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| Antes de prosseguir, recomenda-se a leitura do Volume 16 de Pokémon Laços: Diamond & Pearl, referente ao "Filme" Dialga e o Protetor do Tempo. A leitura não é obrigatória. Caso você opte por não ler, ao longo do presente capítulo de Pokémon Laços: LEGENDS, será lançado um flashback remetendo ao filme. Caso você opte por ler o filme previamente, basta pular o flashback para não ficar repetitivo. | ||
Jubilife Village... Em meio ao Caos e à Tempestade...
Irônico, vindo da Campeã da Liga Sinnoh!
Nós não batalharemos mais.O Hall da Origem tremia... Não por impacto. Não por desastre natural. Por uma decisão deliberada.








O que você fez com eles?! 😡
Eles são... REFÉNS!! 😱
[...] Eu abdico da minha própria vida e me torno EU MESMA uma Fantasma e te persigo por todos os Nove Círculos do Inferno, mas eu não deixo que você retire toda a possibilidade de vida do Universo!Zoom...
Os ataques passam de raspão por entre os membros da Associação desacordados, como mísseis balísticos, deixando um rastro de calor e poeira às suas costas.
O ar à frente de Arceus tremeluziu. Cada pancada estava sendo suavizada por uma espécie de Proteção, um campo de força invisível que cobria todo o corpo do Pokémon Alfa, impedindo que um arranhão sequer se formasse em sua formosa pele dourada.
Os ataques cessaram um a um.
A barreira protetora tornou a ficar invisível. Ela ainda estava ali, no entanto. Apenas aguardando o próximo embate.
Arceus olhou por cima do ombro com uma cara de p*ssi*a tóxica e disse:
Akari sente cada gota de saliva empregada na oralização daquele deboche. E quando se fala em deboche, NINGUÉM consegue competir com ela. Ninguém. Nem mesmo Deus.
GROSSERIA?! AH, MAS VOCÊ VAI VER QUEM É GROSSA AQUI... 😡Arceus fechou os olhos e uma luz branca pulsou feito um coração cansado de bater, enquanto Arceus expandia seu domínio sobre a matéria. E então... Simplesmente parou.
Os corpos começam a se mexer.
Um a um.
Os membros da Associação acordam no ar, suspensos, presos por algo que não é físico. Não há cordas. Não há correntes. Ainda assim... ninguém cai. Era quase como se estivessem sob efeito de Levitação Magnética ou algum outro truque Pokémonesco desconhecido, e pudessem voar, mas ao mesmo tempo, eles não tinham liberdade para caminhar pelo céu. Estavam presos exatamente onde o Mítico queria que eles estivessem.
Red abre os olhos primeiro.
Mas o que--Depois Green...
Onde nós estamos?!...Seguida por Blue...
... E Yellow.
E então eles veem.
Arceus.
Flutuando acima de tudo.
Imóvel.
Indiferente.
A raiva vem como uma onda.
Gritos se sobrepõem.
Vozes quebradas.
Acusações. Súplicas. Ódio.
Confusão. Dor. Raiva. A trágica morte de Yellow ainda era uma ferida aberta na mente de muitos dos membros da Associação. Um trauma difícil de ser superado, mesmo com ela novamente ali, de coração batendo.
