Anteriormente em ~XY Adventures: Fusão de Destinos... Y é enviada para uma dimensão alienígena, onde encontra-se com Yvonne Gabena, uma menina que se suspeita ser a responsável pela ativação da Ultimate Weapon em sua realidade. Após uma série de reviravoltas, nossa protagonista torna-se a professora da turma de Yvonne Gabena em sua escola na cidade de Lumiose, e agora, a missão dada por Y é que os alunos capturem pelo menos um Pokémon explorando a Rota 05. O único porém, é que nesta aventura, muitos deles irão mostrar o que há melhor e pior em suas personalidades...
XY05 - Psycho Cut
Shauna e sua colega de classe Ariana estavam na grande mansão abandonada que se localiza no meio do bosque onde Yvonne, Tierno e Emma estavam explorando.
No interior, além de muitas mesas, cadeiras e armaduras empoeiradas, como em uma antigo castelo medieval, estava acontecendo uma disputa um tanto inusitada...
As duas amigas estavam competindo entre si para testar e conhecer a força de seus novos Pokémon, capturados ali mesmo há pelo menos cinco minutos.
— Skitty, "Ajudar"! — Comanda Shauna, utilizando uma técnica que, de improviso, invoca movimentos aleatórios de qualquer outro Pokémon que o treinador possuía no time. Como Shauna só tinha Bulbasaur como parceiro até o presente momento, Skitty não podia usar nada além de ataques do tipo Grama. E assim, uma chuva de folhas cortantes, extremamente afiadas e perigosas, voou pelo teto da casa, rasgando o ar e tudo o que havia pela frente.
— É o "Folha Navalha"! — Aponta Ariana, reconhecendo o movimento de Bulbasaur pegado emprestado por Skitty.
Skitty é tão bom quanto seu novo colega ao utilizar tal ataque, permitindo que sua rival fosse soterrada em uma chuva de lâminas, perdendo muitos de seus primeiros pontos de energia. Um golpe crítico.
— Spritzee é a sua vez: Use o "Explosão Lunar"!
Spritzee, a nova captura de Ariana, gera uma bola de energia em frente à sua máscara teatral e a envia ruidosamente pra cima do felino, que explode em vibrações extraterrestres.
— Toma! — Comemora Ariana.
— Que isso, molier? — Desaprova Shauna. — Por que você torce contra mim se essa é só uma batalha de treinamento? Não gostei! Skitty, shake her kitty*!
*(Chacoalhe a gata dela).
Skitty usa seu "Ajudar" novamente, invocando os "Chicotes de Cipó" de Bulbasaur e dando uma chicotada da barata dela.
A pequena Spritzee é derrotada.
— Muito bem! — Comemora Shauna.
— Ah, agora quem é que estava torcendo contra quem? — Revida Ariana, mas naquele mesmo momento, as meninas nem têm tempo de repreender uma a outra em réplicas e tréplicas de puro shade. Elas simplesmente pararam tudo o que estavam fazendo, seus corações dispararam. Havia um barulho sinistro fazendo eco na ala leste. Elas não estavam sozinhas na casa.
— Q-q-quem tá aí? — Shauna pergunta, ao ouvir ruídos horripilantes. Ela segura na mão de Ariana e as duas andam pé por pé em direção à passagem de onde se ouvia os barulhos.
— Yvonne? — Surpreende-se Ariana, ao reconhecer a colega de classe. Yvonne Gabena estava em prantos. O que será que tinha acontecido?
— YVONNE! — Shauna corre até a menina. — Está tudo bem?
Yvonne levanta a cabeça, vê que Ariana e Shauna estão a observando e o choro estanca rapidamente.
— Não. — Ela responde.
É claro que estava.
— Tem certeza de que está tudo bem? — Pergunta Shauna. — É a sua família? A sua mãe? Não me diz que ela de novo te obrigou a participar de um torneio de mont--
— NÃO FALE SOBRE O QUE VOCÊ NÃO SABE!! — Corta-a Yvonne. — É por isso que eu deixei de ser sua amiga, Shauna! Você está sempre se metendo onde não é chamada!
— M-mas... Yvonne, eu só estou tentando ajudar! Calma!
— Ela não falou por mal... — Defende Ariana.
— Fique aí com a sua nova amiguinha. Eu vou procurar outro lugar para aprimorar minhas habilidades como treinadora.
E ingratamente, Yvonne sai da casa, de nariz empinado.
— Ela vai é aprimorar as habilidades em ser uma idiota... — Comenta Shauna.
— Por que ela é assim? — Questiona Ariana.
— A mãe dela a obriga a ser quem ela não quer ser. Mas... Eu acho que tem mais coisa nessa história. Não pode ser só isso. Ela simplesmente tem sido uma estúpida comigo, sem mais nem menos.
— Assim, do nada?
— Bem, talvez eu tenha dito algumas verdades pra ela... — Confessa Shauna. — Mas isso não reduz o fato de ela ser uma escr*ta com todo mundo, o tempo todo. Parece que ela quer provar pra todo mundo que é capaz, como se houvesse uma insuficiência de autoestima gigantesca, sabe? Eu não consigo entender. Pra mim, enquanto ela não parar de ser essa cheerleader sem carisma nenhum, ninguém vai conseguir se conectar com ela de verdade, nunca.
Yvonne Gabena então chegou a uma pista de skatismo, no qual seu colega de classe, Alain, dava um show de esportismo. Alguns adolescentes rebeldes fazendo algumas coisas ilegais, outros só curtindo as manobras radicais do veterano.
