Anteriormente, X e Y partem para a Rota 4 atrás de um Gogoat para entrarem no torneio. Depois de algumas horas esperando ansiosos para que o pokémon aparecesse, ele finalmente surge e X o desafia para uma batalha usando o seu poderoso Gligar. O pokémon é derrubado e a pokébola lançada. Finalmente, X o captura, qualificando-se para o torneio que aconteceria algumas horas mais tarde...
Mas enquanto nossos heróis desfrutavam dos prazeres de um treinador pokémon, Riley, o nosso detetive continuava investigando a Equipe Rocket até que Mewtwo, a criatura estranha, aparece para ele e o "abduz", levando-o para uma dimensão paralela, no interior de sua mente...
Capítulo 15
VS Gogoat - Parte 2
(Imagem Original)
O almoço já havia servido. X se entupiu de comida. Estava uma delícia, ainda mais porque a Y havia lhe preparado aquela bela refeição. Precisava estar pronto para lidar com oponentes mais fortes do que ele e nada melhor do que uma boa comida para ajudar numa hora dessas...
– Ai... Tô cheio...
– O seu olho é maior que a barriga! Que coisa feia comer só por comer...
– Mas eu não estou comendo só por comer! Eu preciso ficar forte!
– Forte e gordo. Vamos, temos que nos preparar para o torneio!
– Mas é só mais tarde...
– Sem essa! Vamos nops arrumando! Eu já vou tomar meu banho e trocar de roupa...
E assim foi. Y se preparou toda. Colocou uma pilha de maquiagem na cara. Se entupiu de pó de arroz e colocou suas melhores roupas. A maioria confeccionada à mão, por ela mesma. Isso incluía uma jaqueta igualzinha à que X costuma usar, no entanto, essa era da cor vermelha, só o que diferenciava uma da outra.
– Ai... Tô cheio...
– O seu olho é maior que a barriga! Que coisa feia comer só por comer...
– Mas eu não estou comendo só por comer! Eu preciso ficar forte!
– Forte e gordo. Vamos, temos que nos preparar para o torneio!
– Mas é só mais tarde...
– Sem essa! Vamos nops arrumando! Eu já vou tomar meu banho e trocar de roupa...
E assim foi. Y se preparou toda. Colocou uma pilha de maquiagem na cara. Se entupiu de pó de arroz e colocou suas melhores roupas. A maioria confeccionada à mão, por ela mesma. Isso incluía uma jaqueta igualzinha à que X costuma usar, no entanto, essa era da cor vermelha, só o que diferenciava uma da outra.
Demorou quase uma hora, mas ela já estava pronta, na sua melhor roupa, na sua melhor maquiagem e no melhor cabelo, que era alisado com bastante chapinha.
X já não se preocupava tanto. Levou 5 minutos no chuveiro e só se enfiou dentro de uma roupa qualquer e em dez minutos já estava completamente pronto.
A insensibilidade de X era grande. Ele não ligava pra nada. Não sabia como era difícil levar horas na frente do espelho, tentando disfarçar as imperfeições. Ele não. Quanto mais à mostra essas "imperfeições" estivessem, melhor. Espinhas, machucados, cabelo mal penteado. Um caos. Mas era da natureza dele. Não queria ser assim, só que era. Veio junto com ele no momento em que ele nasceu.
– Bom, tá pronta?
– Mas é claro que tô!
– Então vamos! Ainda temos que chegar no Centro da cidade, de onde a "corrida" partirá.
– Ei, X! Você não acha perigoso montar num pokémon desses?
– Fica tranquila, Y! O Gogoat é um pokémon totalmente montável. Eu só preciso comprar uns panos pra colocar no lombo dele e depois é só subir...
– Você é quem sabe, mas tenta não se machucar, tá?
– Deixa comigo!
E assim partiram. Saíram de seu quarto no Centro Pokémon e se foram. Tomaram o primeiro táxi que apareceu e se foram rumo ao norte. Logo chegaram. X pagou o motorista e desceu. Tomaram um susto. As pessoas estavam todas aglomeradas ao redor da grande torre de metal.
