
A neve fustigava Alabaster Icelands, cobrindo o chão em um manto branco.
Akari e Rei se encolhiam de frio, com Quilava entre eles, suas chamas tremeluzindo contra o vento cortante.

Nesse momento, ouve-se um trovão nos céus. Rei arregala os olhos.


Mais um trovão. Akari deu de ombros. Ela queria mais era que tudo se explodisse.


Quilava rosna, mas aproxima-se mais dela, as chamas crepitando suavemente enquanto emitiam um calorzinho reconformante. De repente, os olhos de Akari se fixam em algo ao longe.



Os dois avançam em direção ao templo, a tempestade piorando atrás deles. Kuro, escondido atrás de uma rocha coberta de neve, observa com um binóculo.

Ele guarda o binóculo na bolsa, mas assim que vai dar o primeiro passo, tropeça em seu próprio pé e cai de cara na neve. Dartrix, empoleirado em seu ombro, suspira profundamente enquanto rola os olhos...

Dentro do templo, o ar era pesado, ecoando com o som do vento lá fora. Akari e Rei se abrigam, sacudindo a neve das roupas. As chamas do Quilava, ali dentro, tinham mais efeito, pois o calor batia nas paredes e era refletido de volta, deixando tudo mais quentinho.



De repente, uma voz gutural ecoa no templo. Parecia um deus primordial se revirando em sua tumba. Desse Akari tinha medo, ao contrário de Arceus. Eles se assustam.

Akari e Rei pulam, surpresos. Uma menina pequenina está parada em um pedestal, com uma gigantesca Rhyperior ao seu lado, olhando-os com um sorriso enigmático.












Kurotsugu Glowing, que finalmente entrou no templo, então aparece ofegante atrás deles.








De repente, a tempestade de neve lá fora se intensifica, e o rugido gutural que vinha do fundo do templo novamente pode ser ouvido, retumbando nas paredes de pedra.

Minutos depois...
A Froslass de Akari já deu um jeito em Glowing, prendendo-o em uma ilusão.
Enquanto ela o alimenta com pedacinhos de neve, Kuro tem a sensação de que está tomando uma sopa quentinha, quando na verdade, está ficando cada vez mais próximo de morrer de hipotermia. Pelo menos, Froslass mantinha sua boca estava ocupada, para não ficar falando abobrinha...












Do lado esquerdo, Akari. Do lado direito, Wasabi. E o espaço vazio entre elas servia de arena numa época em que Batalhas Pokémon eram tão raras quanto encontrar um Shiny. Sabi agiu primeiro, lançando Electivire com um gesto preciso. Foi quando Rei e Akari se deram por conta que ela estava muito bem acostumada a batalhar. Contra quem, eles se perguntaram, mas um lampejo de consciência tomou conta do cérebro de Akari. Ela sabia a resposta: Volo.
O Pokémon trovejante avançou, seus punhos cintilando com eletricidade, que iluminava o templo de um jeito que só as chamas de Quilava não podiam. Akari, porém, não se intimidou.



Sua kitsune, já envolta em ilusões, distorceu o ar ao seu redor antes de atacar com garras espectrais amplificadas por energia das sombras. O golpe atingiu Electivire em cheio, arrancando um grunhido do gorila amarelo, mas o Pokémon elétrico revidou imediatamente com um Soco Trovoada em Estilo Ágil, sua velocidade aumentada permitindo que ele acertasse Zoroark antes que ele pudesse recuar. O impacto fez o Pokémon fantasma cambalear, mas Akari riu baixo.



Zoroark desapareceu no ar por um instante, deixando Electivire golpear o vazio com seu segundo Soco Trovoada, antes de reaparecer atrás dele e liberar uma onda de energia sombria que explodiu em suas costas. Electivire caiu de joelhos, mas ainda não estava fora.
Wasabi não cedeu.
Electivire canalizou toda sua força em um ataque devastador, mas Akari já esperava por isso.


