. Os ataques dos terríveis colidem com os dos mocinhos, e nenhum dos lados recebe danos.
        — Zack... Você ouviu do que que aquela meretriz nos chamou?
        — Acho que não. Sou um pouco surdo, sabe? Poderia repetir por favor, megera nº4?
        — MAS QUE AUDÁCIA! — Celosia irrita-se profundamente com aquilo.
        — Vamos te mostrar quem é que é "bicha-escândalo" aqui! Hydro Pump de novo!
        — PIN MISSILE!
 
        Azumarill esguichou uma bomba d'água mais forte ainda ao mesmo tempo em que Chesnaught disparou explosivos teleguiados, ambos os ataques apontando para um mesmo lugar: não para os "terríveis", mas para suas treinadoras.

***

O bosque estava calmo e não havia sinal algum de Zack ou Matthew por perto, apenas três jovens encrenqueiros assustados com o que acabaram de presenciar, estirados no chão, os braços e pernas bem abertos. Será que todos estavam se unindo à Team Flare? Querer destruir o mundo tornou-se mais um caso de modismo?
        — Como foi... — disse Y, o suor escorrendo pela testa. — ...que viemos parar aqui?
        — Greninja. — Responde X, o coração quase explodindo de adrenalina. — Ele nos trouxe pra cá com suas habilidades de ninja.
        — Continuo sem entender.
        — Assim como não entendemos a sua ligação com Delphox. — disse Anna. — Ou com Meowstic.
        — É... É por aí. — Concordou X.
        — E agora? — Y levanta-se e começa a caminhar no meio da mata, desorientada de sua real localização.
        — Temos que voltar pro toco! — diz Anna.
        — Alguém tem alguma ideia de como podemos fazer isso? — Pergunta Y.
        — Eu! — diz X, puxando uma pokébola e jogando-a para o alto. — Vamos lá, Lucario!
        — Groaar! — Exclama o pokémon ao emergir do repouso.
        — Concentre-se, Lucario! Precisamos encontrar a aura de Calem e Trevor!
        O tipo metálico ajoelha-se e começa a emanar ondas de aura azul, que rapidamente espalham-se pelo território, funcionando como uma espécie de radar.

        — Rough, rough! — Lucario imediatamente começa a correr em disparada a sudoeste do local em que estavam. Os três adolescentes então começam a segui-lo, na esperança de que o radar de aura funcionasse. Por sorte, aquele bosque não era muito grande, e se perder ali parecia algo fácil de contornar.
        — Ah! Já estou me achando! — Diz Anna, que começa a reconhecer as árvores por onde estavam passando. — Já estamos perto agora!
        — Groaaaar! — Lucario dá mais uma rosnada e para em frente a um tronco de árvore com uma passagem subterrânea na forma de duto-escorregador. Haviam chegado.
        — Nossa! Essa foi rápida! — disse Y, enquanto observava X fazendo carinho em Lucario e tornando a colocá-lo dentro da pokébola.
        — Só tem um problema... — Começou Anna. — Onde estão Matt, Z e Lucy? E Shauna, Tierno e Wood, que deveriam estar aqui? Esperando por reforços?
        — Talvez estejam lá em baixo! Vamos!
        E sem esperar mais nenhum minuto, X atira-se no duto, com medo de que mais alguma coisa desse errado e eles não pudessem adentrar no anfiteatro, coisa que estão tentando fazer há horas!
        — Seja o que Arceus quiser! — Anna joga-se de cabeça no túnel, desaparecendo tão rápido quanto X.
        — Bom... Aí vou eu. — E Y é a última a descer, com esperanças de que as costas de X amaciassem a queda.