Era como se as lâminas tivessem vida própria. Mas não era este o caso. Archie e Maxie estavam manipulando-as à distância, apenas com a força da mente.Por mais que Orange e Brown tentassem agarrar o cabo com força, as espadas pareiam escorregar em suas mãos, e é o que acaba acontecendo logo em seguida, com Orange perdendo a sua primeiro, e na sequência, Brown.Os fotógrafos então deixam as espadas escaparem e as lâminas disparam em alta velocidade de suas mãos, traçando um corte no ar em linha reta, horizontalmente enquanto voam na direção daqueles que as esperam com as palmas das mãos abertas, prontas para recebê-las.Archie e Maxie fazem um tremendo esforço psíquico para atrair as espadas, especialmente porque eles não eram muito bons com os seus poderes. Afinal, eles haviam acabado de consegui-los. Não é como se tivessem tido tempo de treinar, diferentemente de todos os Homo sapiens potens ali, que já nasceram com aquelas habilidades e puderam, portanto, desenvolvê-las adequadamente ao longo da vida.Mas a julgar pelo extremo amadorismo de ambos os vilões, agora desprovidos de armadura, eles até que foram bem. MUITO bem. Bem até demais. Sua telecinese era forte, provavelmente porque combinava os poderes roubados tanto de Sabrina quanto de Olympia. A soma das habilidades psíquicas das duas Líderes de Ginásio era sem dúvidas excepcional, dobrando a capacidade de movimentação de objetos com a mente e, portanto, tornando-se uma força telecinética puramente BRUTA.Era como se eles pudessem mover uma montanha só com o pensamento, mas não tinham a precisão de levantar uma pequena moeda caída no chão.E isso, é claro, tinha consequências. Archie e Maxie, aparentemente, não conseguiam mover objetos de forma delicada e devagar. Tudo o que eles conseguiam era uma perturbação veloz e violenta do que quer que eles estivessem tentando manipular com a mente. E, convenhamos, espadas com meio metro de lâmina não eram o melhor material para iniciar os testes de levitação de objetos.Mas eles estavam encurralados e não estavam dispostos de largar o seu sonho de ANOS, de dominar o mundo. Portanto, ao virem-se numa condição totalmente desfavorável, tudo o que eles podiam fazer era recuperar suas armas. Armas estas que que lhes eram muito especiais por poderem revidar qualquer ataque especial lançado por um Pokémon (ou humano). Tê-las em mãos era, sem sombra de dúvidas, muito vantajoso e por isso, eles fizeram de tudo para arrancá-las da posse de Brown e Orange, dois completos estranhos que, para eles, não mereciam segurar aquelas lâminas.O problema é que poderes destreinados não são poderes refinados. São poderes brutos, poderes violentos. E ao puxar as armas em sua direção, Archie e Maxie fazem isso com tamanha força e velocidade que aquelas duas espadas atravessariam, de fato, qualquer coisa que estivesse à sua frente. E neste sentido, os antigos líderes das Equipes Aqua e Magma tiveram certa sorte, porque se estivessem com as mãos abertas esperando pelas espadas, elas seriam atoradas ao meio.Já os membros da Associação que se encontravam no caminho, agindo inocentemente sem perceber como obstáculos materiais para a travessia das espadas, não tiveram esta mesma sorte...Um buraco no peito.Muito, muito sangue.Olhares desesperados.Dor.Pânico.Caos.Os corpos de Emerald e sua irmã Yellow caem no assoalho do submarino, encharcados de líquido vermelho, enquanto eles agonizam, deixando derramar sangue pelo canto da boca.YELLOW!!!! EMERALD!!!!
(Fim do Flashback)
Gold grita, mas nenhum som sai...
Silver tenta se debater, mas em vão...
Enquanto lágrimas silenciosas escorrem pelo rosto de Crystal.
Então... Então chegamos tarde demais...!! As coisas estavam de igual para pior no Outro Mundo...Ruby aperta os dentes.
Sapphire rosna. Com a fúria da garota selvagem que foi raptada pela Equipe Aqua anos atrás...
Emerald, recém revivido, tremia, enquanto todos olhavam para ele se perguntando como diabos Giratinas ele estava respirando novamente...
O Silver que eu conheço JAMAIS falaria assim!!!O Ex-Campeão Black força o corpo, mas apenas se cansa. Não há como se mover livremente. Eles estavam presos.
White, sua sucessora, então grita o nome de alguém que não está ali: Victini, o Pokémon que outrora lhe concedeu a graça de uma transformação e o poder da vitória.
Cheren fecha os olhos. Rosa não consegue.
Caraca! Ela tá vivinha da silva!
N-n-não... Por que está fazendo isso, Arceus...? Por que está brincando com os nossos sentimentos??
Acho que é porque ele PODE.X engole seco.
Y sente o coração acelerar.
Enquanto Z… Apenas encara.
(com uma curiosidade de investigador) O que tem do outro lado?
