~Marlon
Respirar aquele ar era um alívio. Aqui tudo era muito puro, tudo muito suave. Em Unova, as grandes cidades como Castelia, Nimbasa e — Nem me fale — Virbank exalavam poluição. Mas em Alola, as coisas eram diferentes. As pessoas viviam mais ao natural, cultivando a natureza e agradecendo aos deuses por tudo aquilo que eles lhes deram.
E foi justamente para isso que eu vim, ou melhor, viemos. Todos os anos, é tradição dos Aloianos voltar à sua região de Origem para o Festival Pomaikai, época em que todos saímos de nossas casas e nos reunimos em Alola para celebrar a bênção dos deuses. É claro que Hiroshi Black não precisava saber de nada disso. Era mais fácil dizer para ele que sairia de férias com minha namorada do que explicar toda a minha religião para ele. Não devo satisfação a ninguém sobre os rituais de minha tradição. A intolerância religiosa foi um dos motivos pelo qual guardei a tradição em segredo durante muitos anos. Mas agora... Não havia mais como evitar. Aquilo era parte de meu ser. Parte de meu eu.
Quando Alola tomou forma, sob aquele céu azul, sol escaldante e uma calma água verdinha em razão da baía de corais, me senti rejuvenescido. Minha Irmã estaria me esperando em algum lugar não muito distante do cais, para juntos abrirmos o festival com uma performance aquática e ao mesmo tempo, sobrenatural.
Quando Alola tomou forma, sob aquele céu azul, sol escaldante e uma calma água verdinha em razão da baía de corais, me senti rejuvenescido. Minha Irmã estaria me esperando em algum lugar não muito distante do cais, para juntos abrirmos o festival com uma performance aquática e ao mesmo tempo, sobrenatural.
Atracamos na praia e junto a mim, uma dúzia de pessoas — todas vivendo em Humilau, cidade de meu ginásio — desceram, prontas para incorporarem a cultura local. A ilha onde o festival aconteceria era a grande e recheada de construções de luxo. Nela, havia dois vulcões ativos: um em terra e um separado, em uma pequena ilha menor. Construções luxuosas também não faltavam por aqui. Havia uma espécie de barragem ultra-magnata a noroeste, um castelo a sudeste e um farol a sudoeste, além de um pequeno vilarejo no sul com um Torii Kantonês protegendo os templos antigos.
O clima era perfeito. Nada de tempestades em alto mar, nada de terremotos, nada de erupções vulcânicas catastróficas. Nada de esquisito. Talvez os deuses estivessem pressentindo que o festival Pomaikai estava chegando, e por isso, cessaram seu joguinho impiedoso. Mas, se não fosse por eles, não estaríamos aqui. Não teríamos a oportunidade de viver, tampouco de saborear os prazeres de uma malasada no capricho, como só os Aloianos sabem preparar.
A refeição no quiosque da praia estava ótima, mas eu e meu grupo de Humilau seguimos em direção ao povoado. O dia seria longo e a noite, mais ainda. Eu já podia sentir o calor das chamas ardendo nas tochas, a dança sincronizada do povo e a intensidade das preces em agradecimento. Na verdade, isso me deixava nervoso. Nervoso porque, pela primeira vez, eu iniciaria esta cerimônia tão importante.
O mesmo pensou Black, que me contara sua verdadeira identidade assim que avistei 3 indivíduos correndo pela praia, protegendo-se de raios extremamente mortais com apenas um pequeno pokémon elétrico. Se não fosse assim, se ele não tivesse me contado, eu não teria pego o meu barco e os trazido às Ilhas Maiores, e talvez nenhum dos eventos seguintes tivesse procedido.
— Senhor Capitão, o senhor precisa nos levar à Melemele de novo! — Pediu o Campeão da Liga Unova. Na verdade, estava implorando.
— Precisamos voltar esta noite! Não podemos passar mais nem um minuto longe de lá! — Advertiu White, sua esposa.
Eles então ficaram me encarando, pedindo por favor, por favor, por favor com os olhos, e eu senti que havia muita necessidade neste pedido. Alguma coisa eles haviam descoberto e eu estava certo a respeito deles. Eram inclusive mais inteligentes até do que eu estimava.
Não entreguei o jogo facilmente. Eu certamente poderia levá-los de volta às ilhas maiores, mas não muito longe da Ilha dos Dragões. Assim, o máximo que eu conseguiria deixá-los era na ilha imediatamente à direita de Melemele, lar da tradição Pomaikai.
Eu queria saber o que estava acontecendo. Havia algum tempo que meu sexto sentido de capitão dos mares me alertara que as coisas não iam bem pro lado dos lendários até que estes jovens apareceram, e como que por uma dádiva celeste, eu soube que eles seriam de total importância nesta história. E a cada minuto, aquela sensação aumentava. Foi então que agi e os sugeri a entrarem a fundo nesta história das lendas, os dando as coordenadas do antigo mosteiro dos Kahunas.
