Pokémon Laços: R2V — Personagens Regulares



Biografia Sem Spoilers:

Wally Jade (pronuncia-se "Uóli Djeid") é um Ranger que iniciou suas atividades como Treinador e Coordenador Pokémon lá na Região de Hoenn, onde nasceu. Desde então, viveu diversas aventuras, sempre se metendo em encrencas. Embora fosse inicialmente um menino tímido e retraído, Jade passou por diversas aventuras que incluem a transformação temporária em um Pokémon e até a própria morte. Atualmente, está sendo julgado por ter utilizado Pokébolas para capturar os Pokémon Legendários Manaphy e Rayquaza na Região de Fiore, algo que é extremamente proibido pela Ranger Union, e que lhe custou seu Rank como Guarda Pokémon. O julgamento ocorrerá em breve, em Almia.

Biografia Completa, COM SPOILERS:

Wally Jade (pronuncia-se Djeid, a sílaba tônica sendo "Ja") é um tímido garoto que concordou em ajudar o Professor Birch com os testes da Pokédex. Inicialmente, ele saiu em jornada por um curto território para testar as funções de uma versão beta do aparelho eletrônico, e foi nesse período que ele capturou e criou amizade com os seguintes Pokémon: Ralts e Roselia. Assim que os testes foram concluídos, Jade obteve a atualização necessária em sua Pokédex e partiu em uma jornada em definitivo, adquirindo o Pokémon Treecko de Sapphire, já que ela não queria que ninguém ficasse com o Torchic e já havia entregue o Mudkip para Ruby.

Jade é bastante tranquilo e almeja ser tanto um treinador quanto um coordenador, por isso, ele investe em ambas as categorias de competição, avançando pelos desafios no seu próprio ritmo. Quando Ruby o conheceu, o exclusivamente coordenador convidou Jade de imediato para se juntar a ele em sua Jornada Pokémon e Jade prontamente aceitou, mostrando que apesar de bastante introvertido, ele consegue fazer amigos facilmente, por confiar nas pessoas e enxergar o que há de bom nelas, ao contrário de Sapphire, que não queria participar do grupo inicialmente. Mesmo sendo rivais, o relacionamento de Jade e Ruby é bastante amigável.

Cozinheiro de mão cheia, é ele quem preparada as refeições para seus amigos humanos e Pokémon. Jade, entretanto, se irrita bastante com as brigas de Ruby e Sapphire e às vezes, ele faz alguma coisa para pará-los, mas outras vezes, apenas fica quieto, pois sabe que é uma causa perdida tentar impedi-los de bater boca. Além disso, em várias oportunidades, Jade demonstrou ser bastante frágil e não possui condições físicas muito favoráveis, não conseguindo percorrer longas distâncias ou correr sem fazer uma pausa, já que ele sente algumas tonturas, não consegue respirar direito e geralmente sua excessivamente. Mas, à princípio, isso nunca o impediu de se aventurar ao lado dos seus amigos.

Apaixonado pela cor verde, o garoto tinge os cabelos regularmente. Na verdade, a cor de suas madeixas é originalmente louro e, portanto, ele não precisa descolorir os cabelos antes de realizar o procedimento de tingir. Isso também se reflete nos Pokémon que ele captura, pois a maioria deles apresenta esta cor. Mas, isso não quer dizer que Jade não dê atenção à Pokémon de outros tipos e variedades, como é o caso de Peeko, uma Wingull originalmente pertencente ao Mr. Briney, que Jade se esforçou de verdade para ajudar, já que ela não estava conseguindo mais manter a amizade, por assim dizer, com o seu antigo treinador.

Ele também compreende bem o verdadeiro significado da amizade, unindo-se a Ruby para fazer Sapphire se sentir melhor quando ela mais precisava, tentando fazer a garota se recuperar do trauma vivido devido ao ataque da Equipe Aqua. O mesmo ocorre para com Ruby. Jade se preocupa demais com os outros e faz de tudo para ajudá-los. O menino, embora muito acanhado e quietinho, sabe que às vezes é preciso ter pulso firme e tomar uma atitude. Isso geralmente ocorre quando Jade é preenchido por emoções muito fortes, que fazem com que ele deixe de ser um garoto dependente e passe a ser extremamente convicto daquilo que ele quer, ganhando coragem, foco e determinação em seus objetivos.

