Poké-Arquivo: Vileplume (Designs Antigos)


|| Vileplume (Design Antigo) ||
-----------------------------
Base Stats (1ª Geração, apenas): HP
75
ATK
80
DEF
85
SPD
50
SPC
100
TOTAL
390
---------------------------
Entrada de Vileplume no Livro Pokédex (1996), lançado exclusivamente no Japão pela Creatures Inc com a contribuição do criador de Pokémon, Satoshi Tajiri (e de acordo com Ken Sugimori, ele fez as primeiras artworks de Pokémon especificamente para este livro):


Beira d'água
Pokémon que vive dentro ou perto de corpos d'água podem ser divididos em dois tipos. Um tipo consiste em Pokémon do tipo Planta que são vulneráveis ​​a ataques do tipo Fogo. O outro tipo são animais que vivem em águas rasas. O último grupo tem movimentos do tipo Água que os tornam fortes contra o fogo.

#66. Vileplume: Das maiores pétalas do mundo, eles espalham plumas perversas de pólen que induzir reações alérgicas. Outros Pokémon não podem chegar perto de onde vive Vileplume.


Egg Moves Beta (Gen II - Pokémon Gold & Silver) [1999]:
Oddish
1999/08/17Swords DancePoison GasLeech SeedGrowthSpore
1999/08/22Swords DanceSynthesisFlailRazor WindCharm
1999/08/30Swords DanceSynthesisFlailRazor LeafCharm
---------------------------
Legenda:
NegritoDiferença de Movimentos entre as Builds/Datas.
Vermelho: Nenhum Pai válido para Passar o Movimento adiante (Breeding).
Azul: O Pokémon já pode aprender tal movimento via TM, o que faz com que o Egg Move seja redundante.


DESIGNS ANTIGOS:

O sprite traseiro da 1ª Geração mostra sua flor sem manchas brancas. Além disso, era representado com a cor de pele preta, ao invés de roxo. Talvez a mudança tenha se dado pelo mesmo motivo de Jynx.


Recentemente, na oitava geração, Vileplume teve seus modelos 3D do Pokémon Home atualizados, para combinarem com os modelos 3D dos jogos da série principal. A mudança está na parte interna do "miolo" da flor, que foi de preto para cinza.

*Artwork do Pokémon Home 1.0 (Macho)*

*Artwork do Pokémon Home 2.0 (Macho)*

*Artwork do Pokémon Home 1.0 (Fêmea)*

*Artwork do Pokémon Home 2.0 (Fêmea)*


FORMA BRILHANTE/SHINY (SPACEWORLD '97):

Pokémon brilhantes já existiam na demo de Pokémon Gold exibida na Spaceworld '97, embora de uma forma bastante rudimentar. Tinham uma taxa de aparição de 81/4096 ou ~1,977% (consideravelmente maior que a taxa final de 1/8192).


Além disso, ao encontrar um Pokémon Shiny na natureza, nenhuma animação especial era exibida; a animação utilizada para os Pokémon brilhantes nos jogos finais é realmente implementada nesta demo, mas por alguma razão só é atribuída a Pikachu e Sunflora não brilhantes, ou seja, suas formas regulares.

Devido a esta build ser para o Super Game Boy e não para o Game Boy Color, a gama de cores disponíveis é incrivelmente limitada. Assim, além das 10 paletas de Pokémon que retornaram de Red e Green, outras 10 foram adicionadas como seus equivalentes brilhantes. Assim, todos os Pokémon que pertencem a uma determinada paleta, também compartilham a mesma coloração shiny.

(Clique para Ampliar)

SHINIES EM POKÉMON GOLD, SILVER E CRYSTAL:

Os jogos de Pokémon no Game Boy Color (GBC) tinham limitações técnicas nas cores dos sprites, devido às especificações do hardware. Apesar de ser um avanço em relação ao Game Boy original, o GBC podia exibir apenas 56 cores simultâneas, escolhidas de uma paleta total de 32.768. Ainda assim, isso era pouco se comparado a consoles mais modernos.  