***

        Correr por aqueles bosques lembrava Shauna da terrível experiência que tiveram com a Team Flare em Laverre City durante a visita à árvore-mãe. E de fato, tudo conspirava para que aquilo fosse exatamente igual ao que acontecera na cidade laranja, o que inclui a perseguição por parte dos caras de laranja. 
        — Estão nos alcançando! — Desespera-se Wood, que corria de mãos dadas com Shauna, Tierno bem à frente dos outros dois, agora com o corpo melhor condicionado por causa de suas seções de academia.
        — MEXAM-SE! — Urrou Tierno, observando a aproximação de dois sujeitos vestindo o uniforme básico da Team Flare.
        — Ninguém vai a lugar algum! — Diz a mulher, em um tom de ameaça.
        — Já chega dessa correria! — O homem então para abruptamente, pegando alguma coisa no bolso e jogando para o alto... — Vaaai, Koal!
        Quando os adolescentes perceberam, já havia um pokémon de casco blindado do lado de fora, pronto para atacar a qualquer instante.
        — Combuska, é hora do churrasco! — E a mulher lança seu próprio pokémon, uma espécie de frango flamejante.
 
        — Oh, oh! — Só deu tempo de se agachar antes dos jatos de fogo lançados por Torkoal e Combusken. Por cerca de um milímetro, o cabelo de Shauna não foi incendiado.
 
        — AAAAARRGH!
        Wood se abaixa ao lado de Shauna e diz, desesperado:
        — Temos que nos proteger! Aceita uma batalha?
        — Não, prefiro ficar beijando a grama. — disse Shauna, que já estava com uma pokébola em mãos.
        — Estúpida. [[zangado]]
        — "Malévola". u.u
        — Vão continuar discutindo ou vão fazer alguma coisa? — De repente grita Tierno, que estava há quilômetros de distância.
        — Certo... Absol, eu te invoco! Yaaaah!
        — Manectric, está contigo! Vai!
 
        Os dois quadrúpedes de feições lupinas emergiram de seu repouso, rugindo e mostrando as garras. Só de olhar pra eles, dava pra ver que não estavam para brincadeira. Mesmo Tierno, que estava do mesmo lado da força pareceu se arrepiar ao ver aqueles dentes à mostra.
        Mas aparentemente, os Flares não tinham medo. Não ao lado de seus pokémons de fogo. E assim, iniciaram o ataque.
        — Koal, Overheat!
        — Sky Uppercut, Combuska!
 
        Enquanto "Koal" cuspia um jato de chamas incinerantes, Combusken sorrateiramente despareceu com um salto, pronto para um ataque surpresa. Mas Wood era experiente em batalhas, e não ia deixar aquela passar.
        — Manectric, invista contra o Overheat! — Gritou Wood, fazendo com que todos deixassem soar uma audível exclamação.
        E o tipo elétrico correu, penetrando nas chamas lacerantes de Torkoal.
        — Shauna, AGORA!
        — Absol, Water Pulse!
 
        O corpo de Absol tornou-se delineado por um azul muito intenso, e então começou a estremecer todo, como uma miragem. Imediatamente, ondas gigantescas irromperam de todos os lados do pokémon, que cercou-se completamente pro um redemoinho de água. No mesmo instante, Combusken, que vinha descendo para dar seu soco letal, acabou sendo engolido pelas águas turbulentas.
        — Mas que... SAFADOS! — Indignou-se a mulher da Team Flare.
        Nisso, o Overheat de Torkoal já havia cessado (por causa de toda aquela água), e Manectric parecia ter aguentado o ataque numa boa, tanto que estavam formando-se nuvens de tempestade ao redor de sua juba eletrizada.
        — Shock Wave! — Bradou Wood, e então, uma explosão de faíscas eruptiram das costas do tipo elétrico, eletrocutando Torkoal de tal forma que podia-se sentir cheiro de churrasco depois que aquele segundo de terror passou.
 
