No interior daquele mundo selvagem havia uma parte pura e intocada, a qual todos os Digimon, sem exceção, consideravam como lar, afinal, era de lá que todos eles brotavam. A Cidade dos Princípios, nada mais era do que uma floresta cheia de árvores e arbustos com as sete cores do arco-íris, de onde cresciam as Digitamas (ovos digitais) contendo os dados de Digimon que morreram, para assim renascerem novamente e terem a oportunidade de uma nova vida. Mas algo havia perturbado aquele equilíbrio eterno da reencarnação cibernética.
As duas últimas Digimon protetoras estavam sob ataque.
Há muito tempo atrás, quando aquele planeta se encontrava em equilíbrio, Angewomon confiou à pequena Tinkermon, a curadoria daquele local. Mas, muita coisa aconteceu desde então.
Angewomon, a digimon anjo-mulher, voava às pressas floresta a dentro para avisar Tinkermon de que o perigo estava se aproximando e elas precisariam proteger os bebês antes que algo de ruim lhes acontecesse...
Então, Angewomon avistou a digimon-fada ao longe, regando (literalmente), um arbusto repolhudo de Digitamas, mas estas, Digitamas muito especiais, contendo 4 fontes de dados especialmente preparadas por elas duas, como uma última esperança para salvar aquele mundo desta crise sem precedentes que o levou à decadência. Era uma medida desesperada e, muito provavelmente, elas estariam contando com a sorte, mas se elas não tentassem, então tudo o que elas construíram ao longo de éons de existência iria por água abaixo.
Vendo a silhueta de sua parceira Tinkermon, Angewomon não hesitou e a chamou, aos berros. Estava sendo perseguida.



Angewomon tinha as feições do rosto cobertas por um elmo de guerra, mas Tinkermon conseguia ler seu semblante mesmo por baixo do metal. Era seriedade misturada com pressa, o que gerou em Tinkermon, uma leve sensação de pânico. Dava para ouvir passos pesados e apressados invadindo o lugar, vindo na mesma direção em que Angewomon surgiu.


— Disse Angeowomon, com pulso firme, os passos do gigante se tornando cada vez mais próximos...


Os passos se confirmaram com o surgimento de um vulto. Tinkermon não sabia como reagir.

Tinkermon tentou contestar a ordem de sua superior, mas naquele momento, seu rosto inundou-se de uma poeira quadriculada que pouco a pouco ia se desmaterializando, até deixar de existir por completo. Tinkermon deu um berro de pânico, de surpresa e de não aceitação. Suas mãos tremeram, bem como os joelhos e, por consequência, todo o seu corpo, em uma cólera de dor e de choque. Pequenos fragmentos de dados se desfaziam diante de seus olhos, esvaindo-se ao vento, junto às últimas lembranças de Angewomon. Sua amiga havia SIDO MORTA bem à sua frente.
Uma silhueta maligna enorme surgiu atrás da mesma e a empalara sem dó nem piedade, pelas costas, levando-a a se desfazer por completo, bem na frente de sua subordinada e braço-direito, Tinkermon.

Tinkermon arrastou-se sem palavras pelo chão, colocando-se contra a árvore-mãe. Ela estava com os olhos bem arregalados, quase catatônica. Aquilo havia sido um grande baque para ela, que aumentou a pulsação umas 100 mil vezes e a adrenalina tomou conta, quase a sufocando como as mãos da ansiedade que geram uma angústia em torno da garganta, esgoelando-a pouco a pouco. Aquela tragédia não poderia estar acontecendo... Mas, pelo amor de tudo o que era mais sagrado, estava.
Tinkermon jamais pensara que um dia, sua mentora pudesse ser morta daquele jeito. Ela ficou extremamente em choque e por um momento, seu corpo paralisou ao ver um novo Digitama se formar bem à sua frente, reunindo todos os dados de Angewomon, exceto as memórias de sua vida. A amiga iria renascer, mas não seria mais a mesma. Aquela vida, a que Tinkermon tivera o prazer de compartilhar com ela, havia sido deletada com sucesso, por toda a eternidade.
O Digicore de Tinkermon pulsou mais rápido, e então, mesmo em estado de choque pela visão horrível do que acabara de acontecer, ela não cedeu às emoções. Suas entranhas contorciam-se, pedindo para que ela chorasse e se entregasse, mas Tinkermon sabia que a vida daqueles bebês e, não só deles, mas todo o Digimundo, dependeriam do que ela faria a partir de agora.
Ela acionou o mecanismo de defesa, tocando no tronco da árvore-mãe e passando os seus próprios dados como uma chave para acionar o mesmo. Assim, ela própria começou a falecer, quando os 4 Digitamas que Tinkermon regava naquele momento se teletransportaram dali, partindo em segurança para uma ilha remota. Ela segurou ainda a Digitama recém-formada de sua mestra, Angewomon, e a transportou em segurança também.
A sombra, surpresa com a atitude de sua vítima, gritou com sua voz de pedra "O QUE?!"