Mais tarde, Jade começa a se encontrar em uma encruzilhada, tendo crises de ansiedade por guardar tanto para si mesmo. Ele está cada vez mais fraco e decide contar para Ruby e Sapphire toda a verdade sobre seu passado: antes de iniciar sua jornada Pokémon, ele estava acamado em um hospital, sofrendo com uma terrível doença. Mas ele decidiu fugir do hospital e interromper o tratamento, porque "a cura" o estava matando mais depressa que a própria doença em si. Desde então, ele tem tomado um chá que o ajuda a estabilizar o avanço do doença, mas está ficando cada vez mais difícil controlá-la. Tal chá envolve os esporos de sua Pokémon Roselia, só que com o tempo, o preparo foi ficando cada vez mais fraco e ele resolveu trocar intencionalmente o seu Phanpy pelo Shroomish da Sapphire porque sabia que era outro Pokémon com técnicas de esporos e que poderia ajudá-lo com o preparo desta bebida, desta vez utilizando os dois Pokémon para obter um efeito duplo. Só que na época da troca, Jade não tinha revelado isso, dizendo que apenas gostava da evolução do Pokémon (Breloom) e que a sua cor favorita era o verde.

Além disso, ele também tinge os seus cabelos para meio que despistar a sua família, que desaprovou (logicamente) a sua fuga do hospital, mas meio que não funcionou, já que os Concursos Pokémon passam na TV, e Jade está sempre participando de uma ou outra competição. E o pior de tudo foi que Jade meio que manteve uma personalidade "tímida e que não fala muito" justamente para que ninguém suspeitasse de seu passado, mas ele não conseguia manter aquela farsa por muito tempo. É por isso que em dadas situações, ele acabava ganhando "pulso firme", justamente porque este perfil era o que mais combinava com ele de verdade, e não o de um rapaz quieto e sem atitude. Após contar tudo isso, Ruby e Sapphire passam a ver Jade com outros olhos, mas eles não sabem de tudo. Jade fraquejou e não conseguiu contar para seus amigos que a doença é, na verdade, câncer em estágio terminal.

Mais tarde, Jade recebeu um upgrade no visual graças à Ruby, que criou novas roupas para todos. Além disso, o garoto conseguiu com o Mr. Stone, uma máscara especial, desenvolvida pela corporação Devon para que Jade respire melhor, acoplando-a às suas roupas.

Mais tarde ainda, Jade coloca-se na pele do seu Pokémon inicial quando descobre que, ao atravessar para o Mundo das Masmorras — uma dimensão alternativa cujo portal se abriu junto à Terra Cave na Rota 114 —, ele se transforma temporariamente em um Treecko naquele mundo, e então, o garoto toma ciência de que durante a sua estadia naquela forma (de Pokémon), toda a sua doença desaparece, mas assim que volta para o mundo dos humanos, a enfermidade retorna.

Sabendo estar próximo do fim, Jade se oferece para ir ao espaço encontrar o Pokémon Legendário Rayquaza, a fim de parar a luta desenfreada entre Groudon e Kyogre, provocada pelas Equipes Aqua e Magma. E assim, ele o faz. Mas quando volta à Terra, Jade acaba não resistindo e tem uma parada cardíaca, mas Rayquaza o reanima lançando um Hiper Raio direcionado ao seu peito. Mas assim que o garoto volta, ele torna a se contorcer de dor. Por ter interrompido o tratamento, seu corpo havia chegado ao limite. Jade havia sido ruim para consigo mesmo e agora, estava pagando o preço. Rayquaza o havia trazido de volta, mas não duraria mais muito tempo. Então, sentindo que o garoto não iria resistir, Rayquaza faz mais uma coisa... Ele congela o corpo de Jade, preservando-o em baixa atividade metabólica. Mas aquilo não impediria o garoto de ter uma nova parada cardíaca. Estava só retardando o processo. Isso deu tempo, então, para que Ruby e Sapphire partissem à Batalha da Fronteira em busca de Emerald, o treinador que estava dando o que falar (e Brain Master da Battle Frontier) por ter capturado Jirachi, o Pokémon Realizador de Desejos. Com o poder de Jirachi, eles poderiam salvar Jade. E assim, eles o fizeram, trazendo-o de volta à vida e curando-o para sempre de sua enfermidade...