Hisuian Zoroark esquivou-se no último instante, o ataque de Electivire esmagando o chão do templo (e por consequência, machucando o próprio Pokémon, que deu de cara na pedra), e então retaliou com um golpe telecinético, fazendo algumas pedras e colunas que há muito jaziam caídas naquele chão empoeirado levitarem, enviando-as para cima de Electivire, o que finalmente o derrubou.

Sabi então chamou Magmortar, o canhão flamejante.
O Lança-Chamas de Zoroark, obviamente, não foi tão bom quanto Akari gostaria, mas pelo menos deu uma esquentada no ar conforme a tempestade lá fora apertava.
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O Tambor de Barriga do Magmortar, mesmo no Estilo Ágil, foi capaz de elevar muito o seu ataque físico a custo de sua própria energia.
E a Tumba de Rochas lançada logo na sequência foi como um sepultamento para Zoroark.


Akari substituiu Zoroark, então, por Quilava. O Primeiro Parceiro Pokémon de Akari bufou, suas chamas tremeluzindo em resposta ao calor opressivo de Magmortar. Esse foi o momento mais próximo de uma temperatura agradável desde que Rei e Akari puseram os pés em Alabaster Icelands.
Quilava avançou, mas não pôde nocautear Magmortar de primeira. Ainda tinha muita energia naquele corpo rechonchudo.
O ataque veio rápido – um Golpe Caratê em Estilo Ágil, as chamas em suas costas se espalhando em um leque amplo, funcionando como um foguete propulsor. Quilava saltou, mas ainda foi atingido de raspão.

Akari não perdeu tempo:



Quilava mergulhou no chão, evitando a próxima Rajada de Fogo de Magmortar, e emergiu sob ele, envolvendo-se em chamas antes de colidir com força total contra seu adversário.

Magmortar recuou, mas sua resistência era alta – e ele revidou com uma Tumba de Rochas surpresa, eletrocutando Quilava antes que ele pudesse escapar.

Akari franziu a testa.


Quilava mirou no teto, fincando suas lâminas estelares lá em cima, por alguma razão. Elas ficaram presas e o golpe não fez efeito algum.

Logo na sequência, Quilava acelerou, atingindo Magmortar em uma série de golpes rápidos que o empurraram para trás.

Quilava seguiu correndo com o Ataque Rápido e jogou seu corpo múltiplas vezes contra as paredes de pedra do templo, chacoalhando a estrutura. As múltiplas estrelas que estavam dependuradas no teto começaram a se soltar, formando uma precipitação cortante que choveu sobre os dois Pokémon combatentes, levando os dois a nocaute.

O último Pokémon de Wasabi entrou no campo com um impacto que fez o chão tremer. Rhyperior, a fortaleza viva, encarou Basculegion, que flutuava serenamente, como se nadasse no ar congelante do norte de Hisui.
Akari sabia que precisava de estratégia. Outro plano arriscado como aquele não seria uma opção.

Basculegion lançou um projétil sombrio em alta velocidade, mas Rhyperior simplesmente o absorveu com seu corpo rochoso. Wasabi não esperou. Ela comandou um Gume de Pedra no Estilo Forte.


Subitamente, lâminas de pedras azuis cintilantes irromperam do chão como pilares afiados, mas Basculegion deslizou sobre elas com agilidade, sua forma fluida permitindo que ele navegasse entre os ataques.


Um jato d'água potente atingiu Rhyperior em cheio, mas o Pokémon rochoso resistiu, sacudindo a água como se fosse apenas chuva. Wasabi sorriu.
Rhyperior, que segurava uma Passho Berry, havia engolido a baga inteira e adquirido uma resistência temporária a golpes superefetivos desse tipo.

Rhyperior avançou junto a uma nuvem de pedras que se formaram ao seu redor, um "Movimento Kitakamiano", a terra milenar de onde Wasabi veio. O golpe era tão poderoso que também causava danos de ricochete (recoil) no próprio usuário, equivalente a 1/3 do dano infligido ao oponente... Mas Akari já tinha um plano.