Agora, tudo o que eu queria saber, era o resultado dessa expedição. O que foi que eles descobriram? Essa era a minha condição para levá-los de volta à Região Maior.
— Esta organização secreta... Estas pessoas... Eles estão planejando pegar os lendários e os retirar do poder! — Afirmou Sun, quer dizer, Black. Eu ainda teria de me acostumar com isso. — Solgaleo e Lunala demonstraram resistência no começo. Quer dizer, eles praticamente destruíram a região, mas alguma coisa aconteceu e tudo parou. Tudo voltou ao normal de uma hora para outra, sem mais nem menos!
— Foi nessa brecha que acabamos vindo parar no seu barco e na sua excursão para turistas, senhor Capitão! — Explicou White, enquanto Jesse, sentado ao meu lado, apenas observava, mudo.
— E por que eles pararam? — Indaguei, querendo saber o que a intuição de um Campeão os dissera sobre o repentino cessar fogo.
— Talvez... Talvez um deles já tenha sido pego! — Afirmou Black. — Digamos que Solgaleo tenha sido preso. Lunala resolveu parar com os desastres e se preparar para contra-atacar com força total. Talvez conseguir o apoio de outros deuses, agora que seu parceiro está desaparecido.
— Plausível. — Falei, assimilando as informações e tentando entender como uma visita a um templo os fizera refletir tanto a respeito do que vinha acontecendo com a região. — Então isso significa que, se estas pessoas pegaram Solgaleo... Lunala vai voltar com tudo. E pra isso... Ele precisa dos poderes de outros deuses.
— Como os guardiões da Ilha! — Disparou White.
— Exato! — Concordou Black. — Quando nos contou aquilo... Sobre a origem dos Kahuna... Capitão Drad, o senhor mencionou que Tapu Koko, que também é um deus-pokémon ficou descontente com a atitude de Solgaleo e Lunala e puniu os Kahuna!
— Sim. Isso é fato. — Afirmei, convicto. As histórias diziam que os guardiões das ilhas, tal como Tapu Koko, agiam em nome da natureza e da vida, ao contrário de Solgaleo e Lunala, que possuíam espíritos selvagens e até mesmo ameaçadores. — Os guardiões e os deuses maiores... Não se dão muito bem. Ao menos, é o que as histórias afirmam.
— Sim! — Falou Black, — É isso o que o lendário que ainda não foi pego está tentando fazer, seja ele Solgaleo, seja ele Lunala! Ele quer reunir os outros deuses para poderem acabar com essa ameaça, já que todos os lendários, míticos e guardiões de Alola estão sendo ameaçados por estas pessoas! É uma afronta às divindades e neste momento, os deuses precisam deixar as diferenças de lado e lutarem juntos para vencer estes homens!
— Certo, me convenceram! Eu os levarei para uma das Ilhas Maiores: para o Festival Pomaikai! É o máximo que posso ir esta noite!
— Se ao menos soubéssemos onde Lunala ou quem quer que seja o lendário que ainda não foi preso está... — Suspirou White.
— Hah! É o Festival Pomaikai, garota! — Gargalhei. — É o maior festival de oferenda aos deuses! É claro que haverá alguma manifestação legendária! Os deuses sempre atendem às preces e muitas vezes, costumam aparecer em eventos onde oferendas lhes são feitas!
— Ah, meu Arceus! — Exclamou Black. — Isso quer dizer que... Se os lendários fizerem alguma aparição neste festival...
— É a oportunidade perfeita para armar uma emboscada! — Apavorou-se White.
— Capitão, o senhor precisa nos levar até lá! Por favor! — Implorou Black mais uma vez.
— Está bem. Eu os levo. — disse eu, já ligando o motor do barco.
Algumas horas depois, após pegarmos uma chuva em alto mar, chegamos ao vilarejo onde o evento estava acontecendo. Quando deu 9 e meia, o barco ancorou no cais. A cidade estava iluminada, decorada com tochas de todos os tipos e tamanhos, além de fogueiras colossais na areia, todas enfileiradas. O Festival Pomaikai já havia começado e eu tinha certeza de que haveria uma manifestação dos deuses durante o evento.
— Obrigado por nos trazer, Capitão! — Agradeceu Black.
— Eu é que agradeço por me deixarem ajudar na investigação, Campeão! — Agradeci de todo o meu coração. Eu confiava naqueles meninos. O meu sexto sentido dizia para confiar.
— O nosso clandestino já pode sair agora! — Disse eu, indicando uma pilha de paixas no fundo do barco.
Então White chutou um caixote suspeito e Jesse gemeu lá dentro.
— Ai!
— Jesse! A gente não disse que era muito perigoso para você? O que está fazendo aqui? — Perguntou Black, indignado.
— Eu só queria ajudar!
White já o estava puxando por uma orelha quando mais uma sensação repentina me abateu.
— Levem-no. — As palavras simplesmente saíram de minha boca. — Vão precisar dele.
E então, lutando para parar com aquela sensitividade forçada, acenei enquanto eles desciam do barco discutindo com Jesse ao mesmo tempo em que corriam para o povoado.