        — Volte, Combuska!
        — Koal, você também!
        E os dois Flares deram no pé, admitindo a derrota.
        — O.k... Sou só eu que estou com uma sensação ruim — pergunta Shauna — ou mais alguém está se sentindo assim também?
        — Não, eu também es-- EI! Cadê o Tierno? 
        Eles olharam e olharam ao redor, mas seu companheiro de missão desparecera. Estavam sozinhos no meio do bosque.
        — Eu não estou gostando nada disso! — Mas a voz dela parecia cheia de sarcasmo. Então, como se alguém pudesse realmente acreditar que ela estava apavorada, acrescentou, em uma péssima atuação: — E olha que eu sou encrenqueira!
        — Não há nada com o que se preocupar! — Diz Wood, cuspindo ironia. — O mundo está acabando de qualquer jeito!
        — Ai, nem me fala. — Shauna esfrega as mãos no rosto, escondendo um largo sorriso, quando uma ideia pareceu lhe inundar o cérebro. — Me diga uma coisa... — Começou a menina. — Com quantas garotas você já ficou?
        A pergunta caiu como uma bomba. Wood contorceu-se todo, como se tivesse com pulga nas cuecas.
        — Hã? Isso lá é pergunta?! — Rebate ele, se sentindo profundamente violado.
        — Nenhuma. — Disse Shauna, frustrada.
        — Duas. — De repente diz Wood, as palavras parecendo ter saído sozinhas de sua boca.
        — Duas?
        — É.
        — Só?
        — É.
        — Por quê?
        — Nada.
        — Ora nada. Algum motivo tem.
        — Não tem não.
        — Tem sim.
        — Não.
        — Shauna, desembucha! Por que quer saber isso?
        — Nã-nã-ni-na-não. Não vem ao caso.
        — Claro que vem.
        — Sabe o que vem ao caso... QUEM? Com quem foi que você ficou?
        — Ahn... A Clarisse...
        — EU SABIA! Eu sabia que vocês tinham algo! E a outra?
        — Bem... Eu... Que tal irmos procurar o Tierno e deixar tudo isso pra lá...?
        — Acho que ele não está aqui porque... Eu devo ter dito a ele algo sobre artigos fitness do outro lado da ilha ou alguma coisa qualquer sobre cachorro quente grátis. Ainda não sei por qual dos dois que ele saiu correndo.
        — E por que você fez isso?
        — Ora... Não está meio óbvio?
        — Do que você está f--
        E então, a garota puxa Wood pelas vestes, tacando-lhe um beijo, mal deixando o garoto respirar.
        — ARGH! O que foi isso? — O engomadinho desvencilha-se de Shauna, com expressão de aparente susto.
        — O mundo está acabando... — F*da-se a Team Flare! Eu quero teu corpo nu!
        Wood começou a gargalhar desesperadamente, mas então, parou de supetão, estampando um olhar gatuno que até então todos desconheciam.
Imagem Original via Tumblr - Autor Desconhecido
        E então disse, bem baixinho, em um tom quase sensual:
        — É hoje!