E Basculegion cria um turbilhão que o protegia do golpe de Rhyperior. Então Basculegion acelerou, parecendo estar prestes a colidir de frente, mas no último instante, ele mergulhou, deixando Rhyperior passar direto. O desequilíbrio fez o Pokémon rochoso tropeçar, e antes que ele pudesse se recuperar, Basculegion já estava sobre ele, atacando no Estilo Ágil com a Colisão de Ondas para poder liberar um último Bola Sombria potente diretamente em seu ponto cego.

Rhyperior caiu com um baque surdo.
Vitória de Akari.
Wasabi recuou, seus Pokémon derrotados, mas seu olhar não era de frustração – era de aprovação. A tempestade ainda rugia lá fora, mas dentro do templo, havia apenas o silêncio respeitoso de uma batalha bem lutada entre duas treinadoras que agora apertavam as mãos selando a partida com honra.

E, claro, o sorriso irônico de Akari, que já estava pensando em como usar essa vitória para provocar Kuro depois.
Sabi fez um gesto com a mão, chamando Rei e Akari para perto dela.




Sabi então conduziu os gêmeos por corredores estreitos e gélidos, onde o eco da tempestade se transformava em sussurros. No coração do templo, sob um teto de gelo translúcido que retinha a luz fraca do exterior, repousava uma ave colossal, com as asas recolhidas, em seu ninho.
O Nobre Hisuian Braviary.
Suas penas cinzas e brancas brilhavam como fogo congelado, mas seus olhos, afiados como lâminas, fixaram-se em Akari assim que ela adentrou o recinto. O Pokémon ergueu-se, as asas se abrindo em um movimento majestoso que varreu o ar gelado. Ele então piou como uma águia e o som ecoou pelo templo, retumbando. Seria esse o som assustador que Rei e Akari estavam ouvindo lá da entrada?
Então a ave olhou para Wasabi, furiosa, e bateu suas asas, voando para cima de Akari, de maneira hostil.


Mismagius surgiu em um redemoinho de luz púrpura, lançando imediatamente um Raio Confusão. O ataque espiralou em direção a Braviary, envolvendo sua cabeça em uma névoa de ilusões, desestabilizando o Nobre Pokémon Voador.
Braviary então contrapôs o golpe com a Mente Calma, sua aura se expandindo em ondas psíquicas que fortaleciam seu espírito e o ajudavam a se concentrar, impedindo que caísse em confusão.
O Nobre, irritado, então bateu as asas com força, liberando um Furacão que levantou estilhaços de gelo do chão. Mismagius dançou entre os ventos cortantes, esquivando-se com graça etérea, e contra-atacou com a Folha Mágica. Lâminas de energia verde giraram como um turbilhão, golpeando Braviary em múltiplos pontos, enquanto suas penas se desprendiam como flocos de neve.


Braviary rugiu, recuperando-se com um Asa Ésper — um golpe rápido e preciso que cortou o ar em uma linha rosada. Mismagius, atingido parcialmente, recuou, mas Akari manteve o controle.

Onda de Choque foi seu próximo comando, e o Pokémon fantasma liberou uma descarga elétrica que atingiu Braviary antes que ele pudesse levantar voo. O Nobre tremeu, suas penas eriçadas de energia estática.



Determinado a encerrar o confronto, Braviary reuniu suas últimas forças e lançou-se em um Pássaro Bravo, mergulhando em direção a Mismagius como um meteoro emplumado, mas isso também o feria. Akari sorriu.


