Pokémon Laços: XY - Capítulo 16: VS Azumarill

     O dia começou agitado. Fazia um tempão que não falávamos com Riley. Acho que ele havia desistido de nós. Acho que nos abandonou em Lumiose e prosseguiu com a missão sozinho. Mas isso não importava agora. Tudo o que queríamos era ficar na nossa cidade, ao menos aproveitar enquanto podíamos. Fazia um tempão desde que saímos de lá, e agora que estamos de volta, temos que aproveitar todos os recursos que ela nos oferece...
     Para isso, acordamos cedinho. Eram nove horas da manhã, mas a gente costuma dormir até a uma. Sabíamos que o dia ia ser corrido. Planejamos que esse seria o nosso último dia em Lumiose. Não podíamos ficar mais. Tínhamos que continuar com nossa viagem, já que fomos praticamente abandonados ali, sem mais nem menos. Mas não seria problema. Tudo o que tínhamos que fazer é começar a investigar sozinhos. Mas enquanto estávamos ali, tínhamos que continuar a aproveitar o clima intenso da cidade grande, o que particularmente me deixava fascinado.

Capítulo 16

VS Azumarill


[Imagem via Tumblr]

     Nosso maior desafio era perder a preguiça, mas tínhamos planejado tudo. Primeiro iríamos comprar alguns itens de treinador (Pokébolas, Itens evolutivos, Poções, entre outros...), depois iríamos visitar os pais da Y e depois a minha mãe. Depois ainda iríamos almoçar fora. Depois teríamos uma tarde no Clube de Batalhas, treinando nossos pokémons. Mais tarde ainda iríamos para o shopping. E talvez, à noite, iríamos para algum lugar mais romântico... e que ainda não decidimos... Enfim, estávamos cheio de lugares para irmos e coisas para fazer. Era estressante até um certo ponto. Mas era o que realmente queríamos...
     Naquela manhã saímos do Centro Pokémon todos esperançosos. Queríamos tanto fazer essa programação juntos que não estávamos nem aí para o mundo ao nosso redor...
     – Ai, mô... Eu tô tão animada! Mal posso esperar para te apresentar pra minha mãe! Ela ficaria louca da vida! Aliás, ela já é louca, só iria ficar um pouquinho mais...
     – Y... Vê se não arranja confusão pra mim, tá? Eu quero que tudo seja muito natural!
     – Ai, calma! Eu tenho certeza de que será!
     – Tem certeza mesmo?
     – Claro! Pode confiar em mim!
     – Bom, aí está! O Poké Mart! Vamos, entre!

     Aquele era o maior mercado de toda a cidade. Com certeza tinha tudo o que precisávamos ali. Tinha desde itens de treinador até eletrodomésticos, como uma TV, geladeira... essas coisas pra se usar em casa.
      Assim que entramos, falamos direto com um vendedor. Não tínhamos tempo para ficar jogando fora. Tínhamos que ser muito, muito rápidos...

     – Em que posso ajudar?
     – Olá, moço. Eu queria comprar um Leftovers pro meu Gligar!
     – Gligar? Se eu fosse você levava um Razor Fang pro seu Gligar! Com este item, se você subir o nível do pokémon, ele evoluirá!
      – Razor Fang?
      – Sim. Somente alguns pokémons podem evoluir com a Razor Fang, e Gligar é um desses!
      – Eu levo. Quanto custa?
      – São  2.100!
      – Aqui está.
      Entreguei o dinheiro na mão do moço e ele me entregou a Razor Fang, que mais parecia um dente de dragão. Mas lá estava eu, feliz da vida com um item que poderia evoluir meu pokémon...


     – Vamos ver... Gligar, Le départ!
     Joguei a pokébola pra cima, ainda dentro da loja, e de dentro dela saiu o Gligar, todo faceiro, como sempre.


     – Gli? Gar!
     – Pega aê, Gligar!
     Gligar segura o item, mas nada acontece.
     – Gli?