O que Jade não contou a seus amigos foi que ele VIU do outro lado da vida, algo que Ruby e Sapphire jamais saberão o que é até que chegue sua vez... Ele se lembra de cada palavra que seus pais lhe disseram... E aquilo foi tão real... Mais real do que quando ele tinha pulsação. Não podia ser uma alucinação, o seu cérebro já não tinha mais oxigênio. E para falar a verdade, o próprio Jade já não estava mais em seu cérebro, estava do lado de fora, assistindo a cena de sua morte indiferente ao que estava acontecendo. E o outro lado parecia mais REAL do que a própria realidade, como se a verdadeira VIDA começasse depois de partirmos desse mundo. Jade teve uma E.Q.M. A mãe e o pai biológicos de Jade faleceram em um acidente de carro quando ele ainda era bem pequeno e sua prima Wanda o adotou, bem como o noivo dela, Celio, que assumiu Jade como um filho. Jade não tinha lembranças dos pais. Apenas os reconhecia de fotos. Mas durante sua Experiência de Quase Morte, ele soube que eram eles!

Assim que Wendy, sua já falecida mãe biológica, falou que ele tinha uma missão a cumprir, o tempo de Jade expandiu, como se em um segundo, ele conseguisse vislumbrar horas, talvez até dias, anos de uma só vez. Ele perdeu a noção de tempo. Era muita informação comprimindo-se em um único segundo. Jade lembrou-se de TUDO, de toda a razão de sua existência. Do porquê ele estava naquele mundo e foi obrigado a concordar com William, seu pai. Naquele momento, Jade descobriu o seu propósito de estar vivo. "Você ainda tem uma missão a cumprir. Lembra-se?" disse sua mãe. E Jade se lembrou. Lembrou-se de momentos antes de ter nascido. Lembrou-se de ter um espírito-gêmeo agarrado a si e lembrou-se de tê-lo jurado proteger onde quer que fosse...

Havia alguém do outro lado que Jade jurou proteger. Esse alguém estava se preparando para reencarnar, e Jade decidi vir para este mundo um tempo antes, na forma de um humano, para protegê-lo. Ele ainda tinha essa missão a cumprir. Isso nunca ficou tão claro! E foi em um encontro com o Esquadrão Go-Rock que Jade encontrou essa sua alma-gêmea, e ela ainda não havia reencarnado. Estava selada na forma de um Ovo de Pokémon Legendário, o Ovo de Manaphy! Mesmo dentro do Ovo, Manaphy conseguia se comunicar telepaticamente com Jade, pedindo-lhe socorro. 

"— Quando eu morri, a minha verdadeira missão neste mundo foi revelada... Eu passei muito tempo preocupado comigo mesmo. Agora, eu só estou preocupado com os próximos, com aqueles que amo. Eu vim para proteger as pessoas e Pokémon, assim como pessoas e Pokémon me protegeram quando eu mais precisei. Por isso eu JURO que NÃO VOU desistir!"

O Esquadrão Go-Rock consegue roubar o Ovo de Manaphy para si, e Jade então decide partir para a Região de Fiore ao lado de Lunick, e tornar-se um Pokémon Ranger (Guarda / Patrulheiro Pokémon), para proteger aquele ser puro e inocente que estava correndo perigo...

A chegada de Jade à Região de Fiore, em 2001, marcou um ponto de virada na sua vida. Após eventos intensos em Hoenn, incluindo sua quase-morte e o contato com o Pokémon lendário Manaphy, ele decidiu se tornar um Pokémon Ranger. Era sua forma de cumprir a missão que acreditava ter sido destinado a realizar: proteger os Pokémon e as pessoas como haviam feito por ele. Em Ringtown, foi acolhido pela equipe local, onde conheceu Solana, Spenser e o Professor Hastings. Ainda um novato, Jade carregava um passado fora dos padrões da Ranger Union, o que causava desconfiança em muitos, especialmente por já ter sido Treinador e Coordenador, algo malvisto por parte da organização.

