
|| Magikarp (Design Antigo) ||

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Base Stats (1ª Geração, apenas): | HP 20 | ATK 10 | DEF 55 | SPD 80 | SPC 20 | TOTAL 185 |
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Entrada de Magikarp no Livro Pokédex (1996), lançado exclusivamente no Japão pela Creatures Inc com a contribuição do criador de Pokémon, Satoshi Tajiri (e de acordo com Ken Sugimori, ele fez as primeiras artworks de Pokémon especificamente para este livro):
Mar
Os Pokémon que vivem no mar retêm atributos desde os tempos antigos. Eles fazem isso porque os ambientes subaquáticos não sofreram grandes mudanças. Os mares também são mais propícios à vida do que em terra, então havia pouca necessidade de Pokémon para evoluir. Com algumas exceções, não existem Pokémon altamente inteligentes nos mares.
#105. Magikarp: Praticamente sem esperança em termos de potência e velocidade. Se alguma coisa acontecer, eles imediatamente usam Splash. Eles são os Pokémon mais fracos e patéticos do mundo. No entanto, os estudos mais recentes fizeram uma descoberta incrível - células de dragão foram encontradas no corpo de Magikarp. A expectativa é alta para estudos mais profundos.
Egg Moves Beta (Gen II - Pokémon Gold & Silver) [1999]:
Magikarp | |||||||
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1999/08/17 | Psybeam | Twister | Water Gun | Hydro Pump | Minimize |
DESIGNS ANTIGOS:
O sprite traseiro da primeira geração apresenta um padrão de escamas diferente.
Além disso, as artes em aquarela de Ken Sugimori para Pokémon Red & Green e, posteriormente, para Pokémon Red & Blue, mostram que a cabeça de Magikarp era seccionada à parte do resto do corpo, tendo uma divisão bem mais nítida do que nas artes mais recentes.
FORMA BRILHANTE/SHINY (SPACEWORLD '97):
Pokémon brilhantes já existiam na demo de Pokémon Gold exibida na Spaceworld '97, embora de uma forma bastante rudimentar. Tinham uma taxa de aparição de 81/4096 ou ~1,977% (consideravelmente maior que a taxa final de 1/8192).
Além disso, ao encontrar um Pokémon Shiny na natureza, nenhuma animação especial era exibida; a animação utilizada para os Pokémon brilhantes nos jogos finais é realmente implementada nesta demo, mas por alguma razão só é atribuída a Pikachu e Sunflora não brilhantes, ou seja, suas formas regulares.
Devido a esta build ser para o Super Game Boy e não para o Game Boy Color, a gama de cores disponíveis é incrivelmente limitada. Assim, além das 10 paletas de Pokémon que retornaram de Red e Green, outras 10 foram adicionadas como seus equivalentes brilhantes. Assim, todos os Pokémon que pertencem a uma determinada paleta, também compartilham a mesma coloração shiny.
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SHINIES EM POKÉMON GOLD, SILVER E CRYSTAL:
Os jogos de Pokémon no Game Boy Color (GBC) tinham limitações técnicas que influenciavam as cores dos sprites, já que o console só podia mostrar até 56 cores ao mesmo tempo, com cada sprite usando no máximo 4 cores, incluindo o fundo transparente, que contava como uma dessas quatro cores. A baixa resolução da tela, de 160x144 pixels, deixava os desenhos simples, e era necessário usar cores fortes para que os Pokémon fossem reconhecíveis. Quando os Shinies, Pokémon com colorações diferentes, foram introduzidos, as restrições de cores e contraste dificultaram a diferenciação em alguns casos. Com a evolução dos consoles e mudanças no estilo artístico da franquia, muitas dessas cores foram ajustadas para ficarem mais atraentes visualmente e menos limitadas.
O bom e velho Magikarp dourado na verdade não era tão dourado quando veio ao mundo, em vez disso era quase cor de pêra. Créditos: Vermilion Juice (x.com)
LOW POLY:
Os modelos dos jogos da série Pokémon Stadium para Nintendo 64 são considerados low poly (com baixa contagem de polígonos). Isso ocorre devido às limitações de hardware do console, que precisava equilibrar desempenho e qualidade visual para renderizar batalhas Pokémon em 3D com animações fluidas.