     – O que houve?
     – Ai, X! Você precisa subir o nível do Gligar enquanto ele segura a presa para poder evoluir. Não ouviu o moço dizer?
     – Ah, é mesmo.
     – Você pode comprar uma Rare Candy para subir o nível do Gligar!
     – Não, obrigado, moço! Essa eu deixo para a próxima!
     – Tudo bem, então! Mais alguma coisa?
     "Todo mundo deitado!! É um assalto!"
      Alguém gritou. Era mesmo um assalto. Alguém estava assaltando a loja em que estávamos. Deitamos no chão, a fim de que os ladrões não nos vissem.
     – Droga... O que está acontecendo?
     – Calma, Y! Eu vou te tirar dessa!
     – Eu acho melhor vocês dois darem o fora daqui!
     – Eu também.
     – Calma, Y! Eu... Estou vendo! São Rocket's!
     – Ih, agora sim ferrou! Vamos, X! A porta dos fundos é por ali!
     – Não, eu vou ficar e vou lutar!
     – Gli!

     – Ei, vocês!
     Os capangas estavam em quatro. E todos os quatro olharam diretamente para mim quando gritei. Enquanto tisso, as pessoas estavam horrorizadas, imobilizadas no chão.
      Não havia dúvidas. O "R" estampado em suas roupas pretas indicavam o que mais temíamos. Eram membros da Equipe Rocket. Estávamos sendo atacados novamente pela equipe. Mas isso não era motivo para eu desanimar. Não mesmo. Eles precisavam ser detidos. Gritei.
     – Vão embora!



Eram dois homens e duas mulheres. Dois ruivos e dois... "verdes". Nenhum deles estava para brincadeira. Dava pra notar isso no olhar deles. Mas eu também não estava. Eu queria vencer... Eu queria detê-los.

     – E se a gente não quiser, seu "Stantler"?
     – Grr! Eu não sou Stantler!
     – É? É o que veremos!
     – Gligar, Poison Sting!
     – Gli!
     Gligar pula na minha frente, disparando espinhos venenosos contra os capangas, que não se dão nem ao luxo de se desviarem do ataque. Um deles apenas grita:
      – Protect!

     Uma grande barreira ergue-se, protegendo os Rocket's. O golpe de Gligar falha.

      – Hã?
      – Vamos, Dragonite!


     Um Grande dragão surge na frente dos Rocket's, revelando quem havia criado a barreira contra o Poison Sting.
     – Droga, X! Não temos chance contra uma Dragonite! Vamos Fugir!
     – Não! Temos que derrotá-los!
     – Não vai adiantar de nada vocês fugirem! A cidade foi tomada pela Equipe Rocket! Olhem pela janela! – O Rocket ruivo mostra à X a desgraçada iminente.
     – Não... Não pode ser.


     Do outro lado da janela haviam milhares de Grunts, todos espalhados pela rua, batalhando contra as pessoas, roubando pokémons e fazendo outros tipos de coisas sujas e trapaceiras. A cidade foi realmente tomada pela Equipe Rocket. O Meu maior pesadelo havia se tornado realidade. Não havia saída.
     Senti meu coração disparar. Eu tinha que fazer alguma coisa. Mas o quê? Riley havia desaparecido. Não podíamos mais contar com a ajuda dele. Eu teria que resolver isso sozinho, mas para isso, eu teria que estar bem longe dos Rocket's, pra poder pensar direito...

     – Droga!
     Peguei na mão de Y e corremos, fugindo pela porta dos fundos.
     – Gli!
     É é claro, o Gligar foi junto.
     – Devemos ir atrás?
     – Não. São só adolescentes. Com certeza outro Rocket vai pegar eles no caminho. Vamos nos preocupar com as outras pessoas.

...

     A porta dos fundos dava diretamente em um beco. Outro beco. Mas ali, pelo menos, estava seguro. Podíamos ver o barulho de golpes atingindo o chão, tufões de vento e de fogo, explosões, o barulhinho irritante de garras sendo afiadas... Tudo. Estavam por perto. Com certeza estavam, e nós precisávamos sair dali, o quanto antes.
     – Droga. Eu não estou acreditando nisso. Como eles invadiram a cidade em questão de segundos?
     – Tudo me leva a crer que eles já estavam aqui. Só estavam esperando as ordens para darem as cartadas...
     – E agora, X? Pra onde vamos?
     – Temos que nos proteger... Precisamos pensar em algo. Não podemos abandonar a cidade. Não ainda. Vamos ver... Ahá! Olha lá! É um prédio em construção!

     De longe era possível ver um grande prédio em construção. Estava longe, mas ainda assim era "acessível". Tínhamos que chegar lá o mais rápido possível... A princípio, a construção parecia segura. Mais segura do que aquele beco sombrio, onde estávamos.