Apesar das dificuldades, Jade logo demonstrou sua habilidade e coragem, principalmente durante os conflitos com o Esquadrão Go-Rock, o grupo criminoso que havia roubado o Ovo de Manaphy. A ligação de Jade com o Pokémon se tornava cada vez mais profunda, e ele não hesitou em desobedecer ordens diretas para resgatar o ovo. Foi ao lado de Lunick que Jade enfrentou os irmãos Go-Rock em várias batalhas, fazendo o impossível para proteger Manaphy, mesmo quando isso significava quebrar regras, incluindo o uso de Pokébolas para capturar o Pokémon Lendário Rayquaza com quem havia topado no passado.

A Ranger Union viu sua atitude como uma grave infração, e mesmo com o sucesso da missão, Jade foi julgado por ter violado o Código Ranger. O julgamento seria na Sede da Ranger Union, na Região de Almia. Jade ficou em liberdade condicional e perdi seu distintivo. Como não havia mais nenhum nível para rebaixar senão o 1, ele voltou para o nível zero, ou seja... Não era mais um Guarda Pokémon. Jade então testemunha na própria pele o que Gordor lhe disse sobre Hastings. Ele então decidiu que a Lei de Proibição das Pokébolas precisava ser revista e queria lutar para mudá-la, a partir de agora. O Professor, por sua vez, se encarregou de modificar o protótipo do Super Styler para não ser mais tão poderoso, evitando que caia em mãos erradas novamente.

Em 2006, quando o julgamento de Jade finalmente aconteceu, ele foi inocentado. Apesar disso, ele diz não querer que a Lei de Proibição deixe de existir completamente. Ele quer que ela seja mudada, para que pessoas de fora e/ou mesmo aqueles de dentro, que não querem tornar-se Rangers, possam portar pokébolas, capturar e carregar seus Pokémon livremente por aí. Todavia, Hastings não gostou nada disso, e a partir daí, a relação entre ele e Jade foi só ladeira abaixo.

Após o julgamento, Jade se matriculou na Ranger School de Almia, para reconquistar o título de Ranger. Lá, tornou-se aluno de Solana, sua ex-companheira de viagem por Fiore. Oficialmente, aquilo era uma "requalificação", mas na prática era uma forma de mantê-lo sob controle. A Ranger Union ainda não sabia o que fazer com ele. Mesmo assim, Jade não se deixou abater. Ao lado dos estudantes Kate, Kellyn e Keith, ele se voltou aos estudos e à prática de campo, agora com mais maturidade e um senso de responsabilidade ainda mais afiado. Lá, seus laços com Pokémon se fortaleceram, e seus métodos, antes vistos como imprudentes, começaram a ser reconhecidos como inovadores. Ele até chegou a retornar ao "Mundo das Masmorras", desta vez encarnando um Phione Shiny, ao lado de Piplup (Kellyn) e Chimchar (Kate).

Durante esse período, vários de seus Pokémon passaram por importantes transformações. Kirlia evoluiu para Gallade, após Jade conseguir uma Pedra do Alvorecer com Ruby, que visitou Jade ainda antes de seu julgamento. Seu Magneton, por sua vez, evoluiu para Magnezone após exposto a um campo magnético em Almia, uma forma até então desconhecida. Já sua Roselia evoluiu para Roserade, depois que Jade utilizou uma Pedra da Luz dada pela Ranger Luana em uma batalha contra o Sinis Trio (Lavana, Ice e Heath), da Equipe Dim Sun (Equipe Sol Obscuro).

Foi também em Almia que Jade conheceu o Pokémon que viria a se tornar um de seus mais poderosos parceiros: um Gible solitário e agressivo, que causava problemas para todos os estudantes. Mas com paciência, empatia e uma boa dose de teimosia, Jade conquistou sua confiança. Ao final de sua estadia em Almia, Gible já havia evoluído até se tornar um Garchomp, passando a fazer parte do time principal de Jade.

Ao fim de sua jornada por Almia, Jade já não era mais visto como o novato impulsivo de Fiore. Ganhou respeito, mesmo que não admiração, de parte dos instrutores e colegas. Ainda assim, algo dentro dele não se encaixava. Ele sabia que sua jornada ainda não estava completa. O chamado de Manaphy, embora silencioso, continuava ali.