Tinkermon, em um ato de muita coragem, colocou o próprio Espírito para fora e o dividiu em dois, formando estatuetas bem pequenininhas, que brilhavam fortemente.
A luz afastou a sombra, que se sentia repelida pela claridade e de repente, a Cidade dos Princípios tomou um silencio muito profundo, enquanto as estatuetas caíam e se enterravam sob as profundas raízes da árvore-mãe.
Tinkermon deixara de existir. Todos os seus dados, incluindo os que formavam o seu corpo, foram convertidos nas estátuas. Os Digitamas não tinham mais quem lhes cuidassem e assim, a sombra imaginou que aquele ato tinha sido de rendimento, autodeclarando-se vitoriosa. Mas o que a sombra não sabia era que mulheres guerreiras jamais desistiriam tão fácil assim...
Projeto NETFICs Apresenta:
Episódio 01 • Eu Estou Te Esperando!
Ano de 2020...
A grande região metropolitana de Tóquio, capital do Japão, estava agitada como sempre, mas naquela tarde em especial, o Senhor e a Senhora Orimoto haviam saído do trabalho para levarem a filha à psicóloga.
O Consultório da Doutora em Psicanálise Avançada Aishwarya Rai, que Zoe chamava de Kali, era sua confidente desde que se mudara de volta para o Japão, há dois anos. Os pais de Zoe sabiam que a garota gostava da terapia e se sentiam muito mais seguros por levarem-na semanalmente às consultas, mas, naquele dia, em específico, eles estavam bastante preocupados com a menina.
Eles sabiam que Zoe não estava se adaptando muito bem ao país depois de ter vivido a maior parte de sua infância na Itália, mas o que mais chamou a atenção deles e os fez saírem de seus trabalhos e levá-la com urgência à Dr. Kali, foi alguns relatos de sonhos estranhos... Sonhos esses que deixam seus pais muito, mas muito nervosos, e Zoe não entendia o porquê.


A Dra, Kali se levantou e foi em direção à sala de espera, onde o Senhor e a Senhora Orimoto estavam aguardando. Enquanto ela saiu, Zoe foi correndo até a mesinha da doutora roubar alguns pirulitos. Ela adorava aqueles doces.

















— diz Zoe, tirando o pirulito da boca. O de morango era o seu favorito.



E Zoe sai dali, sabendo que a terapia era muito mais para os seus pais do que para ela.





Eles acertam o valor da terapia e logo se despedem.
O Senhor e a Senhora Orimoto então voltaram para o carro e se encaminharam para casa. Zoe não falou nada o caminho inteiro, ela estava muito ocupada conversando com as amigas lá da Itália, pelo celular. Parte da razão pelo qual eles se preocupavam tanto com a menina é que ela havia ficado bastante quieta desde que se mudaram e já não conversava mais com eles, mas Zoe se sentia bem e não entendia a reação dos pais. Era como a Dra. Kali havia explicado. Ela estava se tornando uma moça e tinha agora suas próprias prioridades. Ela queria viver a sua própria vida.
Mas, talvez naquela ocasião, mesmo parecendo que eles estavam exagerando demais, eles estivessem certos. À noite, enquanto dormia, Zoe ouviu uma voz chamá-la pelo nome...