     – Tive uma ideia, mas vamos precisar de nossos pokémons... Froakie e Dratini...
     Jogamos as pokébolas para o alto e de dentro delas surgiram os pokémons, sem saberem ainda o que estava acontecendo.

 

     – Prestem atenção. Precisamos chegar naquela construção, lá longe. E para isso, vocês devem nos transportar.
      – Ah, beleza! Dratini, use o Fly!
      Y se segurou em Dratini e ele começou a voar, o que era bem incomum para um Dratini, mas era a nossa solução naquela hora. O pokémon voou e atravessou alguns prédios, entrando no buraco do que seria uma janela, quando a construção estivesse pronta.
      Eu e Froakie fomos "pulando". Saltamos em um prédio bem alto e de lá de cima, despencamos em direção à construção. Tenho certeza de que isso chamou a atenção de alguns capangas, mas ao menos estávamos na construção e seguros, mesmo que por pouco tempo.
     – Ufa. Chegamos.
     – Olha lá em baixo! Os Grunts cercaram o prédio! Estão vindo atrás de nós!
     – Droga.
     – Volte, Froakie.
     – Você também, Dratini.
     – E agora?
     – Agora vamos nos esconder aqui dentro.
     – Tem certeza de que isso é seguro?
     – A construção, não. Mas vai nos ajudar a ficar longe dos Rocket's, até acharmos uma solução pra isso tudo. Nós temos que pensar em algo antes que seja tarde demais.
     – Ma? Rill!

     Uma rajada de água espirrou em nossa direção e me derrubou com tudo, por cima dos tijolos, que acabaram machucando minhas costas.
      – Essa não! X!
      – T-tá tudo bem...
      – Quem foi que fez isso?


     – Azu-Marill!
     – É um Azumarill!
     [Pokédex]: Azumarill, o pokémon aqua-coelho. Este Pokémon usa suas orelhas grandes, altamente desenvolvidos para ouvir a grandes distâncias, mesmo debaixo d'água.
     – Azu!
     – Este Azumarill deve estar achando que a gente é algum vândalo! Deve estar cuidando da construção!
     – Ei, Azumarill! Calma! Você não tem com o que se preocupar! Pelo menos com a gente!
     "Por aqui, por aqui!"
     As vozes ecoavam pelas paredes que ainda não haviam sido rebocadas. Os Rocket's estavam subindo pelo prédio. Y se abraçou em Azumarill e tapou sua boca. Havia uma lona laranja em cima de uma pilha de tijolos. Resolvemos nos esconder embaixo dela. E assim, os Rocket's chegaram ao local, que aparentava estar vazio.
     Meu coração estava pulando pra fora da boca. Eu podia ouvi-los lá fora. Estavam nos procurando, e a gente não podia deixar que eles nos pegassem. Estavam com vantagem numérica.
     "Aqui está limpo! Nenhum sinal dos pirralhos!"
     Ufa.
     "Tem certeza? Olharam em tudo?"
     Essa não.
     "Sim."
     "Tudo bem, então! Pro próximo andar!"
     – Glii...
     "Ei! O que foi isso!?"
     Essa não! Gligar!
     "Deve ter sido só nossa impressão. Vamos!"
      Gligar não estava debaixo da lona, como a gente. Mas onde é que ele estava?
      "É, vamos..."
      Pisaram forte no chão. Estavam mesmo indo embora. E Azumarill sentia isso. Suas orelhas vibravam, captando todos os ruídos sonoros por ali e por mais quilômetros de distância. De repente, o pokémon tinha ciência de tudo o que acontecia...
      Esperamos um pouco e Azumarill saiu debaixo da lona. Estava limpo. Os capangas haviam saído do prédio. Não havia sinal sonoro nenhum vindo dali de dentro...
      – Acabou?
      – Azu...
      – E agora, X? O que é que a gente faz?
      – Vamos ficar aqui dentro. É seguro.
      – Marill! Azu! Azu, azu! Marill!
      Azumarill parece desculpar-se pelo Water Gun anterior, que acabou me jogando no chão.
      – Não foi nada. Você não sabia. Agora vamos!
      Atravessamos a porta, e assim,chegamos a uma grande sala. Mas não era o que precisávamos. Tínhamos que ir para o terreno mais baixo o possível, para facilitar nossa fuga caso os Rocket's nos encontrassem.
      – Vamos pra garagem.
      Descemos o que eram para ser escadas, rapidamente. Fomos até o térreo e do térreo, pegamos uma entradinha que levava para a garagem, abaixo do nível do solo.
       Descemos. Descemos. E Descemos.