***

        Tierno andava meio desconfiado. Será que tinha despistado aquele maldito Combee que ficava zumbindo em seus ouvidos? Mas mais do que isso... Algo o incomodava. Por que é que Shauna queria ficar sozinha com Wood?
        Não. Aquela sensação que invadira seu peito não podia ser ciúmes. De maneira alguma. Ele não sentia nada por Shauna. Não. Ele não queria sentir nada por ele. Não podia. Ela nunca o olharia da mesma forma que Wood. O que aquele cara tinha? Um corpão! Magro, sarado, lindo desde sempre. E olha só pro Tierno! Um cara que recém começou a ter uma vida mais saudável, que está emagrecendo aos poucos. Não passa de um balofo idiota.
        — ARGH! Para! — O garoto gritou pra si mesmo, ecoando pelas últimas árvores do bosque.
        Finalmente chegara ao outro lado da ilha, a areia branquinha sendo banhada pelas correntes marítimas intocadas pelo homem. Se havia algum lugar bonito em Shalour, era a parte de trás da escola.
        Ah, como ele queria estar ali... sozinho com ela.
        — Esqueça. — Murmurou Tierno, já pensando na próxima dieta ara ficar todo gostosinho pra Shauna. — ARGH! Você não está esquecendo, Tierno! Você não está esquecendo!
        Nisso, alguma coisa passa raspando pelo ombro do menino, que levou um susto, pensando ser o maldito Combee de novo.
        — Ah, é só uma Floette! — disse ele, perdoando o pokémon miudinho pelo acontecido. — Mas espera aí...
        — Ita, Ita! Floíta!
        — AH! É a... A Floette da Flor Eterna! — Gritou Tierno, mas o pequeno pokémon de coloração diferente pareceu não perceber. Ele continuou voando com sua flor yvéltica rumo à arrebentação.
(Imagem Original por silverkiwi78, dA.)
        — Caramba! Caramba!
        O garoto vasculhou rapidamente seus bolsos e tirou de lá um celular, registrando a pequena raridade em diversos disparos automáticos.
        — Ita, ita!
        Então, de repente, o pokémon pousou na areia da praia, colocando o ouvido no chão, como se estivesse ouvindo algo que Tierno não pudesse escutar. Algo que vinha lá de baixo.
        Dito e feito. Rapidamente, Floette ergueu-se em um salto, carregando a flor negra junto consigo, bem no momento em que uma formação cristalina irrompeu debaixo da terra, crescendo até mais ou menos um metro de altura.
        — O que... O que é isso?
        O cérebro de Tierno estava a mil, processando o que acabara de ver. Parece que... Um pedaço da Ultimate Weapon acabara de ser ativado ali, atrás do bosque de Shalour. A arma definitiva estava mais perto do que eles imaginavam, afinal.
        — Ita, ita!
        Então, a Floette que um dia fora ressuscitada pela máquina da vida, começa a atacar. Irradiando uma luz cor-de-rosa da ponta de sua flor diferenciada.
 
        — Lumière du Néant! — Uma voz fantasmagórica pareceu gritar. Tierno olhou para todos os lados, mas estava completamente sozinho. E foi neste instante que um jorro de luz emergiu da ponta da flor yvéltica, colidindo com o cristal que acabara de surgir na praia. A luz refletiu no material, de forma que o ataque fora redirecionado para cima, liberando uma grande quantidade de energia para o céu.
        E mesmo após o ataque ter cessado, o cristal continuou disparando aquele laser para as alturas.
        — Ah! — Tierno levantou-se de trás do arbusto onde se escondera e começou a correr de volta à posição inicial quando de repente, deu de cara com uma árvore. Não. Espera. Aquilo não era um tronco. Era...
(Imagem Original por MariaJang, dA.)
        — Olá. — Disse a voz de pedra que ecoara anteriormente dentro da cabeça de Tierno.
        — E-eu... — Mas os pés do menino pareciam ter congelado. Ele não conseguia se mover. O susto fora tão grande, que paralisara no chão. E talvez se não fosse por isso, ele teria escapado. Escapado da segunda rajada de luz de Floette, que jorrou em direção ás suas costas, desintegrando-o por completo.

***

        Mega Houndoom era maior que Furfrou e Poliwrath juntos. Seus chifres pontiagudos estavam prontos para qualquer coisa, e tanto Trevor quanto Calem estavam confiantes de que aquela luta poderia dar certo.
        — Mega-Flamethrower!
 