— Que os deuses os protejam. — Falei baixinho, orando para que nada de mal acontecesse àquelas crianças.
Quando a harmonia da música parou e apenas os tambores continuaram batendo, eu sabia que estava na hora. Olhei para Phoebe — lê-se /ˈfi:bɪ/ —, que já estava pronta do outro lado da arena. Ela era minha irmã adotiva e compartilhava a mesma paixão que eu pelos antigos deuses. Tanto que saiu de Hoenn, deixando o cargo de Elite dos Quatro em espera, para vir para cá.
E lá estava ela, dançando animada, performando até mesmo o lançamento de sua pokébola. Ela girava os quadris, arriscava um hula hula e se divertia enquanto as notas de ukelele voltavam a animar o rito.
— Pelo Perdão de Lunala, e pela Compaixão de Solgaleo, eu ofereço esta batalha como prova de minha devoção! E que Marshadow escolha o melhor através da vitória! — disse ela através do discreto microfone preso às roupas.
Phoebe deu mais uma rebolada e então, teatralmente, uma pokébola escapa de suas mãos, abrindo-se e demonstrando a forma de vida que havia lá dentro. Creepy é a palavra exata para descrever Mimikyu: um pokémon fantasma que se esconde sob um lençol com formato de Pikachu. Eu não esperaria nada diferente de uma especialista em tipos Ghost.
Imediatamente, me posicionei. Um pouco mais desajeitado, forcei uma dancinha, mas não me demorei muito — estavam olhando para meus glúteos — e logo lancei minha pokébola ao alto, pedindo (é claro) os votos sagrados antes.
— Pela Misericórdia de Lunala, e pela Piedade de Solgaleo, eu ofereço esta batalha como prova de minha devoção! E que Marshadow abençoe o melhor com a vitória!
O meu Wimpod surgiu meio tímido — ele tinha natureza covarde — no meio de tanta gente e rapidamente se esgueirou para perto de mim, mas o mantive em campo.
E então, os sussurros da multidão tornaram-se gritos de vivas e apostas! Vai, Mimikyu! Vai, Wimpod! Quem quer que ganhasse aquela competição, não importava. O intuito daquela disputa era performar, mostrar aos deuses o que sabemos sobre pokémon. Se eles gostassem, Alola teria um ano de colheitas, caça e pesca farta. Caso não gostassem, sabe-se lá o que poderia acontecer...
Tentei não pensar nisso. Apenas ordenei o ataque.
— Struggle Bug! — Metade do tipo água e metade do tipo inseto, Wimpod tinha acesso a movimentos como este. E eu sabia que causaria apenas um quarto de dano em um tipo fantasma e fada como Mimikyu, mas o primeiro ataque é o que conta.
Um brilho verde saiu do corpo de Wimpod e fez uma manobra aérea para chegar até Mimikyu, acertando-o em vários pontos do corpo fantasmagórico.
— Não vai adiantar! — Advertiu-me Phoebe.
— É claro que não! — Disse eu, um passo a frente.
"Oooh", a multidão fez. Mas o golpe não fez nem um arranhão. Não faria normalmente de qualquer modo, mas eu utilizei desta técnica com o propósito de desativar aquela habilidadezinha chata que Mimikyu tem.
O fantasma então murchou e seu "Disfarce" chegou ao fim.
— A Habilidade Disguise permite que Mimikyu absorva os danos de um ataque, mas só funciona uma vez. — falei, minha voz ecoando graças ao microfone nas roupas. — Struggle Bug é um golpe tipo inseto e não faria muita coisa de qualquer forma. Era melhor desativarmos o disfarce com este ataque e guardar os melhores para o final, não acha?
Phoebe sorriu, entendendo minha jogada.
— Está certo, você desativou nosso disfarce, o que quer dizer que Mimikyu não poderá evitar mais nenhum ataque. Mas quem disse que queremos evitar? Slash!
Uma garra negra surgiu por debaixo do pano de Mimikyu e se estendeu até Wimpod, acertando-o com uma talhada suficientemente forte para causar profundos cortes no exoesqueleto do artrópode.
— Hydro Pump! — Ordenei, e um portal se formou em frente a Wimpod. A água do mar a poucos metros de nós começou a ser drenada e teletransportada através do portal, jorrando para cima de Mimikyu com tanta força, que o fantasma foi jogado para longe, todo ensopado.
— Muito bom! — disse Phoebe. — Alguma movimentação?
Ela então ficou olhando para o céu estrelado acima de nós, buscando uma resposta divina, mas nada aconteceu.
— Temos que esquentar mais esta luta, então! Shadow Claw!
Nisso, um brilho vermelho tomou conta do corpo do inseto e este retornou à pokébola.
— É Wimp Out! — disse a mulher. — A habilidade de Wimpod, que o permite fugir da batalha quando seu HP está abaixo da metade... Por favor, Marlon... Você pode fazer melhor do que isso!