       – X... Não corre! Eu... Não aguento mais!
       – Azu--
       – É, podemos descansar agora!
       Paramos. Estávamos exaustos. A garagem já estava completamente pronta. Mas estava vazia. Não havia ninguém lá. Muito menos algum veículo.
      Avistei uma pilha de tijolos amontoados por ali. Era a nossa salvação...
      – Gli...
      – Vamos, Gligar! Eu preciso da sua ajuda aqui! Vamos montar uma "parede"! Use o Swift no chão!
      Gligar gira no ar, disparando lâminas de energia contra o chão, o que cria uma pequena explosão, jogando os tijolos todos para cima.
      – Agora, vamos ajeitá-los e vamos formar uma barreira!
      Começamos a empilhar os tijolos e formamos uma grande parede na nossa frente, mesmo que sem cimento nem nada. Se alguém entrasse ali, seria impossível nos ver.
       – Azu!
       – Azumarill, o que você fazia aqui, sozinho nessa construção?
       – Azu, azu!
       – Você não tem treinador?
       Azumarill balança sua cabeça para os lados, negando.
       – Então você é um pokémon selvagem...
       – X. Vem alguém aí.
       – Droga.

       A princípio, pareciam passos apressados. Sim, estavam correndo, mas não falavam nada. De repente, parou. Eu sentia que estavam ali. Azumarill também. Suas orelhas vibravam, captando as ondas sonoras. Estavam ofegantes. Parece que corriam há horas...
     – Gligar, Guillotine!
     Gligar voa, saindo de trás da parede e voando em direção às pessoas, que são recebidas com uma lâmina de energia em suas barrigas.
     – Gli!
     – G-Gligar?
     – Essa voz... Zack?
     Saí de trás da barreira e vi quem estava ali. Era Zack... Zack e... Matthew? Mas o que eles estavam fazendo ali?
      – Ah... Você estão aí?
      Eles sorriram, reconhecendo o rosto de gente amigável naquele caos todo.
      – Temos que derrotar a Equipe Rocket.
      – Concordo. – Zack também estava preparado. Pegou suas pokébolas e as deixou em mãos.
      – Azu!
      – Estão vindo.


      – Ahá! Aqui estão, "pirralhos".
      De repente, vários Grunts surgiram pela porta. Zack e Matthew haviam atraído todos aqueles capangas da Equipe Rocket para ali.
      – Azu!
      Azumarill salta na nossa frente e começa a disparar uma rajada de bolhas, que acabam formando grandes explosões, atingindo os vilões em cheio.
     – Azumarill? É seu Y?
     – Parece que é selvagem, Matthew! Mas bem poderoso por sinal...
     – Azu!
     O pokémon não deu chance. Logo disparou uma enorme quantidade de água contra os capangas, que foram prensados pela pressão da água na parede.
      – Esse foi um Hydro Pump! E o anterior um BubbleBeam.
      – Vamos, Rocket's! Não deixem que este "coelhinho" nos pare!
      Os Grunts se levantam, sob o comando da ruiva, e correm em direção a todos.
      – Vai, Gligar! Poison Sting!
      – Gli!
      Gligar dispara agulhas venenosas contra os vilões, que acabam sendo golpeados, mesmo sem ao menos terem chamado seus pokémons para batalharem...
     – Ah, é? Conkeldurr!
     A ruiva lança sua pokébola e de dentro dela sai um grande pokémon lutador, Conkeldurr.
     – Conk!
     Com isso, os outros capangas da Equipe Rocket também liberam seus pokémons, Gurdurr.
     – Gur!
     De repente, cinco Gurdurr surgiram de suas pokébolas. Eram seis pokémons contra Gligar e Azumarill. Estávamos em desvantagem, mais ainda assim podíamos contar com outros pokés de nossos times.
     – Heli, é com você!
     Y lança sua pokébola, invocando Helioptile.
     – Heli, heli!
     Helioptile surge, feliz da vida, como sempre.
     – Vai, Gligar! Use Guillotine!
     Gligar atinge um  Gurdurr com suas garras, derrotando-o na hora.
     – Gurdurr, não!
     – Helioptile, use o Parabolic Charge!
     – Azu, azu!
     – Gurdurr, Rock Tomb!
     – Heli, Iron Tail!
     – Conkeldurr, Strenght!