Em Oblivia, no ano de 2009, Jade foi um dos principais nomes por trás do desenvolvimento do Capture Styler Modelo Involito, uma nova tecnologia capaz de invocar Pokémon de qualquer lugar. Junto com Rand, Nema, Murph e os beta testers (Reddy, Bluey, Lilac, Booker, Ben e Summer), Jade estava testando a tecnologia em uma manhã qualquer na paria, quando eles foram atacados por J, a Caçadora de Pokémon mais procurada de Sinnoh. Todos foram transformados em pedra por um dispositivo no braço da mafiosa, exceto ele.

Jade resistiu. Salvou a todos. Enviou uma mensagem secreta para Kellyn, que chegou com reforços no momento certo. Lutaram dentro da Sky Fortress, enfrentando J e seus capangas. Derrotaram a vilã, salvaram Oblivia e impediram o pior. No fim, Jade exigiu, com razão, que seu nome estivesse nos créditos do Involito. E ninguém mais teve como negar.

Hoje, ele ainda vive em Oblivia. Não como herói. Mas como alguém que entendeu seu papel. Ele não luta por si. Luta pelos outros. E vai continuar fazendo isso até o fim.

Pokémon de sua jornada anterior, como Treinador/Coordenador (2000):

Pokémon (2001):

Pokémon (2006):
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Biografia Sem Spoilers:

Kate é uma Estudante da Academia Ranger da Região de Almia, excelente naquilo que faz. No entanto, seu sotaque caipira a torna motivo de chacota por parte dos outros membros da Ranger Union, que raramente a reconhecem seu valor.

Biografia Completa, COM SPOILERS:

A casa da família de Kate era uma fazenda que ficava ao norte de Almia, juntinho à Região de Sinnoh. A fazenda era incrível... Tinha Pokémon de todos os tipos, tamanhos e formatos, uma "coleção" sortida. Além disso, o ar de lá parecia mais puro quando comparado com o da cidade. Enquanto o silêncio reinava, as árvores farfalhavam em uma sinfonia natural extremamente relaxante, e a calmaria dominava o espírito. Na fazenda, eles cultivam tudo o que comem. É tudo 100% natural, além de não agredir ao meio ambiente, nem aos animais nem aos Pokémon, sendo totalmente autossustentáveis. Dentre os produtos, incluem o delicioso Moomoo Milk de Miltank e um incrível queijo caseiro feito a partir dele.pão sovado, e um mix salgado e outro doce de berries cultivadas no próprio local. Dito isso, responsabilidade ambiental é o que Kate mais preza na vida.

Os donos da fazenda são os pais de Kate, mas quando eles estão fora, a negócios, quem assume o comando do rancho é Hayley, a irmã mais velha da garota, e que é a criadora do Sistema de Armazenamento e Transporte de Pokémon da Região de Sinnoh. Todos os Pokémon que são capturados com Pokébolas na Região de Sinnoh e que não cabem no time de seis, são teletransportados diretamente para o rancho, onde ela mesma cuido pessoalmente de cada um deles. Além de Hayley, Kate ainda possui uma irmã mais nova.

Quando entrou na Academia Ranger, Kate decidiu que seu Partner/Parceiro tinha que ser um Pokémon Simples. Talvez o mais simples de todos, para falar a verdade. Então ela decidiu que queria um Starly. Mas isso tinha um motivo: a ídola de Katy, a Top Ranger Wendy, teve como Pokémon Parceiro uma Starly, hoje Staraptor. Kate almejava voar nas costas de um Staraptor um dia, e para isso, ela também precisaria começar de baixo, pegando um Starly para ser seu parceiro. E assim ela o fez, mas acabou que Kate se uniu a dois Pokémon ao invés de apenas um... Após apartar uma horda de Starly que estava atacando um pobre Bidoof, Kate acabou ficando com os dois Pokémon, que a acompanham durante toda sua jornada como aluna da Ranger School.