— Posso e farei! Meu próximo pokémon é--
Mas Marlon Shizui nunca chegou a terminar aquela frase, pois um grito agudo terrível para os ouvidos preencheu aquele salão rapidamente, calando a todos que ali estavam. No alto do teto, um ser colossal, devendo ter uns quatro metros de altura, asas de um couro estrelado jamais visto e chifres que pareciam uma lua crescente. Se interior era tão vazio que era como se espiássemos para dentro de um buraco negro e sua pele irradiava o brilho de constelações, exatamente como no espaço sideral. Foi a coisa mais linda e mais assustadora que eu já vi.
Era o deus do qual tanto ouvimos falar: Lunala.
Olhei para os lados só para confirmar o que já sabia: os homens de preto se moveram e sacaram suas armas de fogo, apontando para o pokémon lendário que flutuava sobre suas cabeças.
Voei em direção ao palco junto de Black e peguei um microfone, gritando:
— Atenção, todo mundo! A festa acabou! EVACUAR! EVACUAR!
O som tamborilou pelo templo e eu tinha certeza de que todos haviam me ouvido.
Nisso, o povo começou a correr, em choque com aquilo, sem entender ao certo o que estava acontecendo e o que estava prestes a acontecer. A batalha estava oficialmente interrompida. Shizui e a mulher com quem lutava ficaram parados, perplexos enquanto os homens de preto davam tiros e mais tiros, e o povo corria em disparada, tentando fugir do que se assemelhava a um ataque terrorista.
Mas alguma coisa estava fora de nosso controle. Ninguém parecia sair de dentro da sala. Espichei-me para enxergar melhor o que estava acontecendo, quando dou de cara com aquele sorriso psicopático de Caitlin Hall, coberta de negro e púrpura, bloqueando as saídas.
— A Festa Acabou? — Gritou ela, do outro lado. — Não, não, não... Ela está só começando...
O clima era perfeito. Nada de tempestades em alto mar, nada de terremotos, nada de erupções vulcânicas catastróficas. Nada de esquisito. Talvez os deuses estivessem pressentindo que o festival Pomaikai estava chegando, e por isso, cessaram seu joguinho impiedoso. Mas, se não fosse por eles, não estaríamos aqui. Não teríamos a oportunidade de viver, tampouco de saborear os prazeres de uma malasada no capricho, como só os Aloianos sabem preparar.
A refeição no quiosque da praia estava ótima, mas eu e meu grupo de Humilau seguimos em direção ao povoado. O dia seria longo e a noite, mais ainda. Eu já podia sentir o calor das chamas ardendo nas tochas, a dança sincronizada do povo e a intensidade das preces em agradecimento. Na verdade, isso me deixava nervoso. Nervoso porque, pela primeira vez, eu iniciaria esta cerimônia tão importante.
~Drad
Quando deu 9 e meia, o barco ancorou no cais. A cidade estava iluminada, decorada com tochas de todos os tipos e tamanhos, além de fogueiras colossais na areia, todas enfileiradas. O Festival Pomaikai já havia começado e eu tinha certeza de que haveria uma manifestação dos deuses durante o evento.O mesmo pensou Black, que me contara sua verdadeira identidade assim que avistei 3 indivíduos correndo pela praia, protegendo-se de raios extremamente mortais com apenas um pequeno pokémon elétrico. Se não fosse assim, se ele não tivesse me contado, eu não teria pego o meu barco e os trazido às Ilhas Maiores, e talvez nenhum dos eventos seguintes tivesse procedido.
— Senhor Capitão, o senhor precisa nos levar à Melemele de novo! — Pediu o Campeão da Liga Unova. Na verdade, estava implorando.
— Precisamos voltar esta noite! Não podemos passar mais nem um minuto longe de lá! — Advertiu White, sua esposa.
Eles então ficaram me encarando, pedindo por favor, por favor, por favor com os olhos, e eu senti que havia muita necessidade neste pedido. Alguma coisa eles haviam descoberto e eu estava certo a respeito deles. Eram inclusive mais inteligentes até do que eu estimava.
Não entreguei o jogo facilmente. Eu certamente poderia levá-los de volta às ilhas maiores, mas não muito longe da Ilha dos Dragões. Assim, o máximo que eu conseguiria deixá-los era na ilha imediatamente à direita de Melemele, lar da tradição Pomaikai.
Eu queria saber o que estava acontecendo. Havia algum tempo que meu sexto sentido de capitão dos mares me alertara que as coisas não iam bem pro lado dos lendários até que estes jovens apareceram, e como que por uma dádiva celeste, eu soube que eles seriam de total importância nesta história. E a cada minuto, aquela sensação aumentava. Foi então que agi e os sugeri a entrarem a fundo nesta história das lendas, os dando as coordenadas do antigo mosteiro dos Kahunas.
Agora, tudo o que eu queria saber, era o resultado dessa expedição. O que foi que eles descobriram? Essa era a minha condição para levá-los de volta à Região Maior.