     A batalha seguia acirrada. Ambos os "lados" não desistiam. E não era problema lidar com os Rocket's. Apesar dos pokémons serem grandes, eles eram grandes boca-abertas. Os Gurdurr não passavam de uma distração. Enquanto isso, o Conkeldurr fazia a maior parte dos estragos, sendo o mais poderoso e o mais difícil de derrotar.
     Helioptile levou uns dois golpes do Conkeldurr, mas conseguiu se recuperar usando o Parabolic Charge. Azumarill lutava bravamente com seus jatos de água e com sua cauda, que era lançada na cabeça de seus oponentes. Enquanto isso, Gligar e eu estávamos em perfeita sincronia. Tínhamos tudo para vencer...

     – Agora, Gligar! Use o Swift!
     Gligar dispara uma onda de lâminas estelares contra outro Gurdurr, que acaba caindo, quase sem forças.
     – Gli, gli!
     – Agora! Termine com o Fire Fang!
     As presas de Gligar pegam fogo, e o pokémon-escorpião dá mordidas ardentes em Gurdurr, que fica agonizando seu último HP ali no chão...
     – Gur-- @-@!
     – Gurdurr, não!
     O Rocket lamenta. Seu pokémon estava fora de combate. Isso foi o suficiente para elevar a experiência de Gligar a outro nível...
     Um grande fenômeno acabou acontecendo, desencadeado pela derrota do último dos Gurdurr. Gligar começa a brilhar e sua estrutura molecular acaba mudando. Estava trocando de forma? Não. Não de certo modo. Estava evoluindo.


     – Gligar?
     – A Razor Fang que você comprou hoje mais cedo está funcionando, X! Gligar está evoluindo!
     – Gli -- scor!

     Gligar estava diferente. Mudado. Maior e com certeza, mais poderoso.
     – Gliscor?
     [Pokédex]: Gliscor , o pokémon Presa de Escorpião. Gliscor é a forma evoluída de Gligar. Ele dança silenciosamente através do céu. Quando se aproxima presa, pode conseguir um Critical Hit facilmente.
     – Yeah! Gliscor, vamos derrotar esse Conkeldurr!
     – É o que veremos, pirralho! Conkeldurr, use o Rock Tomb!
     – Conk!
     O pokémon lutador forma uma grande rocha em suas mãos e a dispara contra Gliscor...
     – Gliscor, vamos testar o seu Guillotine!
     O punho de Gliscor fica energizado, acertando a pedra em cheio. O impacto do golpe é tão grande que a pedra é feia em pedacinhos.
     – Agora, Gliscor! Use o seu novo X-Scissor!
     – Gli, gli!
     Gliscor cruza seus braços, disparando lâminas de energia contra Conkeldurr, que é derrubado...
     – Agora! Termine com o Fire Fang!
     As presas de Gliscor pegam fogo, e o pokémon morde Conkeldurr com tudo, retirando tudo o que restou de seu HP.
     – Conk -- @-@!
     – Droga! Conkeldurr!
     A ruiva se desespera, e sai correndo dali, junto com seus capangas...
     – Vocês não vão muito longe!
     Uma voz do além ecoa pela garagem e os capangas somem no ar. Desaparecem.

     Uma criatura do além surge na frente de todos. Estava rodeado de uma aura psíquica, púrpura. A mesma aura que fez com que os capangas da Equipe Rocket desaparecessem no ar. Aquele era um rosto conhecido, mas estava diferente. Mais "Dark", mais... Sombrio. Com certeza não era a mesma pessoa que X e Y conheceram há algum tempo atrás...

[Imagem via Tumblr]

     – Vocês... Estão bem?
     – R-Riley?
     – Não. Eu sou... Mewtwo.

     A Equipe Rocket invadiu a cidade e agora, ninguém tem para onde ir. Com sorte, X e Y, com a ajuda de um Azumarill selvagem e é claro, com o apoio de Zack e Matthew, acabam derrotando um bando de capangas da Equipe, mas ainda é muito pouco. Há muitos lá fora... Mas agora a maior preocupação deles não é com os Rocket's e sim, com uma pessoa muito parecida com  Riley surge, dando um fim dos capangas e assim, revelando sua verdade face... Mewtwo?

Continua...
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