Quando precisou se apresentar (e apresentar os seus Pokémon Parceiros) em frente a toda turma, Kate congelou. Quando ela olhou para turma, uma pequena gota de preocupação escorreu por sua testa. E agora? Ela precisava falar em público. Será que ririam do sotaque dela? Mas Kate respirou fundo, deixou estes pensamentos para lá e fez o que tinha que ser feito. O Professor Hastings disse que o fato de Kate ter 2 Pokémon só podia ser coisa de Jade, que já foi um treinador e coordenador no passado, algo que Hastings condenava... Solana a parabenizou, contudo, dizendo que Kate era BOA, afinal conseguiu criar vínculos com dois Pokémon selvagens que ela nunca havia visto antes em apenas duas horas. Poucas pessoas conseguem algo parecido!

Posteriormente, nossos heróis são transportados para o "Mundo das Masmorras", o qual Jade já havia visitado antes. Lá, Kate encarna um Chimchar, Pokémon que combina com sua personalidade hiperativa e esquentada. Após derrotarem a "Equipe Skull" no mundo alternativo, Kate recebe de presente os "Lenços da Harmonia", itens capazes de fazer seus já evoluídos amigos Bibarel e Staravia, involuírem à vontade.

Ao longo de todo o período em que esteve estudando na Academia Ranger, Kate se aproximou bastante de Jade e, sobretudo, Kellyn, que sempre a encorajou diante de suas inseguranças com relação ao seu sotaque "caipira", o qual ela afirma veementemente que não gostaria de mudar, pois faz parte de sua identidade, ao contrário da irmã Hayley, que procurou uma fonoaudióloga e trabalhou até mudar o seu jeito de falar. Após sua graduação na Academia Ranger, Kate foi designada para a Região de Almia junto a Kellyn, enquanto Jade foi mandado para Oblivia...

Em 2009, Kate e Kellyn anunciaram namoro. Ela conseguiu uma vaga entre os Patrulheiros/Rangers de Shriver Camp após anos tentando passar no concurso, sem sucesso. Ela ficou muito feliz com a nomeação. Agora a perspectiva é que talvez em torno de 10 a 12 anos, ela possa subir um degrau acima e se tornar uma Top Ranger. Ela e Kellyn estão planejando se mudar para um rancho, uma fazendinha pequena, assim como a irmã dela, para que possam deixar os seus Pokémon, agora que ambos têm mais que um ou dois Partners (parceiros). Assim, eles poderiam viver soltos na natureza. Além de seus já habituais Bibarel e Staraptor, Kate agora tem também um Chimchar, um Machop, um Shieldon e um Hippopotas como companheiros.
Pokémon (2006):
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Pokémon (2009):




Biografia Sem Spoilers:

Kellyn é o Estudante mais atrapalhado da Academia Ranger. Tudo o que puder dar errado para Kellyn, dará. Embora, no final, as coisas sempre se resolvam e ele acabe sendo recompensado por isso. É amicíssimo de Kate, muito embora a garota sempre acabe ficando na sua sombra, justamente por ser uma garota.

Biografia Completa, COM SPOILERS:

Kellyn era um aluno da Academia Ranger em Almia. Quando foi revelado que os alunos deveriam sair e encontrar o seu próprio Pokémon parceiro, a autoestima de Kellyn foi lá embaixo. Ele disse que conhecendo a si mesmo do jeito que ele conhece, é mais fácil o Pokémon tome a iniciativa e "se escolha" por ele... Disse também que ele é muito desastrado. Tudo o que ele toco vira merda. Se ele escolher um certo Pokémon, é capaz de ele odiá-lo e atacá-lo, mordê-lo, envenená-lo, matá-lo e ele ir parar no cemitério. Kate disse que Kellyn não podia pensar assim, que tinha que pensar positivo, mas o garoto devolveu dizendo que falar é fácil quando não se vive na pele dele...

Apesar de ter alergia a Pokémon felpudos, o Pokémon que Kellyn acabou escolhendo como parceiro foi um Pachirisu, após um Gible selvagem tê-lo "sequestrado" e ele, Kate e Jade tendo corrido para ajudá-lo. Mesmo sendo muito mais fraco que o Gible, depois daquela batalha, Kellyn aprendeu que mesmo os Pokémon com fraquezas aparentes podem vencer se usarem suas habilidades de forma inteligente e estratégica. E ele precisava de um parceiro esperto como o Pachirisu para ajudá-lo em seu jornada como um Ranger, afinal, ele é atrapalhado e podia acabar se perdendo.