Os participantes deixavam seus Gogoat a vista. Algumas pessoas entregavam paninhos para colocar nas costas do pokémon. X logo comprou um e trouxe o seu mastodonte pra fora.
– Vai, Gogoat!
A pokébola voou e de dentro dela saiu um enorme de um Gogoat. Comparado ao dos outros participantes, o maior e com certeza, o mais poderoso. Sua altura espantou a multidão. Muitas pessoas vieram pra perto tirar foto com o Gogoat Gigante, que devia ter cerca de 50 centímetros a mais do que os Gogoat's comuns.
– Calma, gente! Tem pra todos!
"Que Gogoat Lindo!"
"Esse vai ganhar, com certeza!"
"Aposto 100 neste Gogoat!"
– Calma gente, não empurra! – Y já estava frustrada com toda aquela multidão ao redor dela, esmagando-a para ver e tirar foto com o Gogoat grandão, antes do torneio começar. Os oponentes sentiram-se rebaixados perto de X, mas continuavam firmes, em seus lugares.
– Ei, "Filho"!
– Mãe?
No meio de tantas pessoas surge a mãe de X, cortando a multidão ao meio.
– Vai lá! Tenha uma boa sorte!
– Obrigado! Eu vou ganhar essa, com certeza!
Caramba... Tantas pessoas ali e Y se afastava cada vez mais. Não pode ver mais X. Não pode conhecer sua sogra. Não pode nem ao menos desejar-lhe sorte. O único lugar "disponível" eram as ruas paralelas. Existiam várias dessas ruas que "desembocavam" na torre central.
Entre elas, a rua do comércio, a rua residencial, entre outros. Mas ela preferiu ir justamente para uma rua mais calma, longe de tanta gente, que acabava estragando a sua beleza. Seguiu pela direita e encontrou um beco sem-saída...
– Argh! Odeio ser o centro das atenções! Se ao menos o X não fosse tão chamativo... Droga, droga, droga! Eu odeio esse povo todo! Eu odeio estar no meio de bastante gente! Eu odeio, odeio!
– Não esquente a cabeça, pequenina!
Ouviu uma voz masculina. Ela conhecia aquela voz, mas de quem era? E onde estava?
– Hã?
Continuou, mas não pode mais ouvir a voz. Estava completamente sozinha. Não havia ninguém ali além dela e de seus pokémons, dentro das pokébolas, que por sua vez, estavam guardadas dentro da sua bolsa.
– Quem está aí?
– Ora... Sou eu.
O mundo parou. Ela virou-se e viu um homem de terno preto. Ele sorria maquiavelicamente. Estava armado e não ligava se a multidão há poucos metros de distância ouvisse um tiro.
[imagem via Tumblr]
Seu olhar pegava fogo. Não que estivesse irritado, mas só que fitar nos olhos dele dava pra sentir uma essência maligna tomando conta de seu corpo. Era como se estivesse manifestando todo o seu ódio, só que dentro de seu corpo.
– Q-quem é você? O que quer de mim?
– Há...Como assim quem sou eu? Não se lembra? Eu sou "Snyder", o Gym Leader de Galatan City.
– S-Snyder? Aquele jurado do torneio de capturas?
– Isso mesmo.
– O que você quer?
– Eu até tenho uma arma aqui, mas não vou usá-la. Não. Eu quero que seja diferente. Eu quero que tenha mais emoção. E é por isso que você vai "voar" daqui. Houndoom?
Jogou duas pokébolas pra cima e de dentro delas saíram dois pokémons malignos. Dois cães infernais. Houndoom...
A garota rapidamente pega sua pokédex, mas ela não lhe fornece nenhum dado. Houndoom simplesmente não existia dentro daquela área da Região. Ela não tinha como encontrar seus dados a não ser que atualizasse sua dex.
– Houndoom, vamos brincar um pouquinho?
(Groooar)
– Peguem-na!
O grito foi abafado pela multidão. Ninguém podia ouvir a menina gritando e pedindo socorro. Os pokémons logo cercaram-na e atingiram-na com mordidas dolorosas. Y estava nos seus limites. Sua garganta doía de tanto gritar. Não podia se defender...
– Vamos levá-la...
– Não... Por favor, não façam isso!
