As montanhas da porção norte de Kalos eram majestosas, mas traiçoeiras... As trilhas estreitas e íngremes desafiavam até mesmo os viajantes mais experientes. Ash, Morena, Clemont e Bonnie avançavam com cuidado, montados em Gogoat, que escalavam com facilidade as rochas desiguais. Bonnie seguia logo atrás, montada em um Skiddo, menor, mas igualmente ágil.
O vento frio soprava entre os penhascos, trazendo um silêncio peculiar... interrompido apenas pelo som das patas dos Pokémon contra a pedra.

Ash olhou para o mapa no Holomissor de Ash e ajustou os óculos.

Ash, sempre inquieto, inclinou-se para a frente no Gogoat, tentando acelerar o ritmo.


Morena suspirou.

Ele ignorou. Assim que dobraram a curva, a paisagem mudou. De repente, lá estava ela: a cidade de Anistar. De longe, a enorme estrutura da Roda do Tempo do enorme Relógio Solar brilhava sob a luz do sol, como se estivesse chamando a atenção de todos.
Ash não esperou. Assim que os Gogoat chegaram a uma trilha mais plana, ele saltou e começou a correr em direção à cidade. Morena gritou para ele ter cuidado, mas ele já estava longe demais para ouvir. Clemont ajeitou os óculos novamente...


Quando Ash chegou ao Ginásio de Anistar, o prédio parecia tão impressionante quanto a Roda do Tempo ao longe. Uma construção moderna, com detalhes que lembravam constelações gravadas na fachada. Ele subiu os degraus rapidamente e empurrou as portas com força.
Fechado.
Ele parou, ofegante, encarando o aviso na entrada. Era simples, direto: Fechado para Reformas. Reabriremos em breve.
Ash deu um passo para trás, frustrado. Ele passou a mão pela boina, ajustando-o enquanto olhava ao redor... O Ginásio parecia abandonado, como se ninguém tivesse passado por ali em dias.
Logo, os outros chegaram, montados em seus Pokémon. Bonnie foi a primeira a falar.

Morena desceu do Gogoat, cruzando os braços.

Clemont analisou o aviso.

Ash não respondeu. Ele apenas encarava o prédio, ainda tentando processar o atraso... e o sentimento de que a solução parecia sempre escapar por pouco.

Ash estava agora deitado em sua cama no Centro Pokémon de Anistar. O cansaço do dia finalmente havia vencido sua inquietação, mas seu sono era agitado... Sonhos confusos tomavam sua mente. Ele se via cercado por uma névoa densa, quase sufocante, quando de repente, uma figura feminina surgiu do meio dela.
Ela flutuava alguns centímetros acima do chão, seus longos cabelos roxos se movendo como se houvesse uma brisa invisível ao seu redor. Seus olhos brilhavam, fixos em Ash, e sua voz ecoava de forma surreal, como se estivesse vindo de dentro da própria névoa.

Ash tentou falar, mas as palavras não saíam. Ele apenas a observava, sentindo uma mistura de fascínio e medo. Ele deu um passo à frente, mas antes que pudesse alcançar a mulher, tudo se desfez...
Ele acordou de repente, ofegante. O quarto estava escuro, iluminado apenas pela luz da lua que entrava pela janela. Ele olhou ao redor, tentando entender o que havia acontecido. Sentia-se inquieto, como se o sonho fosse mais do que apenas um produto de sua mente.
Sem dizer uma palavra, Ash se levantou da cama e colocou seus calçados. Ele sabia que precisava ir... Não sabia exatamente por quê, mas algo o chamava. Ele saiu do quarto em silêncio, sem acordar seus companheiros. O Centro Pokémon estava quieto, o único som era o leve zumbido das máquinas de cura na recepção.
Lá fora, a cidade de Anistar estava deserta. A enorme Roda do Tempo projetava sua sombra sobre as ruas, criando um cenário quase surreal sob a luz da lua. Ash caminhava com passos firmes, guiado por um impulso inexplicável, até chegar ao Ginásio de Anistar.
Ele parou na entrada. Durante o dia, as portas estavam trancadas... Mas agora, elas estavam entreabertas. Ele empurrou uma delas devagar, o rangido ecoando no silêncio. Lá dentro, tudo estava escuro. As constelações que decoravam o teto e as paredes estavam apagadas, tornando o ambiente ainda mais misterioso.
Ash deu alguns passos hesitantes para dentro. O som de seus calçados contra o chão era abafado, mas parecia ensurdecedor naquele silêncio absoluto. Ele sentiu um arrepio percorrer sua espinha, mas continuou avançando, os olhos tentando se ajustar à escuridão.
De repente, algo se moveu à sua frente. Ele parou, o coração disparando. Quando seus olhos focaram, ele viu a mesma mulher do sonho, parada ali, no meio da sala principal do Ginásio.