Ao longo de todo o período em que esteve estudando na Academia Ranger, Kellyn se aproximou bastante de Jade e, sobretudo, Kate. E apesar dele se achar atrapalhado (e de fato ser), tudo o que ele acaba fazendo, mesmo que por acidente, acaba dando certo no fim das contas. Digamos que ele é um sortudo azarado, ou, devo dizer, um azarado sortudo? Por ser homem, Kellyn acaba sendo muito mais reconhecido dentro da Ranger Union do que Kate, embora ela seja muito mais inteligente e mais preparada que ele. Posteriormente, nossos heróis são transportados para o "Mundo das Masmorras", o qual Jade já havia visitado antes. Lá, Kellyn encarna um Piplup, Pokémon orgulhoso e atrapalhado.

Em 2009, Kellyn foi recrutado pelos Patrulheiros de Vientown e logo se tornou um Top Ranger, tendo se tornado muito mais sério e inteligente, conseguindo decifrar a mensagem codificada transmitida por Jade por telefonema, pedindo ajuda. Kate e Kellyn também anunciaram namoro, embora o Ranger de Almia tenha ficado apreensivo em contar para Jade, com medo dessa aproximação mais "profunda" com Kate afetar a amizade que ele tinha com o Hoenniano. Jade, todavia, incentivou o casal, apesar do medo e da insegurança de Kellyn em contá-lo sobre o relacionamento. Kellyn e Kate agora estão planejando se mudar para um rancho, uma fazendinha pequena, assim como a irmã dela, para que possam deixar os seus Pokémon, agora que ambos têm mais que um ou dois Partners (parceiros). Assim, eles poderiam viver soltos na natureza. Além de Pachirisu, Kellyn agora tem também um Piplup, um Croagunk, um Kricketot, um Munchlax e um Mime Jr. como companheiros.
Pokémon (2006):

Pokémon (2009):




Biografia Sem Spoilers:

Ben é um Ranger da Região Oblivia (Japão). Ele é determinado a provar para todo mundo que é o melhor, isso porque ele sofre com um grande problema de autoestima, então, quando ele tenta provar para os outros, na verdade, está tentando provar para si mesmo.

Biografia Completa, COM SPOILERS:

Ben é um Top Ranger da Região de Oblivia. Desde pequeno, foi criado pelo avô, que o ensinou a nunca desistir, mesmo quando tudo parece difícil. Seus pais foram vítimas de um acidente de mineração que os deixou em estado vegetativo, vivendo deitados em macas improvisadas no que parecia ser uma sala hospitalar montada às pressas em uma casinha humilde. A renda da casa se foi. O peso emocional, não. Sua situação financeira sempre foi complicada. O avô criou Ben sozinho. Viajavam de vila em vila, pegando bicos, dormindo em Centros Pokémon, dentro de um barco velho ou no próprio chão. Mas o velho nunca reclamava. Nunca. E Ben aprendeu a sorrir assim... A sorrir quando dava vontade de gritar. Aos treze, Ben entrou pra Academia Ranger. Sem roupa adequada, sem tutor, sem histórico escolar regular. Mas com uma carta escrita à mão pelo avô. “Este menino vai tentar. E se ele errar, vai tentar de novo. Porque foi isso que ensinei a ele.” Foi aceito. Com ressalvas. Mas aceito.

E quando o avô morreu no ano seguinte, Ben não chorou na cerimônia. Chorou sozinho, dias depois, durante uma patrulha de rotina, no topo de um penhasco. Gritou pro vento. Depois, olhou pro céu e disse: "Tá vendo, velho teimoso? Eu ainda tô tentando! E NÃO VOU PARAR!'

Ben tem um jeito tranquilo de lidar com o perigo. Raramente perde a calma. Sempre tenta ver o lado bom das coisas. Mesmo quando a situação é desesperadora, Ben mantém a cabeça erguida. Ele acredita que todo mundo merece uma chance, inclusive os Pokémon que foram usados para o mal. Seu jeito otimista inspira quem está por perto. Ben não fala muito sobre si mesmo. Prefere escutar os outros e agir quando é necessário. Mas quem o conhece sabe: ele está sempre disposto a arriscar tudo por aqueles que ama.