Zoe ouvia um barulho de asas de inseto batendo, um zunido muito forte. Ela estava rodopiando em seus sonhos, em um lugar com muita luz e muita cor, como se fosse um prisma natural. Uma natureza exuberante, algo que não era do seu mundo.

Zoe fitou no horizonte, a figura da fada que recorrentemente estava aparecendo em seus sonhos. Os mesmos sonhos que deixavam seus pais tremendamente nervosos.





E Zoe se acordou, de repente, sentando-se rapidamente na cama, toda ofegante. Quando abriu os olhos, seu coração acelerou mais do que quando estava dormindo. Ela viu a figura da belíssima Tinkermon à sua frente, envolta em muita luz e muito brilho e de repente, era como se ela estivesse se dividindo em duas e dessa divisão, eis que surge um portal, pairando do lado de sua cama.


Zoe hesita. O que era aquilo? O espaço-tempo parecia estar se desdobrando bem ali a sua frente.
Zoe. Você vai me salvar? Sim, ou não?
Acorda, Zoe. Acorda.
Per favore!


Zoe esfrega os olhos e "tenta acordar". Mas ela já estava acordada. Aquilo não fazia sentido. O que ela estava vendo era real? Fadas realmente existiam? Será que... Se ela entrasse ali, ela iria desaparecer, como as crianças que seus pais falaram? É claro que não. Ela não iria arriscar a própria pele. Ela não iria entrar no portal.

Mas, então... Tinkermon fala em italiano, implorando "por favor". Zoe se surpreende.

E então, algo no interior da menina começa a arder em chamas. Uma mistura de excitação com curiosidade. A vontade de viver uma aventura rumo ao desconhecido. De ser uma heroína.

Ela fala consigo mesma, mas seu subconsciente já tinha tomado a decisão. Zoe coloca um casaco, veste o gorro e avança, fitando aquele portal que clamava por sua entrada.

E, sem pensar muito, apenas se deixando levar pelo que estava sentindo naquele momento, ela salta para dentro do arco e desaparece sem deixar vestígios, assim como todas as outras crianças que tiveram o mesmo tipo de sonho.
Lembra que o fato de Zoe não conversar muito com seus pais e ter se fechado para eles era apenas uma parte de ela ter de ir à psicóloga? Pois é... A outra parte é porque Zoe não tinha medo de aprontar e tal qual os meninos de sua idade, ela tinha ZERO medo do perigo. Ela era diferente, ela não precisava ser salva, ela queria ser a protagonista do próprio resgate. Ela era Zoe Orimoto, uma aventureira, uma menina com espírito de MULHER!
Zoe sentia estar caindo, como em um pesadelo em que rapidamente se acordava, num pulo. Mas a garota não estava dormindo. Para falar a verdade, ela nunca estivera tão desperta. Seu sangue pulsava rapidamente e a adrenalina a mantinha entusiasmada para descobrir o que havia no fim do túnel.
Foi então que tudo começou a ficar claro e uma luz arrebatadora a cegou. Ela sentiu o ar ficar mais pesado e, de repente, a interminável queda teve um fim. Ela caiu sobre algo, mas era mais macio do que imaginava, enquanto o portal se fechava às suas costas.
Foi então que tudo começou a ficar claro e uma luz arrebatadora a cegou. Ela sentiu o ar ficar mais pesado e, de repente, a interminável queda teve um fim. Ela caiu sobre algo, mas era mais macio do que imaginava, enquanto o portal se fechava às suas costas.

Zoe demorou alguns segundos antes de adaptar os olhos à claridade ao seu redor. Onde quer que ela estivesse, era de dia e ela não estava sozinha.


Zoe não havia percebido, mas ela havia caído justamente em cima de outra garota. Estava agora montada sobre suas costas.

— disse a garota desconhecida, se recompondo. Ela era bem alta, mais velha, e tinha cabelos tingidos de roxo e usava um lenço no cabelo. Suas vestimentas eram comuns e em seu rosto, usava enormes óculos redondos, o que a deixava bastante fofa.