Do outro lado só há... Conhecimento. Infinito. Agora eu entendo. Arceus me mostrou.Matthew desperta com um sobressalto, estava tendo um pesadelo com Mega Malamar. Mas assim que de seu conta do que estava enfrentando, amargamente se arrependeu de ter se acordado..
(murmurando para si mesmo) A Y... A Y está aqui outra vez... Eu não vou suportar perdê-la de novo... Não... Não de novo...
Agora eu entendo o motivo desse mundo precisar acabar...!!Nisso...
Eclipse, Moonstar e Sunstar se abraçam. Eles conseguem mexer os braços e as pernas, mas não conseguem se locomover a grandes distâncias, tampouco retornar ao chão.
V-v-vocês... Vocês estão vivos!! (Bom, acho que o mesmo vale para mim...)Mas eles não tinham tanta certeza...
Nós estamos mesmo VIVOS ou isso aqui é o INFERNO?!
Nosso Senhor jamais nos condenaria ao submundo...
E não foi isso o que ele fez com o próprio filho?
Que estranho... Bizarro! Arceus não só está nos prendendo aqui! Ele está usando os nossos amigos F@LECID0S para tentar nos COMPRAR!
Isso não está certo!
Não mesmo...!!
A pergunta não é bem essa, Lang... A questão exata é: "Por que SÓ nós"?
ENTÃO FOI VOCÊ?! 😡Nisso, Crys olha para o próprio cinto e observa:
Minhas pokébolas... Ainda estão aqui!Akari dá um passo à frente enquanto Plat aperta o punho. Dia sente o estômago afundar. A sensação era... Indescritível. Inefável. Eles não sabiam se riam ou se choravam. Se atacavam ou aplaudiam. Eles só sabiam que as baixas terríveis que haviam presenciado e as vidas que foram silenciadas em eventos catastróficos em decorrência do A-Poké-Lipse, estavam de volta. Desorientadas, é lógico, mas de volta...
Eles estão vivos...
Por enquanto.Então,
Como se respondessem ao caos...
...as Pokébolas brilham e se abrem num estalo.
Uma após a outra.
Os iniciais surgem no ar, desafiando a gravidade, liderados por Crystal.
SAPUSAUR!!!
(irônica) Até que um dia esse "dom" que o Senhor me deu prestou para alguma coisa...!!
É a voz dela! Ela os hipnotizou!
Demorou!
Só se for AGORA!
A-TA-CAR.Eles avançam juntos.
Não há coordenação.
Não há estratégia.
Só desespero.
Um ataque coletivo.
Cru.
Humano.
Por um segundo... Só um...
Parece possível.
Arceus não se move. Para Ele, Não havia necessidade.
A barreira surge.
Transparente. Absoluta.
O impacto explode em luz.
Nada atravessa.
Silêncio.
Então Ele fecha os olhos.
Não ergue a voz.
Não faz gesto algum. Apenas... Relaxa. Como a calmaria antes de uma tempestade.
O comando não é dito.
É pensado.
Dialga e Palkia, até então prostrados, como soldados guardando a cripta de um monarca importante, agora se movem...
As Formas Origem giram o corpo no vazio.
Engrenagens de tempo rangem como um relógio tiquetaqueando ao contrário.
O tempo... volta!
Não só ele, como também o ESPAÇO ocupado por aqueles corpos.
Os Pokémon no ar encolhem.
Formas se desfazem.
Força escorre como areia entre os dedos.
Eles caem...
mas não caem.
Agora pequenos.
Frágeis.
Indefesos.
Alguns choram.
Outros nem entendem o que aconteceu.
Os(as) Treinadores(as) gritam.
NÃO!
PARA!
DEVOLVE ELES!Para Red e para Black, aquilo era um lembrete terrível.
...de Sangue!!O Scorbunny de Sword, esquentadinho, não deixa barato. Ele chuta uma pedrinha em chamas. Mas o que antes era uma Bola Incendiária, agora era uma mera Brasa que se apagou ao entrar em contato com Arceus, e que por sua vez, nem sequer se deu ao trabalho de desviar. Inútil.