Ash deu um passo para trás, assustado.
A mulher não reagiu. Ela apenas o observava, com a cabeça levemente inclinada, como se estivesse avaliando cada movimento dele. Sua presença era quase etérea, como se ela fosse parte do ambiente ao invés de uma pessoa real.


Ash engoliu seco, sentindo o peso das palavras dela. Ele tentou pensar em algo para dizer, mas não conseguiu. Algo na presença daquela mulher fazia com que ele se sentisse pequeno... como se ela soubesse tudo sobre ele, incluindo coisas que ele mesmo não entendia.
Ela deu um passo à frente, ainda flutuando alguns centímetros acima do chão. Seu manto longo parecia tocar o ar de forma fluida, sem seguir as leis da gravidade.

Ash ficou imóvel. As palavras dela eram tão precisas que ele quase acreditava que ela podia ler sua mente. Ele pensou em Frogadier, o vazio que sentia desde o rapto de seu Pokémon. Mas também havia algo mais... Algo que ele não conseguia identificar completamente.

Ash franziu o cenho, confuso.


O ambiente ao redor começou a mudar. As paredes do Ginásio desapareceram, dando lugar a um vazio infinito preenchido por estrelas. Ash olhou ao redor, tentando entender o que estava acontecendo. Ele estava flutuando agora, como se não houvesse chão sob seus pés.
A mulher ainda estava lá, imóvel, com os olhos brilhando mais intensamente.

Uma das estrelas começou a brilhar mais forte, até que se transformou em uma imagem. Ash viu a si mesmo, ao lado de Froakie. Ash se lembrava daquela cena... Eram suas memórias!
Depois, Ash reviu a Batalha contra a Equipe Rocket e a evolução. Em instantes, Ash viu a cena mudar e de repente ele estava ao lado de Frogadier, treinando em um campo aberto. Eles estavam felizes, trabalhando juntos...
Mas então, a cena mudou. Ele viu Frogadier sendo levado por sombras indistintas, lutando para se libertar enquanto Ash corria atrás, sem sucesso. OS NINJAS!

Então Ash começou a visualizar o Pokémon em todos os seus estágios de vida, até mesmo como um Greninja, estágio o qual ele ainda não havia atingido. E Ash começou a se perguntar o que poderia ter sido se o Pokémon não tivesse sido arrancado de seus braços...
A mulher levantou uma mão, e a imagem desapareceu.



Ash apertou os punhos, sentindo a mistura de frustração e determinação crescendo dentro dele.

A mulher apenas sorriu.

De repente, o vazio estrelado começou a desaparecer, e Ash sentiu o chão sob seus pés novamente. Ele estava de volta ao Ginásio de Anistar, mas agora estava sozinho. Ele olhou ao redor, tentando encontrar algum sinal da mulher, mas ela havia sumido. Tudo o que restava era o silêncio... e as perguntas que ecoavam em sua mente.
Mas ele não iria deixar barato. Não. Ele não podia ter vindo até ali para sair com mais perguntas do que quando chegou. Não. Ele começou a gritar. Gritar e esbravejar!

Dois segundos se passaram e o ginásio permaneceu no mais completo silêncio, até que... As cores voltaram, as luzes se ascenderam e Ash estava novamente no espaço sideral, rodeado de estrelas, planetas, buracos negros e quasares, iluminando o ambiente ao redor. A mulher, com seu manto estrelado, desceu dos céus à sua frente e pousou com um ar de admiração, intrigada com a coragem do jovem.