No Pokémon Stadium, cada modelo de Pokémon é composto por um número reduzido de polígonos para manter a performance, mas os designs foram otimizados para capturar a essência dos personagens de forma reconhecível. Além disso, o uso de texturas simples e bem ajustadas ajudava a compensar a limitação de detalhes nos modelos. Comparados aos gráficos modernos, os modelos parecem bastante básicos, mas na época representaram um grande avanço em relação aos sprites 2D usados nos jogos principais da série para Game Boy.
De acordo com os vazamentos do Tera Leak de Outubro de 2024, a Game Freak estava considerando "reciclar" os modelos de Pokémon Battle Revolution para Pokémon X e Y, os primeiros jogos totalmente 3D da série principal da franquia. Os modelos de PBR, por sua vez, já eram reciclados de XD e Colosseum, que eram reciclados de Stadium 1 e Stadium 2.
FORMA FÊMEA BETA:
Em decorrência do Teraleak de Outubro de 2024, no qual mais de 1 TB de informações confidenciais foram extraídas dos servidores da Game Freak e expostas ao público na internet, uma nova leva de sprites e scratchpads (blocos onde os designers projetam os sprites) de Pokémon Diamond, Pearl e Platinum veio à tona, revelando mais diferenças de gênero descartadas que até então eram desconhecidas.
A forma Fêmea de Magikarp teria bigodes brancos, tal e qual na versão final, porém seu corpo seria maior que o do macho.
OKAKINGU E OKAGYARADOSU (POKÉMON ECOLOGICAMENTE SEMELHANTES BASEADOS EM MAGIKARP E GYARADOS):
No código dos Pokémon Scarlet e Violet, Toedscool e Toedscruel são referidos como "OKAKINGU" (hill king, de Koiking, nome japonês de Magikarp) e "OKAGYARADOSU" (hill Gyarados), respectivamente, sugerindo que eles podem ter substituído um linha de evolução descartada baseada em Magikarp e Gyarados.
Na data de 15 de janeiro de 2025, o mesmo hacker que vazou as informações do Tera Leak da Game Freak (em Outubro do ano anterior) confirmou, ao obter os dados do código fonte do Pokémon HOME, que Okakingu e Okagyaradosu foram substituídos por Toedscool e Toedscruel. O motivo permanece desconhecido.
Ao longo de mais de duas décadas de existência da franquia, os designs de alguns Pokémon receberam várias mudanças. Algumas eram temporários, durando apenas um ou dois jogos, enquanto outras permaneceram por um pouco mais de tempo, causando uma desconexão entre os videogames e outras mídias relacionadas a Pokémon.
As primeiras gerações são interessantes porque os sprites dos jogos foram feitos antes das artworks, conforme entrevista para a Game Informer, tornando os "erros" e outras esquisitices nada mais que revisões de design.
A 1ª Geração, por exemplo, teve os designs originais ajustados em alguns lugares, com Pokémon Blue dando novos sprites ao elenco original, embora os sprites traseiros tenham sido deixados inalterados. Yellow mais tarde atualizaria os sprites frontais mais uma vez, desta vez explicitamente baseando-os após a aparição de cada Pokémon na série animada.
Em Gold e Silver, os sprites para os Pokémon de Kanto são baseados principalmente nas artworks de Pokémon Red e Blue, com alguns dos novos elementos introduzidos provisoriamente lá (como as presas de Nidoqueen) retornando. Assim como em Yellow, Crystal posteriormente atualizou um bom punhado de sprites, usando a arte de cada Pokémon como base.
De acordo com o Projeto Bolsodex, ocorrido no ano de 1998 após a popularização de Pokémon no Japão, o nome de Magikarp no Brasil seria "Magicarpa", MAS o projeto foi descontinuado e o nome brasileiro acabou sendo descartado. Uma curiosidade é que este nome foi DE FATO utilizado na dublagem do anime, na saga original, durante alguns episódios.
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