Mismagius desviou no último instante, deixando Braviary colidir com o chão gelado. Antes que o Nobre se levantasse, um segundo Raio Confusão o atingiu, envolvendo-o em uma névoa ludibriante.
Sem conseguir coordenar-se, lançou outra Asa Ésper, só que contra a parede. O golpe ricocheteou nas pedras e voltou contra ele mesmo, causando danos a si próprio.
Braviary então caiu de lado, sem mais energia para dar.
O templo ficou em silêncio, apenas o respiro ofegante de Braviary ecoando. Lentamente, o Pokémon ergueu a cabeça, seus olhos agora carregados de respeito. Com um movimento suave, uma Placa de Arceus desprendeu-se de suas asas, caindo aos pés de Akari.
Ela brilhava com inscrições em suas costas, pulsando como se guardasse segredos milenares. Akari recolheu a placa, grata a Hisuian Braviary por tê-la compartilhado, e leu o verso:


Nesse exato momento, o estrondo gutural ouvido anteriormente foi emitido, só que dessa fez foi muito mais alto e intenso: o grito que mais parecia um gemido de uma alma pútrida se arrastando para fora do inferno sacudiu o templo, rachando o chão de gelo como se fosse vidro. Akari, Rei, Sabi e Hisuian Braviary recuaram às pressas enquanto as fundações do santuário começavam a se despedaçar.




Do abismo abaixo, uma figura colossal emergiu — Regigigas, seu corpo de pedra primordial coberto por musgos congelados, seus múltiplos olhos brilhando com uma luz âmbar que parecia atravessar eras. Ninguém ali reconhecia aquele titã, mas sua aura de poder legendário era inegável. Todos imediatamente sabiam que estavam diante de um poder inimaginável. Todos gritaram em uníssono:





Nisso, Kuro irrompeu na cena, perseguido pela Froslass de Akari, que o mantivera em cheque até então.

— Ele gritou, tropeçando, mas seus olhos logo se arregalaram ao ver Regigigas.

Akari ignorou o desespero dele, seus olhos faiscando com ambição pura.





Akari firmou o pé não chão e dali não saiu. Ela acabou sacando a Pokébola de Quilava.

Quando Wasabi percebeu que Akari não estava brincando, ela então se aproximou junto de Hisuian Braviary e disse:


E uma Batalha de Reide estava formada...
A batalha começou em caos. Quilava lançou-se numa Roda de Fogo contra o colosso, enquanto Dewott de Rei desferia sua dupla Concha Navalha, as lâminas d’água riscando a pedra sem causar dano. O Dartrix de Kuro atirava saraivadas e mais saraivadas de Folhas Navalha, mas os ataques pareciam insignificantes. Regigigas não se abalava. Hisuian Braviary, comandado por Sabi, mergulhou com um Pássaro Bravo, mas Regigigas simplesmente ergueu um braço, bloqueando o golpe com um rugido que fez o ar vibrar.


Foi então que o céu — ou o que restava do teto do templo — se rasgou.

Do mais absoluto nada, uma fenda espaço-temporal abriu-se sobre Regigigas, e dela caiu um objeto pulsante: uma Wishing Star, fragmento de Eternatus, que rolou aos pés do titã. Não que eles soubessem o que era. Nem mesmo Akari e Wasabi, que tinham o dom de prever o futuro, puderam prever aquilo.
Antes que qualquer um reagisse, a célula irradiou energia carmesim, envolvendo Regigigas em uma aura escarlate. Seu corpo expandiu-se DEZ VEZES de tamanho, rompendo o teto do templo e fazendo as paredes desmoronarem.






Regigigas Dinamax agora era uma montanha viva, seus olhos vermelhos brilhando com fúria incontrolável!!!

O primeiro Golpe Max atingiu como um terremoto dirigido, destruindo ainda mais o chão do templo para deixar um gêiser de energia dourada extravasar, varrendo seus oponentes em um tsunami energético sem precedentes! Quilava foi arremessado contra uma coluna, Rei e Dewott se protegiam atrás de escombros, e até Braviary recuou, suas asas tremendo. Froslass, que ainda estava por ali, por instinto, lançou Vento Congelante para conter os destroços que caíam, mas era como lutar contra uma avalanche.

Akari, porém, não se curvou.

Quilava dançou entre os escombros, usando Roda de Fogo para desviar-se de pedras gigantescas que caíam do teto desabando, enquanto Akari tentava se aproximar do titã.