Ao lado da mulher, duas Pokémon de aparência feminina surgiram, como se tivessem se teletransportado para o lado da treinadora. À esquerda, Jynx flutuava suavemente, com uma expressão calma mas perigosa. À direita estava Gothitelle, que parecia estudar os oponentes com olhos frios e calculistas.
Do lado de Ash, Goomy deslizou para o campo com sua pele viscosa brilhando sob as luzes do Ginásio. Ao lado, Noibat batia suas asas rapidamente, flutuando em um ritmo constante, pronto para qualquer ordem.

Ash deu a ordem inicial para Noibat começar com Supersônico. O som agudo das ondas sonoras se espalhou pelo campo, mirando diretamente em Jynx. A Pokémon do tipo Gelo e Psíquico tentou resistir, mas foi pega de surpresa, ficando atordoada momentaneamente. Goomy, por sua vez, começou com Água Barrenta, disparando uma onda de lama pesada que atingiu os dois oponentes de uma só vez!
Gothitelle foi jogada para trás, mas imediatamente ativou seu Poder Cósmico, aumentando suas defesas físicas e especiais. Jynx, ainda atordoada, recebeu o impacto sem conseguir reagir.
A líder ordenou que Gothitelle contra-atacasse com o Choque do Trovão em Noibat. As faíscas percorreram o campo, atingindo o pequeno Pokémon voador diretamente. Noibat recuou, ferido, mas ainda em pé.
Ash então pediu que Goomy usasse o Aguardar, absorvendo todo e qualquer dano que tomasse na sequência. Noibat tentou mais um Supersônico, desta vez em Gothitelle, mas sem sucesso.
Enquanto isso, a Líder ordenou que Jynx utilizasse a Meditação para focar sua mente e escapar do atordoamento, enquanto Gothitelle atacava Goomy com um Confusão tão forte, que fez com que o próprio Goomy ficasse confuso, começando a atacar a si próprio e fazendo com que o Aguardar falhasse completamente.
Nisso, Jynx já conseguiu se recuperar do atordoamento e balançou os dedos para lá e para cá no ritmo do Metrônomo. O movimento gerado foi Bomba Magnética, que mirou em Goomy. A explosão de energia metálica atingiu o pequeno dragão em cheio, mas seu corpo molenga ironicamente o manteve firme.
Ash decidiu apostar na combinação. Ele ordenou que Noibat usasse Cauda de Vento, criando uma corrente de ar que aumentou a velocidade de ambos os seus Pokémon. Goomy aproveitou o momento e disparou Sopro de Dragão diretamente em Jynx, paralisando-a.
Gothitelle então avançou com o Quebra-Telha, mirando em Goomy. O golpe foi devastador, derrubando o pequeno dragão. Goomy estava fora de combate.
Ash então chamou Noibat para continuar pressionando. Ele ordenou um ataque Acrobático em Gothitelle. O movimento, amplificado pela velocidade de Cauda de Vento, acertou em cheio, derrubando Gothitelle antes que pudesse reagir. Agora, os dois treinadores tinham perdido um Pokémon.
A Líder comandou mais um Metrônomo, gerando o movimento Mega Dreno. A energia drenada de Noibat revitalizou um pouco Jynx, mas não foi suficiente para restaurar completamente suas forças.
Noibat tentou um último Supersônico, mas Jynx desviou e, com um comando da Líder, usou seu último Metrônomo. Dessa vez, o movimento foi o lendário Tempestade de Magma. O campo foi preenchido por chamas e magma, atingindo Noibat diretamente. O pequeno Pokémon caiu, derrotado. Mas ele não foi o único: Jynx, por ser um Pokémon de Gelo, ficou profundamente ferida com o próprio ataque invocado pelo Metrônomo, e ela própria acabou se autonocauteando.
No centro do campo, então, dois novos Pokémon surgiram: Golduck e Beheeyem, que flutuavam lado a lado, prontos para a segunda etapa da batalha. Ash chamou Pikachu e Talonflame, seu time mais confiável. O pequeno roedor elétrico pulou no campo, faíscas já dançando ao seu redor, enquanto Talonflame alçou voo, suas asas cortando o ar com precisão.
A líder começou com um comando sincronizado. Beheeyem ativou Terreno Psíquico, envolvendo o campo com uma aura que amplificava ataques psíquicos. As linhas luminosas pulsavam pelo chão, e Golduck aproveitou o momento para disparar uma poderosa Hidro Bomba diretamente em Talonflame.
Ash gritou o comando para Talonflame desviar, e o pássaro flamejante mergulhou com agilidade, deixando a água atingir o espaço vazio. Enquanto isso, Pikachu avançou em alta velocidade com Velocidade Extrema, atingindo Beheeyem antes que pudesse reagir. O golpe o fez recuar, mas não o suficiente para derrubá-lo.
Beheeyem contra-atacou com o Pulso Sombrio, disparando uma onda de energia escura em Talonflame. O pássaro foi atingido no ar, mas se manteve firme. Ash ordenou um Pássaro Bravo, e Talonflame mergulhou como um raio em Golduck, o impacto jogando o Pokémon aquático contra o chão.
Golduck, no entanto, não ficou parado. Ele se levantou e usou Psíquico, segurando Talonflame no ar com sua energia. A líder então ordenou que Beheeyem usasse Mente Calma, amplificando seus especiais e preparando-o para um ataque devastador.
Ash percebeu que estava sendo pressionado. Ele ordenou que Pikachu usasse Investida Trovão, mirando em Golduck. A onda de eletricidade atravessou o campo e atingiu o Pokémon aquático, causando danos significativos. Golduck recuou, mas usou Pulso d'Água em resposta, acertando Pikachu e deixando-o momentaneamente atordoado.
Enquanto isso, Beheeyem ativou o Quarto Maravilha, uma técnica que trocou as defesas física e especial de todos os Pokémon em campo. Além disso, o movimento criou uma "sala" psíquica que prendeu os Pokémon de Ash, limitando suas opções de evasiva.
Talonflame tentou escapar do campo psíquico, mas não conseguiu ultrapassar as barreiras invisíveis. Golduck aproveitou a oportunidade para lançar um Hiper Raio diretamente nele, acertando em cheio. Talonflame caiu ao chão, claramente enfraquecido, mas por outro lado, Golduck agora não podia se mexer.
Ash sabia que precisava mudar o rumo da batalha... Ele olhou para Pikachu e, após um momento de hesitação, pegou a Pedra do Trovão que estava em seu bolso.