— Esta organização secreta... Estas pessoas... Eles estão planejando pegar os lendários e os retirar do poder! — Afirmou Sun, quer dizer, Black. Eu ainda teria de me acostumar com isso. — Solgaleo e Lunala demonstraram resistência no começo. Quer dizer, eles praticamente destruíram a região, mas alguma coisa aconteceu e tudo parou. Tudo voltou ao normal de uma hora para outra, sem mais nem menos!
— Foi nessa brecha que acabamos vindo parar no seu barco e na sua excursão para turistas, senhor Capitão! — Explicou White, enquanto Jesse, sentado ao meu lado, apenas observava, mudo.
— E por que eles pararam? — Indaguei, querendo saber o que a intuição de um Campeão os dissera sobre o repentino cessar fogo.
— Talvez... Talvez um deles já tenha sido pego! — Afirmou Black. — Digamos que Solgaleo tenha sido preso. Lunala resolveu parar com os desastres e se preparar para contra-atacar com força total. Talvez conseguir o apoio de outros deuses, agora que seu parceiro está desaparecido.
— Plausível. — Falei, assimilando as informações e tentando entender como uma visita a um templo os fizera refletir tanto a respeito do que vinha acontecendo com a região. — Então isso significa que, se estas pessoas pegaram Solgaleo... Lunala vai voltar com tudo. E pra isso... Ele precisa dos poderes de outros deuses.
— Como os guardiões da Ilha! — Disparou White.
— Exato! — Concordou Black. — Quando nos contou aquilo... Sobre a origem dos Kahuna... Capitão Drad, o senhor mencionou que Tapu Koko, que também é um deus-pokémon ficou descontente com a atitude de Solgaleo e Lunala e puniu os Kahuna!
— Sim. Isso é fato. — Afirmei, convicto. As histórias diziam que os guardiões das ilhas, tal como Tapu Koko, agiam em nome da natureza e da vida, ao contrário de Solgaleo e Lunala, que possuíam espíritos selvagens e até mesmo ameaçadores. — Os guardiões e os deuses maiores... Não se dão muito bem. Ao menos, é o que as histórias afirmam.
— Sim! — Falou Black, — É isso o que o lendário que ainda não foi pego está tentando fazer, seja ele Solgaleo, seja ele Lunala! Ele quer reunir os outros deuses para poderem acabar com essa ameaça, já que todos os lendários, míticos e guardiões de Alola estão sendo ameaçados por estas pessoas! É uma afronta às divindades e neste momento, os deuses precisam deixar as diferenças de lado e lutarem juntos para vencer estes homens!
— Certo, me convenceram! Eu os levarei para uma das Ilhas Maiores: para o Festival Pomaikai! É o máximo que posso ir esta noite!
— Se ao menos soubéssemos onde Lunala ou quem quer que seja o lendário que ainda não foi preso está... — Suspirou White.
— Hah! É o Festival Pomaikai, garota! — Gargalhei. — É o maior festival de oferenda aos deuses! É claro que haverá alguma manifestação legendária! Os deuses sempre atendem às preces e muitas vezes, costumam aparecer em eventos onde oferendas lhes são feitas!
— Ah, meu Arceus! — Exclamou Black. — Isso quer dizer que... Se os lendários fizerem alguma aparição neste festival...
— É a oportunidade perfeita para armar uma emboscada! — Apavorou-se White.
— Capitão, o senhor precisa nos levar até lá! Por favor! — Implorou Black mais uma vez.
— Está bem. Eu os levo. — disse eu, já ligando o motor do barco.
Algumas horas depois, após pegarmos uma chuva em alto mar, chegamos ao vilarejo onde o evento estava acontecendo. Quando deu 9 e meia, o barco ancorou no cais. A cidade estava iluminada, decorada com tochas de todos os tipos e tamanhos, além de fogueiras colossais na areia, todas enfileiradas. O Festival Pomaikai já havia começado e eu tinha certeza de que haveria uma manifestação dos deuses durante o evento.
— Obrigado por nos trazer, Capitão! — Agradeceu Black.
— Eu é que agradeço por me deixarem ajudar na investigação, Campeão! — Agradeci de todo o meu coração. Eu confiava naqueles meninos. O meu sexto sentido dizia para confiar.
— O nosso clandestino já pode sair agora! — Disse eu, indicando uma pilha de paixas no fundo do barco.
Então White chutou um caixote suspeito e Jesse gemeu lá dentro.
— Ai!
— Jesse! A gente não disse que era muito perigoso para você? O que está fazendo aqui? — Perguntou Black, indignado.
— Eu só queria ajudar!
White já o estava puxando por uma orelha quando mais uma sensação repentina me abateu.
— Levem-no. — As palavras simplesmente saíram de minha boca. — Vão precisar dele.
E então, lutando para parar com aquela sensitividade forçada, acenei enquanto eles desciam do barco discutindo com Jesse ao mesmo tempo em que corriam para o povoado.
— Que os deuses os protejam. — Falei baixinho, orando para que nada de mal acontecesse àquelas crianças.