        Então, como num passe da mágica, a boca do cão infernal se abriu, liberando uma grande quantidade de fogo, impulsionado pela energia da Mega Evolução.
        — Evasiva! — Rapidamente ordenou o Diretor Chevalier.
        E Frufi saltou, esquivando-se das chamas demoníacas. O ataque então atingiu Poliwrath e, por incrível que pareça, apesar de todas as desvantagens de tipo, derrotou o sapo-mola na hora.
        — POLIWRATH! — A Srta Le Blanc correu até o corpo incinerado de seu Pokémon, e o fez retornar à pokébola.
        — Vamos, Frufi! Charge Beam!
        O poodle de cabelos rebeldes saltou, cuspindo uma rajada de eletricidade tão poderosa quanto as chamas de Mega Houndoom.
        — Aguente firme! — Ordena Calem, e Houndoom põe-se em posição de defesa, levando todo o impacto de milhões de volts percorrendo seu corpo.
        — Grooooar!
        Mas o cérbero de uma cabeça continuava de pé, com energia o suficiente para mais cinco batalhas.
        — Agora: Dark Pulse!
Furfrou_Charge_Beam 
        Da boca de Mega Houndoom explode uma rajada de anéis negros, pulsantes como vasos sanguíneos. Os anéis voam pela sala de pedra e atingem Furfrou, mergulhando o poodle em uma explosão sombria de fumaça enxôfrica.
        — Fur-- @.@!
        — Essa não! FRUFI! — O Diretor corre até o pokémon debilitado, colocando-o de volta na pokébola. — Muito bem, Calem! Essa luta foi longe demais!
        — Ah, não me diga! — debochou o garoto.
        — Está na hora de pagar pelos seus pecados! Zygarde, vai!
        — SKREEEEEEEECHH!
        A Serpente gigante que brotou da pokébola verde do Diretor Chevalier encostava sua cabeça no teto da sala de pedra e seu grito estridente arrepiara até o último centímetro de pele de Trevor.
        — Vamos lutar de igual para igual! — disse o diretor, fazendo com que a figura lendária mudasse de forma. Um brilho verde percorreu toda a sala, e o corpo da serpente dracônica transformou-se em um bilhão de hexágonos, enquanto luzes esmeralda saíam de dentro dele, como se estivesse esvaziando espíritos.
 
  
        As luzes fantasmagóricas passaram por Calem muito rapidamente, subindo pelo túnel por onde os meninos entraram e voltando para o bosque. Enquanto isso, os hexágonos que restavam se reorganizaram para formar uma criatura verde brilhante semelhante a um doberman à la Houndoom. E eis que o oponente da mega evolução dá as caras: um cão negro de formato extremamente parecido ao do pokémon de Calem.
        — Mas o que é isso? — Pergunta Trevor, terrificado.
        — Eu não sei, mas não parece coisa boa. — Cochicha Calem. — Fique aqui comigo. Não baixe a guarda por nada. Eu vou derrotar esse tal de Zygarde.
        — Vai sonhando. — diz o Diretor Chevalier, confiante agora que estava com um lendário no time.
        — Grooooooar! — Mas Mega Houndoom ruge em defesa de seu treinador...
        — Oooooooooh! — ...Bem no momento em que Zygarde, agora com uma voz menos terrível, uiva indicando que a batalha estava tendo um início.
  
        — Certo! Mega Houndoom, Mega-Smog!
        Da boca do cão de ossadas surge uma névoa negra, densa, pesada e carregada de veneno, que encobre o Zygarde-au-au por completo.
        — Calem, o que você fez? — Pergunta Trevor, as perninhas começando a tremer. — Agora não podemos ver de onde ele vem!
        — Ah, mas vocês verão sim! — Gritou o Diretor. — Land's Wrath!
        Zygarde-au-au começa a emanar uma luz verde que brota do chão, dissipando a fumaça instantaneamente e começando a provocar um abalo sísmico dentro da sala.
 
        O chão de pedra de repente começa a ruir, e a terra começa a se remexer. Tudo balançava loucamente, quando um buraco abriu-se no chão, sugando Mega Houndoom pra dentro. Imediatamente, a Terra volta para a posição original, enterrando o cão infernal vivo.
 