Cada sprite ou tile (pequenos blocos de 8x8 pixels usados para formar personagens ou cenários) podia usar no máximo 4 cores, e uma delas era reservada para o fundo transparente. Por causa disso, os designs dos Pokémon precisavam ser criados com poucos tons, o que limitava o nível de detalhes e sombras que poderiam ser aplicados.  

A baixa resolução de 160x144 pixels do GBC também dificultava a representação dos Pokémon, já que poucos pixels eram usados para formar os sprites. Isso tornava essencial o uso de cores bem contrastantes para que os designs fossem facilmente reconhecidos.  

Nos primeiros jogos, como Pokémon Red/Blue, feitos para o Game Boy original, os gráficos eram apenas em preto e branco (4 tons de cinza). Quando jogados no GBC, as cores eram aplicadas automaticamente, mas de forma limitada e nem sempre fiel ao que os criadores tinham em mente.  

Com a chegada dos Shinies (Pokémon com cores alternativas) na segunda geração, surgiram novos desafios. Devido às limitações de paleta e contraste do GBC, algumas colorações alternativas não se destacavam tanto quanto deveriam. Ao longo dos anos, conforme os consoles evoluíram e o estilo artístico da franquia mudou, muitas cores de Shinies foram ajustadas para melhorar sua aparência.  


Enquanto Gloom e Vileplume brilhantes modernos são apenas de cor mais clara (particularmente o último), em Pokémon GSC, seu corpo era verde escuro, quase preto, com a flor em sua cabeça sendo laranja berrante, dando uma sensação de alto contraste. Créditos: Vermilion Juice (x.com)


LOW POLY:

Os modelos dos jogos da série Pokémon Stadium para Nintendo 64 são considerados low poly (com baixa contagem de polígonos). Isso ocorre devido às limitações de hardware do console, que precisava equilibrar desempenho e qualidade visual para renderizar batalhas Pokémon em 3D com animações fluidas.
No Pokémon Stadium, cada modelo de Pokémon é composto por um número reduzido de polígonos para manter a performance, mas os designs foram otimizados para capturar a essência dos personagens de forma reconhecível. Além disso, o uso de texturas simples e bem ajustadas ajudava a compensar a limitação de detalhes nos modelos. Comparados aos gráficos modernos, os modelos parecem bastante básicos, mas na época representaram um grande avanço em relação aos sprites 2D usados nos jogos principais da série para Game Boy.


De acordo com os vazamentos do Tera Leak de Outubro de 2024, a Game Freak estava considerando "reciclar" os modelos de Pokémon Battle Revolution para Pokémon X e Y, os primeiros jogos totalmente 3D da série principal da franquia. Os modelos de PBR, por sua vez, já eram reciclados de XD e Colosseum, que eram reciclados de Stadium 1 e Stadium 2.


Ao longo de mais de duas décadas de existência da franquia, os designs de alguns Pokémon receberam várias mudanças. Algumas eram temporários, durando apenas um ou dois jogos, enquanto outras permaneceram por um pouco mais de tempo, causando uma desconexão entre os videogames e outras mídias relacionadas a Pokémon.

As primeiras gerações são interessantes porque os sprites dos jogos foram feitos antes das artworks, conforme entrevista para a Game Informer, tornando os "erros" e outras esquisitices nada mais que revisões de design.

A 1ª Geração, por exemplo, teve os designs originais ajustados em alguns lugares, com Pokémon Blue dando novos sprites ao elenco original, embora os sprites traseiros tenham sido deixados inalterados. Yellow mais tarde atualizaria os sprites frontais mais uma vez, desta vez explicitamente baseando-os após a aparição de cada Pokémon na série animada.

Em Gold e Silver, os sprites para os Pokémon de Kanto são baseados principalmente nas artworks de Pokémon Red e Blue, com alguns dos novos elementos introduzidos provisoriamente lá (como as presas de Nidoqueen) retornando. Assim como em Yellow, Crystal posteriormente atualizou um bom punhado de sprites, usando a arte de cada Pokémon como base.
 

De acordo com o Projeto Bolsodex, ocorrido no ano de 1998 após a popularização de Pokémon no Japão, o nome de Vileplume no Brasil seria "Empluvada", MAS o projeto foi descontinuado e o nome brasileiro acabou sendo descartado.
 

Postar um comentário

0 Comentários