~Marlon
Com o cair da noite, o povoado se iluminou inteiro com a resplandecência de tochas. Todas as casas da ilha se enchiam com o brilho do fogo crepitando e nenhum outra luz a mais. As ruas estavam cheias de pessoas. Todos saíam de suas residências e se encontravam com seus amigos, trocando colares de flores como sinal de afeto.A brisa fresca do mar preenchia o ar, mas o calor ainda era bastante. Os canteiros de orquídeas brilhavam bulbosos à nossa volta e o templo de adoração ficava cada vez mais lotado. Milhares de pessoas se reuniram naquele salão e dançavam ao som da música tradicional: tambor e ukelele ribombando pela noite.
Eu suava frio. Quando o templo aglomerou pessoas o suficiente, a dança tradicional de abertura começou. Em breve, eu estaria lá com minha irmã, fazendo o papel que os deuses traçaram para mim. Por ora, ficamos acompanhando o movimento dos dançarinos. Umas cinco pessoas carregavam uma serpente marinha feita de papel crepom e cola quente, enquanto uma trupe vestida como os antigos desenhos entalhados em madeira dançava em torno de um totem tão velho quanto aquele evento.Quando a harmonia da música parou e apenas os tambores continuaram batendo, eu sabia que estava na hora. Olhei para Phoebe — lê-se /ˈfi:bɪ/ —, que já estava pronta do outro lado da arena. Ela era minha irmã adotiva e compartilhava a mesma paixão que eu pelos antigos deuses. Tanto que saiu de Hoenn, deixando o cargo de Elite dos Quatro em espera, para vir para cá.
E lá estava ela, dançando animada, performando até mesmo o lançamento de sua pokébola. Ela girava os quadris, arriscava um hula hula e se divertia enquanto as notas de ukelele voltavam a animar o rito.
— Pelo Perdão de Lunala, e pela Compaixão de Solgaleo, eu ofereço esta batalha como prova de minha devoção! E que Marshadow escolha o melhor através da vitória! — disse ela através do discreto microfone preso às roupas.
Phoebe deu mais uma rebolada e então, teatralmente, uma pokébola escapa de suas mãos, abrindo-se e demonstrando a forma de vida que havia lá dentro. Creepy é a palavra exata para descrever Mimikyu: um pokémon fantasma que se esconde sob um lençol com formato de Pikachu. Eu não esperaria nada diferente de uma especialista em tipos Ghost.
Imediatamente, me posicionei. Um pouco mais desajeitado, forcei uma dancinha, mas não me demorei muito — estavam olhando para meus glúteos — e logo lancei minha pokébola ao alto, pedindo (é claro) os votos sagrados antes.
— Pela Misericórdia de Lunala, e pela Piedade de Solgaleo, eu ofereço esta batalha como prova de minha devoção! E que Marshadow abençoe o melhor com a vitória!
O meu Wimpod surgiu meio tímido — ele tinha natureza covarde — no meio de tanta gente e rapidamente se esgueirou para perto de mim, mas o mantive em campo.
E então, os sussurros da multidão tornaram-se gritos de vivas e apostas! Vai, Mimikyu! Vai, Wimpod! Quem quer que ganhasse aquela competição, não importava. O intuito daquela disputa era performar, mostrar aos deuses o que sabemos sobre pokémon. Se eles gostassem, Alola teria um ano de colheitas, caça e pesca farta. Caso não gostassem, sabe-se lá o que poderia acontecer...
Tentei não pensar nisso. Apenas ordenei o ataque.
— Struggle Bug! — Metade do tipo água e metade do tipo inseto, Wimpod tinha acesso a movimentos como este. E eu sabia que causaria apenas um quarto de dano em um tipo fantasma e fada como Mimikyu, mas o primeiro ataque é o que conta.
Um brilho verde saiu do corpo de Wimpod e fez uma manobra aérea para chegar até Mimikyu, acertando-o em vários pontos do corpo fantasmagórico.
— Não vai adiantar! — Advertiu-me Phoebe.
— É claro que não! — Disse eu, um passo a frente.
"Oooh", a multidão fez. Mas o golpe não fez nem um arranhão. Não faria normalmente de qualquer modo, mas eu utilizei desta técnica com o propósito de desativar aquela habilidadezinha chata que Mimikyu tem.
O fantasma então murchou e seu "Disfarce" chegou ao fim.
— A Habilidade Disguise permite que Mimikyu absorva os danos de um ataque, mas só funciona uma vez. — falei, minha voz ecoando graças ao microfone nas roupas. — Struggle Bug é um golpe tipo inseto e não faria muita coisa de qualquer forma. Era melhor desativarmos o disfarce com este ataque e guardar os melhores para o final, não acha?
Phoebe sorriu, entendendo minha jogada.
— Está certo, você desativou nosso disfarce, o que quer dizer que Mimikyu não poderá evitar mais nenhum ataque. Mas quem disse que queremos evitar? Slash!
Uma garra negra surgiu por debaixo do pano de Mimikyu e se estendeu até Wimpod, acertando-o com uma talhada suficientemente forte para causar profundos cortes no exoesqueleto do artrópode.