Recentemente, Ben ajudou a prender os Pokémon Pinchers, ou "Raptores de Pokémon", uma quadrilha de mercenários que queriam controlar e roubar os Pokémon da Região de Oblivia. Por causa disso, recebeu o título de Top Ranger. Seu atual parceiro é um Pichu que carrega um pequeno ukulele nas costas, mas seu primeiro Parceiro Pokémon foi um Starly, que hoje é um Staraptor.

Pichu foi designado a Ben pelo Professor Hastings por não parecer capaz de evoluir como os demais Pichu, assim como a Pichu de Orelha Pontuda de Summer.
Pokémon (2009):
 




Biografia Sem Spoilers:

Summer é uma Ranger da Região Oblivia (Japão) e que possui suas próprias prioridades. Ela não aceita sair em uma missão se estiver precisando retocar a maquiagem. Odeia se sujar, odeia lavar suas roupas. Ela odeia ter que fazer qualquer coisa que seja por obrigação e ama tudo o que lhe traz conforto.

Biografia Completa, COM SPOILERS:

Summer é uma das Top Rangers mais jovens da Ranger Union. Ela nasceu em uma cidadezinha esquecida no norte de Fiore, Wintown. Neve o ano todo, vento forte, e um hospital com mais infiltração do que seringas. Ela era filha de uma enfermeira sobrecarregada e um treinador frustrado, que abandonou a família quando Summer tinha apenas sete anos.

Ela cresceu em uma casa fria, no sentido mais literal e mais cruel da palavra. Cobertores finos, janelas quebradas, comida contada. Quando a mãe voltava do turno, muitas vezes deitava direto no chão da cozinha pra descansar, sem forças nem pra subir as escadas. Summer cuidava sozinha do irmão mais novo, que era doente. E mesmo pequena, aprendeu a aquecer as mãos esfregando pedacinhos de pano, a derreter neve suja pra ferver e fazer chá, a sorrir quando a barriga doía de fome, a fingir que não estava doente mesmo quando ardia em febre e estava prestes a desmaiar (pra não preocupar mais ainda a mãe).

Na escola, os colegas zombavam dela. Riam das roupas velhas, dos cotovelos furados, do lanche que ela não levava. Chamavam ela de "mendiga da neve". E quando ela finalmente conseguiu um lenço cor-de-rosa emprestado, usou ele por cinco dias seguidos, fingindo que era uma tiara de princesa. No sexto dia, rasgou. Ela não chorou. Mas prometeu pra si mesma: Nunca mais seria vista como fraca.

Aos doze, cortou o cabelo, roubou batom velho da mãe e começou a andar com o nariz empinado. Não era orgulho. Era proteção. Criou uma personagem. Uma Summer que usava salto, mesmo na neve. Que falava “ugh” como resposta padrão. Que tratava o mundo como inferior porque... Esse mesmo mundo já a tinha tratado assim por tempo demais. Começou então a se refugiar em um mundo onde tudo parecia perfeito. Foi assim que criou sua imagem de garota vaidosa, sempre arrumada, sempre sorrindo.

E mesmo com tudo isso... Ela nunca desistiu!

Treinou escondido. Estudou à noite. Trabalhou como faxineira em um Centro Pokémon pra juntar dinheiro pra inscrição na Academia Ranger. E no dia da entrevista, chegou com as botas encharcadas, o delineador borrado e a cabeça erguida.

Passou. Porque Summer, apesar da armadura de esmalte e spray fixador, tinha mais fibra do que muita gente que se diz durona...

Mas por trás das roupas bonitas e do esmalte impecável, existe alguém forte. Summer nunca deixou que a dor a quebrasse. Ela treinou duro, estudou mais do que qualquer um, e nunca abaixou a cabeça. Queria provar que podia ser mais do que parecia.

Seu parceiro atual é uma Pichu de orelha pontuda. As duas são inseparáveis. Summer também ajudou a derrotar os Pokémon Pinchers, o que lhe rendeu o título de Top Ranger. Durante a missão, perdeu parte da unha e ficou furiosa por causa disso. Mas terminou o trabalho como uma verdadeira líder.

Apesar do jeito mimado, Summer é corajosa. Vai até o fim para proteger quem precisa. E nunca esquece de passar batom, mesmo em campo de batalha.

Pokémon (2009):

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