        — CHEVALIER! — Gritou a Srta Le Blanc que foi até o buraco, tão preocupada com Mega Houndoom quanto Calem.
        — GROOOOOAAAR! — Mas o rugido do pokémon continuava sendo emitido, e com uma explosão, o tipo noturno irrompeu da terra, escapando de sua prisão.
        — Yeah! Use o Crunch!
        E a Mega corre até o cão de hexágonos, cravando-lhe os dentes supra energizados.
        — Cain, cain, cain!
        Zygarde livra-se de Houndoom com uma chacoalhada no traseiro, mas sai mancando.
        — Land's Wrath de novo!
 
        O solo volta a ficar tempestuoso, e de repente, Mega Houndoom já estava aprisionado, mas dessa vez com o corpo parcialmente para fora.
        — HOUNDOOM! — Calem gritou e correu até o pokémon, mas ele sabia que não tinha volta, uma vez que a Mega havia sido desfeita e Houndoom retornara à forma normal.
        Nisso, algumas vozes podem ser ouvidas. Muito distantes, mas se tornando cada vez mais próximas. Enquanto Calem retornava seu pokémon, pronto para pegar Frogadier e Meowstic e continuar a luta, três adolescentes surgem no buraco por onde haviam se esvaído os hexágonos do Zygarde-Serpente.
        — UAI! — Grita o Diretor Chevalier ao ver a menina, que caíra por cima de Anna e X, por ter sido a última a entrar na passagem do tronco.
        — E o menino da Team Flare! — Exclamou a Srta Le Blanc, identificando X.
        — Vocês é que são da Team Flare! Tá esquecida? — Grita Calem, escolhendo Frogadier.
        — MIENSHAO!
        — LINOONE!
        — TREVENANT!
   
        Quatro criaturas surgiram das profundezas de suas pokébolas, rugindo para Zygarde e então iniciando o ataque.
 
 
        — Land's Wrath! — Foi a única coisa que o Diretor Chevalier precisou dizer para que uma parede de terra surgisse diante de Zygarde-au-au, protegendo-o.
        Então, a cena repetiu-se diante dos olhos de Trevor. Todos os quatro foram nocauteados, soterrados, comprimidos.
        E com uma última explosão de luz verde, a estrutura do anfiteatro começa a ruir. As pedras que permaneceram erguidas por milênios, agora estavam desmoronando.
        — O poder de Zygarde... É muito forte pra ser aplicado aqui dentro! — Observou a Srta Le Blanc, quando uma estalactite quase a dividiu em duas.
        — E agora? — Pergunta Trevor, que com certeza não conseguiria subir de volta pelo túnel.
        — A passagem pela sala do Diretor está bloqueada! AAARGH! — Revela Y, que acabara de ser atingida por uma pedra do tamanho de um tijolo, no ombro.
        — Zygarde! Faça isso parar! — Ordenou o diretor, mas o cão apenas começou a brilhar centelhas esmeraldas e ficou por isso mesmo.
(Imagem Original)
        — Zygarde? Aquele é Zygarde? — Pergunta Y, atordoada.
        — É sim. E pelo visto, hoje não é o dia dele. Vamos dar o fora daqui! — Anna tenta escalar o túnel de volta à superfície, mas seus esforços são inúteis.
        Então, uma luz cor-de-rosa preenche toda a sala, uma voz rouca e gutural telepaticamente transmitida à mente de cada um dos presentes diz:
        — Lumière du Néant!
        E todos são desintegrados pela luz misteriosa, bem no momento em que o anfiteatro desaba.

***

        — Vai, Chesnaught! Pin Missile!
        — Mega Audino, Power-Up Punch!
 