Pikachu virou-se para Ash, e seus olhos brilharam em compreensão. Ash lançou a Pedra do Trovão no campo, e a energia envolveu Pikachu em uma luz ofuscante. Quando a luz se dissipou, Raichu estava no lugar de Pikachu, seu corpo maior e mais poderoso.
Raichu rugiu com um trovão ensurdecedor, a confusão passando completamente com a evolução. A líder ergueu uma sobrancelha, impressionada.
Raichu entrou em ação imediatamente, usando Velocidade Extrema para contornar Beheeyem dentro do Quarto Maravilha. A agilidade impressionante fez com que ele desviasse das tentativas de ofensiva de Beheeyem e o atingisse com um golpe direto, quebrando sua concentração momentaneamente.
Enquanto isso, Ash usou o item adquirido recentemente e ativou a Evolução Turbo de Talonflame. O pássaro brilhou intensamente, suas penas adquirindo o mesmo brilho metálico que as de Noctowl.
Agora mais rápido e mais poderoso, Talonflame usou seu Movimento Turbo, Blitz de Labaredas, criando uma onda de fogo devastadora que atravessou o campo. Golduck tentou resistir com mais um Pulso d'Água, mas o ataque era forte demais, derrubando o Pokémon aquático, cuja mobilidade ainda estava severamente prejudicada devido ao uso do Hiper Raio anteriormente.
A líder recuou Golduck, mas Beheeyem ainda estava de pé. A líder sacou sua própria Carta Turbo e transformou o Pokémon alienígena em uma estátua de ouro maciço.
Logo na sequência, Beheeyem ativou seu movimento Turbo, Círculo Cósmico, passando temporariamente o seu Tipo Psíquico para Golduck antes que fosse derrotado.
Golduck lançou outro Psíquico, agora com um poder telecinético a mais, mirando em Raichu. Ash ordenou que Raichu usasse Investida Trovão como contramedida. Os dois ataques colidiram no centro do campo, criando uma explosão que fez o Ginásio inteiro tremer.
Talonflame aproveitou a confusão para usar Ataque de Chamas, mergulhando diretamente em Beheeyem. O golpe foi tão rápido e intenso que Beheeyem foi lançado contra a barreira do campo psíquico, desmaiando no impacto.
Agora restavam apenas Talonflame e Raichu contra o último Pokémon da Líder: o único Kantonian Golduck no mundo que era verdadeiramente do Tipo Psíquico!
Golduck parecia mais forte do que nunca, com sua habilidade psíquica temporária amplificando seus ataques. Ele usou Hiper Raio novamente, mirando em Talonflame. Ash ordenou que o pássaro voasse alto e desviasse, mas as barreiras do campo psíquico limitavam seu movimento. O golpe acertou de raspão, deixando Talonflame extremamente enfraquecido.
Raichu avançou com outra Velocidade Extrema, acertando Golduck e o jogando para trás. Ash sabia que precisava encerrar a batalha rapidamente. Ele ordenou que Talonflame usasse Blitz de Labaredas mais uma vez. O ataque envolveu todo o campo, consumindo Golduck em chamas. Quando a fumaça se dissipou, Golduck ainda estava de pé, mas claramente à beira do limite.
Raichu aproveitou o momento e usou sua energia restante para uma última Investida Trovão, atingindo Golduck com um raio devastador. O Pokémon aquático caiu no chão, incapaz de continuar.
O campo psíquico desapareceu, e o Ginásio voltou ao normal. Ash respirava com dificuldade, enquanto Talonflame e Raichu retornavam ao seu lado, exaustos, mas vitoriosos. A líder deu um leve sorriso, reconhecendo sua derrota.
Ela se aproximou de Ash, o espírito de Dalila finalmente se afastando de seu corpo, enquanto segurava a insígnia do Ginásio, uma peça que lembrava uma pequena nebulosa em miniatura, com tons de roxo que brilhavam sob a luz. Ao se aproximar de Ash, estendeu a mão com a insígnia.

