Conhecendo a Região de Fiore com o Professor Hastings
Bom dia, boa tarde, boa noite. Este é o nosso terceiro dia de aula sobre as particularidades da Região de Fiore. Hoje, falaremos sobre uma invenção minha: o Capture Styler.
Isto é, o "pião" que os Rangers usam para capturar os Pokémon selvagens que vivem pela região, certo?
Exato. Mas o pião é só uma PARTE do Styler. O seu "corpo" central é este aparelho aqui, que controla a rotação do pião à distância. Então, conforme o Ranger gira o dispositivo primário, o pião rodopia em volta do Pokémon selvagem, no momento da captura.
Então o pião roda, roda, roda em torno do Pokémon e o deixa tão TONTO, que ele não pode fazer nada senão deixar de resistir e ser capturado?
Claro que não, rapaz! A linha de energia deixada pelo pião do Styler entra no corpo do Pokémon e automaticamente o tranquiliza, deixando-o amigável e sociável para com os humanos. Por isso, após a captura, ele fica mansinho e obedecerá aos comandos de seu captor de maneira temporária, até o efeito passar e ele ficar livre na natureza novamente.
Ah, tá. Eu achei que fosse tipo uma hipnose ou algo assim.
Que nada. Se fosse uma hipnose, seria mais fácil. O Capture Styler libera muita energia toda vez que é acionado. Mas o Pokémon pode se assustar ao ver aquele objeto estranho circundando seu corpo e ATACAR. Quando a energia do Pokémon bate de frente com a energia do Styler, isso gera um choque e rompe os círculos que o Ranger já havia conseguido delinear em torno do Pokémon, e a captura precisa ser feita de novo, do zero. Só que a cada vez que há um rompimento na sequência de círculos, a energia do Styler é enfraquecida.
Foi sobre isso o que falamos na aula passada, não foi? Sobre o Styler precisar ser RESISTENTE aos ataques dos Pokémon.
Isso mesmo. O choque entre a energia do Pokémon e a energia do Styler dá um pequeno curto circuito no aparelho. O Styler já vem com vários sistemas de recuperação, para evitar "apagar" de primeira. Mas se o Ranger continuar falhando sucessivamente em suas tentativas de captura, pode ser que todo o estoque de energia reserva acabe se esgotando, e ele fique totalmente indefeso.
Fazendo uma breve analogia aqui... Seria como quando um treinador Pokémon das outras regiões fica sem Pokébola, certo? Ele não tem mais como capturar o Pokémon. Ou como quando toda a equipe de 6 Pokémon do treinador fica fora de combate, impossibilitando-o de se defender em batalhas...
Correto. É por isso que em cada base dos Rangers há um totem que permite "recarregar" o Styler sempre que sua energia estiver baixa ou até mesmo completamente esgotada. Alguns desses totens também foram espalhados pela Região de Fiore, para que Patrulheiros em missão não precisem retornar à sua cidade para garantir um pouco mais de energia em seus dispositivos.
É, seria um exercício e tanto se os Rangers tivessem que voltar para a cidade toda vez que o Styler ficasse com a bateria fraca.
Mas existe mais uma informação que também é vital na hora do Ranger tentar a sua captura: Pokémon que já são evoluídos ou que simplesmente são maiores, mais fortes e vigorosos, precisam de VÁRIOS círculos feitos com o pião em torno de seu corpo. Quanto mais poderoso for o Pokémon que você tentar capturar, mais você precisará rodopiar em torno dele, e isso dá mais tempo ao Pokémon selvagem de tentar atacar e consequentemente, colidir com a linha de captura, podendo danificar o seu Styler, descarregando-o.
Uau. Parece mais complicado do que simplesmente jogar uma pokébola sobre o Pokémon.
E é.
Mas me diga, Professor... O senhor mencionou foi você quem criou o Styler?
Isso mesmo. O Styler é uma invenção minha. Originalmente, ele iria se chamar "The Capture Loopy-Looper", mas infelizmente este nome foi recusado.
É, dá pra ver por quê...
Hum? O que quer dizer com isso?
Ninguém levaria a sério um aparelho chamado "lupiluper". Parece brinquedo de criança.
Oh, então temos aqui um crítico entre nós?
Não, tínhamos. Porque a aula de hoje já acabou, Professor. Veja, o senhor já passou do horário.
Dai-me paciência... Dai-me paciência... Porque se me deres força, eu juro que eu MATO.
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