        E os dois últimos pokémons da gangue de Flares, Mightyena e  Skuntank caíram, ao ser atingidos por uma leva de espinhos insectos e um soco megaton, respectivamente.
        — Aaah! Mighty! — Aliana correu até seu pokémon estirado no asfalto.
        — Skuntank, retorne. — Mable faz o tipo venenoso voltar à pokébola, não demonstrando nenhum sentimento pela derrota. — Esta luta pode ter acabado, mas não a guerra.
        — E vocês pensam que vão fugir? — Pergunta Matthew, que começa a correr contra as mulheres.
        — Fugir? Ah, não. — A voz de Mable não falhou por nem um minuto. — Estamos de saída, digamos assim. Nos vemos mais tarde.
        E imediatamente, as quatro moças pegaram um equipamento mecânico que se parecia com uma mochila. Colocaram nas costas e então, foi como se as bolsas fossem na verdade mini-foguetes disfarçados. As peruas levantaram voo, desparecendo rapidamente de vista.
        — Eu vou atrás delas! Gardev--
        Mas antes que Matthew pudesse jogar a pokébola de Gardevoir para o alto, alguém o segura. Era Wulfric, tentando impedi-lo.
        — Não. — Diz o Gym Leader, enfraquecido.
        — Por quê? Elas te machucaram!
        — Temos problemas maiores... para nos preocuparmos! — diz Wulfric, agora se escorando na parede do ginásio para não cair. — Onde estão... os outros?
        — Lucy ficou na entrada da cidade. — Anuncia Z. — Y e o outros continuam em Shalour. Nos enviaram pra cá pra te trazer a notícia de que...
        — O Diretor Chevalier está envolvido no esquema de Lysandre! — Despeja Matt. — Ele está juntando Mega Pedras pra dar pra Team Flare instalar a Ultimate Weapon!
        — O que? — Wulfric cai com a notícia. — Vocês tem que voltar pra lá imediatamente!
        — Certo! — Concorda Zack. — Mas precisamos achar a Lucy primeiro.
        — Precisamos? — Pergunta Matt apontando na direção contrária a Z. Lá vinha uma menina loira, quase platinada, correndo em direção ao ginásio.
        — Aquela... Aquela era a minha mãe? — Pergunta Lucy, desesperada ao ver quatro criaturas de uniforme laranja voando pra longe.
        — Hã?
        — A de Azul. Mable. É minha mãe. — diz a menina.
        — Como assim? — pergunta Matt, aterrorizado.
        — Peraí... Vocês não sabiam?
        Matt, Zack e Wulfric fazem que não com a cabeça.
        — Matthew... — Começa Wulfric.
        — Não. Você não pode estar pensando isso, não é? Não pode ser. Y não é a espiã da escola! Ela não poderia prejudicar a si mesma! E tem o Diretor Chevalier! Ele mesmo acabou revelando que está ajudando Lysandre!
        — Mas ela poderia ter insinuado tudo isso. — diz Z. — A Uai podia muito bem ter fingido todos os ataques da Team Flare à ela. É filha da Mable, não é?
        — Mas eu também sou. E creio que não. Minha irmã não é a espiã. Mas tem alguém que eu acho muito suspeito... Alguém que anda junto conosco...
        — E quem seria — Pergunta Z.
        — Eu não tenho c--
        De repente, tudo começou a brilhar e a rua já não era mais a rua. Uma luz incrivelmente ardida se espalhara, e uma voz no além grita "Lumière du Néant", fazendo com que todos desaparecessem por completo, deixando apenas rastros de sangue para trás.

