Anteriormente em Pokémon Laços: Gold & Silver, Gold batalha contra Jasmine no Ginásio Pokémon da Cidade de Olivine e, após Cyndaquil atingir a evolução e se transformar em Quilava, a líder não só dá informações sobre a tal "Gangue dos R" (chamada oficialmente de Neo Equipe Rocket), como também os dá uma carona em um voo de Skarmory até a Cidade de Ecruteak, que é onde a nossa história começa hoje...
PROJETO NETFICs APRESENTA:
Temporada 01 - Episódio 08
VS Chikorita
A Lendária Cidade de Ecruteak, com um folclore riquíssimo, é o cartão postal de Johto.
É também conhecida como a Cidade das...


Crys achou um folheto na parede de algumas das vielas de Ecruteak que indicava a realização de um Concurso Pokémon para a escolha da próxima "Garota de Kimono", isto é, uma das tradicionalíssimas gueixas (mulheres orientais que estudam a tradição milenar da arte, dança e canto, geralmente ligadas a sexualidade, sem necessidade do ato e se caracterizam distintamente pelos trajes e maquiagem tradicionais) da região.





Então, enquanto Gold se afasta em direção ao Ginásio Pokémon, uma voz feminina muito doce parece surgir por trás de Crystal, que rapidamente se vira para dar de cara com uma moça extremamente elegante, acompanhada de uma criança de cabelos tingidos.




Matt era uma criança pequena. Deveria ter 2 ou 3 anos, no máximo, mas já era bem tagarela e pelo visto, arteiro.


Assim, Crys, acompanhada de Valerie e Matt, vão para uma loja próxima dali para que a garota adquirisse o seu próprio Kimono.

Tanto Crys quanto Matt estavam vestindo Kimonos. O garotinho parecia estar radiantemente feliz.

Valerie, no entanto, parecia desconcertada com a situação. Ela não queria que o irmãozinho tentasse ficar mais bonito que ela.





Sabendo do atraso, Crys se desespera. Assim, no começo da noite, as garotas chegam ao local do Concurso, bem a tempo da primeira chamada.
Era uma construção tipicamente oriental e estava lotada de garotas vestindo os trajes mais chamativos e estampados o possível, tudo a fim de impressionar as juradas. As Verdadeiras Garotas de Kimono, no entanto, sentadas ao chão, usavam trajes mais simples, mas cada uma com a sua personalidade impressa nas vestimentas.











Neste momento, sem entender nada, Crys vira-se para Valerie e pergunta:





Mas então, a garota tem uma ideia mirabolante...

Então Crys se atreve a perguntar para uma das verdadeiras Kimono Girls o seguinte:

Crys segura no colo o ovo que Kevin e Hiago lhe deram lá na fazenda do Professor Elm, na Zona Rural de Olivine. Ela não sabia que Pokémon sairia do ovo, mas mentiu que era um Eevee só para poder continuar na competição.


Crys já começa a se embananar na primeira contestação, mas consegue achar alguma desculpa totalmente esfarrapada para tentar fazê-las acreditar que aquele ovo continha, de fato, um Eevee. No entanto, ela não imaginava que pudesse acontecer o inesperado...


Crys olha para o ovo em seu colo e estava rachando mesmo.

Mas o ovo eclode e, ao invés de um Eevee, nasce um pequeno Elekid, deixando Crys sem mais argumentos, envergonhada e sem mais espaço para contar mentiras.
Mais tarde, por volta das 22h, Gold está voltando para o mesmo beco onde havia se separado de Crys, a fim de encontrá-la de novo. Mas o garoto parecia estar infeliz. Ele sentia uma grande angústia, suas mãos tremelicavam e seus olhos vacilavam.


O garoto estava realmente com os olhos marejados. Então, ele começa a ouvir uns ruídos esquisitos.

Na tentativa de descobrir o que era aquele estranho fungar, Gold adentra nas ruelas de Ecruteak. E é quando ele encontra Crys sentada em uma escada, sendo consolada pela pequenina Chikorita. A Garota estava em prantos.







Olhando para ela naquele estado, por um erro tão bobo, fez Gold sentir pena da menina e vontade de abraçá-la.


Crys pega Chikorita no colo, abraçando-a e captando com as suas habilidades paranormais, todos os sentimentos que o tipo planta estava tentando transmitir a ela: de esperança, de aprendizado e da necessidade de seguir em frente.

E é nesse momento que Chikorita começa a vibrar e se enche não apenas de luz, mas também de felicidade por todo o carinho e conexão que compartilhava com a sua treinadora.

Em poucos instantes, ela já não era mais uma Chikorita, era uma Bayleef, e agora, metade do caminho para o desenvolvimento dos iniciais estava completo.



Crys se levanta e abraça os dois, sentindo-se muito grata por tê-los ali para ajudarem-na a passar por esse vexame, e grata por reconhecer que ela mesma havia sido a responsável por tudo isso. Pior teria sido se ela não reconhecesse.

E com aquelas palavras, o coraçãozinho da menina se encheu novamente. Agora ela tinha CERTEZA que iria passar.
CONTINUA...
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