Anteriormente em Digimon Witch-Hunt... Em torno de dois a três meses atrás, crianças que estavam tendo episódios de sonhos com criaturas misteriosas desapareceram sem deixar rastros por todo o Japão. Agora, uma menina chamada Zoe Orimoto é afetada por tais sonhos e em uma noite qualquer, ela é transportada para um mundo fantástico, o "Digimundo", onde se encontrou com as garotas Ruki, Yolei, Sora e Mimi. Este mundo é habitado por monstros chamados Digimon, os quais as meninas suspeitam ser uma forma de vida Digital devido à aparência pixelada do lugar aonde foram parar. Mas, numa tentativa de voltar para casa, elas acabam sendo atacadas por um inseto Gigante... Kuwagamon.



— Diz Ruki, se atirando no chão bem no momento em que um inseto vermelho de três metros de altura passa dando um rasante sobre o local onde estava sua cabeça, as pinças afiadas cortando as árvores e também tudo o que havia pela frente.


Kuwagamon era um besouro gigante com dois pares de braços com garras enormes tanto nas mãos quanto nos pés, músculos bastante proeminentes, uma carapaça dura feito metal e asas potentes e velozes. O seu som parecia um barulho de madeira velha rangendo, mas o que mais assustava nele era seus chifres enormes que mais lembravam presas, e era com ele que Kuwagamon cortava toda a vegetação ao redor em um único apertão.


As garotas, sem nem pensar duas vezes, obedecem às ordens de Bun e deitam-se, escapando das pinças aéreas de Kuwagamon, mas por muito pouco tempo.
Percebendo que o seu ataque havia falhado, o Digimon gigantesco deu uma guinada no ar e virou para trás, encarando as pequenas como presas.


Por sorte, Kuwagamon não havia ouvido o choro de Mimi Tachikawa. Debaixo da vegetação nativa, as garotas e Digimons conseguiram se esconder muito bem.


Yolei deixa escapar um tom de voz mais alto e isso atrai a atenção de Kuwagamon. As garotas não tinham tempo de ficar argumentando sobre o bicho. Elas tinham de começar a fugir, pois o ataque era imediato.
Kuwagamon reuniu energia na forma de uma bola em frente à suas pinças titânicas e a liberou como um raio explosivo, que voou na direção de Sora.
A garota se contorceu toda, sem tempo de fugir, esperando pelo pior...

Sora abre os olhos, e Pyocomon a estava protegendo. Colocou-se na frente da garota e tomou o ataque por ela, jazendo agora imóvel no chão, com fumaça por toda a pele vegetal que havia sido chamuscada.

E quando Sora dizia aquilo, ela se referia a Kuwagamon.




Ruki fica apreensiva com o uso do termo "nós", mas não se deixa abalar e volta sua atenção para o que estava ocorrendo.

Mimi se levanta rapidamente, junta Tanemon do chão e sai correndo com a Digimon-planta em seu colo.


Kuwagamon volta a sua atenção para Mimi, que se destaca com sua roupa vermelha no meio da vegetação. Enquanto as outras meninas estavam abaixadas, se escondendo em meio aos arbustos, agora toda a atenção do monstro se voltou para um único alvo.
Ele abre suas asas gigantes e começa a voar atrás de Mimi Tachikawa, que muito desesperadamente, entre berros e lágrimas, começa a se embrenhar cada vez mais na vegetação densa daquela mata, ao passo que o inseto de proporções astronômicas atrás dela desfazia o mato com apenas um clique de suas mandíbulas afiadas.


— Diz Yolei, agarrando-se ao braço de Zoe.



Sora então olha para Pyocomon e reflete...










As garotas parecem hesitar por uma fração de segundo, mas então, são trazidas de volta à cena pelo grito esganiçado de Mimi Tachikawa, que já devia estar a vários metros de distância naquelas alturas.

Então, com um pouco de incerteza, mas ainda impelida a agir para salvar a pobre criança, Ruki agarra a pequena Pokomon no colo e as outras garotas fazem o mesmo com seus respectivos Digimon. Yolei pega Poromon, Sora Pyocomon e Zoe, como não tinha nenhum, vai a pé ao lado de Bun, que parecia ser o mais desenvolvido e o que mais rápido se locomovia dentre eles ali.


Mimi corre, mas naquele momento, passando a mão no rosto para enxugar as lágrimas e poder enxergar melhor, ela tropeça em uma raiz que atravessava o caminho, jogando Tanemon longe e caindo com tudo no chão.

Kuwagamon abre a bocarra, exibindo várias fileiras de dentes pontiagudos como caninos e emite seu som de madeira rachada, levando meio segundo entre o tempo de rugir e atacar.


Naquele instante, as meninas alcançam Mimi. Bun abana sua cauda de lagarto e consegue formar uma hélice com ela, gerando um vórtice às suas costas que o impulsiona para cima de Kuwagamon, acertando um golpe físico que impressionantemente desequilibra o monstro, ainda que Bun fosse muito menor que ele.