Os pokémons puxam a garota pela roupa, arrastando-a pelo chão, até perto de seu treinador.
– Ah... Aqui.
Snyder toma todas as pokébolas de dentro da bolsa de Y. Ela estava indefesa. à Mercê da Equipe Rocket...
...
A competição seguia a todo vapor. Os participantes, todos montados em seus Gogoat corriam em direção ao sul da cidade, passando pelos mais diversos obstáculos, espalhados pelas ruas de Lumiose City. O torneio estava difícil. Todos corriam rapidamente, tentando desviar dos obstáculos e é claro, tentando "eliminar" os oponentes. O primeiro que atingisse a Rota 4 montado em seu Gogoat, seria considerado o campeão do concurso e desfrutaria dos prêmios...
– Calma, Gogoat! Não vai tão rápido!
– Goat!
Mas havia um problema com o Gogoat de X. Ele corria e corria, passando por cima dos obstáculos, sem dar a mínima para o que ia acontecer. Estava zangado. Não aguentava ninguém em cima dele...
– Goat!
O pokémon corria à toda a velocidade. Superava qualquer oponente fácil, mas do jeito que as coisas iam, não ia sobrar o X pra contar a história.
O garoto quase voando de cima de seu pokémon segura firme nas folhas ao redor do pescoço dele, pra tentar se manter em cima dele. Não conseguia. Estava escorregando e isso puxava as folhas, causando muita dor em Gogoat, que avança e avançava, sem nenhum dó.
– Gogoat, pare!
Nisso, ouve-se o barulho de cascos no asfalto. Um participante chega do lado e não deixa que X caia de cima do Gogoat, que por sinal, era enorme.
– Ai, socorro!
– Você tem que acariciar os chifres dele!
– O que?
Gogoat corria muito rápido. Não dava para entender nada.
– Os chifres! Acaricia os chifres dele!
– Como eu não pensei nisso antes? Valeu.
X puxa seu corpo com a força de seus braços e senta em cima de Gogoat. Logo, ele agarra os chifres do pokémon, que perdia o controle, balançando sua cabeça de um lado para o outro, tentando se livrar de seu treinador, que lhe agarrava os cornos.
X se estica e faz coceguinhas nos chifres e o pokémon freia bruscamente, fazendo o jovem detetive voar pra frente e cair de cara no asfalto...
– Argh!
Gogoat se contorcia todo, ainda parado.
– Vem aqui!
X se aproxima. E mais. E mais. Até conseguir tocar os chifres do pokémon novamente, afagando-o. O carinho fazia com que Gogoat mudasse sua expressão facial e parasse de agir como um selvagem. Ele acabou criando uma conexão com seu treinador, tudo isso através de um toque amigo e da grande sensibilidade de seus chifres.
– Goat!
– Vamos, Gogoat!
X monta em Gogoat, que parece estar muito feliz. O coração de X dispara. Não por medo. Desta vez por ansiedade. Os outros treinadores quase o alcançaram com essa parada, e ele ainda queria vencer a corrida.
– Goat!
– Em frente, Gogoat! Nós temos que ganhar!
Os dois seguiram em frente...
Mas voltando um pouco atrás, ainda nas ruas mais calmas da cidade, vemos Snyder e seus Houndoom's, judiando de Y...
– Parece que temos um Fennekin, um Dratini, um Helioptile... Nada de interessante... Ei! O que é isso? Uma... Pokédex?
Snyder pega a pokédex customizada de Y.
A competição seguia a todo vapor. Os participantes, todos montados em seus Gogoat corriam em direção ao sul da cidade, passando pelos mais diversos obstáculos, espalhados pelas ruas de Lumiose City. O torneio estava difícil. Todos corriam rapidamente, tentando desviar dos obstáculos e é claro, tentando "eliminar" os oponentes. O primeiro que atingisse a Rota 4 montado em seu Gogoat, seria considerado o campeão do concurso e desfrutaria dos prêmios...
– Calma, Gogoat! Não vai tão rápido!
– Goat!
Mas havia um problema com o Gogoat de X. Ele corria e corria, passando por cima dos obstáculos, sem dar a mínima para o que ia acontecer. Estava zangado. Não aguentava ninguém em cima dele...