Zoe rapidamente se lembrou que italiano não era a língua mais comum de se falar no Japão. Mas aquele lugar... Não era o Japão, era?
Zoe olhou ao redor, junto dela havia mais quatro meninas: a que ela caiu em cima e mais três.




Zoe então olhou para a próxima menina, e ela prontamente se identificou.

Mimi utilizava roupas de cowgirl, incluindo um chapelão gigante que era pelo menos umas três vezes o tamanho de sua cabeça. Aparentava ser mais nova que Zoe e tinha uma voz doce e meiga, com uma personalidade (pelo menos à primeira vista) puxada para a timidez.


Tachikawa era um sobrenome importantíssimo no Japão. As indústrias Tachikawa eram responsáveis pela fabricação e desenvolvimento de tecnologias de ponta.

Sora era uma garota diferente das demais. Ela tinha cabelos curtos e utilizava um gorro. Além disso, vestia luvas vermelho-berrante que vinham bem a calhar naquele mundo. Parecia ser bastante animada e alegre.

A quarta e última menina ali presente tinha uma expressão fechada, com cara de poucos amigos. Prendia seu cabelo ruivo desgrenhado em um rabo de cavalo e não parecia muito a fim de cooperar.





Entoa Zoe, na intenção de obter o nome completo da garota, mas ela simplesmente disse:


Pela primeira vez desde que caiu de dentro do portal que se abrira em seu quarto, Zoe pode olhar com atenção para o seu redor. Que lugar era aquele?
Tinha uma natureza exuberante. Havia árvores e mais árvores no que parecia ser uma floresta, mas o mais engraçado é que as folhas das árvores e também a grama pareciam ter pequenos filamentos quadriculados que pareciam ser pequenos pontinhos de luz, à distância, algo que ela nunca viu na Itália, no Japão ou em qualquer lugar no mundo de onde veio. Inclusive o céu e as cores da mata pareciam ser pixelados.
As plantas pareciam ser bastante exóticas, talvez até tropicais e o clima era bastante agradável. Apesar de parecer uma realidade virtual, aquilo era muito REAL e NATURAL como um todo.
















Ruki, a garota rebelde, aponta para uma pequena criatura distante, semelhante a um lagarto cor-de-rosa de cabeça redonda se alimentando de ervas rasteiras. Mas, ao invés de arrancá-las com os dentes e mastigá-las, como qualquer ser vivo faria, ele simplesmente abre a bocarra e as desintegra, desfazendo-as em pequenos cubinhos e, por fim, absorvendo aqueles dados por completo.


A expressão na cara de Yolei e Sora era a mesma: de espanto.

Mas, para Mimi, aquele era só mais um bichinho fofinho.







Zoe instantaneamente se lembrou de seus pais e de sua ida à psicóloga. Eles estavam certos, afinal.





Então, naquele momento, algo aconteceu que surpreendeu todas as garotas.




Ruki então, com seu jeito de durona, resolveu ser incisiva.














Zoe e as outras olham para os lados. Mimi Tachikawa não estava mais ali.




As garotas então viram as costas para o tal "Digimon" que tentava se alimentar e vão procurar Mimi pela floresta, mas ele as adverte.



Zoe encontra a garota acocada, escondida detrás de um arbusto. Ela parecia estar conversando com alguém. Parecia estar... Brincando?


Mimi sai da frente e é possível ver 4 pequenas CABEÇAS saltitantes de criaturinhas que eram meio plantas, meio animais, alegres e sorridentes, como se fossem bebês encontrando suas mães.




Ruki fica abismada. aquele... "Digimon" falou o seu nome. Então seu cérebro começou a registrar. Aquele tom de pelo amarelo, a cauda fofinha terminada em um tufo branco e o corpo arredondado, quase perfeitamente esférico...
Ela se lembrou da criatura que via em seus sonhos, a chamando. A mesma criatura que a persuadiu a entrar no portal e atravessar a barreira dimensional do mundo dos humanos para o Digimundo.