Ash pegou a insígnia com cuidado, admirando seu brilho por um momento antes de guardá-la. Ele olhou para Olympia, esperando que ela tivesse algo mais a dizer... E, claro, ela tinha.

Ash ficou imóvel, atento a cada palavra.

Ash franziu o cenho, surpreso. Ele nunca havia considerado que Frogadier pudesse estar enfrentando seus próprios dilemas. Olympia deu um pequeno sorriso, quase imperceptível, e continuou.

Ash apertou os punhos, sentindo o peso daquelas palavras. Ele sabia que sua relação com Frogadier sempre fora diferente... O Pokémon parecia mais distante, reservado, como se sempre estivesse em dúvida sobre sua ligação com o treinador.

Ash abaixou a cabeça por um momento, processando tudo. Ele pensou em Frogadier, em todos os momentos em que o Pokémon parecia hesitar, mas ainda assim dava seu máximo nas batalhas.
Olympia deu um passo à frente, sua voz carregando um tom de profecia...

Ash ergueu o olhar, determinado. Ele não sabia exatamente o que Olympia queria dizer com “moldar o futuro”, mas uma coisa era certa... Ele estava mais decidido do que nunca a reencontrar Frogadier e provar que, juntos, eles eram invencíveis!
Olympia deu um último sorriso, virando-se para sair da arena. Antes de desaparecer, ela lançou uma última frase por sobre o ombro:

Ash ficou ali por um momento, o silêncio preenchendo o Ginásio vazio. Ele olhou para Talonflame e Raichu, que estavam ao seu lado, cansados, mas confiantes. Ele deu um pequeno sorriso.

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