– Goat!
O pokémon corria à toda a velocidade. Superava qualquer oponente fácil, mas do jeito que as coisas iam, não ia sobrar o X pra contar a história.
O garoto quase voando de cima de seu pokémon segura firme nas folhas ao redor do pescoço dele, pra tentar se manter em cima dele. Não conseguia. Estava escorregando e isso puxava as folhas, causando muita dor em Gogoat, que avança e avançava, sem nenhum dó.
– Gogoat, pare!
Nisso, ouve-se o barulho de cascos no asfalto. Um participante chega do lado e não deixa que X caia de cima do Gogoat, que por sinal, era enorme.
– Ai, socorro!
– Você tem que acariciar os chifres dele!
– O que?
Gogoat corria muito rápido. Não dava para entender nada.
– Os chifres! Acaricia os chifres dele!
– Como eu não pensei nisso antes? Valeu.
X puxa seu corpo com a força de seus braços e senta em cima de Gogoat. Logo, ele agarra os chifres do pokémon, que perdia o controle, balançando sua cabeça de um lado para o outro, tentando se livrar de seu treinador, que lhe agarrava os cornos.
X se estica e faz coceguinhas nos chifres e o pokémon freia bruscamente, fazendo o jovem detetive voar pra frente e cair de cara no asfalto...
– Argh!
Gogoat se contorcia todo, ainda parado.
– Vem aqui!
X se aproxima. E mais. E mais. Até conseguir tocar os chifres do pokémon novamente, afagando-o. O carinho fazia com que Gogoat mudasse sua expressão facial e parasse de agir como um selvagem. Ele acabou criando uma conexão com seu treinador, tudo isso através de um toque amigo e da grande sensibilidade de seus chifres.
– Goat!
– Vamos, Gogoat!
X monta em Gogoat, que parece estar muito feliz. O coração de X dispara. Não por medo. Desta vez por ansiedade. Os outros treinadores quase o alcançaram com essa parada, e ele ainda queria vencer a corrida.
– Goat!
– Em frente, Gogoat! Nós temos que ganhar!
Os dois seguiram em frente...
Mas voltando um pouco atrás, ainda nas ruas mais calmas da cidade, vemos Snyder e seus Houndoom's, judiando de Y...
– Parece que temos um Fennekin, um Dratini, um Helioptile... Nada de interessante... Ei! O que é isso? Uma... Pokédex?
Snyder pega a pokédex customizada de Y.
– Ei! Devolve isso, seu desgraçado!
– Houndoom!
Os pokémon voltam a morder Y, imobilizando-a.
– Vamos ver o que temos aqui...
Snyder, o Rocket, acessa o menu principal da pokédex e vê todas as informações já obtidas por Y. Ele investiga alguma coisa, mas parece que a resposta é "não".
– Você não me será mais útil... Houndoom?
Os pokémons afrouxam suas mandíbulas, liberando a garota...
– Muito bem... Agora é um... dois...
Snyder aponta a arma na cabeça de Y.
– três.
O gatilho é disparado. Um tiro certeiro, exceto se ele não estivesse ali para protegê-la.
Uma barreira de luz púrpura ergueu-se em torno do corpo de Y. O tiro parou e a garota, ainda em estado de choque, chorava alto. Gritava.
– Sua mãe não ensinou que é feio bater em garotinhas?
– Sua mãe não ensinou que é feio bater em garotinhas?
Uma menina surgiu bem na frente de Snyder. Era Anna, a treinadora com quem X batalhou há alguns dias. Mas ela estava diferente. Seu olhar não era o mesmo. Era maligno. Tão maligno quanto o do Rocket.
– Isso é pra você aprender... A não maltratar as pessoas.
Apertou o pescoço de Snyder com as duas mãos, sufocando-o.
– Anna? N-não...
– Verme.
Largou o Rocket, que fugiu junto com seus dois pokémons, aparentemente "com o rabo entre as pernas".
– Durma, criança.
...
Abriu os olhos. Não lembrava de nada o que havia acontecido. Não havia um arranhão sequer. Estava ainda "preocupada" com toda a multidão que a cercava e ficava espremendo-a. Não havia ninguém ali. Nenhuma marca. Nenhuma prova. Tudo havia absolutamente "zerado".