Mimi olhou para a Digimon-planta parada à sua frente e se lembrou de já tê-la visto durante o sono, na forma de uma linda semente saltitante, felpuda como um caroço de manga.
Ela era branca e tinha partes do corpo em lilás, mas o branco que a revestia era o mesmo que dava molde ao rosto da pequena plantinha falante a qual Mimi Tachikawa fitava.

Sora Takenouchi recorreu às lembranças dos sonhos recentes, ainda frescas no cérebro e reconstituiu com perfeição o rosto de Nyokimon, a criatura que lhe chamava.
Nyokimon era uma semente, com duas folhas saindo do topo de sua cabeça, que ela usava como hélice para "meio que" voar.
E por último, mas não menos importante...

O Digimon que Yolei sonhava era um pássaro pequenino cor-de-rosa, que lembrava um pintinho recém-nascido. A verdade é que Poromon ainda era muito parecido com o seu estágio anterior, e isso o frustrava.




Zoe olhava ao seu redor, e nada via.








Pyocomon, que se parecia com uma cebola roxa, salta no ombro de Sora e a menina pira.









Há algum tempo atrás, crianças humanas foram convocadas para realizarem um trabalho para a realeza do Digimundo, mas ao verem o potencial que os Digimons escondiam, os humanos se apossaram de seus poderes e os utilizaram para governar esta Terra.
Os Digimons são seres que naturalmente são capazes de "digivoluir", ou seja, crescer para uma forma maior e melhorada de si, no entanto, naturalmente, este é um fenômeno que leva muitos anos para ocorrer a nível de indivíduo e, devido ao grande número de predadores naturais, muitos Digimon acabam deixando de existir bem antes de conseguirem ganhar braços e pernas. Mas, parece que os humanos, quando interagem com os Digimons, conseguem acelerar este processo!
Com isso, os humanos que para cá vieram, se apossaram de Digimons que foram digivoluindo até se tornarem muito mais fortes do que a grande maioria dos que habitam este planeta, pois conseguiram a digivolução muito mais rápido artificialmente. E agora, eles estão usando os seus poderes para causar horror e destruição. Eles querem "DOMAR" os Digimon para seu próprio uso.


Ruki estreita os olhos. Ela desconfia que aquilo não seja verdade. Mas, para ela, talvez não fosse legal confiar nem nas outras meninas humanas que estavam ali.


Tanemon então se gruda a Mimi.


Nota = Chibi é uma palavra japonesa dentro do contexto de animes e mangás utilizada para descrever um estilo de desenho caracterizado por personagens com cabeças grandes e desproporcionais ao tamanho do corpo, utilizando-se deste recurso e também de traços simples para deixá-los mais fofos ou cômicos e por vezes, até caricatos. O próprio "Bun" é um exemplo de Chibi.









— Concorda Zoe, surpreendendo a todas as meninas.


Naquele momento, Mimi Tachikawa estanca o choro. Zoe tinha razão. A única ali, para falar a verdade, que ainda não estava 100% satisfeita com aquele discurso era Ruki.





Zoe começou a se irritar. Seu sangue começou a ferver. Mas, antes que ela pudesse fazer qualquer coisa, a própria Ruki continuou...

Irritada, Ruki abre caminho na vegetação com as mãos e começa a caminhar sozinha para longe dali. E, no mesmo instante, os Digimons que ali estavam, começam a ficar apreensivos.


Mimi era boa de ouvido. Havia algo como um zumbido extremamente alto se aproximando cada vez mais.





Então, naquele exato momento, Ruki, que estava bem à frente na mata, abrindo caminho por entre a vegetação, volta em direção às meninas, correndo.

Ela deixa escapar um grito, percebe que não deveria estar esboçando uma reação FRACA como aquelas e em seguida tampa a boca comas mãos. Mas, de qualquer forma, foi um bom alerta para as meninas sobre o que estava por vir.


— Diz Ruki, se atirando no chão bem no momento em que um inseto vermelho de três metros de altura passa dando um rasante sobre o local onde estava sua cabeça, as pinças afiadas cortando as árvores e também tudo o que havia pela frente.


Continua...
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