Dia sente as pernas falharem.
Pearl range os dentes.
Plat fecha os olhos por um instante longo demais.
Akari treme. E ela não é de se acovardar...
Eles... Eles confiaram em nós...Rei dá um passo à frente.
Chega!Arceus abre os olhos.
Finalmente.
O Hall da Origem responde com um eco profundo. Um som profano que retumba pelas paredes invisíveis, como se o próprio mundo estivesse... Concordando.
E lá embaixo...
entre o branco infinito...
...algo começa a quebrar.
Não a barreira...
As pessoas.
GAGYAGYAAH!

Pera aí! Aquele Phione era... O Jade?! E, ei! Por que eu não mudei?!
Não mesmo! ♥


Alola! Eu acho que só temos é que agradecer por estarmos vivos!
Mas se o mundo vai acabar, não tem porquê ter nos trazido...
Isso significa que vamos morrer de novo!


Meus sonhos ainda não haviam sido esmagados nessa época...
Nesse dia, eu até tinha me esquecido da depressão.
Eu sou Campeão! Put@ m3rd4! Eu sou Campeão! A euforia da vitória na Champion Cup está de volta em mim!
É... Tão bom estar de volta!Nisso, o Ditto de Platinum sai de sua pokébola sozinho...
Ele observa sua treinadora criança e logo se transforma nela.
Arceus estava certo. Eles odiavam admitir, mas estava.
Eles se sentiam (literalmente) mais leves. Tanto no corpo físico, liberto das mazelas da idade e dos mau jeitos acumulados há anos, quanto na alma, que agora estava mais tranquila e em paz, como em nenhum outro momento depois de terem se tornado adultos.
Eles estavam... Plenos.
E de repente, tudo parecia bastar. Nem mesmo o Fim do Mundo parecia uma preocupação tão iminente a ponto de causar-lhes pânico e ansiedade.
Todos estavam alegres e contentes por voltarem a um estado em que seus corpos (e, por conseguinte, suas mentes) ainda não estavam sofrendo. Todos, exceto uma.
...
Você nos impediu de salvar o mundo não uma, não duas... Mas DIVERSAS vezes! Por quê? Se o objetivo era acabar com tudo mesmo!As memórias voltaram como um baque. As Equipes Aqua e Magma tentando acabar com o planeta.
A Equipe Galáctica tentando construir um mundo novo do zero.
A Equipe Flare com a mesmíssima intenção.
A Associação não era composta por treinadores(as) quaisquer. Era composta por heróis/heroínas!
E logo você... O Protetor do Tempo, que lutou ao MEU lado para evitar uma catástrofe universal! Por que agora decidiu mudar de ideia?!A memória de Platinum voltou para um momento e um local bem específico... Past City, uma metrópole tecnológica de Sinnoh, onde Diamond, Pearl e Platinum (Dawn) caminhavam despreocupados. Platinum estava totalmente focada em um Concurso Pokémon, até que encontra um cientista chamado Austin, acompanhado de um Lucario, em evidente estado de urgência.Lucario utilizou sua aura para conectar-se mentalmente a Platinum, transmitindo visões de destruição futura, chamas azuis, colapso da cidade e distorções temporais. A partir desse momento, Platinum se viu na obrigação de abandonar o Contest e decidiu seguir o cientista, entendendo que o problema envolvia Dialga e o próprio tempo fora de controle.Austin revelou a eles que Dialga, Palkia e Giratina existem de fato, não sendo apenas lendas, que os Orbes do Espaço-Tempo podiam invocar Dialga e Palkia, e que se um deles perde o controle, o outro também é afetado, podendo causar o desaparecimento do universo.Enquanto isso, batalhas Pokémon comuns entre treinadores (como visto com Dia e Pearl) acabam agravando as distorções, mostrando que qualquer liberação de energia poderia acelerar o colapso. A cidade então começou a ser consumida por fendas dimensionais, chamas místicas e falhas no espaço-tempo.Até que Dialga manifesta-se fisicamente na cidade em uma forma instável e primitiva, causando destruição em larga escala. Austin fica gravemente ferido e entra em coma, Lucario desaparece junto com Dialga, e Platinum acorda em um hospital sem memória clara dos eventos recentes.Ao retornar à cidade, Platinum constata que: A torre de Austin foi