– Ué? Pra onde será que foi todo mundo? X?
O silêncio foi maior. Não tinha ninguém ali. A cidade estava deserta...
Pegou um táxi e dirigiu-se ao sul da cidade, onde o torneio continuava, com todos os participantes indo em direção à Rota 4 com seus Gogoat...
...
– Vamos Gogoat, só mais um pouquinho!
Gogoat tentava avançar, mas estava "empacado". O Gogoat menor corria na sua frente com uma velocidade incrível. Acelerou o passo e ficou cabeça-à-cabeça com o outro participante.
– Lá está a "faixa"! Mais alguns metros e nós ganhamos!
– Isso se eu deixar, "detetive"!
– Ah, não vai não.
Os competidores correram e correram, até que atravessaram a faixa. Juntos. No mesmo momento. Mas não podia ser. Alguém tinha que ter ganhado o torneio. Mas quem? X ou o treinador do outro Gogoat?
Os demais participantes cruzam a linha de chegada um pouquinho mais tarde, não acompanhando a velocidade dos dois outros participantes. De um lado, X. Do outro, Nicholai, o jovem que ajudou X, dando-lhe a dica de acariciar os chifres do Gogoat quando ele mais precisava. Mas afinal, quem ganhou?
– E o vencedor é... – O jurado tira a "foto" da chegada de dentro de um envelope e mostra para a plateia ao seu redor – Nicholai!
– É, não foi dessa vez...
– Não desanime, X. Da próxima vocês ganham.
– É... Tudo bem.
– Mas segundo lugar ganha prêmio também. Vamos lá ver o que ganhamos!
Os treinadores sobem no pódio. Nicholai exibe o lindo troféu de ouro que ganhou e as três medalhas, que estavam penduradas em seu pescoço.
– E para o segundo lugar... A última edição do "Trainer Book", atualizado com os novos pokémons encontrados recentemente na região de Parisia e é claro, uma medalha de prata!
– Obrigado! Muito obrigado!
X estava realmente contente com seu prêmio. Embora fosse pouco, ele estava feliz por ter conquistado a amizade de Gogoat e é claro, por ter ganhado um tão precioso Trainer Book, que é um manual do treinador pokémon, tão completo quanto uma pokédex.
– Valeu, galera!
X monta no Gogoat e sai desfilando com seus prêmios...
– O terceiro colocado, pode se dirigir ao palco--
– Ei, Gogoat! Vamos nos distanciar dessa multidão. Precisamos encontrar a Y antes que fique tarde. Já está escurecendo e eu não vejo ela há horas...
– Goat!
– Ei, X!
– Y? Por onde andou?
– Eu fiquei pra trás. Você ganhou o concurso?
– Não. Segundo lugar, mas ganhei um prêmio de consolação... Um Trainer Book e uma medalha...
– Ah, que legal! Vamos pro Centro Pokémon?
– Claro.
Gogoat volta para sua pokébola e os dois treinadores vão de mãos dadas rumo ao Centro Pokémon. O dia havia sido cansativo para os dois, embora um deles não se lembrasse nada da tortura que sofreu. Só o que os dois queriam saber agora era relaxar depois do dia corrido que tiveram. Eles mereciam isso.
Mas enquanto eles se iam pela rua iluminada, as forças obscuras começaram a agir...
– Eu vi. Eu vi.
– Viu o que?
– Eu vi... Mewtwo. Ele estava no corpo de uma garotinha. Tenho certeza de que era ele...
– Tem certeza?
– S-sim.
– E você concluiu sua missão?
– Sim. A garota não sabia de nada...
– Ótimo... Agora vamos partir para a verdadeira ofensiva.
Enquanto o torneio acontecia numa boa, a Equipe Rocket dava suas cartadas, embora ninguém desconfie disso. Não ainda. Y foi vítima de uma agressão e só foi salva porque o poderoso e enigmático Mewtwo apareceu para ajudá-la. Agora o Gym Leader do mal, Snyder e todos os subordinados da Equipe Rocket, vão voltar a atacar, mas dessa vez, com força total...
Continua...
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