Yolei e Sora chegam correndo para socorrer a garota e a levantam do chão.


Kuwagamon então ruge novamente. Ele estava furioso pelo que Bun fizera.



Com a indicação de Bun, todos os pequeninos Digimons atacam ao mesmo tempo, tendo o primeiro cuspido uma bola de fogo contra Kuwagamon e os demais, soprado minúsculas bolhas explosivas contra o gigante.


Mas a carapaça de Kuwagamon era resistente demais. Nem em um milhão de anos aquilo seria suficiente para salvá-los do perigo.
Mas era a distração perfeita. Elas pegaram seus Digimons no colo (e inclusive Zoe pegou Bun) e correram floresta a dentro...
Kuwagamon então, cheio de ira, começa a atacar seus raios de energia explosiva, incendiando vários pontos da floresta com chamas rosa-púrpura.











As Digi-escolhidas tomam o caminho da esquerda, procurando por uma caverna onde pudessem se abrigar e Kuwagamon não conseguisse entrar.
Não demora muito para que eles consigam encontrar a entrada. Era uma fenda pequenina em uma muralha de pedra que separava a floresta de uma zona rochosa mais a frente.



As garotas se esforçam ao máximo para correr a toda velocidade segurando os seus Digimons, que embora não pesassem praticamente nada, dificultavam na locomoção por imobilizar seus braços.
Elas correm ofegantes por uma estradinha sinuosa em meio à vegetação e entram pela fenda uma a uma. O espaço era pequeno, mas elas conseguiram entrar todas em segurança. A caverna não tinha saída senão o lugar por onde elas entraram. Era pequeno lá dentro e a rocha emanava uma sensação térmica muito fria.


Kuwagamon não para diante da fenda por onde as meninas entraram. Ele continua atacando, investindo com suas pinças enormes contra a rocha.



Sora aponta para o teto, acima da fenda. Aquela caverna não tinha muitas estalactites e estava cheia de rachaduras. Se Kuwagamon continuasse tentando forçar a entrada, as meninas seriam pulverizadas lá dentro pelas enormes lanças dependuradas no teto.
Elas tinham que pensar em algo. E RÁPIDO.






























Yolei aponta para a entrada da caverna, que estava começando a ruir com as investidas de Kuwagamon. O inseto sanguinário estava quase conseguindo o que queria. Elas estavam encurraladas.



Então, naquele momento, Kuwagamon conseguiu colocar a cabeça para dentro, invadindo a fenda e derrubando uma enorme quantidade de pedra e poeria no chão, incluindo algumas estalactites que por pouco não atingiram as meninas.
Então, ele coloca um dos braços para dentro, depois todos os outros três. E em alguns instantes, Kuwagamon já estava inteiramente do ladro de dentro.





Todas olham de relance para Zoe, não deixando de encarar o enorme Kuwagamon que se livrava das rochas que caíam sobre ele para realizar o bote final. E naquele momento, as meninas eram preenchidas de tamanha emoção, que a energia mal cabia na caverna.

Zoe era uma garota aventureira e certamente não iria desistir tão fácil. Ela demostrara isso quando uniu o grupo que estava tentando fugir e ir para casa quando Mimi ficou em perigo. Ela não iria abandonar as outras, ela não iria dar o braço a torcer e esperar pacientemente para ser devorada. Ela iria lutar.

Ruki se retrai e fica observando a loirinha. Ela é uma garota muito quieta e desconfiada, mas sente a energia de líder que transborda o coração de Zoe Orimoto.

Mimi Tachikawa era a mais nova de todas e aparentemente, ainda era uma garota muito, muito inocente. Ela não conseguia compreender a maldade, portanto, ela não conseguia perdoar o que Kuwagamon estava as fazendo passar. Ela iria lutar.

Yolei era meio desbocada e embora optasse pela coisa mais racional a se fazer, querendo ir embora daquele mundo, quando ela ficava brava, a coisa ficava feia. E agora, neste exato momento, como não havia para onde fugir, ela entrou no modo luta. Ela iria lutar.

Sora era uma garota amorosa, com um coração de mãe. Ela não gostava de lutar, isso não fazia parte da personalidade dela, mas ver Pyocomon se colocar na frente do ataque de Kuwagamon anteriormente e ficar frita como uma cebola na churrasqueira, despertou o sentimento de proteção que ela carregava dentro de si e, apesar de não gostar de batalhas... Ela estava decidida. Ela iria lutar.
E com a observação da postura e da mudança de comportamento das outras Digi-Escolhidas, Ruki se sente um pouquinho mais confortável, em um leve momento de despreocupação, para expressar o que estava sentindo:

É nesse momento que Kuwagamon consegue entrar de fato na caverna, com as estalactites desabando, mas uma luz preenche o ambiente. Ou melhor, uma não... Várias luzes.
A luz branca da Pureza de de Mimi iluminava Tanemon;
A luz amarela da Segurança de Yolei iluminava Poromon;
A luz vermelha do Amor de Sora iluminava Pyocomon;
A luz verde da Inteligência de Ruki iluminava Pokomon;
A luz rosa da Liderança Feminina de Zoe iluminava todos os outros.
E naquele momento, eis que surgem...