— Hydro Pump! — Ordenei, e um portal se formou em frente a Wimpod. A água do mar a poucos metros de nós começou a ser drenada e teletransportada através do portal, jorrando para cima de Mimikyu com tanta força, que o fantasma foi jogado para longe, todo ensopado.
— Muito bom! — disse Phoebe. — Alguma movimentação?
Ela então ficou olhando para o céu estrelado acima de nós, buscando uma resposta divina, mas nada aconteceu.
— Temos que esquentar mais esta luta, então! Shadow Claw!
A garra negra de Mimikyu surgiu outra vez, mas agora com um brilho especial púrpuro ao seu redor, indicando a presença do elemento fantasma. E tão rapidamente quanto surgiu, a garra foi projetada em direção a Wimpod.
— Evasiva! — E Wimpod saltou para longe...
~Moon
— É aqui!
O templo estava cheio de pessoas e uma batalha pokémon acontecia em seu interior. Para onde eu olhava, eu via indivíduos com máscaras tenebrosas parecendo pássaros e roupas antigas aliadas a cetros mágicos e estacas de madeira. Dançavam e comemoravam ao som dos tambores, como se ninguém estivesse olhando.
Totens e estatuetas antigas e esquisitas preenchiam as paredes, que continham inúmeros recipientes, dos mais variados tipos, tamanhos e formas com fogo, para iluminar o interior daquelas paredes.
Adentramos na densa massa de pessoas e por um instante, me vi sozinha. Olhei para os lados, e já estava perdida no meio daquela multidão de cabeças falsas e cores vibrantes.
— Black! — Gritei, mas era inútil. A música era muito alta e a conversa das pessoas bloqueava qualquer som que eu pudesse emitir. Mas, rapidamente senti minha mão sendo segurada com força. Era ele, olhando com bastante atenção ao redor.
— Ei, aquele lá não é o Shizui batalhando?
Levantei-me na ponta dos dedos para tentar enxergar a batalha logo mais à frente. De um lado, uma mulher magérrima, com cabelo curto — provavelmente havia sido raspado — e um típico traje Aloiano. Do outro... Ah, meu Arceus. Black estava certo, era Marlon Shizui, um dos líderes de ginásio de Unova! Ele nos reconheceria e poderia nos ajudar!
— Onde está Jesse? — Black perguntou, percebendo que o havíamos perdido de vista.
— Não temos tempo de procurá-lo! — disse eu, subitamente congelando. Apontei em direção à arena onde batalha se desenvolvia. Quatro pessoas de negro, uma ao norte, outra ao sul, outra a leste e a última a oeste. — São eles, Black! Estão aqui! Estão vivos!
Imediatamente reconheci a sujeitinha que atirara contra mim e Rowlet. Vestia roupas extremamente pretas, em contraste ao colorido saturado do povo que festejava. E no peito...
— Ah, não!
Black também viu. A insígnia estampada: uma espiral púrpura com chifres. Símbolo de Caitlin Hall! Se eles estavam ali, significava que haviam sobrevivido ao desmoronamento da caverna. Mas... Como?
— Estão esperando... — disse Black, em um tom nervoso, ao perceber que eles não se mexiam, mas estavam em guarda.
— A qualquer instante... — Pressenti.
E estava certa. Mesmo com todo aquele barulho, os microfones dos combatentes eram eficientes e pude ouvir o que se passava na batalha.
— Wimpod, ataque com Signal Beam, vai! — Ordenou Shizui.
Uma explosão se formou e uma fumaça negra se fez presente, envolvendo o tipo inseto ao mesmo tempo em que o stat de Special Defense de Wimpod decaia em um estágio.Totens e estatuetas antigas e esquisitas preenchiam as paredes, que continham inúmeros recipientes, dos mais variados tipos, tamanhos e formas com fogo, para iluminar o interior daquelas paredes.
Adentramos na densa massa de pessoas e por um instante, me vi sozinha. Olhei para os lados, e já estava perdida no meio daquela multidão de cabeças falsas e cores vibrantes.
— Black! — Gritei, mas era inútil. A música era muito alta e a conversa das pessoas bloqueava qualquer som que eu pudesse emitir. Mas, rapidamente senti minha mão sendo segurada com força. Era ele, olhando com bastante atenção ao redor.
— Ei, aquele lá não é o Shizui batalhando?
Levantei-me na ponta dos dedos para tentar enxergar a batalha logo mais à frente. De um lado, uma mulher magérrima, com cabelo curto — provavelmente havia sido raspado — e um típico traje Aloiano. Do outro... Ah, meu Arceus. Black estava certo, era Marlon Shizui, um dos líderes de ginásio de Unova! Ele nos reconheceria e poderia nos ajudar!
— Onde está Jesse? — Black perguntou, percebendo que o havíamos perdido de vista.
— Não temos tempo de procurá-lo! — disse eu, subitamente congelando. Apontei em direção à arena onde batalha se desenvolvia. Quatro pessoas de negro, uma ao norte, outra ao sul, outra a leste e a última a oeste. — São eles, Black! Estão aqui! Estão vivos!