Regigigas retaliou com Temporal de Granizo Max, um golpe de gelo amplificado pela Dinamax — um bloco de gelo massivo que soterrou Quilava e apagou suas chamas de uma vez por todas, mesmo sendo um golpe que normalmente não teria tanta expressividade contra um tipo fogo.


Kuro, em pânico, puxou Akari para trás antes que ela também fosse esmagada.

Ele berrou, mas Akari o empurrou longe com um olhar cortante.

Aquilo doeu. Akari saiu correndo, ela queria por que queria pegar Regigigas.
Enquanto o grupo se reorganizava, o templo desabava ao redor. Vigas de gelo caíam como lanças, e a Wishing Star no chão pulsava, como se rindo do caos. Akari sabia que precisavam daquela estrela — ou de um milagre — para reverter a situação. Mas, por enquanto, só restava lutar... e sobreviver. Nessas alturas, o Templo de Snowpoint entrava em colapso, e Regigigas, agora um deus da destruição, dava sinais muito claros de que não daria trégua.
Kuro observou o Pokémon Lendário com uma mistura de medo e ambição.

Suas mãos tremeram, mas Kuro foi corajoso ao sacar uma Hiper Bola de sua sacola.
Mas assim que a bola tocou o ar gelado, começou a crescer descontroladamente, inchando até ficar do tamanho de um Rowlet.


Assustado, Kuro gritou e perdeu o equilíbrio, deixando a bola gigante rolar ladeira abaixo entre os escombros.
Akari, mesmo no caos, não perdeu a piada.

Regigigas rugiu, seus olhos vermelhos fixando Kuro. O Golpe Max começou a se formar em seus punhos, mas antes que a ofensiva fosse desferida, todos os Pokémon saltaram em frente: Quilava, Dewott, Dartrix, Braviary e até a Froslass de Akari formaram uma barreira viva, com seus melhores movimentos:





Mas mesmo assim, não foi o suficiente para contê-lo...
A explosão os arremessou para trás com violência e brutalidade (Akari sentiu o coração doer ao ver aquilo), mas Kuro, ileso, correu em direção à Hiper Bola caída.

Akari berrou, segurando Quilava para protegê-lo dos destroços.
Kuro, suando frio, empurrou a bola gigante com uma força que ele nem sabia de onde vinha. Regigigas, porém, não estava disposto a ser capturado. Com uma Escuridão Max, o titã esmagou a Hiper Bola no ar, gerando uma explosão de energia púrpura que engoliu o templo inteiro.




A última coisa que Akari viu foi a luz cegante... e depois, escuridão.
Quando os olhos de Akari se abriram, ela estava deitada na entrada do Templo Snowpoint, a neve substituída por um céu límpido, o sol da manhã quentinho e aconchegante. Suas roupas estavam rasgadas e sujas de fuligem, e ao redor, Rei, Sabi e Kuro se levantavam, confusos. Seus Pokémon estavam feridos, mas vivos — até Braviary, agora repousando com dignidade sobre uma rocha.

— Rei murmurou, ajudando Dewott a se reerguer.

Ela resmungou, esfregando a poeira do rosto.



Akari cumprimentou a menina e a observou partir para longe, perguntando-se se elas realmente teriam a oportunidade de se encontrar de novo, se até lá, Akari já não teria se metido em encrenca e morrido por causa de suas burradas.
Kuro, por sua vez, ficou para trás, olhando para as ruínas do templo, admirado.


Akari interrompeu, com um sorriso que era metade ameaça, metade diversão.

Enquanto o grupo partia, Kuro lançou um último olhar ao templo. A semente da obsessão estava plantada.

Mas por ora, Kuri virou-se, dando as costas ao Templo e seguiu Akari, caindo no ritmo irônico dela, enquanto o sol de Hisui riscava o horizonte, iluminando uma nova etapa — e deixando os deuses adormecidos, adormecidos. Por enquanto...
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