destruída. Prédios inteiros desapareceram. O tecido do espaço-tempo está se rasgando.Ela conclui que Dialga não está morrendo, mas passando por uma crise, tendo perdido suas habilidades divinas. Eles descobrem então que Palkia e Giratina estão enfrentando Dialga, tentando ajudá-lo a recuperar o controle, mas acabam intensificando o caos. Para resolver isso, o grupo decide entrar no Distortion World, o mundo de Giratina, resgatar Lucario, que ficou preso em outra dimensão, e separar os três lendários para evitar que suas energias se sobreponham.No Mundo Distorcido, o grupo enfrentou Giratina, e conheceu e amigou com Yumi, outra treinadora perdida no caos. Eles decidem se dividir.Austin e Yumi ficam para lidar com Giratina. Platinum, Diamond e Pearl retornam para enfrentar Dialga e Palkia.Mas antes... Austin entrega a Platinum o “Protetor do Tempo”, um amuleto simbólico que representa a responsabilidade sobre passado, presente e futuro.Durante o confronto final, Dialga e Palkia, completamente fora de controle, lançam seus ataques máximos (Rugido do Tempo e Fenda Espacial) contra Platinum e seus aliados. Mesmo com a proteção de Lucario, a situação se torna insustentável: a barreira de aura começa a rachar, indicando que a resistência havia chegado ao limite.É nesse momento que Lucario revela a verdade sobre o amuleto entregue por Austin: o Protetor do Tempo não era apenas um artefato simbólico, mas um relicário capaz de invocar o Espírito Protetor do Tempo, aquele que criou Dialga e o próprio conceito de tempo: Arceus. No entanto, o ritual exigia algo específico: não força, mas sinceridade absoluta de coração.Platinum, então, deixa de agir como treinadora e fala como humana. Em um discurso emocional, ela expressa o medo que sentia, a perda, o caos que tomou o mundo e o desejo sincero de que a vida continue existindo.Nada aconteceu de imediato, no entanto. O silêncio dominou a cena. Dialga continuou carregando seus ataques, e Lucario admitiu que não conseguiria segurar a barreira por muito mais tempo.No instante crítico, entretanto, o tempo literalmente congelou.Tudo para: Dialga, Palkia, Lucario, Diamond, Pearl, os Pokémon e até os ataques em movimento. Apenas Platinum conseguia se mover.O amuleto começou a emitir uma energia dourada, e uma voz serena se comunicou diretamente com a mente da garota, afirmando que ela foi ouvida e que deveria usar aquele poder com sabedoria. Em seguida, manifestou-se enfim o Espírito Protetor do Tempo.Arceus surgiu como uma entidade celestial, aceitando Platinum como sua portadora momentânea. O tempo volta a fluir, e agora Arceus está presente no campo de batalha, não como juiz impessoal, mas como uma resposta benevolente às preces e orações humanas.Platinum, agora consciente do peso de suas decisões, ordena:“Arceus, use Julgamento!”O ataque não se apresentou como uma punição divina, mas como um ato de correção cósmica. Uma explosão de energia sagrada que atinge Dialga e Palkia, purificando-os. O caos cessa, os ataques param, e os lendários recuperam a consciência.Dialga, agora em sua forma estabilizada, pede perdão telepaticamente, reconhecendo que perdeu o controle e colocou toda a existência em risco. A crise chegou ao fim, embora a destruição física ainda permanecesse no mundo.Um último evento ocorre: um flash mental coletivo redefine a realidade.A cidade aparece intacta, sem ruínas ou chamas. As pessoas vivem normalmente. Diamond e Pearl não se lembram de nada do que aconteceu. Yumi segue sua vida como se nunca tivesse cruzado com Platinum. Austin está vivo, saudável, trabalhando em sua torre com Lucario.Tudo indica que Dialga voltou no tempo e corrigiu o ponto de ruptura, apagando os eventos catastróficos da linha temporal. Apenas Platinum mantém a memória do ocorrido, carregando sozinha o peso da experiência.O Protetor do Tempo cumpriu seu papel. E a jornada de Platinum continuou, sempre seguindo em frente.