Imediatamente reconheci a sujeitinha que atirara contra mim e Rowlet. Vestia roupas extremamente pretas, em contraste ao colorido saturado do povo que festejava. E no peito...
— Ah, não!
Black também viu. A insígnia estampada: uma espiral púrpura com chifres. Símbolo de Caitlin Hall! Se eles estavam ali, significava que haviam sobrevivido ao desmoronamento da caverna. Mas... Como?
— Estão esperando... — disse Black, em um tom nervoso, ao perceber que eles não se mexiam, mas estavam em guarda.
— A qualquer instante... — Pressenti.
E estava certa. Mesmo com todo aquele barulho, os microfones dos combatentes eram eficientes e pude ouvir o que se passava na batalha.
— Wimpod, ataque com Signal Beam, vai! — Ordenou Shizui.
E Wimpod disparou uma rajada de energia multi-colorida contra Mimikyu, mas a mulher foi mais rápida:
— Mimikyu, gire!
Com a graça e a leveza de um tipo fantasma, Mimikyu girou no ar, escapando do movimento do inseto.
— Agora: Shadow Ball! — Ela ordenou e seu Mimikyu produziu uma bola feita com sombras e raios negros que trepidou, cruzando o palanque e atingindo seu alvo, o pobre e medroso Wimpod.
Nisso, um brilho vermelho tomou conta do corpo do inseto e este retornou à pokébola.
— É Wimp Out! — disse a mulher. — A habilidade de Wimpod, que o permite fugir da batalha quando seu HP está abaixo da metade... Por favor, Marlon... Você pode fazer melhor do que isso!
— Posso e farei! Meu próximo pokémon é--
Mas Marlon Shizui nunca chegou a terminar aquela frase, pois um grito agudo terrível para os ouvidos preencheu aquele salão rapidamente, calando a todos que ali estavam. No alto do teto, um ser colossal, devendo ter uns quatro metros de altura, asas de um couro estrelado jamais visto e chifres que pareciam uma lua crescente. Se interior era tão vazio que era como se espiássemos para dentro de um buraco negro e sua pele irradiava o brilho de constelações, exatamente como no espaço sideral. Foi a coisa mais linda e mais assustadora que eu já vi.
Era o deus do qual tanto ouvimos falar: Lunala.
Olhei para os lados só para confirmar o que já sabia: os homens de preto se moveram e sacaram suas armas de fogo, apontando para o pokémon lendário que flutuava sobre suas cabeças.
Voei em direção ao palco junto de Black e peguei um microfone, gritando:
— Atenção, todo mundo! A festa acabou! EVACUAR! EVACUAR!
O som tamborilou pelo templo e eu tinha certeza de que todos haviam me ouvido.
Nisso, o povo começou a correr, em choque com aquilo, sem entender ao certo o que estava acontecendo e o que estava prestes a acontecer. A batalha estava oficialmente interrompida. Shizui e a mulher com quem lutava ficaram parados, perplexos enquanto os homens de preto davam tiros e mais tiros, e o povo corria em disparada, tentando fugir do que se assemelhava a um ataque terrorista.
Mas alguma coisa estava fora de nosso controle. Ninguém parecia sair de dentro da sala. Espichei-me para enxergar melhor o que estava acontecendo, quando dou de cara com aquele sorriso psicopático de Caitlin Hall, coberta de negro e púrpura, bloqueando as saídas.
— A Festa Acabou? — Gritou ela, do outro lado. — Não, não, não... Ela está só começando...
Continua...
Pokémon Sol & Lua Adventures – Escrito em Julho de 2016 – A cópia, venda ou redistribuição desse material é totalmente proibida. Pokémon e todos os respectivos nomes aqui contidos pertencem à Nintendo.
Ao escrever a fanfic, os autores não estão recebendo absolutamente nada, ou seja, esta é uma produção artística sem absolutamente nenhum fim lucrativo. A fanfic foi projetada apenas como uma forma de diversão, de entretenimento e passatempo para outros fãs de Pokémon. ~
Capítulo escrito por #Kevin_
A fanart acima foi encontrada na internet, NESTE Link.
Todos os créditos vão a seu criador, identificado como timeless-knight, deviantArt.
Todos os créditos vão a seu criador, identificado como timeless-knight, deviantArt.
3 Comentários
gostei mt da aparição de personagens de outras regiões, é legal ver essa mistura, só achei estranho eles usarem pokemons de alola, eles não são de unova e hoeen?
ResponderExcluirA tradição é de Alola, Unova ou Hoenn?
ExcluirOlá, Senhor Anônimo. Muito obrigado por deixar o comentário. A verdade é que no próprio capítulo é dito que Marlon e Phoebe vêm de Alola, ou seja, muito antes de eles irem para Unova e Hoenn, respectivamente, eles viviam em Alola e provavelmente já tinham pokémons de lá. Mas não podemos também descartar o fato de que podem ser pokémons capturamos justamente para o evento. De uma forma geral, não importa para a história, mas a explicação está aí.
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