***

        — Ah, isso foi muito bom. — Confessa Wood, abotoando as calças.
        — Eu só queria que o mundo não acabasse. — diz Shauna, prendendo os cabelos (pela primeira vez na vida) em um rabo de cavalo.
        — Será que vai acabar mesmo? — questiona Wood. — Eu me pergunto... Os caras lá de Hoenn... Eles já encontraram diversas soluções possíveis pro tal meteoro, não é? E tem também o próprio Rayquaza, o pokémon lendário que está lutando contra o ser que mudou a órbita da rocha, mandando-a em direção ao planeta. Estamos praticamente salvos.
        — É, mas e a Ultimate Weapon?
        — É só uma lenda, não é? Isso não existe. A polícia sabe muito bem o que a Team Flare quer. Dinheiro. Parece que Lysandre, o magnata, quer essas mega pedras para vender no mercado negro. Você sabe... Os ricos possuem o seu próprio jeito de conseguir as coisas... Órgãos, filhos, prostitutas, nova ordem mundial e conteúdo Illuminati.
        — Não viaja, Woody!
        — É, talvez eu tenha de admitir que tudo nessa lenda aí está se encaixando...
        — Tudo mesmo. — Concorda Shauna.
        — Mas... O que não faz sentido é o porquê de Lysandre estar ativando a Ultimate Weapon no dia da Liga Kalos, se o próprio meteoro já está se encarregando de dar um fim no planeta?
        — Mas você já parou pra pensar que... Tudo isso pode ser uma grande coincidência? E se ele estiver planejando há anos ativá-la no dia da Liga Pokémon? E se ele é mesmo aquele moleque, o tal de Graine, e agora está tentando se vingar do dia em que perdeu para Diantha na Liga?
        — Então neste caso... Seria mesmo uma coincidência... Mas o que nós, meros adolescentes, podemos fazer para derrubá-los?
        — Nada. — Responde Shauna. — Absolutamente nada. É por isso que estou caindo fora. Vou focar apenas na Liga. Se o mundo acabar mesmo, pelo menos eu quero morrer com o título de Campeã.
        — Ah, mas eu não vou deixar. Eu sou o Campeão!
        — É? Vem me pegar então, "campeão".
        E os dois saem correndo mata a dentro. Shauna na frente, provocando, e Wood atrás. Mas o que eles se esqueceram de prestar atenção, foi em uma figura sinistra que por ali espreitava.
        — Lumière du Néant! — Disse o homem gigantesco pela última vez, e a Floette que ele segurava saltou de suas mãos, fechando o dia com mais um disparo certeiro de sua luz da ruína.

Continua...

6 comentários:

  1. Que.
    Capítulo.
    Foi.
    Esse.

    MEU DEUS DO CÉU, KEVIN!! VOCÊ QUER ME MATAR DO CORAÇÃO?! ESSA FANFIC TÁ ÉPICA DEMAIS!! DÁ ATÉ VONTADE DE CHORAR!! Por favor, por favor, porfavorzinho não demore para postar o próximo senão irei ter um PI-RI-PA-QUE!! Preciso saber mais, muito mais e--

    Ah, pera. O ônibus chegou. Mas eu irei voltar logo, logo, com o hype train completo esperando pelo novo capítulo aqui! Tchoo, tchoo!

    ~vaza do local acenando

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    1. Não morre, que senão eu vou me culpar pra sempre :S ashuashuash

      Obrigado pelo comment. Em breve teremos mais um capítulo, dessa vez juntando todas as pecinhas do quebra-cabeças.

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  2. Particularmente preferi a primeira parte, mas essa foi tão boa quanto... Wood me surpreendeu, e ainda estou esperando uma batalha épica do X, mas acho que gracas ao AZ vou ter que esperar um pouco mais :(... Mas tudo bem...

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    1. Batalhas, batalhas... Quando eu decidi elevar o XY Adventures a um novo nível... Quando eu decidi torná-la uma fanfic adolescente, eu disse pra mim mesmo que o foco seria na relação entre as pessoas e os pokémon, e não nas lutas. O bom é que tem dado certo e os capítulos em que há muita conversa são realmente os meus favoritos e os melhores de escrever...
      Quem é o X no meio disso tudo? Eu já tenho um destino para todos, isso é algo que você não precisa se preocupar... Mas por enquanto, o meu grande foco são quatro coisinhas básicas:
      1 a Team Flare
      2 o meteoro
      3 a Y
      4 Desfecho da história
      Ademais, prepare-se para toda a verdade, que aí vem o Capítulo 100, o mais bombástico de toda a fanfic. E lembre-se: Foco na Y.
      Ah, e thanx pelo comment.

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