(Fim do Flashback)
Por quê...? Por que atendeu à minha oração e lutou ao meu lado se era para você mesmo destruir TUDO alguns anos depois?Nisso...
O céu racha.
Lampejos Verdes, Vermelhos e Azuis por toda a abóbada celeste, cortando o vazio acima do Hall da Origem como erros de renderização da realidade.
E então...
O espaço refletiu-se como um espelho.
Não sólido.
Não líquido.
Um espelho formado pelas Leis da Física sendo quebradas. Como uma lente gravitacional. Como uma distorção oriunda do submundo em que habita apenas Giratina...
A realidade então se dobra ao redor do espelho, formando um portal impossível, e de dentro...
...algo atravessa!
Quadrúpede.
Da mesma silhueta de Arceus.
Mas não é Arceus.
Os olhos eram vermelhos.
Não vermelhos de fúria.
Vermelhos de ausência.
O corpo não era de carne.
Nem luz.
Era gás.
Gases que se moviam.
Que respiravam.
Que mudavam de cor a cada segundo.
Fogo.
Água.
Planta.
Dragão.
Normal.
Todos.
Nenhum.
Plat sente um arrepio subir pela espinha.
Akari engole em seco.
Arceus não responde de imediato.
Ao redor da criatura gasosa, novas presenças surgem.
Corpos.
Pessoas.
Estavam de pé no ar, como se o vazio as sustentasse. Da mesmíssima forma que os membros da Associação se erguiam nos céus do lado de cá do espelho.
Shining.
Brilliant.
Satoshi. Satoko. Moon.
Marina.
Soul.
Crimson.
Indigo.
A. G. B.
Plat e Tina.
Gurei.
Blanca.
Cilan.
Iris.
Calena.
Yvonne.
Xavier.
Os "trigêmeos de pais diferentes".
E a "ex-louca".
Wilda.
Spacen.
Versões familiares, mas ao mesmo tempo...
Profundamente erradas.
É a Sociedade Pokémon. Não são inimigos. Somos NÓS... Só que vivendo vidas diferentes, em outro lugar...Arceus finalmente fala:
Ele encara a criatura gasosa.
O nome ecoa.
Não no ar.
Na cabeça.
Telepatia.
Aus se move.
Não anda.
Desloca-se.
O chão do Hall de Origin se parte em camadas, como se a gravidade tivesse esquecido o próprio eixo. Uma força colossal sobe do nada, a terra respondendo a um comando que não veio de baixo, mas de todos os lugares ao mesmo tempo.
Acho que é disso que um Deus é capaz...Arceus responde a ofensiva do outro eu.
O ar congela.
Neve surge onde não há atmosfera.
O frio morde as Leis que regem o Universo, e não corpos propriamente dito.
Um redemoinho se forma, não de vento, mas de tempo torcido, arrancando fragmentos do espaço e lançando-os de volta como lâminas invisíveis.
Aus atravessa tudo em velocidade absurda.
Não deixa rastro.
Deixa ausência.
Um grito atravessa o vazio.
Som puro.
Pressão.
Matéria vibrando até quase desistir de existir.
Arceus desaparece.
Uma sombra se desloca por trás da realidade.
E reaparece em fúria descontrolada, investindo como se o próprio cosmos tivesse perdido a paciência.
De repente...
Um feixe colossal corta o branco infinito.
Luz concentrada.
Final.
Akari cai de joelhos, sentindo-se impotente.
Plat observa, olhos arregalados.
Arceus fala enquanto o impossível acontece.
Aus paira, seus gases mudando para um tom que ninguém ali consegue nomear.
Aus berra...
E o espaço responde por ele.
E então, acima de tudo...
...o espelho começa a crescer.
Não está refletindo mais.
A Seguir: O FINAL













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YELLOW!!!! EMERALD!!!!









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