— Vai, Alain! Manda a ver! — Torce Miette, sem perceber Yvonne se aproximando.
— Vocês não deveriam estar capturando Pokémon? — Pergunta a garota.
— E você não deveria estar se preocupando com a sua vida? — Rebate Miette, que nem sequer olhou no rosto de Yvonne para responder. Continuou atenta à exibição, sem dar nenhuma atenção para a menina.
Yvonne continuou caminhando sozinha, sentindo-se cada vez mais excluída. Sentia não pertencer a lugar algum, mas de alguma forma, ela queria pertencer. Tinha uma necessidade enorme de conseguir a aprovação dos outros e isso ela não venceria tão facilmente em um mundo carnal e possessivo como aquele.
Foi então que encontrou alguém que parecia compactuar do mesmo sentimento que ela... Hau.
— A-acho que sim...
— Toma. — Ele entrega o produto do artesanato de seus Pokémon para Yvonne. — Eu costumava produzir alguns souvenirs com meu avô lá em Alola, mas este com certeza ficou beeeem estranho. É o único presente que eu posso te dar no momento.
— Aaah, Hau. Você é um amor. Obrigada, você é meu único amigo de verdade.
E ela volta a se abraçar no menino, de repente uma ideia percorrendo-lhe a mente. E se...
— Hau?
— Oi?
— Você... Quer ser meu namorado?
Yvonne Gabena então chegou a uma pista de skatismo, no qual seu colega de classe, Alain, dava um show de esportismo. Alguns adolescentes rebeldes fazendo algumas coisas ilegais, outros só curtindo as manobras radicais do veterano.
— Vai, Alain! Manda a ver! — Torce Miette, sem perceber Yvonne se aproximando.
— Vocês não deveriam estar capturando Pokémon? — Pergunta a garota.
— E você não deveria estar se preocupando com a sua vida? — Rebate Miette, que nem sequer olhou no rosto de Yvonne para responder. Continuou atenta à exibição, sem dar nenhuma atenção para a menina.
Yvonne continuou caminhando sozinha, sentindo-se cada vez mais excluída. Sentia não pertencer a lugar algum, mas de alguma forma, ela queria pertencer. Tinha uma necessidade enorme de conseguir a aprovação dos outros e isso ela não venceria tão facilmente em um mundo carnal e possessivo como aquele.
Foi então que encontrou alguém que parecia compactuar do mesmo sentimento que ela... Hau.
— EI! Hau! — Chama Yvonne.
— Um momento! — O garoto estava terminando uma notação em seu pequeno diário, onde guardava importantes informações sobre as batalhas Pokémon. — Yvonne, e aí, já conseguiu capturar o seu Pokémon?
— Sim! — Disse ela, tentando esboçar uma feição positiva no rosto.
— O que foi? Você parece tão triste! — Observa o menino.
— Hau... Como é a região de Alola? — Pergunta ela.
— Bom, de certa forma ela é um pouco parecida com esta floresta de bambus, mas totalmente diferente! — Diz ele. — Sabe, eu consigo ver o meu lar em todos os lugares, mesmo estando muito distante.
— É, eu também. — Diz Yvonne, mas de uma maneira totalmente negativa. Gabena não tinha boas lembranças de sua casa.
— Você quer ver o que eu consegui capturar? — Pergunta Hau.
— Quero!
— Então lá vai... Chespin, introduza seus novos amigos... Pichu e Noibat!
Hau dispara três pokébolas ao alto, mostrando não só o seu já conhecido Chespin, mas também os inéditos Pichu, do tipo elétrico, e Noibat, do tipo Voador.
Ao se deparar com Noibat, Yvonne toma um choque. Mais um colega apto a participar das batalhas aéreas e ela não. A única coisa que vinha a sua cabeça naquele momento era a voz de sua mãe a chamando de fracassada.
Yvonne não se conteve. Começou a chorar.
— O que foi? O que houve?! — Hau a abraça, tentando consolar a menina.
— Eu sou uma perdedora! — Exclamou Y, entre soluços.
— Aaah, não diga isso! — Hau não sabia o que dizer, para falar a verdade. Ele estava tão desesperado quanto ela.
— Eu só estou tendo um dia ruim... Não dê bola. — Diz a própria Yvonne, subestimando sua dor.
— P-pessoal! Vamos fazer um presente pra dar pra Yvonne!
E assim, ele reuniu seus três parceiros Pokémon para trabalharem em um artigo de artesanato com os materiais ali mesmo encontrados: na floresta.
Trabalhando no bambu, os movimentos "Chicote de Cipó", "Cauda de Ferro" e "Ataque do Céu" perfuram, cortam, lascam e lapidam a madeira para formar uma face esculpida na madeira.
— Está melhor agora? — Pergunta Hau, após o longo abraço.— A-acho que sim...
— Toma. — Ele entrega o produto do artesanato de seus Pokémon para Yvonne. — Eu costumava produzir alguns souvenirs com meu avô lá em Alola, mas este com certeza ficou beeeem estranho. É o único presente que eu posso te dar no momento.
— Aaah, Hau. Você é um amor. Obrigada, você é meu único amigo de verdade.
E ela volta a se abraçar no menino, de repente uma ideia percorrendo-lhe a mente. E se...
— Hau?
— Oi?
— Você... Quer ser meu namorado?
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