Kuwagamon hesita por um momento, mas ao perceber que eram todos Digimon na fase Criança, continua atacando do mesmo jeito. Ele voa muito agilmente rente ao teto da caverna, formando uma bola de energia entre as pinças. Ele estava prestes a lançar o seu raio mortal, mas aí...













Os 5 Digimon em fase Criança atacam Kuwagamon à distância, e o próprio ataque do inseto acaba explodindo antes de ser lançado, fazendo com que uma enorme nuvem de energia e fumaça surgisse, gerando um impacto esmagador que atira todo mundo para trás.


Uma poeria quadriculada de pequenos fragmentos de dados inunda o local.

Zoe estreita os olhos, mas não consegue ver nada.






Com isso, o ovo que se forma começa a flutuar e vai para longe dali.


E com isso, com cada uma das meninas inteiras e a saída livre, as garotas agora finalmente aliviadas por terem escapado do esmagamento das pinças de Kuwagamon, voltam-se para seus parceiros Digimons, que pareciam maiores e capazes de protegê-las agora.














Mas o que quer que Zoe fosse dizer foi ofuscado naquele momento, pois as luzes que outrora ajudaram aos parceiros Digimon alcançarem sua evolução, volta a preencher aquele pequeno espaço de caverna (Bem, agora que o Kuwagamon destruiu a entrada, nem tão pequeno assim).
E cinco aparelhos eletrônicos flutuaram de encontro às Digiescolhidas.

O de Yolei era adaptado ao formato da mão e lembrava um celular antigo, com antena.


O de Mimi era originalmente cinza com azul, mas ficava pulsando e brilhando totalmente em um tom de rosa.

O de Sora lembrava o formato de um relógio e, de fato, tinha a utilidade de ser preso ao pulso.

O de Ruki também era de por no pulso e tinha um fino espaço para a introdução de alguma coisa, como um cartão de crédito.

E por fim, o de Zoe era lilás com ciano e lembrava um minigame.






Então, uma voz começou a falar. Ela vinha de dentro de todos os aparelhos ao mesmo tempo e, por estarem em uma caverna, a voz parecia mais multiplicada ainda. Na tela de todos eles surgiu um rosto familiar para Zoe.









Somente a união entre vocês será capaz de desvendar os muitos enigmas que cercam a digievolução e, com a força somada de suas descobertas, talvez possam libertar a mim, a minha mestra e também todo o Digimundo desta escravidão. Conto com a ajuda de todas vocês.
Ah, e Zoe... Você deve estar estranhando o fato de não ter nenhum Digimon parceiro. Venha me preocupar na Árvore-Mãe da Cidade dos Princípios, no Continente Servidor. Neste mesmo Continente encontram-se atualmente os Digi-Escolhidos que mencionei, liderados por Ryo Akiyama. O seu objetivo nesse mundo é derrotá-los.



Então, Tinkermon desaparece. A voz se cala, as luzes se apagam e os Digivices jazem inertes nas mãos das Digi-escolhidas.





Sora tocou em um ponto muito importante. Será que todas estariam dispostas a arriscar suas vidas para ajudar no objetivo não só de Tinkermon, mas de todos aqueles pequeninos Digimons, agora mais crescidos, que as recepcionaram quando chegaram ao Digimundo?

Zoe se dispõe a ajudar, sendo a primeira a se oferecer. Ela tem muita vontade de descobrir o porquê foi chamada ao Digimundo e agora estava curiosa para descobrir aonde redizia Tinkermon.



Yolei parecia com medo e bastante insegura, mas ela viu do que Hakwmon era capaz e se havia alguém precisando da sua ajuda, ela precisava ajudar, pois não conseguiria dormir direito sem saber que estas pessoas (no caso, Digimons) não estavam em segurança.


O sentimento de Sora era muito parecido com o de Yolei, mas a menina de gorro abraçava qualquer um que necessitasse de seus cuidados e ela pensava tanto nos outros, que às vezes, deixava de se preocupar até com ela própria, como agora, decidindo arriscar a própria vida e saúde pelo bem alheio.


Mimi era inocente, ela não entendia o que estava em jogo naquela situação, mas se todo mundo fosse, ela não queria ficar para trás.

E por fim, só faltou Ruki, aquela que não queria colaborar com ninguém e era meio que uma loba solitária, procurando ir para casa e consequentemente, tendo sido a razão de Kuwagamon ter colocado todas elas em perigo...


A sorte é que Tachikawa era uma garota pura e ingênua e não entendera o contexto.



Zoe dá um sorrisinho e Ruki a fica encarando. Aquela atitude de Zoe... Tinha algo nela que Ruki secretamente admirava, mas ela não sabia dizer o que. Então, a garota durona voltou ao seu lugar de silêncio e ficou apenas observando a interação das outras....

Continua...
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